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Terra2 (Dc)

Leitora/Barry Allen (Flash)

***

A rua estava quase vazia. O toque de recolher instalado recentemente assustara a quase todos, e, como ninguém gostaria de contrariar o "Dono" da cidade, todos corriam para chegar a suas casa antes das 9.
Eu não tinha medo desse lunático, talvez um pouco... eu saia do trabalho e cruzava uma grande travessa próxima ao centro da cidade para chegar ao conjunto de prédios onde morava.
Comecei a sentir algo estranho dentro da minha cabeça, como se algum tipo de alerta soasse dentro de meu cérebro. Não era a primeira vez que isso acontecia, o que já era motivo de preocupação, pois a última vez que ocorreu as coisas não sairam muito bem. Em todas as vezes que essa mesma dor me atingiu havia algum meta-humano próximo.
Antes que eu tivesse qualquer chance de escapar ou me esconder, sou jogada contra a parede na lateral de uma casa com uma força absurda e bato com minhas costas no concreto.
— Não devia sair sozinha.
Ah não, não aquela voz outra vez!
Parado diante de mim, usando um traje cor de chumbo, estava aquele que chamavam de Zoom. Ele era o dono da cidade, comandava praticamente tudo com seus meta-humanos. A dias ele me caçava, quase me pegou da ultima vez.
— Eu já falei. Não tenho o que você quer! – Falo, me encolhendo contra a parede. Eu não sabia o que ele queria, mas fosse o que fosse, eu não teria.
— Mentindo? – Pergunta, abaixando-se na minha direção. Uma de suas mãos agarram meu pescoço e sou erguida do chão. Minha traqueia se fecha e fico impossibilitada de respirar ou falar nada alem de grunhidos. – Já deveria saber que as coisas sempre ficam mais difíceis quando não colaboram comigo.
Sua mão se aperta mais em meu pescoço e percebo que sua intenção é me fazer desmaiar pela falta de oxigênio, tento acerta-lo com algum chute mas falho miseravelmente, nunca lutei antes na vida.
Minha vista estava borrada e escurecendo gradativamente, com certeza não me manteria consciente por muito mais tempo.
Quando desisti de manter meus olhos abertos, algo semelhante a um raio luminoso cruzou meu campo de visão, atingindo Zoom e o jogando metros a frente.
Desabei no chão, não podendo confiar em minhas próprias pernas para me manter em pé.
Ainda tonta, consigo focar na figura que esta em pé próximo a mim, vestido de vermelho. Outro velocista não...
Os dois se encaram e logo estão começaram a lutar, ou não sei, é rápido demais para que eu possa ver algo, sem comentar que desmaio segundos depois.
***

Quando abro os olhos ainda sinto um pequeno zumbido dentro da minha cabeça. Levo as mãos até minhas têmporas e solto um ganido.
— Como se sente?
A voz mesmo sendo baixa soou como um estrondo para mim, soltei outro gemido.
— Acho que isso responde sua pergunta.
Sento-me e olho em volta. A primeira voz era do Doutor Harrison Wells, eu o conhecia, mas nunca conversamos antes, a segunda voz era de um rapaz, os cabelos longos e eu tenho certeza que o conheço de algum lugar...
— Onde estou?
— Nos laboratórios Star – A cara de cabelos compridos fala. Eu realmente já o vi em algum lugar antes... se minha cabeça não doesse tanto.– Você teve um concussão.
A dor aumenta ainda mais, apenas quando o rapaz fez menção de se aproximar, eu sabia o que aquilo significava. Ele era um meta-humano. Ergui a cabeça, mesmo sentindo que iria estourar e o fitei por alguns instantes.
— Reverbe! – Exclamei, recuando na maca. Como não o reconheci antes? Ele era um dos soldados de Zoom. Um dos maiores meta-humanos da cidade.
— Quem? – Ele pergunta.
— Não vou ir com você. Não vou deixar que me leve para o Zoom.
— Não, espera – Pede erguendo uma mão de forma apaziguadora.– Eu não trabalho para o Zoom, meu nome é Cisco.
— Ela não precisa saber de tantas coisa assim, Ramon, pode piorar o quadro da concussão – Harrison fala com calma.

