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Shadow (DC)

Parte. 1 - Vigilante de Gotham
Leitora/Batman
***

Do alto do prédio onde me encontrava era possível ver praticamente toda Gotham. A noite estava fria, o vento gelado açoitava meus cabelos jogando-os para longe de meu rosto.
Eu não deveria estar aqui, se fosse descoberta estaria muito ferrada. Minha última conversa com o Morcego não foi muito boa, Batman proibiu-me de sair para a vigia.
Ele já deveria saber que eu não iria obedece-lo, ele sabe o quanto preciso disso, o quanto acredito que seja necessário minha ajuda.
- Não é um lugar muito bom para ficar, o vento está muito forte - A voz grossa e rouca, muito conhecida por mim, me adverte.
Viro-me para o homem de preto e me segurando na beirada do prédio, lanço meu corpo para cima. Atravesso a pequena distancia e paro bem a sua frente.
- Eu gosto da sensação do perigo iminente - Respondo com um sorriso.
- É perceptível - Batman murmura. Ele não parece muito satisfeito em me ver, na verdade ele nunca parece satisfeito com nada.- Eu disse que não a queria nas ruas.
- Não estou nas ruas, estou no prédio - Sorrio ainda mais, provocando-o.
- Não é hora para brincadeiras - Ele me repreende. Cruzo os braços e bufo, dando-lhe as costas. - Shadow...
- Não - Falo, sem olha-lo.- Eu não trabalho para você, Batman.
- Shadow - Ele repete meu "nome". Odeio quando ele usa esse tom, como se estivesse falando com uma criança.- Não irei avisa-lá novamente, sua vigília acabou. Não quero esbarrar com você novamente, não aqui.
Sem esperar qualquer resposta minha, ele já havia ido.
- Minha vigília esta apenas começando - murmuro.
Caminho furiosa até a beirada do prédio e me jogo sem qualquer receio. Minutos antes de meu corpo colidir com o chão, invoco o portal negro que me levara para onde quiser.
***

- Suas olheiras estão cada vez piores, S/n - Nick, meu melhor amigo e colega de trabalho comenta, sentando-se na bancada a minha frente.
- Insônia - Respondo, tomando um gole de café.
- Eu procuraria um remédio para isso, prefiria morrer a...
Ele é interrompido, pois a porta do escritório se abre. De lá, entram duas pessoas.
Primeiro John, o diretor da agência de publicidade e designer que trabalhamos, logo depois um homem alto e de ar imponente, praticamente impossível de não reconhecer. Era Bruce Wayne.
Os dois homens caminham pela sala, conversando em voz baixa, eles se aproximam cada vez mais de uma determinada área da grande sala. A área onde eu estou.
- Eles estão vindo para cá! - Nick exclama em voz baixa, com empolgação na voz.
Reviro os olhos, ele nunca conseguia disfarçar o interesse.
- S/n - John me chama, quando esta já próximo a mim. Ele sorri para Nick, que entende o recado e se retira, tocando em meu ombro antes.
- Sim, chefe - Sorrio para John, porem meu olhar esta preso em Bruce. Tenho certeza de que ele é muito familiar, mas não apenas por ser uma figura pública tão conhecida.
- Este você deve conhecer, é o sr. Wayne - Ele lança um rápido olhar ao homem ao seu lado e depois volta para mim.
- Bom dia, sr. Wayne - Digo, tentando não soar tão desconfiada quanto estava. Algo apitava em minha cabeça com relação a esse homem.
- Bom dia, srta. S/s - Responde com uma voz firme. Essa voz... essa voz é tão familiar.
- Então, S/n, precisamos de seus serviços - John fala, de seu modo casual.
- Em que poderia ajudar o meu chefe favorito?
- Sr. Wayne abrirá um novo centro educacional em Gotham - Ele começa.- Vai precisar de divulgação e marketing.
- E como acredito que essa seja a agencia de mais crédito da cidade - Bruce sorri, simpático e continua.- Vim eu mesmo checar.
Inclino a cabeça para a direita, aquilo me parece tudo muito esquisito. A empresa Wayne nunca precisou de marketing, aliás, acredito que eles tenham o próprio departamento de marketing. Por que isso agora?
- Entendo - Digo. Aquele era o meu setor, mas não me sentia a vontade trabalhando para ele.- Vou começar a trabalhar nisso hoje mesmo, sr. Wayne.
Encarei seus olhos, havia algo neles, não sei o que. Outra coisa que me incomodava era que eu sentia como se já tivesse visto aquele olhar antes. Como poderia? Nunca encontrei com esse homem antes.
Me despedi dos dois que logo saíram. Me virei para o outro lado da sala, encarando a janela e de lá vendo a vista panorâmica do porto de Gotham.
Bruce Wayne era o milionário modelo da cidade, todos o conhecia e a maioria o amava. Nunca tive muito interesse nele, para mim era apenas mais um desses playboys que gostam de bancar os filantropos, mas agora frente a frente com ele... ter ficado diante aquele olhar tão firme me fez pensar que talvez ele venha a ter mais personalidade nele do que a maioria acredita.
***

Já estava anoitecendo, em meu apartamento no centro da cidade eu já me preparava para sair. Eu não esperaria que ele me encontrasse e me desse uma bronca dessa vez. Hoje eu iria atrás do Morcego.
O encontro com Bruce mais cedo me deixou com uma coisa estranha na cabeça. Tudo nele era tão familiar. Seu olhar, sua voz e postura. Ainda não consegui me desprender daquela sensação de já te-lo visto antes. Eu iria colocar a mascara quando ouço a campainha. Guardo-a no armário e jogo uma sobretudo sobre o traje escuro.
Ao abrir a porta não poderia ficar mais supresa por quem era. - Sr. Wayne?- Indago, confusa. Como ele sabe onde eu moro?- O que faz aqui?
- Pensei que seria bom uma conversa com a diretora da minha campanha - Ele sorri. Me afasto da porta para que ele entre.
- E essa hora?
- Estou interrompendo algo?
Eu pensei em dizer que estava, e que eu tinha planos. No entanto, neguei.
- Não. Não tenho planos - Falo.
Fomos até o sofá e começamos a conversar sobre a inauguração do novo centro Wayne. Bruce era muito envolvente, parecia sempre saber o que dizer e a hora de dizer. Conversamos sobre o projeto, mas o assunto vagou para varias outras coisas.
Já fazia algumas horas que estávamos juntos, quando uma forte luz invadiu a janela e iluminou todo o apartamento. Levantei e fui ate a janela ver o que era aquilo, e avistei brilhando no céu nada mais nada menos que o Batsinal.
- Parece que tem algo errado acontecendo - Digo, me virando para Bruce. Ele olha por cima de meu ombro, mas sua expressão não se altera.
- Parece que sim - Concorda. O som de um celular tocando corta o silencio, e Bruce prontamente o atende.
Volto-me outra vez para a janela. Observando o sinal brilhando no céu. Ele já deveria estar lá.
- Creio que terei de me desculpar depois, S/n - Sou tirada de meus pensamentos pela voz de Bruce. - Mas preciso ir, aconteceram alguns imprevistos e preciso resolver.
- Claro - Sorri, tentando esconder o alivio. O acompanhei até a porta e trocamos um último olhar antes que eu fechasse a porta.
Soltei a respiração ainda mais aliviada e corri até o armário, pegando outra vez a mascara.
O sinal ainda brilhava.
***

