Nerd Culture [Henry Cavill] 🔞
Comic Con!!
Para os apreciadores da cultura nerd é o maior evento do ano e eu como alguem que ama tudo relacionado a isso simplesmente não poderia deixar de fora. Todo ano vou caracterizada como um de meus personagens preferidos, e esse ano escolhi alguem que além de amar, está muito na mídia.
O evento em São Paulo esse ano parece estar sendo um dos maiores já feitos, os painéis estão incríveis e eu estou tão ansiosa. Meu cosplay de Yennefer de Vengerberg está sendo considerado um dos melhores, por isso estou sendo parada o tempo inteiro para tirar fotos e fazer vídeos. Depois de horas eu estava exausta, meus pés doíam e eu sentia que o corpete estava mais apertado do que nunca. Me afastei da multidão e fui até uma área com bem menos movimentação, atrás de um grande palco, era um corredor que dava em algum lugar. Tomei uma garrafa inteira de água tentando me aliviar do calor infernal. Foi quando percebi algo:
Beber tanta água e tão rápido acabou me fazendo inchar quase que imediatamente, o corpete estava tão apertado que eu sentia que iria desmaiar a qualquer instante. Me encostei na parede, respirando com dificuldade e puxei uma das cordas que prendiam a peça, finalmente respirei aliviada. Apenas não havia pensado que tinha resolvido um problema criando outro. Agora com a porcaria do espartilho aberto, eu não poderia voltar ao evento, e eu precisei de duas pessoas só para fecha-lo, nunca conseguiria amarrar novamente sozinha.
Bem, o que posso fazer? Primeiro, talvez, é procurar alguma mulher para me ajudar, mas nenhum esta passando por aqui no momento. Derrotada, me encostei na parede novamente e me lamentei. A "parede" se abriu de repente e foi ai que eu percebi que havia me encostado na porta do corredor e agora ela tinha sido aberta. Segurei a parte da frente da roupa para não cair e olhei assustada o homem que estava saindo da sala restrita. Ele é enorme, não apenas de altura, tem tamanho o bastante ser um lutador de MMA ou algo do tipo. O homem usava um moletom preto e estava com um crachá, o rosto estava coberto por uma máscara do V de Vingança. Na situação em que me encontro, tendo que segurar minhas roupas para não ficar nua bem alí, da para imaginar o quanto fiquei assustada, porém, eu não tinha para onde correr.
— I'm sorry...
Ele murmurou, o que me fez perceber que não é brasileiro. Algum assistente dos atores internacionais muito provavelmente. Ele estava com crachá, mas eu não conseguia ler, é possível que seja um psicopata? O homem parou e percebi que ficou algum tempo me analisando. Eu fiquei calada, meus olhos arregalados de medo, então ele começou a se afastar. A minha chance de ter ajuda estava indo embora pelo corredor...
Com muito receio eu o chamei em inglês:
— Ei, senhor!
O cara virou-se para mim novamente. É agora ou nunca.– Desculpe por atrapalhar, mas eu preciso mesmo de ajuda.
— Está passando mal ou algo assim?
Perguntou se aproximando devagar.
— Não – Eu fiquei de costas para ele e indiquei as cordas frouxas.– Eu precisei abrir essa coisa para respirar um pouco, mas agora não tenho como fechar sozinha e agora preciso ficar segurando o vestido ou vai cair e eu não quero acabar pelada no meio da Comic Con, se é que me entende, eu também não queria ter que pedir ajudar a um total estranho... isso é constrangedor e até perigoso...
— Certo – Ele me interrompeu com uma risada baixa e rouca, me xinguei mentalmente. Quando fico nervosa acabo desandando a falar.– Vem comigo.
Ele entrou na sala novamente e eu fiquei no corredor, talvez não tenha sido uma idéia muito inteligente...
— Quer saber, eu não quero incomodar você, acho melhor procurar alguma garota para me ajudar com isso – Digo da porta. Ouço um barulho esquisito e o vestido abre ainda mais, eu corro para dentro da sala.– Fecha a porta, rápido!
Pedi, e ele fechou.
O comodo parecia ser algum tipo de camarim ou sala de espera. Haviam várias garrafinhas de água gelada e frutas também, parecia ser um lugar bem confortável. Diferente de mim que não estava nada confortável com aquela situação toda.
— Você tem um nome ou posso te chamar de Yennefer?
Ele pergunta.
Eu franzi as sobrancelhas, até agora ele tinha falado tão pouco. Seu inglês tem um sotaque carregado, mas não como o meu... é o charmoso sotaque britânico.
— Eu me chamo S/n – Respondi.– E eu te chamo como? Psicopata Americano?