Eu estava tao confusa, a dor insistente só me deixava pior, senti que a pressão aumentou ainda mais no momento em que a porta abriu. Como se não fosse o bastante para mim, Bartolomeu Allen passa pela porta.
— Como ela tá?
— O que ele esta fazendo aqui? – Pergunto cruzando os braços.
— Pergunte você mesma – Harrison da de ombros antes de sair da sala, falando por cima do ombro.– Temos trabalho a fazer, Ramón, venha comigo.
O mesmo o acompanhou para fora da sala, mas não antes de lançar um olhar demorado para Bartolomeu que permaneceu no centro do comodo com os braços cruzados, assim como eu.
— Por que fui trazida para cá? – Pergunto, lançando um olhar acusatório a ele.– Alias, o que raios aconteceu?
— Do que se lembra?
— Zoom me encurralou, ele queria alguma coisa de mim, eu não sabia o que era. Ele disse que eu estava mentindo então tentou me fazer desmaiar. Então um cara de vermelho... – Paro por alguns segundos tentando me lembrar melhor.– Era o Flash, eu acho, não consegui ver ele direito. Eu só lembro que desmaiei e agora estou aqui. Sua vez.
— Você precisava de um médico, então esta aqui.
— Só isso? Esperava uma explicação bem melhor. E eu não deveria ter sido levada para um hospital?
—  Não se você for uma meta- humana – Ele me encarou.

Permaneci em silêncio, eu não sabia como ele tinha descoberto aquilo já que as pulseiras que alertam a aproximação de meta-humanos nunca funcionou comigo, mesmo assim eu não estava interessada em saber a forma como ele descobriu, haviam muitas coisas mais urgentes acontecendo que precisavam ser esclarecidas.
— Quem era o velocista de vermelho? – Pergunto ignorando sua afirmação a meu respeito.
— Quem?
Noto perfeitamente que sua expressão confusa é forçada, ele sabe do que eu estou falando.
— Você sabe – Digo. De repente algo passa pela minha cabeça e eu o encaro assombrada. A dor na minha cabeça só surgia quando tinha algum meta-humano próximo, nunca senti isso quando estava perto do Allen, mas agora é como se meu cérebro fosse explodir.– Você não é o Allen.
Ele me olha surpreso, ele balança a cabeça por alguns segundos como se lutasse contra sí mesmo para não dizer algo, por fim aparenta ceder. Com um suspiro derrotado ele tira os óculos enormes e se volta para mim:
— Eu preciso que me conte o que o Zoom precisa exatamente de você e eu sei que você precisa confiar em mim para me contar alguma coisa. Então eu vou dizer a verdade e preciso que acredite em mim.
— Tudo bem, estou esperando.
— Eu sou Barry, mas não o Barry que você conhece, sou de outra Terra. Eu salvei você do Zoom.
— O homem de vermelho...
— Isso, eu sou o Flash da minha Terra.
— Por que me salvou?
— Descobrimos que existe algo que Zoom quer, algo que talvez possa ajuda-lo tanto quanto pode destrui-lo.
— E o que é?
Barry balança a cabeça como se sentisse que iria se arrepender do que estava dizendo.
— É você. Seus poderes.

— Eu não tenho poderes – Digo sem acreditar em uma só palavra.– Quer dizer... eu sinto a presença de outros meta-humanos mas é só isso, eu nunca fiz nada demais.
— Você nunca fez – Ele diz.– A sua equivalente na minha Terra sim. Ela é poderosa, não sabemos exatamente todas as habilidades dela mas se você for capaz de metade daquilo, Zoom com certeza vai querer que trabalhe para ele.
— Então você me trouxe para cá para que fosse o primeiro a me contar tudo. Para que eu escolhesse vocês. Esta me manipulando?
— Não, eu não estou tentando manipular você, S/n. Você sabe que o Zoom precisa ser detido e talvez você tenha as armas necessárias. Ele vai destruir o seu mundo e o meu, confie em mim eu não estou tentando enganar você.
Seu monólogo me deixou confusa e dividida. Existia outra de mim? Assim como ele era outro Barry e aquele tal de Cisco era como uma duplicata do Reverbe?
Mas mesmo sendo iguais, eles eram diferentes. O verdadeiro Barry Allen me odiava, ele nunca me salvaria. Talvez esse Barry mereça uma chance.
— Tudo bem – Murmuro, cedendo.– Mas eu não tenho ideia de como ajuda-los.
A porta do laboratório abre e Cisco volta sozinho, ele olha para mim e depois para Barry.
— Ela...
— Eu contei tudo a ela – Barry o interrompe.
— Tudo tipo... tudo? – Ele pergunta me olhando de maneira estranha.
— Ahn...
— Espera – Digo ficando de pé. Aquele tom sugeria algo a mais, e a reação de Barry é ainda mais suspeita. Se tinha algo que eles ainda não falaram eu precisava saber.– Como assim "tudo"?
— Você não contou, não é? – Cisco se volta para Barry que apenas retrai os lábios e balança a cabeça negativamente. – Oh não.
— O que mais tem para contar? – Pergunto, agora eu estava realmente aborrecida. Os dois não abriram a boca.– Quer saber? Eu vou embora.

