Strange Love ( Marvel ) 🔞
Capitulo Único.
Leitora/ Hulk ( Bruce Banner )
Aviso: Hot
N/a; Esse foi um pedido que eu achei tão absurdamente estranho que não consegui recusar.
***
Eu não queria discutir. Droga, essa era a última coisa que eu queria! Bruce acabou de voltar de uma viagem ao fim do mundo, onde dizia estar buscando uma vida calma e evitar novas catástrofes e a primeira coisa que eu faço é brigar com ele. Eu sou uma imbecil!
Enfim, agora já aconteceu, e eu não sou totalmente responsável pelo que se passou. Poxa, eu sou namorada daquele idiota a anos! Ele deveria mandar nem que seja uma carta, mas não, total silêncio por quase dois anos e as primeiras notícias nem ao menos vieram dele!
É complicado. Namorar com Bruce Banner foi uma escolha dura, mas eu escolhi enfrentar. Eu realmente o amava e queria tentar. De repente, Bruce decidiu que deveria se afastar, queria me proteger e evitar que perdesse o controle novamente, pois da última vez algo terrível quase aconteceu. Bruce sumiu no mapa, nunca mais deu notícias, e depois de anos eu o vejo na TV saltando de prédio em prédio no centro de Nova York enquanto lutava contra alienígenas! Eu quase não sou capaz de assimilar tudo isso.
Ao menos ele teve a decência de me procurar depois que toda a confusão no centro acabou. Eu quase não acreditei. Era irreal demais que meu Bruce estivesse alí, diante de mim. Mesmo depois de fantasiar por noites o nosso reencontro, todas a propabilidades, eu não estava de fato pronta para o que quer que viesse acontecer realmente.
Primeiro veio seu abraço. Firme, caloroso e amoroso como me lembrava. Bruce envolveu minha cintura com um braço enquanto o outro estava em volta de meus ombros, dessa forma seus dedos adentravam meus cabelos facilmente. Ele me puxou para perto e colocou seu rosto na curva de meu pescoço, permanecendo assim por longos minutos. Depois, Bruce se afastou o bastante para me fitar nos olhos e senti sua mão pousar na lateral de meu rosto. Levemente seu polegar tocou meu lábios inferior onde ele afagou lentamente.
- Eu sonhei com isso esse tempo todo - Foram as primeiras palavras que saíram de seus lábios.
Balanço minha cabeça e retorno ao carro. Estava dirigindo pelas ruas caóticas de Nova York, tentando aliviar minha frustração. Estava indo tudo tão bem, praticamente um sonho. Então a realidade simplesmente arrombou a porta com uma bala de canhão e me deu um soco na cara.
Aonde ele estava? Por que não entrou em contato? Por que estava na cidade e nem mesmo deu um telefonema? Eu posso ter exagerado, mas esperei por ele todo esse tempo, eu precisava de algumas respostas ao menos para acalmar meu coração.
Enquanto dirigia, meu rosto encheu-se de lágrimas, borrando minha visão consideravelmente e dificultando enxergar o tráfego. Eu estava chorando. Chorando de raiva de mim e dele. Chorando de frustração por que meu namorado voltou e foi como se outra pessoa que não conheço tivesse entrado pela porta. Chorando de medo... medo de que toda esse distância e esse tempo tenha feito com que ele deixasse de me amar.
Pisquei para me livrar das lágrimas grossas, por um momento não enxerguei absolutamente nada minha frente.
Foi tudo tão rápido que quando dei por mim meu carro já estava deslizando pelo asfalto, um cheiro forte de pneus queimados invadindo meu nariz quando o veículo capotou após eu colidir com um ônibus que vinha na contramão.
***
Abri meus olhos e senti tudo doer. Não tinha forças para me mexer ou fazer qualquer outra coisa que não fosse mexer os olhos.
Eu estava no que parecia ser um quarto de hospital, mas esse era diferente de qualquer outro hospital que eu já tenha visto, e por ser médica eu com certeza estive em muitos hospitais. O medidor cardíaco acelerou, sinalizando a mudança da frequência anteriormente em repouso devido ao sono. Assim que isso aconteceu ouvi o som de passos no corredor e a porta abrir.
- Você acordou!
Bruce exclamou extremamente aliviado quando irrompeu pela porta.
- Alguém anotou a placa?
Perguntei, minha voz profundamente rouca.