Ele riu, e o som não me deixou nervosa. Na hora eu achei que estivesse vendo errado, talvez a iluminação, ou até cheguei a pensar que havia desmaiado no corredor antes de abrir o espartilho e que tudo depois daquilo foi um sonho, mas então ele disse:
— Henry.
Como assim? Ele não foi anunciado... ele está na Argentina... ou estava. Eu me sentei encima de um banquinho e respirei fundo algumas vezes. Não surta, não surta, por favor, não pira!
— Você está bem? – Perguntou atencioso. Ergui as mãos para cima, pedindo um momento, mas percebi que com essa ação deixei de segurar a parte de frente do vestido que caiu totalmente.
— Feche os olhos!
Gritei, subindo novamente o vestido. Estava roxa de vergonha. Eu estava sendo tão rude com ele. Henry é meu ator favorito no mundo e eu estava seminua na frente dele, logo na primeira vez em que o encontro. Eu esperava uma foto, uma troca de palavras, talvez amor a primeira vista... não pagar peitinho na frente dele. Droga!
— É melhor você ficar de costas – Ele sugeriu, eu obedeci. Realmente é melhor porquê desse jeito ele não iria ver a minha cara constrangida.
— O que está fazendo aqui?
Pergunto, sem conter minha curiosidade.
— Eu tinha algum tempo antes da próxima parada da turne de divulgação... então atendi um pedido da Netflix Brasil e vim para o painel da série.
— Todos vão surtar...– Eu murmurei. Olhei por cima do ombro e vi seu olhar atento em minha costas.– O que está fazendo?
— Vendo o que posso fazer aqui – Respondeu, ele passou os dedos pelas cordas e eu travei a respiração.– Não tenho idéia de como amarrar isso.
— Oh... sério? Já o vi desamarrar muitos desses – Resmunguei sem que pudesse me conter. Em The Tudors, ele era especialista na arte de abrir espartilhos.– Charles Brandon...
Concluí. Eu escutei a risada dele.
— Bem, como você disse eu costumava desamarra-los e não o contrário – Respondeu. Eu senti meu joelhos fraquejarem com seu tom.– Preciso que se incline um pouco mais para mim.
Droga de mente poluída, imediatamente meu rosto ficou ainda mais quente e do tom mais escuro de vermelho.
— Costuma dizer isso sempre no primeiro encontro? – Respondi rindo baixinho. Só então ele percebeu o que disse e foi a primeira vez que o vi corar levemente. Bem que dizem que ele é tímido.
Senti seus dedos me tocarem devagar enquanto ele puxava as cordas e dava alguns nós, arfei quando ele deu um forte puxão.
— Desculpe... Muito apertado? – Perguntou.
— Não, está tudo bem – Digo. Ele apoia uma mão em minha cintura e puxa um pouco mais.
— Gosto de coisas apertadas – Murmurou, eu respirei mais rápido com aquilo e balancei a cabeça. Não é possível que isso esteja acontecendo mesmo comigo.
— Sabe... quando abri a porta e vi você assim vestida de Yenn... achei que tinha sido alguma brincadeira da produção, mas você parecia tão assustada.
— É, o seu tamanho me assustou um pouco.
Ele riu alto e eu o olhei questionadora.
— Costuma dizer isso sempre no primeiro encontro?
Repetiu minhas palavras. Eu ri com ele, um pouco menos constrangida. Enquanto ele terminava o trabalho, suas mãos tocavam levemente minha pele e causava profundos arrepios. Ele anunciou que havia terminado e eu ergui o corpo. Vi meu reflexo no espelho, os olhos violetas e tudo mais, estava tudo em seu devido lugar novamente.
— Bom... eu não tenho nenhum trocado para dar ao meu bruxo – Falei.– A roupa não tem bolsos, mas muito obrigado por isso.
Agora eu estava me dando conta da situação. Era mesmo o Henry Cavill, mas agia como um cara normal e falava como alguém normal... sera que está mesmo acontecendo isso? Eu devo estar imaginando até mesmo a tensão sexual palpável entre nós dois? Claro que a umidade entre minhas pernas é real, mas vale para ele também?
— Tudo bem – Riu.– Foi mais prazeroso que matar um monstro, então... Oh, porra, estou muito atrasado.
Murmurou no final.
— O painel?
— Eu deveria primeiro trocar de roupa e então ir para o palco. Subir lá de moletom não é muito... polido.
Eu concordei com a cabeça.
— Claro – Falei.– Foi um máximo te conhecer.
Ele pegou sua máscara e sorriu lindamente para mim antes de coloca-la no rosto.
— Digo o mesmo.
Então ele deixou a sala. Eu respirei, não tão fundo e balancei a cabeça com descrença. Dei outra olhada rápida pelo lugar e então caminhei até a porta que se abriu antes que eu a tocasse.