Começo a me afastar de ambos indo para a saída, quando passo por Cisco e alcanço a porta, sinto alguem segurando meu braço.
— Espera – Barry pede.– Contaremos tudo o que precisa saber, só não vá, Zoom pode ir atrás de você a qualquer momento.
Eu concordo em ouvir tudo o que eles tem a dizer, com a condição de que não escondam mais nada. Barry e Cisco aparentam culpa quando trocam olhares antes de começar:
— A sua equivalente na nossa Terra era uma agente da policia até a explosão do acelerador de partículas quando ela se tornou uma meta-humana, depois... depois ela...
— O que? – Pergunto quando Barry interrompe a sí mesmo. – O que aconteceu?
— Ela se tornou uma maluca chamada B-Moon – Cisco responde por ele.– E ela já tentou matar o Barry tipo umas cem vezes.
Olho pasma para Barry e ele apenas concorda em silêncio. Eu na podia ser uma vilã, eu nunca faria mal a ninguém, como é possível?
— Mas eu nunca machucaria ninguém, nem mesmo você – Digo olhando para Barry.– Sem ofensas.
— Ela não é você, as escolhas dela não são as suas – Barry diz olhando em meus olhos.– Você é diferente e pode fazer tudo diferente dela se concordar em nos ajudar a deter o Zoom.
Ele tinha razão, eu deveria tentar mudar a imagem que eles tinham de mim, porque eu podia ver a postura hesitante deles, principalmente de Cisco. Eles agiam como se a qualquer momento eu fosse surtar e tentar mata-los. Solto um suspiro e olho para Barry.
— Eu não sei os motivos que ela teve para mudar de lado, mas com certeza eu não teria a mesma conduta. Vou ajuda-los com Zoom, mas quero algo em troca.
Os dois se entre olham.
— O que? – Barry pergunta ansioso.
— Primeiro, parem de me olhar como se eu fosse surtar a qualquer momento – Digo direcionando meu olhar para Cisco que encolheu os ombros.– E o mais importante, não deixem que eu fique igual a ela, se perceberem qualquer coisa...
— Entendemos – Barry me interrompe.– O que você quiser.
Estendo a mão para que Barry possa apertar e sorrio.
— Fechado – Digo quando nos cumprimentamos.
***

À quase trinta minutos estou ouvindo o Dr. Wells brigar com Barry e Cisco por eles terem me contado tudo. Ele estava uma pilha de nervos, eu não sabia o motivo mas seu estresse era palpável. Quando ele pareceu cansar de falar com os dois, voltou-se para mim.
— Espero que tenha valido a pena toda essa perda tempo.
— Eu também – Murmuro engolindo em seco.
— O que ela pode fazer? – Perguntou olhando para Barry e Cisco.
— Ela pode absorver os poderes de outros meta-humanos. Também é tipo um GPS de meta-humanos, pode localiza-los sempre que quer.
Cisco respondeu.
— Eu posso fazer isso? – Pergunto um pouco atordoada.
— Ela é praticamente uma arma – Harrison passou a mão pelo rosto, eu podia ver o quanto estava tenso.– Se Zoom pega-la ninguém nunca vai para-lo.
— Então era isso o que ele queria de mim? Ele quer me usar como arma? – Falo.
— Não vamos deixar que isso aconteça, S/n – Barry tenta me tranquilizar.
— Então acho que sabemos o que vamos fazer agora, né? – Cisco pergunta.
Todos olha para mim e eu demoro um pouco para entender.
— V-vocês querem que eu rastreie o Zoom? O cara que ta tentando me usar como arma?
— Precisamos encontra-lo, não temos muito tempo e...– Dr. Wells parou, ele estava mesmo muito preocupado com alguma coisa.– Com licença.
Ele saiu da sala e me deixou com a melhor expressão de confusa.

