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Thoughts (Dc)

Capitulo Único.
Leitora/Barry Allen (Flash)
***

Eu não conseguia mais aguentar. Todas as vozes na minha cabeça ainda conseguiriam me deixar totalmente maluca. E pior, eu sabia que ainda não estava e que as vocês eram reais. Uma chuva de pensamentos alheios, todos ao mesmo tempo.
No início achei que estivesse enlouquecendo, mas então descobri que não, eu me dei conta de que era capaz de ler mentes, de ouvir que as pessoas estavam pensando. Isso até pode ser divertido, nos primeiro cinco minutos, mas depois, quando você não se vê mais sozinha dentro da sua própria mente, quando nunca sabe se quem pensou determinada coisa foi você ou o seu vizinho, as coisas perdem imediatamente a graça.

E o que eu poderia fazer? Se existe alguma maneira de desligar isso eu quero descobrir. Se de alguma forma é posso controlar, é o que eu preciso nesse momento.
Atravessando a avenida principal em Central City, tomo o caminho do prédio onde reside o Star Labs, que com certeza terão que me ajudar. Eu não vejo outra saída.
Quando houve a explosão do acelerador de partículas, um surto de meta-humanos assolou a cidade. Pessoas normais que ganharam poderes do nada e se tornaram Heróis ou grandes Vilões. Eu não fui atingida pela explosão, mas trabalhava como investigadora de polícia no DP de Gotham, e fiquei sabendo de muita coisa.
Por algum motivo não revelado por ele, Comissário Gordon demonstrou interesse e me designou a missão de vir até Central City investigar mais a fundo esses metas. Sem dúvidas Batman está por trás disso tudo, mas resolvi não questionar.
Mas, alguns meses depois que cheguei na cidade, em um dia comum, eu estava dentro de um ônibus que sofreu uma batida no meio da rua e quase foi engolido por algum tipo de portal. Tudo tremeu e foi como se uma descarga de energia atravessasse o meu corpo.
Sem ferimentos aparentes, eu parecia bem, mesmo que soe impossível, e então eu fui para casa. Dormi praticamente três dias inteiros e quando acordei, não parava de ouvir vozes por toda a parte.
Como dito antes, achei que estava louca, mas não, eu havia me tornado uma Meta. E agora, a única opção que eu tenho é ir até o Star Labs, questiona-los e exigir que me ajudem.

Quando cheguei no local não sabia bem o que fazer. Existia alguma campainha? Ou eu deveria bater palmas?
Ouvi os pensamentos de alguém que se aproximava, parece que me viram através das câmeras de segurança.
— Posso ajudar?
Uma moça que deve ter a minha idade e reconheci como sendo Caitlin Snow atendeu.
— É você pode, Dr.Snow – Digo.– Alias, você deve.
Falei e então tirei o distintivo e o apresentei para ela. Sua mente entrou em velocidade máxima.
"Gotham? O que alguém de Gotham faria aqui? Investigadora de polícia..."

***

Eu estava na sala de "espera", enquanto a Dr.Snow conversava com os outros dentro do laboratório. Identifiquei Barry Allen, Francisco Ramon e Iris West. Todos conversavam em vozes baixas, como se fizesse qualquer diferença. Eu revirei os olhos quando decidiram chamar Joe West, da polícia de Central City, pai de Íris.
Os quatro surgiram na porta e eu me levantei, eles especulavam milhares de coisas a respeito de minha visita, mas nenhuma chegava nem perto do real motivo.
— Antes que comecem a me enrolar para evitar problemas até que o amigo de vocês chegue – Eu comecei.– Saibam que o assunto é pessoal. Eu sei sobre o ônibus de Meta-humanos.
Por fora eles estavam aparentemente calmos, por dentro as mentes fervilhando. Isso começou a me dar dores de cabeça. Muitas vozes ao mesmo tempo.
— O DP de Gotham mandou que nos investigasse?
Iris perguntou.
— Não – falei, fazendo uma careta. Eu também não podia estragar meu trabalho falando a verdade.– Eu estava naquele ônibus, a propósito, eu posso ler mentes.
A descoberta desse fato causou uma onda de choque.
— Então não adiantou nada você mandar a gente sussurrar – Ramon falou, olhando para Caitlin, ela ergueu as mãos como se não tivesse culpa.
— Eu vim procurar ajuda – Falei, olhando diretamente para Barry.– Eu sei que vocês podem me ajudar.
— Em que, exatamente?
Ele perguntou.
— As vozes das pessoas, isso é exaustivo. Eu quero que me ajudem a controlar.
Barry encarou os outros, estavam todos em um dilema entre proteger seus pensamentos ou pensar a respeito e acabarem revelando demais.
— Foram vocês os responsáveis pelo que aconteceu comigo – falei dura.– Eu sei que aquele portal foi coisa de vocês, assim como a explosão do acelerador. Vocês me devem ajuda.

Barry me encarou, ele estava pensando sobre isso, ele estava com medo, não só por ele, mas também por seus amigos. E ao mesmo tempo sentiu-se responsável por mim.
— Você tem razão, devemos isso a você – Concordou, e então olhou para o amigo.– Cisco?
— Eu posso criar um dispositivo que bloqueia a corrente de vozes quando você quiser – Cisco falou.
— Isso seria ótimo... você só pode pensar mais devagar? – Pedi, colocando uma mão em minha cabeça.
— Isso é impossível – Disse piscando para mim e seguindo de volta ao laboratório.
Eu me virei para Barry e Caitlin.
— Sim, eu me lembro do acidente, Dr.Snow – Falei.– E de todos presentes no ônibus, se quiserem eu posso descrever.
— Isso é ótimo! – Ela exclamou.– E um pouco bizarro. Eu vou pesquisar as imagens do ônibus na câmera de segurança, e então você pode nos mostrar.
Ela afastou-se rapidamente. Iris disse que iria de encontro ao pai, para dizer que estava tudo bem. Eu não precisei ler a mente de nenhum deles para saber que estavam fugindo de mim.
— Você pode dar a sua desculpa e sair de fininho também, Barry – Falei, me sentando em um banco.
Ele sentou-se ao meu lado.
— Eu não vou fazer isso, sei como é se sentir perdido com relação aos seus poderes.
— Ah, é – Falei. Barry é inteligente e com certeza deduziu que eu já havia lido a mente de qualquer um alí e descoberto seu segredo.– Sobre isso, eu não vou contar a ninguém.
— Obrigado.
Balancei a cabeça. Ele pensou sobre o motivo de eu estar em Central City.
— Não posso contar – Me apressei em dizer.– Sinto muito, posso acabar perdendo meu emprego.
Barry concordou com a cabeça.
— Eu entendo, e espero que você entenda as questões que isso vai levantar.
Balancei a cabeça afirmativamente. Depois de alguns minutos eu o olhei.
— Sinto muito por ter acabado.
— O que?
— Você e a garota bonita de cabelos escuros – Falei. A tensão entre os dois era óbvia, e ficou ainda mais quando vi na mente de Íris o acontecido. Eu não conhecia nenhum dos dois, mas me pareceu educado dizer.
— É... algumas coisas não estão destinadas a darem certo.
Toquei seu ombro e não sabia mais o que falar. Barry apenas fez companhia a mim e eu a ele.

***

Passamos o dia no laboratório. Cisco, como Ramon disse que preferia ser chamado, era realmente muito rápido.  Ele me entregou um protótipo do dispositivo, que de acordo com ele deveria bloquear o fluxo de pensamentos que entravam em meu cérebro. Era grande, como um capacete de piloto.
— Eu vou andar com isso na rua?
Perguntei.
— Não, eu sou o que? Um amador? – Ele revirou os olhos.– Ele vai ficar bem mais compacto, eu só estou testando a circuitaria. Quero saber se está funcionando.
Concordo com a cabeça e ele acoplou o capacete. Imediatamente tudo ficou em silêncio dentro da minha cabeça e a única voz que eu conseguia ouvir era a minha.
— E aí? – Cisco perguntou.– Pode ouvir o que estou pensando? Por favor diga que não.
Eu olhei bem para seu rosto.
— Não – Respondi sorrindo.– Só o doce silêncio.
— Fantástico – Disse retirando o capacete e se afastando em direção a bancada.
Acho que já está na hora de ir embora, eu sempre termino o dia com dor de cabeça.
— Eu já falei tudo o que sei sobre os passageiros do ônibus – Falei.– Então acho que vou embora agora.
— Até amanhã – Caitlin sorriu e logo voltou a digitar no notebook. Cisco nem ao menos ergueu o olhar de seu trabalho.
"Acho que eu deveria... cedo demais?... Ela não aceitaria..."
Os pensamentos de Barry estavam cada vez mais confusos.
— Eu aceito o convite, Barry.
Ele coçou a nuca e sorriu sem graça.

Barry queria me acompanhar até em casa, mas não sabia como convidar, e nem se deveria convidar. Saímos do laboratório juntos e caminhamos juntos pela rua.
—  Como foi no começo? – Puxei assunto.
— Difícil – Respondeu.– Mas tive amigos que me apoiaram e ainda apóiam.
— Eles parecem ser ótimos – Concordei.– Cisco é muito inteligente.
— Você não faz idéia.
Continuamos andando e conversando, Barry é tímido, e ler a mente dele ajuda. Chegamos na porta de minha casa.
— É aqui – Indiquei com a cabeça. Mas eu não queria que ele fosse embora, eu estava gostando de conversar com Barry. Eu geralmente não gosto de ficar perto de outras pessoas, os pensamentos alheios me deixam desconfortáveis, mas com Barry parece ser o oposto. Mesmo sendo o Flash, seus pensamentos me tranquilizam.– Você quer entrar?
— Sério? – Perguntou sorrindo.
— Sério – Confirmei.
— Sim, então... sim.
Eu ri de sua timidez, e incrivelmente fofo a forma como ele pensa e quando fala nada sai igual. Entramos e ele olhou em volta, estava surpreso com minha decoração, é a típica casa de uma policial.
Eu sugeri que tomassemos alguma coisa. Eu gostei de Barry, ele é gentil e fofo, não esconde seus pensamentos como os outros. Conversamos sobre como era ser o Flash e ele me questionou como é ser uma policial em Gotham. Eu sorri.
— É emocionante – Respondi.– Diferente de qualquer outra cidade.
— Até que aqui?
— Agora estou indecisa, mas as duas estão emparelhadas – Sorri.– Certo... Talvez Central City seja um pouco melhor.
— Por que?
— Porque aqui tem o Flash – Respondi. Barry desviou o olhar, estava com as bochechas rosadas e eu sorri.
— Gotham tem o Batman, acho que não sou tão bom assim.
— O Batman desistiu de Gotham – Falei dando de ombros.– Isso é o que faz você melhor. Eu acompanho as notícias, Barry, e você nunca desistiu dessa cidade. Nem quando ela desistiu de você.
Barry me encarou por alguns momentos e eu sorri com o que vi em sua mente.
— Posso?– Ele perguntou. Eu concordei com a cabeça e então Barry me beijou. Deixei a taça de lado e coloquei minhas mãos nos ombros de Barry.
Pela primeira vez, minha mente não foi invadida por pensamentos intrometidos, apenas por sensações. Barry transmitia para mim o que ele sentia enquanto me beijava. Eu não sabia que isso era possível. Quando nos afastamos eu ainda estava surpresa.
— Barry, eu senti o que você sentiu – Falei. Minha mente entorpecida.
— Isso é bom?
Perguntou-me confuso.
— Isso é incrível.
Voltei a beija-lo, buscando sentir outra vez tudo aquilo de minutos antes.
Barry não resistiu, segurou minha cintura e puxou-me para mais próximo de si.

******
Mais um!!
Esse foi um pedido da lindissima
griffinsandgargoyles

Espero que tenha gostado ❤

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