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you don't own me (DC) 🔞

Capitulo Unico.
Isso não é um hot.
Esse capítulo contém enredo com gatilhos como abuso psicológico e físico e tentativa de abuso sexual.
Se isso lhe desperta gatilhos indico que pule para o final e leia apenas as notas de final de capítulo.

Boa leitura!

***

- Por que você continua seguindo-o como uma cadelinha?
Desviei meu olhar do céu estrelado e encarei a ruiva atraente que sorria debochada para mim. Ivy encontrava-se sentada em uma de suas mesas onde fazia experimentos com plantas explosivas e coisas do gênero.
- Porque eu o amo - Respondi apenas, dando de ombros. Desviei meu olhar dela voltei a fitar o círculo perfeito que a lua formava está noite.- Meu pudinzinho é tudo para mim.
- Ele te trata como lixo.
- E eu sou tudo para ele - Cantarolei de volta, ignorando completamente sua fala.
Coringa havia saido está noite para por em ação seu plano para capturar o Morcegão de Gotham. Era um plano muito importante, o qual ele dedicou meses. Por isso estou aqui, ele disse que eu atrapalharia, e como nada poderia dar errado essa noite, concordei. Eu só quero que ele fique feliz.
- S/n, isso não é amor - Ivy falou, descendo da bancada e caminhando até mim, eu sabia disso pois era capaz de escutar o som de suas botas de salto fino baterem contra o piso.- Isso é loucura.
Eu a olhei e sorri, não porque era engraçado, mas porquê era incrivelmente trágico:
- E quem disse que a loucura não é uma forma de amar?
Ivy suspirou e recostou-se na janela ao meu lado. Ela tocou minha bochecha com a ponta dos dedos e deslizou até alcançar meu queixo. Éramos amigas desde que passei umas férias no Arkham, nossos quartos/cela eram lado a lado. Ivy é bonita, sexy e muito, muito inteligente.
- Se não é saudável, não é amor - Sussurro com o rosto extremamente próximo ao meu. Fiquei encarando-a por uns minutos, processando a frase. Por fim me levantei e me afastei dela.

- O Coringa me ama - Reafirmei, mas isso foi mais para mim do que para ela. Eu costumo ter essa sensação estranha a qual preciso repetir várias vezes está frase, como que se dizendo isso muitas vezes ela realmente se torne real.- Ele precisa de mim.
- Esse é o ponto, S/n - Era Venenosa disse, ela me deu as costas e foi até sua bancada, acariciou levemente sua planta carnívora enquanto falava.- Ele precisa da Arlequina, porquê ela é util. Mas ele não precisa da S/n.
Eu me recusava a assumir isso, é doloroso demais. Desde que vim a me tornar "Arlequina" minha vida gira em torno dele. Cumprir suas ordens, satisfazer suas vontades, agrada-lo a todo custo. O Coringa sempre disse que eu era importante, mas agora não sei se é por me amar ou simplesmente por eu ser cegamente fiel a ele. Ou talvez pelos dois.
Ivy estava confundindo minha mente, que por si só ja é confusa o bastante. Desde que abandonei tudo para viver ao lado do meu Pudinzinho tenho sido chamada de insana e maluca... ele me fez acreditar que isso era algo bom, me fez acreditar que a sanidade é banal, que pessoas "normais" não são boas o bastante, e para que eu fosse boa o bastante deveria ser como ele... louca, e fazer coisas que me colocam em perigo para provar que sou louca o bastante para estar com ele.

- Nunca ficou calada por tanto tempo - Ivy comentou, vindo até mim outra vez.- Espero que esteja pensando a respeito do que falei.
- Eu gostaria de provar que você está errada - Falei, meus olhos fixos no chão. Ela ergueu meu queixo e me fez encara-la, seus olhos brilhavam ao me fitar.
- Você é maior que ele - Sussurrou para mim.- Você não depende dele, S/n, talvez seja hora de ir.
- Não sei como viver sem meu Pudinzinho - Choraminguei.- Ivy, ele fez de mim o que sou hoje.
Ela balançou a cabeça e se afastou com um pequeno suspiro. Seu queixo estava erguido e seu olhar mudou de repente para decepcionado.
- Acho que não posso fazer mais nada por você, Arlequina.
Ela apenas me chamava de "Arlequina" quando estava aborrecida. Isso só pode significar que é hora de ir.
Caminhei até a porta e fiz menção de me despedir, porem Ivy estava de costas para a porta. Voltei-me para a saída e fui embora.