Meu portal de sombras saiu em um prédio acima de onde vinha o chamado do Batsinal. De onde estava, pude ver o Comissário Gordon conversar com alguem fora de minha linha de visão. Não demorou muito para que eu pudesse ver quem era.
Batman já estava ali, quase nada podia ser visto dele por causa do traje escuro e a capa. Logo o comissário se afastou e começou a ir embora, Batman se preparava para saltar para o outro prédio e sumir na noite, mas eu não permitiria isso. Conjurei outro portal e agora sai diante o morcego. Sorri de satisfação quando vi a supresa nos poucos traços visíveis de seu rosto por baixo da máscara. Era quase impossível surpreende-lo.
- Onde pensa que vai sem mim?- Pergunto.
- Está me desobedecendo outra vez - Seus olhos se estreitaram. - Já a proibi...
- Você vai continuar insistindo nisso? - Questionei.- Não vai me impedir de continuar com o meu trabalho. Então ou trabalhamos juntos, ou eu vou sozinha, e você sabe o estrago que faço.
Eu sorria sabendo que ele não poderia me contrariar. Batman gostava de ter tudo sobre o próprio controle. Ele não me deixaria solta por ai, mesmo que não cumprisse sua ordem e parasse com meus passeios noturnos ele iria querer me manter sob suas vistas.
- Não esta me dando escolha - Ele balançou a cabeca, irritado. Seus olhos faiscavam.
- Não. Não estou - Falei.- Agora o que ta pegando? Eu vi o sinal, também o vi falando com o comissário.
Ele pareceu hesitar, talvez considerando se me contaria o que aconteceu ou se me jogaria do prédio.
- Houve uma fuga no Arkham - Responde, a contragosto.- Joker escapou.
Joker. O palhaço do crime e um dos maiores inimigos do Batman. É no minimo excitante.
- Ótimo. Vamos atrás dele!
- Não é assim. Não sabemos onde ele esta - Batman parecia preocupado.- Muitas pessoas se feriram da última vez.
- E muitas outras vão se ferir agora se não fizermos nada. Batman, ele não pode ficar solto por ai.
- E não vai ficar - afirma. Ele começa a caminha para a beirada do prédio, passando por mim. Vou atrás dele para acompanha-lo.
- Shadow - Ele me barra, antes que eu crie um portal.- Quero que se afaste do caso.
- Como é?
- Você não o conhece. É diferente de tudo o que você já enfrentou, não posso deixar...
- Você não tem que deixar. Eu não vou me esconder.
- Não quero que se esconda, quero que mantenha distancia do Joker.
Não conseguindo me conter, minhas sombras se alargam até que formam tentáculos a minha volta. Meu rosto se contorce devido a força para recolhe-las. Ainda assim não consigo e os tentáculos escuros se aproximam perigosamente do morcego.
- Não me trate como se eu fosse uma criança - Rosno. Dou um passo em sua direção, ele não se afasta.- Sou tao capaz quando você. Não tenho medo de um lunático colorido. E não tenho medo de você.
Ficamos pelo menos um minuto inteiro nos encarando em silêncio. O olhar dele é praticamente impenetrável. De repente outra imagem cruza minha mente. É como se estivesse outra vez em meu escritório, frente a frente com... Bruce Wayne. Seus olhos... Não, não tem como.
- Não sabe as coisas que ele faria para me atingir. Não sabe as coisas que ele já fez. Se chegasse em você - Ele para e respira fundo. Pela primeira vez vi o homem por baixo do traje. Porem ele logo tratou de voltar a pose fria de sempre.- Não posso deixar que mais ninguém morra.
Eu deveria fazer isso. Estou tentando negar por meses, mas não vou mais aguentar. Ele... ele esta bem aqui, ele esta tao próximo.
- Eu vou estar ao seu lado, não importa o perigo que for - Digo. Tomando a iniciativa que deveria ter tomado a muito tempo, apoio minhas maos nos ombros largos de Batman e o me aproximo de seu rosto. As mãos dele param na minha cintura e posso sentir seu calor mesmo por baixo do tecido de meu traje.
- Você não sabe o que esta dizendo...- Ele quase sussurrou. Seus lábios estavam a milímetros dos meus, eu percebi que ele queria aquilo tanto quanto eu.
- Não faz ideia de o quanto eu sei - Murmurei antes de finalmente selar nossos lábios. Era como eu imaginava, seu beijo, seus braços que agora me puxavam cada vez mais para ele. Ele nos virou, e de repente eu estava entre ele e a parede do prédio ao lado do que estávamos.
Batman prensou seu corpo contra o meu, segurando meu quadril com força ele me ergueu e passei as pernas em volta de sua cintura. Suas mais saíram de minha cintura, começaram a passear por todo meu corpo. Subindo e descendo, ele apertava me determinados pontos, minha cabeça começou a girar.
Eu não estava mais conseguindo manter meus poderes sob controle. Batman desceu para meu pescoço, eu estava arfando, a parede atrás de mim começou a oscilar, um portal estava se abrindo, eu não conseguia me concentrar o suficiente em um local específico para o portal nos levar. Batman sussurrou algo em meu ouvido, demorou alguns segundos para que eu pudesse entender que ele dizia um endereço, o nome de um lugar. Quando isso aconteceu a escuridão nos engoliu, e quando saímos do portal caímos direto em uma cama. Não examinei muito o local em volta, era um quarto grande mas escuro demais para ver. Bem, não prestei atenção nisso por muito tempo.
***