— Henry...? – Murmurei sem entender.
— Eu vou subir no palco de moletom – Disse, entrando e fechando a porta, ele arrancou a máscara.– Foda-se... o tempo vai ser bem gasto.
Ao dizer isso, sua boca estava na minha, suas mãos apertavam firmemente minha cintura e me puxavam contra ele. Eu ainda estava extremamente confusa e besta, claro que totalmente besta, envolvi seu pescoço e permiti que o beijo se aprofundasse. Henry me levantou facilmente e eu envolvi minhas pernas em seu quadril, sentindo a ereção dele entre minhas coxas. Gemi nos lábios macios e agora vermelhos dele, mordisquei devagarinho o inferior e o puxei entre meus dentes. Então foi ele quem gemeu.
Henry caminhou comigo até o sofá e me deitou alí, cobrindo meu corpo com o dele e descendo os lábios por meu maxilar, pescoço e então clavícula.
— Se isso não tivesse me dado tanto trabalho para por eu estaria arrancando-o de você com os dentes agora mesmo – Ele murmurou, seu rosto estava entre os meus seios, mas não teria muitos deles por conta do vestido. Eu joguei a cabeça para trás e gemi apenas com essa promessa. Henry colocou sua mão por baixo do vestido e senti os dedos grossos empurrarem minha calcinha para o lado e tocarem devagar a minha dobras molhadas e quentes. Ele voltou a me beijar, abafando os gemidos que vieram quando os dedos dele giraram meu clitóris devagar e apertou-o de leve. Eu mordi o lábio dele, um pouco mais forte do que deveria e puxei seus cachos escuros.
— Henry...– Gemi, mexendo o quadril contra seus dedos, pedindo por mais. Sei que não temos muito tempo, não quero que ele tenha que ir sem antes senti-lo dentro de mim. Ouvi o zíper da calça dele abrir e ele me olhou nos olhos. Aquela imensidão azul me vez viajar mais ainda. Eu abracei seu pescoço e afundei meu rosto alí, aspirando profundamente seu cheiro.
Ele se afundou em mim lentamente, eu ofeguei quando ele chegou até o final, é tão grande... da maneira como se imagina mais que seja. Eu gemi em seu pescoço e ele apertou meu corpo.
— Tudo bem?
Perguntou, sua voz soou atenciosa.
— Continue...– Foi tudo o que eu disse, me apertando mais nele. Henry começou a se mexer, primeiro devagar e depois mais rápido e mais fundo.
Ouvi-lo gemer era uma das melhores partes. Ele gemia rouco, cada vez mais alto. Eu estava tão perto, Henry também, quando senti meu orgasmo vir todo meu corpo tremeu e tudo o que eu via eram pequenos lampejos no escuro de minhas pálpebras. Ele veio logo depois, respirando pesadamente em meus cabelos. Ficamos assim por alguns instantes, nossas respirações normalizaram e eu senti como se o cheiro dele estivesse grudado dentro de mim.
— Eu preciso mesmo ir agora.
Murmurou.
— Eu entendo.
Respondi. Henry saiu de dentro de mim e se arrumou, eu fiz o mesmo, ajeitei novamente meu cabelo. Deixamos a sala juntos, mas para sair do corredor teríamos que nos separar, eu me virei para ele:
— Uhn... foi legal – Falei. Ele já usava a máscara, então de aproximou sem se importar de alguém veria e colocou meu cabelo atrás de minha orelha.
— Foi incrível, você é incrível.
Ele levantou um pouco a máscara e me beijou lentamente. Depois se afastou e tomou o caminho para trás dos painéis.
Eu voltei ao evento e corri para o painel de The Witcher, começaria em instantes. Tirei várias outras fotos com os fãs da Yennefer e esperei ansiosa para ver a reação quando Henry entrasse. E quando aconteceu foi um surto coletivo, eu sorri comigo mesma observando-o atravessar o palco usando as roupas que estava antes comigo... ele não teve tempo para se trocar. Todos gritavam enlouquecidos e ele sorria simpático. Foi uma entrevista rápido, claramente ele estava com a agenda cheia, ele se levantou e agradeceu pelos fãs e etc, percebi seus olhos vasculhando a multidão e então por incrível que pareça se fixaram em mim. Eu pisquei um dos olhos para ele e o mesmo me retribuiu com um sorriso que amoleceu minhas pernas antes de deixar o palco.
×××
A inspiração para esse imagine veio de outro imagine de 2016 que achei na internet (apenas em inglês), a respeito de quando Henry foi disfarçado ao painel do Suicide Squad na San D. Comic Con.
Não tenho o link pois o mesmo se perdeu na deepweb (choremos).
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro