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I hate u, I love u [MARVEL]

Leitora/Scott Summers

***

Desci as escadas centrais do instituto em direção ao hall. Lá embaixo, esperando por mim estava meu irmão, já impaciente.

- S/n! Como pode estar sempre atrasada?
Pietro questiona aborrecido.
- A culpa não é minha se o mundo parece lento para você, Mercúrio. - Falo enquanto seguimos até a garagem.
- Estamos cinco minutos atrasados. Sabe o que isso faz com a minha reputação? - Perguntou revirando os olhos e apressando o passo.
Ignorei sua irritação e continuei meu caminho. Chegamos na garagem e fomos ao encontro do restante do grupo que nos esperava em frente ao X-Jato. Iriamos a uma missão no Canadá. Professor X encontrou uma laboratório onde residia indícios de testes atômicos usando mutantes, iriamos investigar.

Minha equipe era composta por seis integrantes. Wolverine, ele iria como o chefe da missão, sendo o mais responsável presente no instituto já que Tempestade está em Wakanda. Vampira, Kurt e Scott Summers também viriam. E é claro, eu e meu irmão.
Alcançamos o grupo e Logan nos olhou com mal humor.

- Estão atrasados. - Falou, entrando no jato sem esperar explicações.
- Eu disse... - Pietro sussurrou para mim antes de subir atras dos outros.
- Cala a boca! - Resmunguei entrando também no Jato e me sentando o mais longe possível de todos.

Meia hora e viagem já haviam se passado. Todos interagiam bastante, quero dizer, nem todos. Eu estava em silêncio, assim como Vampira, mas ela parecia não se importar tanto quanto eu por não participar.
Pietro veio até onde eu estava sentada e sentou-se ao meu lado.

- Qual o problema, Maninha?
- Nenhum.
- Ei, eu conheço você. Está muito quieta. - Falou.
- Eu só estou concentrada, Pietro. Esta tudo ótimo.
Tento fazer com que ele me deixe em paz. Eu simplesmente não queria ter que interagir com PS outros. Havia diversas razões, e eu não iria repassa-las novamente.
- Qual é? Eles são até que legais. Se conversar melhor...
- Eles são legais, mas não conosco. Pietro, só estão fazendo isso porque o professor Xavier os obrigou. Somos filhos do maior inimigo deles, nunca seremos amigos.
Pietro balançou a cabeça.
- Não é bem assim. Não acho que estejam fazendo isso por obrigação. Você precisa acreditar mais nas pessoas, S/n.
- Não neles. Nunca faremos parte dos X-Men, e ele, - Aponto com a cabeça para Scott Summers, o "Menino Modelo" do Instituto Xavier.- Nunca sera nosso amigo. Sou a única capaz de perceber isso.

Pietro ficou em silêncio. Ele sabia sobre minha má relação com Scott, na verdade, todos no Instituto sabia, não era algo que escondiamos. Sair em missão com ele era algum tipo de prova de fogo, pois sei que todos naquele lugar duvidam que sejamos capazes de trabalhar em equipe sem antes matar um ao outro. Acredito que minha técnica recém desenvolvida funcionaria perfeitamente; Eu o ignoraria o maximo possível.
Vendo que eu não voltaria a falar e que o assunto havia sido dado por encerrado, meu irmão se levantou, voltando para seus novos amigos.

Voltei meu olhar para a janela, mantendo toda a minha atenção no céu que passava.
Pensei por um minuto sobre o que Pietro havia dito;
"Você precisa acreditar mais nas pessoas".
Ele também teria problemas com confiança se fosse como eu. Sou uma aberração até mesmo entre as aberrações. Não tenho muito o que fazer a respeito.

•••

Chegamos aos limites do Alasca. Era onde estava a fábrica desativada e os laboratórios com resíduos de químicos. Pelo que o Professor nos passou, o Cérebro detectou sinais mutantes no local, mas aparentemente esta tudo vazio.
Logan pousou o X-Jato, todos nós desembarcados e paramos do lado de fora, observando as instalações. Parecia tudo normal.