— Qual o problema dele? – Pergunto à ninguém em especial.
— Zoom esta com a filha dele – Barry responde.– Temos pouco tempo para traze-la de volta e reabrir a brecha que nos trouxe, voltando à nossa Terra.
— Vocês estão com alguns problemas – Falo.
Levanto da cadeira e os encaro.
— Certo, então se vamos rastrear um certo vilão maluco, é melhor começarmos logo... alguém sabe como eu faço isso? – Pergunto um pouco envergonhada. Eu nem sabia usar esses poderes.
— A S/n da nossa Terra usa um tipo de localizador em volta da cabeça, é compacto então usa como máscara – Cisco explica indo até uma bancada cheia de peças, havia um pequeno suporte e um óculos esquisito preso nele.– Aquilo serve para que possa focar especificamente em um meta-humano, então não tem interferências de outros. Geralmente ela rastreia o Barry.
— Como se eu localizasse ele no google maps? – Pergunto. Cisco balança a cabeça rindo baixo.
— É, tipo isso. Nós não temos esse equipamento aqui, mas posso redirecionar os óculos para que você possa usar.
Ele começou a trabalhar e eu me sentei outra vez, em silêncio junto com os meus pensamentos. Percebi que tinha medo, sentia medo de que quando sentisse o poder fluindo por mim acabasse me transformando como a outra Eu se transformou.
Percebi que Barry havia se sentado ao meu lado. Eu nunca imaginei que um dia eu fosse ter qualquer contato com Barry Allen, mas esse Barry é muito diferente do Barry que eu conheço.
Lembro de Cisco falando a respeito da outra Eu: Uma maluca chamada B-Moon que já tentou mata-lo diversas vezes, e eles não conseguem dete-la. Mas se eu posso fazer isso?
Seria fogo contra fogo, uma luta justa. Nem tao justa assim, já que não tenho a menor ideia de como usar meus poderes, mas eu posso tentar e se eu morrer... bem, pelo menos vou atrasa-lá.
— Barry? – Chamo, mantendo o olhar em minhas mãos.
— Sim, S/n?
— A B-Moon, como ela usa os poderes dela?
— Ela precisa tocar em você, então quando faz isso é como se sugasse parte dos seus poderes e então ela os usa.
Eu era uma parasita? Que coisa horrível.
— Então é só... tocar?
Barry assente.
Balanço a cabeça e levo minha mão até o ombro dele. Uma descarga de energia percorreu desde o meu corpo até o de Barry e retornando em seguida. A potência com qual o raio voltou me fez cair no chão.
— Ai!
— Tudo bem? – Cisco correu até mim e me ajudou a levantar. Ele olhou para o amigo mas Barry parecia bem, só meio tonto.– O que aconteceu?
Ergo a mão que toquei em Barry e sinceramente ela parece estar possuída, eu mal posso ve-la se mover de tao veloz que está.
— Acho que funcionou – Barry comenta fazendo uma careta dolorida.
— Desculpe – Peço. – Sou nova nisso... como faço isso parar?
Eu estava ficando preocupada. Barry me explicou que eu deveria me concentrar e gradativamente diminuir a velocidade, até que parou por completo.
— É isso que Zoom quer que eu faça? Que eu drene sua velocidade, armazene e depois de para ele?
Eles concordaram. Eu nunca faria aquilo, se Zoom estava esperando que eu o obedecesse estava louco.
— Eu nunca faria isso – Digo me afastando do dois.
Eu sentia a energia fluir por todo o meu corpo, a velocidade de Barry aquecia todos os meus membros. Por um momento imaginei se fora essa sensação que transformou minha outra versão em vilã, a sede por poder. Afastei esse pensamento rapidamente.

Sentei-me em um canto do laboratório, pensativa e sozinha, tentando me concentrar para o que viria. Eu teria que enfrentar Zoom, eu teria que me tornar definitivamente uma meta humana. Talvez eu pirasse, talvez não, como eu poderia saber que não daria uma de maluca?
Isso estava drenando todas as minhas forças, eu só queria ir para minha casa, fingir que nada disso é real, que sou só uma garota comum.
— Consegui!
Levantei a cabeça, repentinamente alerta. Cisco veio sorrindo até mim, carregando o par de óculos.
Ele e Barry pararam diante de mim com olhares de expectativa, senti um pouco da pressão.
— Tudo bem, S/n, agora eu vou colocar esses óculos em você e a única coisa que você vai precisar fazer é se concentrar no Zoom na potencia máxima.
— Tudo bem.
Assim que coloquei os óculos, senti como se estivesse dentro de um GPS. Ou melhor, como se eu tivesse me transformado num GPS. Eu estava no centro de várias linhas de todas as cores que se cruzavam. Olhando de forma geral, percebi que as linhas formavam um grande mapa em 3D da cidade e dos arredores.
Fiz como Cisco mandou e me concentrei em Zoom, usando todas as minhas forças para encontra-lo. Não estava sendo fácil, ele sabia como se esconder, mas continuei forçando, até que senti algo. Uma oscilação, praticamente fora da cidade, nas montanhas, um ponto vermelho e reluzente.
— Achei! – Praticamente gritei. – Eu achei o Zoom!

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