***

- Pudinzinho? - Chamei empolgada assim que adentrei ao galpão vazio nos confins do parque abandonado. Lá estava ele, de costas para mim, olhos fixos em um painel repleto de planos traçados e risquinhos coloridos.- Como foi, Coringuinha? Eu estava ansiosa para vê-lo, e com saudades também!
Eu estava enganchada em seu ombro e me esfregando como uma gata em seu corpo.
- Foi tudo para o buraco!!
Exclamou de repente, irritado ele se afastou abruptamente de mim.
- Tenho certeza de que ele trapaceou - Falei, aborrecida. Eu odeio Batman, odeio! Ele é o culpado pelo constante mal-humor de meu Pudinzinho. Sua influência infeliz está sempre atrapalhando nossa felicidade.- Mas, vamos pegá-lo na próxima, meu amorzinho. Você vai ver, àquele Morcego maldito não vai...
Eu falava manhosa enquanto me enroscava novamente em seu braço.
- CALA A BOCA!
Gritou de repente. Eu saltei para longe, assustada. Ele se virou para mim:
- Sua inútil. Você não entende o que isso significa? Ele escapou novamente. Batman sobreviverá para ver o dia nascer novamente e meses de trabalho estão jogados no lixo. Você pode não ser tão estúpida pelo menos uma vez?
Eu me senti minúscula embaixo de seus berros. Recuei alguns passos.
- M-mas... Talvez eu possa ajuda-lo com um próximo plano.
Ele riu. Gargalhou tão alto que fez meus ouvidos doerem. Coringa veio até mim e parou na minha frente, seu olhar era profundamente arrogante.
- Me ajudar? Você vai me ajudar com um plano, S/n? - Perguntou baixo, seu tom me deu arrepios ruins na espinha. Ele ergueu uma mão e tocou minha cabeça.- Vai me ajudar com isso aqui? Essa caixa vazia que chama de cabeça?

Eu ri, mas o som veio tremido.
- Ah, Pudinzinho, você me mata de rir - Falei. Seu sorriso se alargou.
- Matar, ótima escolha de palavras - Disse. Eu engoli em seco. Ele riu mais e deslizou uma mão por minha bochecha, e eu me encolhi diante de seu toque.- Eu só estou brincando, nunca mataria você.
Eu sorri aliviada, mas então ele completou:
- Sujar as mãos não é bem meu estilo. Eu mandaria alguém fazer o serviço.
Depois disso ele se afastou, mas eu ainda sentia seu toque frio em meu rosto.
O que há de errado? Isso costumava me excitar no passado. A adrenalina, o fogo da relação... a sensação de jogar roleta russa vendada, e o frio na espinha... eu amava isso, eu amava ele! Amava...
Eu me virei e caminhei para longe dele, de repente sua mão se fechou em meu braço, evitando que eu me afastasse.
- Preciso de você, agora!
Puxei meu braço com violência. Eu soube imediatamente a que ele se referia.
- Hoje não, Pudinzinho.
Ele riu.
- Hoje não? - Repetiu cínico.- É o nome de algum jogo novo?
- Não, eu apenas não quero - Falei, a voltei a andar. Coringa me alcançou e agarrou-me pelos quadris, me puxando para si.
- Péssima hora - Avisou baixo.- Você sabe que preciso descarregar alguma energia sempre que estou irritado.
- Talvez deva procurar o Batman. Você já dedica tanta energia para ele.