- Parece vazio. - Kurt comentou, tombando a cabeça.
- Posso fazer uma vistoria rápida. - Meu irmão se prontificou. Lancei um olhar de repreensão para ele.
- Esqueça. Não vai entrar lá sozinho.
Afirmei cruzando os braços.
- Então eu faço a vistoria. - Kurt deu de ombros.
- Vamos todos juntos, é a melhor opção. - Summers se intrometeu.
- Ei, eu sou o líder disso aqui, - Logan manifestou-se.- Mas o garoto tem razão. Não quero que ninguem morra no meu turno.
- O prédio tem duas alas, - Comecei a dizer.- A fábrica e os laboratórios. Se nos dividirmos... três para cada prédio. Podemos fazer tudo mais rápido.
- Tanto faz.- Vampira balança a cabeça. - Vamos rápido, estou com frio.
- Tudo bem, garota. Seu plano pode funcionar. Você, Summers e o rapidinho ai, prédio dois.- Logan falou. Antes que eu pudesse se quer protestar pela escolha das equipes, ele já havia ido.

Eu e minha equipe seguimos para o prédio dois. Os laboratórios. Tudo parecia silencioso demais por aqui, mas isso não me preocupava nem um pouco. Este lugar parecia estar desativado desde a época da segunda-guerra Mundial, não era de se esperar que estivesse vazio e silencioso?
Não tinha sinais de presença mutante ou qualquer outra forma de vida nem nas salas e nem nos corredores. Mas uma coisa chamou minha atenção: Tudo estava um caos. Parecia que tudo tinha sido deixado as pressas, que os trabalhadores haviam fugido. Tinham papéis, moveis, objetos metálicos espalhados por toda parte, alguns quebrados ou até reduzidos a pó.

- Não tem nada aqui. Isso tudo é uma enorme perda de tempo.
Falei.
- Professor disse que o Cérebro detectou algo, então vamos continuar procurando. - Scott Resmungou.
- Posso investigar o prédio inteiro em menos de um minuto. Por que estamos demorando tanto?
- Calado, Pietro. Você não vai sair sozinho por ai.- Falei revirando os olhos.
Chegamos em um local que tinha vários lances de escada. Descemos um após o outro, alcançando uma area subterrânea semelhante a um bunker.
Dezenas de portas chumbadas de metal estavam enfileiradas em um corredor a esquerda. A nossa direita, se encontrava uma porta caída que dava entra para um laboratório.

- Eu disse: Não tem nada aqui.
Falei pronta para voltar a subir as escadas e ir embora.
- Vamos terminar a vistoria.- Scott falou firme.
- Espera... vamos? - Pergunto em tom petulante.- Quem nomeou você o chefe da equipe?
- Alguem aqui precisa ser. Pelo menos não estou reclamando e sim agindo.
- Agindo? - Eu repeti fazendo questão de rir debochadamente. - Não tem nada aqui. A menos que queira tirar esses seus óculos e fritar alguns ratos, você não fez nada.
- Qual é o seu problema comigo, S/n? Ou sera que você só não é capaz de cooperar com ninguém.
- O problema é comigo, ou você não é capaz de lidar com alguem que não acha você o maximo?

Summers parou e franziu as sobrancelhas.
- O que?
- Isso mesmo. O garoto perfeito, em todos os sentidos. Os garotos admiram e tentam agir como você, já as garotas suspiram de amor pelos seus músculos.- Falei finalmente desabafando.- Escute, Scott Summers, eu não sou como eles.
- Não quero isso. Só quero terminar essa missão e ficar longe de você. Mas não é a única que tem algo a dizer, sabia? Aceitamos você no Instituto, e até agora só tem agido como uma garota mimada, sem tentar cooperar com ninguém, por que não tenta ser agradecida?
- Agradecida à você? Eu definitivamente odeio você Scott Summers!
- E eu...
- Esperem!
Olhamos na direção de Pietro e meu irmão nos encarava parecendo preocupado. Em suas mãos havia uma pasta amarelada.
- Antes de se matarem, dêem uma olhada nisso.
Scott avançou para pega-la, mas passei na frente e peguei antes.

O conteúdo me deixou enjoada. Eram relatórios, com fotos, estatísticas, anotações, tudo, sobre experiências usando mutantes. Testes como com energia nuclear, dissecação e lobotomia foram efetuados usando mutantes como cobaias.
As fotos eram a pior parte, todas mostrando carcaças deformadas.
- Esse lugar é um centro de tortura... - Falo baixo, sentindo que estava prestes a vomitar.
- Não diz o paradeiro das cobaias que sobreviveram.- Scott observa.
- Se sobreviveu alguma.- Pietro comenta.
- Acho que vou vomitar...- Falo.
- Vamos nos reportar ao Logan. Ele deve ter encontrado mais alguma coisa.- Summers decide dando a volta e seguindo para a escada.
Um barulho vindo do fim do corredor repleto de portas fez com que ele parasse.
- Vocês ouviram isso?
Eu e Pietro concordamos.
- Já volto.
Antes que eu fosse capaz de impedir, Pietro foi e voltou. Ele parecia apavorado, algo que nunca vi antes.
- Acho que já posso responder sobre as cobaias que sobreviveram.
No fim do corredor, surgia pelo menos sete criaturas que não pude identificar. Eram meio humanas, mas não havia mais pele em seus corpos, eram cartilagem. Alguns não tinham partes dos membros.

- Zumbis? - Perguntei.
- Zumbis, com gênese mutante.- Scott me corrige.
- Qual a diferença? - Perguntei.- Zumbis são de qualquer forma uma mutação.
- Eles são bem velozes para estarem semi-mortos.- Meu irmão chamou nossa atenção para o grupo que estava cada vez mais próximo.
Com meus poderes, fiz com que a terra embaixo dos quilos de concreto irrompessem do chão, abrindo rachaduras no chão. Ao contrário do que pensei, eles não caíram. Mais ágeis do que imaginamos que fossem, as criaturas saltaram com destreza os vãos. Um deles me encarou com olhos vermelhos brilhantes.
Scott torrou dois deles com o lazer mortal que saia de seus olhos. Meu irmão jogou outros dois nos buracos efeitos por mim.

Com minhas mãos em chamas, caminhei em direção a uma fileira que vinha, lançando colunas de fogo nos corpos e os vendo cair. Olhei ao redor e não tinha mais nenhum zumbi.
- Já acabou?
Pergunto um pouco frustrada.
Os gemidos e grunhidos se fizeram ouvir atrás de mim. Eles estavam levantando! Queimados e detonados, mas estavam de pé. Começamos a lutar de novo, essas coisas eram resistentes. Percebi que um dos zumbis estava prestes a atacar Scott pelas costas, as mãos exalavam um odor tóxico, como se estivessem envenenados ou liberassem algum tipo de ácido.
Sem pensar muito nas consequências me joguei entre os dois, sentindo as mãos quentes como óleo fervente entrarem em contato com o tecido do meu traje e o ultrapassando como se fosse feito de papel.
O grito que cruzou minha garganta foi abafado pelo de meu irmão que correu até onde eu estava e agarrou a criatura, atirando-o em uma das fendas do chão.

Antes que caísse no chão, Scott me amparou, evitando a queda. Eu sentia meu corpo queimar horrivelmente e a velocidade com qual se espalhava para todo o resto era assustadoramente rápida.
- S/n! S/n, desculpe! Eu não fui rápido o bastante. Me desculpe...- Ouvia meu irmão dizer.
- Mantenha seus olhos abertos. Vai ficar tudo bem.- Scotto falava.- Mercúrio, vá chamar os outros.
Pela visão borrada vi que ainda tinha zumbis se aproximando. Scott os mantinha afastados mas estava começando a complicar. Gritei novamente de dor.
- Você me salvou. Não vou deixar que nada de pior aconteça a você.

Kurt surgiu atrás de Scott, as duas mãos pousadas uma no ombro de Logan e a outra no de Vampira. Meu irmão também voltou e se ajoelhou ao meu lado. Logan decapitou os zumbis rapidamente, mas o estrago já estava feito. Pouco a pouco minha visão borrou até escurecer completamente.