- Sem gracinhas - Ele resmungou. Bruce veio até mim e colocou uma mão em minha testa.- Assim que J.A.R.V.I.S avisou sobre a mudança no medidor eu vim correndo. Como se sente?
- Dolorida. Que lugar é esse?
- É a enfermaria da torre Stark - Respondeu.- depois do acidente você foi levada para o hospital pela ambulância. Encontraram seu celular no carro junto com os documentos e telefonaram para mim. Eu a trouxe para cá imediatamente.
Fiz uma breve avaliação de mim mesma, mesmo com muita dor eu levantei os braços e tateei meu tórax. Havia um longo curativo alí.
- Quais foram os ferimentos?
Eu sussurrei.
Bruce tirou os óculos e coçou a nuca.
- Concussão leve, fratura na costela e...
- Bruce - Eu alertei.
- Corte profundo na região do abdômen. Foi penetrado por um pedaço de ferro da porta do carro. Você perdeu muito sangue e precisou de uma transfusão.
Estou viva, mesmo com tantas coisas, mas ainda tem algo na voz de Bruce que me preocupa.
- Tem mais alguma coisa?
Questionei.
- É, tem sim - Ele suspirou. Bruce esfregou o rosto com uma das mãos e respirou fundo.- Não encontramos ninguém com o sangue compatível com o seu. Eu fiquei desesperado então... eu era o único compatível, então fiz a transfusão com o meu sangue.
- Eu não entendo... por que isso seria um problema?
- Meu sangue, S/n, ele é contaminado. Não tenho certeza se afetou ou vai afetar você em alguma coisa, mas o risco é enorme. Eu sinto tanto... só não poderia vê-la morrer. Eu precisava fazer alguma coisa!
Eu segurei sua mão que estava pendendo ao lado da cama.
- Você salvou minha vida, querido - Falei, acariciando o dorso de sua mão com meu polegar.- É tudo o que vou querer me lembrar.
Ele concordou com a cabeça, mas a expressão preocupada permaneceu em seu rosto. Bruce é um homem inteligente, e essa é uma preocupação extremamente válida, eu mesma não sei o que pensar. As dores pioraram e Bruce chamou uma médica... que não consigo me recordar do nome já que estava quase alucinando, e ela administrou uma série de analgésicos e anestésicos via intravenosa. Poucos minutos depois eu estava tonta, prestes a cair no sono outra vez. Bruce não saiu do meu lado nem por um minuto e eu não soltei sua mão em momento algum.
***
Eu não sabia o que se passava do lado de fora, mas o lado de dentro estava um verdadeiro pandemônio. Eu sentia meu corpo tremer por inteiro e meu coração acelerado, batendo contra minhas costelas com tanta força que chegava a doer.
Meus olhos ainda estavam fechados, apesar de ter despertado do pesadelo terrível e vivido, esse foi o estopim para tudo. Aos poucos eu sentia minha consciência se distanciar, como se ela simplesmente deixasse o lugar de motorista e fosse para o banco de trás. Haviam vozes do lado de fora, senti mãos em meus braços e pernas que tentavam me conter... não foi o suficiente.
Como uma espectadora de mim mesma eu abri os olhos e assisti todo o caos que se seguiu. Pessoas arremessadas contra parede. Cama revirada e os aparelhos médicos destruídos no chão.
Eu apenas assistia, nem mesmo sentia meus membros, minha audição estava abafada, como se estivesse com a cabeça embaixo d'água, tudo chegava distorcido. Alguma coisa me atingiu e tropecei, mas não senti dor alguma, apenas um misto de raiva e desespero. Fui atingida mais uma vez e quando me voltei na direção de onde vinha o ataque, me vi frente a frente com o Homem de Ferro.
Ele falou alguma coisa, mas eu não compreendi. Queria dizer que não tinha intenção de nada daquilo, mas estava longe de meu controle.
As mais robóticas dele ser ergueram mais uma vez e a palma se acendeu, mas ao contrário do que eu mesma queria, eu não recuei. Avancei em sua direção, mas antes que pudesse agarra-lo, Bruce estava alí. Ele parou entre eu e Tony Stark, abrindo os braços e me encarando firmemente.
- S/N!
Sua voz, por incrível que fosse, chegou até mim. Soou clara como cristal e eu imediatamente congelei no lugar.
- Tony, não ataque ela - Bruce pediu. Ele se virou novamente para a minha direção.- S/n, você é capaz de me entender?