A noite foi longa. E assim que amanheceu fomos cada um para um lado. Ainda não sei que lugar exatamente era quele, fui embora do mesmo modo que cheguei, com o portal.
Eu não esperava que Batman me ligasse no outro dia, lógico que não. Acho que ele definitivamente não era do tipo que ligava. Cheguei no trabalho com a cabeca explodindo, foi mais uma noite sem dormir para coleção de olheiras.
- Uhn...- Nick resmunga se aproximando, batendo a caneta levemente no queixo.- Suas bolsas em baixo dos olhos estão péssimas mas seu sorriso ta maior que a cara, anda conta logo, quem foi?
- Nick! - Digo, baixo. - Sera que você pode falar mais baixo? O escritório inteiro não tem que saber como foi a minha noite.
- Então houve uma noite - Ele sorri.- S/n, querida, desculpa meu exagero, mas você transar é quase um evento...
- Obrigada, Nick,e sinto ainda mais feliz agora - Agradeço sarcástica.- Você podia parar de tentar jogar minha alto estima no lixo e ir trabalhar um pouco?
- Só depois da gata noturna aqui me contar tudo - Ele estava mesmo empolgado. - Quem é o cara? Eu conheço?
- Sim, você conhece - Falo, enquanto abro meu computador.- Mas não pessoalmente... exatamente.
Isso deve ser algo inédito, como se conta a alguem que você dormiu com o Batman?
- Ele é famoso? É alguem popular ou... não! - Ele exclama, abrindo a boca de maneira exagerada e fazendo movimentos frenéticos com as mãos. - Não me diga que foi com Bruce Wayne. Eu vi a maneira como ela a olhava ontem, parecia um tubarão. S/a, meu deus, eu não....
- Nick, calma. Respira um pouco e cala a boca - Digo, segurando seus ombros.- Eu não transei com Bruce Wayne.
- Então?
- Eu... olha, eu conheço você. Não vou falar até tudo estiver correndo direito - E eu não estava mentindo. Nick é meu melhor amigo desde que me lembro, mas nunca contei a ele sobre meus poderes, nem sobre como os consegui e muito menos o que faço com eles. Mas é uma situação que não aguemto mais esconder e logo não precisaria mais, pois diria tudo a ele.
Porem, não posso contar sobre Batman. Simplesmente porque não é algo que envolva apenas apenas a mim.
Mesmo que o que eu mais precise no momento seja o ombro amigo de Nick para contra minhas paranóias a respeito do Morcego, não posso, isso me deixa louca.
- Não confia em mim?
Seu tom está levemente ofendido.
- Claro que confio, amor - Afirmo, abraçando-o.- É nele que eu não tenho tanta fé assim, e não quero problematizar as coisas.
- Tudo bem - Ele concorda, estreitando os olhos.- Mas é bom eu não a encontrar com o coração partido, vou descobrir quem é o idiota e acabar com ele.
A ideia de Nick indo furioso tirar satisfações com Batman me faz rir. Ele me acompanha.
- Ótimo, agora eu preciso trabalhar na campanha do Wayne, pode me dar licença? - Digo.
- Você que manda - Ele pisca para mim, antes de se afastar.
Sento-me em frente a meu computador e me esforço para me concentrar no trabalho.
***
Era quase oito horas quando deixei o trabalho. O escritório já estava vazio, já que o expediente termina às seis. Não tinha planejado ficar até tao tarde, mas acabei me envolvendo demais no trabalho e esquecendo completamente da hora.
Passei pela portaria do prédio e sai pelas grandes portas duplas de vidro. As ruas de Gotham já estava iniciando seu movimento noturno, essa cidade definitivamente não para. Enquanto caminho de volta para casa já posso ver as luzes das boates se acendendo, motos e carros em alta velocidade passam praticamente em cima da calçada.
Por sorte não moro longe do trabalho, em menos de quarenta minutos já estou na rua onde moro. Estava com a cabeça longe, pensando em varias coisas ao mesmo tempo, sou tirada de meus devaneios pelo som de pneus cantando no asfalto e sou praticamente cegada pela luz forte se faróis.
Em um movimento rápido consigo lançar meu corpo para o lado, desviando do carro. Levando furiosa, olho na direção que o carro tomou e a visto uma lamborghini roxa sumindo na esquina.
Travo o maxilar. Não pude nem ver o babaca que a pilotava, ele nem ao menos tentou desvie de mim, sua intenção seria me acertar? Provavelmente algum idiota se exibindo.
Chego em meu apartamento ainda pisando duro. Jogo minha bolsa sobe o sofa e vou até a cozinha atrás de um copo com agua para me acalmar.
Eu deveria ir atrás dele, eu deveria ensinar-lhe a como agir no trânsito, dando uns belos socos... não. É sobre isso que Batman vive me repreendendo, sou muito impulsiva. Se que continuar a trabalhar nas ruas com o apoio dele, devo seguir as regras.
Mas aquele idiota da lamborghini também deveria seguir regras, ele pode ferir alguem gravemente dirigindo daquela forma.
Batman não se importaria se eu desse um susto em algum filhinho de papai por ai.
Deixo o copo sobre a mesa e corro para o quarto. Enquanto visto meu traje escuro olho pela janela do quarto, nada de batsinal, é provável que ele nem saía essa noite.
Viro-me para o espelho e ponho a mascara, assisto-me afundar na densa massa escura atrás de mim e desaparecer.
***

A questão agora era: Onde o idiota da lamborghini estaria?
Ela chama muita atenção, com certeza não vai ser difícil encontra-lá no circuito de casas noturnas de Gotham, mas isso demoraria. O jeito é usar a intuição, já que também não sou o batman com toda aquela tecnologia para rastrear.
Alguém que tenha dinheiro para um carro tao caro, definitivamente vai para a boate mais cara. E eu sei qual é...

Continua...

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