Coringa rosnou e me empurrou contra um sofá puído próximo a parede dos fundos.
- Vadia! - Xingou. Ele passou as mãos pelo cabelo, jogando-os para trás e avançou encima de mim. Coringa usou os joelhos para separar minhas pernas e se colocou entre elas.- Seja uma boa garota essa noite, prometo que não farei pagar pela piada infeliz.
Eu me debati. Algo adormecido em mim acordou, um sentimento de nojo se instalou em meu peito. Consegui empurra-lo para o lado e me levantei.
- Não me toque!
Exclamei, espanando meu corpo para mim livrar da sensação de suas mãos em mim. Apanhei a pistola encima da mesa e apontei para ele.
- Você teria coragem de atirar em mim?
Ele perguntou, mas sua descrença em mim é clara. Coringa abriu os braços.- É a hora. Você é insana o bastante para isso?
Eu estava enojada, furiosa, mas ele estava certo, eu não atiraria nele. Abaixo a arma.
- Eu sabia. Eu criei você, Arlequina, e eu posso destruir, eu sou seu dono! - Disse vindo em minha direção e com a mão direcionada para a arma. No susto acabei disparando e acertando sua perna. Coringa gritou.
- Não, você não é. Não mais! - Falei sem fôlego. Eu estava tremendo. Comecei a caminhar em direção a saída.
- Volte aqui, AGORA!
- Você não manda em mim, Coringa - Gritei de volta.- Não pode dizer o que eu tenho que fazer, o que tenho que pensar. Eu não pertenço mais a você, não sou mais um brinquedo em suas mãos.
Ele riu e se jogou de costas no chão, sua mão segurava a perna empapada de sangue.
- Isso é o que você pensa - Disse.- Estamos unidos pela loucura.
- Achei que o que nos unia era o amor - Murmurei.- Mas eu fui tola. Adeus, Coringa.
Larguei sua arma próximo a porta e me fui.

***

Bati na porta do prédio abandonando, na área mais sombria de Gotham. A porta coberta de vinhas e musgos se abriu e me vi cara a cara com Ivy. A ruiva me encarou com uma sobrancelha arqueada.
- Você está certa...- Comecei, encarando-a arrependida.
- Em que especificamente?
Perguntou.
- Se não é saudável, não é amor.
Ivy entendeu imediatamente que algo aconteceu, mas ela não fez perguntas. Ela segurou minha mão e me abraçou fortemente. Eu ergui a cabeça e a encarei.
- Obrigada por acreditar em mim.
- Obrigada por não desistir de você mesma - Devolveu, acariciando minha bochecha. Era esse toque que eu precisava, doce e carinhoso. Quando dei por mim já estava beijando-a. Eu me afastei e cobri a boca com as mãos.
- Sinto muito!
Ela sorriu e colocou uma mecha de meu cabelo atrás de minha orelha.
- Não se desculpe por isso - Falou suavemente.- Venha, vou fazer um chá para nós.
Entramos e ela fechou a porta.

***

Eai!
Trouxe um imagine diferente, com um tema pesado e NECESSÁRIO porque eu estou CANSADA e PUTISSIMA de ver tanta gente romantizado relacionamento abusivo!

ESSA PORRA NÃO É LEGAL!!!!!

Parem de romantizar Harley e Joker, não é amor, não é saudável.

Ele já tentou mata-la várias vezes e por fim amarrou a coitada em um FOGUETE!


Ele a agride, diminui e manipula.


Então eu peço que denunciem livros romantizado essas merdas de relacionamento tóxico.
Não apenas os que tratam sobre Arlequina e Coringa, mas qualquer tipo de relacionamento abusivo.
ESSA MERDA TEM QUE ACABAR!

Nossa voz tem que soar mais alto.

Agora fica aqui um relacionamento saudável, amoroso e LINDO PRA CARALHO!

***NOTAS ATUALIZADAS***

Esse imagine está sendo repostado na semana do orgulho LGBTQIA+, e eu escolhi ele justamente por tratar de um casal lésbico Harley e Ivy, que quem lê os quadrinhos sabe o quão linda e pura é o relacionamento das duas.

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