Eu não fiz qualquer movimento ou menção de dizer alguma coisa. Meu coração ainda estava acelerado, assim como minha respiração.
- Se concentra em mim, tudo bem? - Pediu.- Só... respira fundo e se concentra em mim.
Eu o obedeci, respirei fundo várias vezes. Bruce aproximou-se de mim, eu percebi o quanto ele estava pequeno... ou o quanto eu estava grande. Lentamente minha mente começou a desanuviar e comecei a enxergar tudo com mais clareza. Agora era como se eu saísse do banco de trás e reassumisse o volante. Meu coração desacelerou e minhas pernas fraquejaram, me levando imediatamente ao chão. Bruce correu até mim e eu tomei contra seu peito quando o senti próximo.
- O... o-que foi isso?
Perguntei sentindo minha voz tremer. O rosto de Bruce dizia tudo. Ele estava com raiva.
- Me perdoe - Ele pediu e me abraçou forte.- S/n, por favor... me perdoe.
Eu ainda estava atordoada demais com tudo, suas palavras não faziam sentido para mim.
— O que?
Perguntei-lhe e ele se afastou, encarando meus olhos.
— Eu sei que o que fiz com você é imperdoável – Disse.– Mas eu vou fazer o que puder para reverter. Eu juro.
Olhei em volta e vi todos os danos causados por... mim. Apesar da confusão mental sou capaz de entender o que se passou. Agora sou como ele, como Bruce. Seu sangue me modificou e agora quando perco o controle me transformo em um... monstro.
— Desculpe – Digo engasgada. O quarto destruído e os enfermeiros feridos me apunhalou no peito.– Eu fiz isso, Deus! Bruce, eu sinto muito.
— Não foi culpa sua – Ele se apressou em dizer e me puxou para outro abraço. Ele beijou o alto de minha cabeça.– Eu vou reverter isso, eu prometo.
Eu sabia que ele estava sendo sincero, só não sabia se iria se concretizar.
***
Algumas semanas depois;
— Eu senti falta daqui – Falei ao entrar em casa e tirar o casaco, deixando-o na poltrona.– A Torre do Tony é legal, mas senti saudades da minha casa.
Bruce fechou a porta e deixou minha bolsa próximo a estante.
— Bem-vinda ao lar – Ele sorriu e plantou um beijo em minha bochecha.
As semanas de recuperação foram conturbadas, além de me curar do restante dos ferimentos do acidente, houveram todos os testes feitos em mim por Bruce. Os testes eram necessários para que ele pudesse desenvolver um "antídoto" que me curasse da mutação causada pelo sangue dele em minha corrente sanguínea.
Ele tem estado um poço de preocupação e estresse, fora todo o esforço que tem feito para que o "outro cara" não nos faça uma visita. Agora eu entendo tudo o que ele passa, e extremamente duro conviver com algo assim dentro de você, no entanto nos últimos dias tenho tido uma série de epifanias.
Nas primeiras vezes que me transformei foram durante pesadelos. Dessa forma, fui transferida para um quarto especial onde não machucaria ninguém. Depois disso, decidi que gostaria de me conhecer mais nessa nova forma. Bruce sempre se referiu ao Hulk como outra pessoa, como se existissem dois seres em um corpo. Pensando nisso tentei identificar essa outra pessoa dentro de mim que decidiu despertar a partir dessa mutação, mas não encontrei ninguém além de mim mesma.
Então eu conclui que não a nada além de nós mesmos. É uma versão minha. Uma versão verde, forte e em constante TPM que gosta de aparecer de vez em quando. Tive várias conversas comigo mesma e percebi que minha versão verde não é tão incontrolável assim, ela é apenas incompreendida. E depois de várias noites em claro lidando com isso, tive uma nova perspectiva do assunto:
— Sabe, Bruce – Comecei chamando sua atenção.– Eu acho que gosto da minha outra versão.
Ele se voltou para mim, estava lendo algo em seu tablet. Bruce ajeitou as lentes dos óculos e me fitou.
— Como é?
— Eu me sinto bem quando estou daquele jeito – Dei de ombros.– Me sinto mais confiante e forte, não sei. Fora que ninguém se atraveria a mexer comigo em um bar.
Eu ri, mas ele não.
— S/n, você está brincando comigo?
— Claro que não, querido – Falei me aproximando dele e envolvendo seu pescoço com meus braços.– Eu só estou vendo o copo meio cheio.
Bruce suspirou.
— S/n, você está confusa, é só isso.
— Confusa? – Revirei os olhos.– Não estou confusa, Bruce, estou vendo tudo por uma perspectiva diferente da sua.
— E que perspectiva é essa? – Perguntou. Eu não hesitei nem por um momento antes de beija-lo.
Inicialmente Bruce retribuiu, um pouco confuso, mas retribuiu o beijo. Eu encerrei o beijo com leves selinhos.
— Temos que ser aliados e não inimigos, Bruce – Respondi sua pergunta.
— Isso é impossível, S/n, ele... ele é incontrolável. Eu já tentei tudo o que se pode imaginar.
— Ele é você, Bruce, uma parte sua – Falei.– E agora somos iguais.
Eu voltei a beija-lo, cada vez mais intenso, sugando seu lábio e puxando seus cabelos. De primeiro momento, Bruce segurou minha cintura com força e me puxou para si, apertando meu corpo contra o dele. Eu o guiei até o sofá e o derrubei ali, me sentando sem seu colo em seguida.
— S/n, não – Disse, ele me empurrou levemente.– É duplamente perigoso.
Eu não lhe dei ouvidos e continuei beijando-o. Descendo meus lábios por seu pescoço, eu desabotoei sua camisa rapidamente.– S/n!
— Você não vai mais me ferir, Bruce, está tudo sob controle – Falei. Eu estava extremamente confiante.– Só se entrega.
Ainda hesitante ele fez o que pedi e retribuiu minhas carícias. Bruce puxou minha cintura e criou atrito entre minha bunda e seu colo.
Eu senti que a temperatura estava subindo. Bruce me segurou pelos quadris e me girou. Ele me deitou no sofá e ficou por cima, cada vez mais intenso seus movimentos estavam ficando cada vez mais frenéticos.
Eu sabia que a qualquer momento aconteceria, e conforme nossos batimentos cardíacos aceleravam mais próximos estavamos da transformação. As veias de Bruce saltaram e seu toque ficou mais pesado, mais selvagem.
O sofá cedeu, ele foi ao chão, mas nenhum de nós dois se importou. O tom de pele dele já estava esverdeado e quando tive um breve vislumbre de mim mesma no vidro da janela vi que eu mesma havia passado pela mudança e nem ao menos notei. Minha consciência se manteve intacta, mas meu corpo havia mudado. Bruce estava selvagem agora, pois neste momento ele era o Hulk.
Minha mente se perdeu no momento que vivia, apenas fechei os olhos e fiz o que meu corpo queria. Nossas roupas já não existiam mais, assim como metade da minha mobília, mas isso será resolvido amanhã.
Fiquei extremamente surpresa quando o toque dele suavizou, abri levemente meus olhos e fitei os de Bruce, esperava algo descontrolado, mas não foi o que encontrei. Assim como eu, ele também conseguiu conciliar seu lado selvagem com seu lado racional.
O momento mais esperado chegou fui preenchida por completo. Mordi meu lábio inferior ou o gemido que iria sair poderia despertar o bairro todo, se é que já não havíamos acordado. Apesar de eu estar pelo menos me esforçando para conter meus gemidos, Bruce ou... Hulk, não tinha a menor preocupação com isso. Os sons que saiam dele eram como os de um animal, mas de certa forma eu estava gostando.
Quando atingi meu orgasmo, tudo ficou escuro por alguns instantes. Percebi que tudo ficou mais intenso comigo nessa forma. As sensações são ampliadas, tornando tudo, todo toque, ainda mais intenso e profundo.
Quando meus sentidos retornaram inteiramente, me vi deitada encima de Bruce que já estava em sua forma normal novamente. Bruce jogou e cabeça para trás e respirou profundamente.
— Não acredito que fizemos isso – Ele murmurou.– Poderia ter acontecido uma catástrofe...
— Mas não aconteceu – Murmurei enquanto me aconchegava ao lado dele.– Você soube se controlar, eu sabia que conseguiria.
— Foi você – Ele respondeu.– Eu não teria nem metade daquele autocontrole sem você.
Bruce virou seu rosto na minha direção e me beijou lentamente, abraçando meu corpo com mais força.
*****
Em primeiro lugar eu quero me desculpar com você que pediu o imagine por não ter conseguido fazer aquele Hotzão que você pediu.
Eu não tinha ideia de como fazer esse imagine, gente hahaha! Mas pelo menos saiu.
darkfoxelly eu espero que você tenha gostado ❤❤
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