•••

Abri os olhos sem saber onde estava. Olhei em volta e reconheci a enfermaria do instituto.
A porta foi aberta e meu irmão entrou, abrindo um sorriso assim que me viu.
— Maninha.
— Oi.
Minha voz sai rouca.
— O que aconteceu?
— Você acabou desmaiando. Trouxemos você para cá e eles remendaram você inteira.
Ri baixo, sentindo uma pontada de dor. Mudei de posição na cama, fazendo uma careta de dor.
— E os outros? Aqueles zumbis...
— Depois que Wolverine os decapitou, não levantaram mais. Scott teve a ideia de trazermos um deles para estudo.
— Scott... sempre ele.
— Ele estava péssimo. Acha que foi culpa dele o que aconteceu com você, afinal estava tentando salva-lo.
Por que eu fiz aquilo?
— Eramos uma equipe. Ele seria atacado desprevenido, e eu tinha uma chance então aproveitei.
— Você não é tão durona quanto quer fazer os outros acreditarem.
Pietro sorriu, eu sabia o que ele está a tentando fazer. Era como quando éramos crianças, e ele estava sempre tentando me fazer sentir menos solitária e excluída do mundo.
— Eu sou durona.– Sorrio de volta.
— Você deveria saber que Scott ficou bem preocupado com você. Ele não saiu do seu lado durante quase três dias.
— Salvei a vida dele. Ele me devia.
— Não acho que seja isso.– Balançou a cabeça. – Ele gosta de você.
— Não viaja, Pietro. Ele me detesta, assim como eu o detesto.
— Você salvou a vida dele.
— Eramos uma equipe! É isso o que fazemos, protegemos uns aos outros! Não foi pessoal.
— E você gosta dele.
Meu irmão falava como se eu nem o tivesse interrompido.
— Você não esta prestando atenção em uma única palavra minha, não é?
Perguntei irritada.
A porta se abriu e novamente alguem entrou. Scott entrou, estava tímido.
— S/n, você acordou. Como se sente?
— Bem dolorida, mas estou bem. – Respondi, com voz baixa.

Pietro olhou de mim para Scott e sorriu discretamente para mim.
— Acho que já vou, volto mais tarde, Maninha.
Ele saiu antes que eu dissesse alguma coisa. Scott se aproximou da cama.
— Obrigada, – Falou. Eu não podia ver seus olhos, estavam sempre escondidos por trás das lentes vermelhas.– Você me salvou, aquilo foi...
— Somos uma equipe, Scott. Eu não fiz nada demais.
Falei dando de ombros.
— Nós somos? – Perguntou arqueando uma sobrancelha.– Somos uma equipe?
— Ahn... eramos, eu quis dizer que nós eramos uma equipe... naquele momento.
Ele sentou na beirada da cama.
— Você realmente me odeia?
Pensei bem antes de responder.
— Não. Eu não odeio você. – Falo.– Só... é difícil para mim, as vezes sinto como se todos nesse lugar me julgassem por ser filha de quem eu sou. Acho que acabei escolhendo você para descontar minha raiva, desculpe.
— Acho que você bateu com a cabeça. – Ele sorriu.– Para me pedir desculpas. Mas eu também devo desculpa a você. Admito que não fui muito legal com você também.
— Parece que estamos nos entendo.– Digo.
— Parece que sim.
Eu estava deitada e ele sentado ao meu lado. Reparei, pela primeira vez, como Scott era mesmo bonito. Os óculos o deixavam com uma aparência descolada e o sorriso... uau!

Pensei no que meu irmão havia dito, sobre Scott gostar de mim e eu dele. Sera que Pietro tinha percebido algo antes que eu mesma percebesse?
— Quero perguntar uma coisa.
Digo, me mexendo desconfortável.
— Tudo bem.
— Pietro... ele me contou uma coisa. Disse que não saiu do meu lado por três dias, é verdade?
Ele virou o rosto, sem me encarar.
— É, é verdade. Eu estava preocupado.
Segurei sua mão que estava pousada no colchão. Scott ss virou para mim. Notei que seu rosto estava bem próximo ao meu, próximo demais.
Ele estava tão perto que quando seus lábios tocaram os meus eu não me surpreendi. Nos beijamos calmamente, pois eu ainda sentia muita dor. Quando Scott se afastou e me encarou em silêncio, pensei alto:
— Eu estava enganada sobre você.
— Eu também estava. – Ele admitiu. – Seu irmão, ele tinha razão.
— Meu irmão?
— Pietro me falou que você não era daquele jeito. Ele falou que... que você gostava de mim.
— Ele disse, foi? – Perguntei. Eu definitivamente vou matar aquele garoto.
Scott concordou.
Coloquei minha mão na nuca dele, segurando seus cabelos entre meus dedos.

— Ele estava certo. – Falei puxando sua cabeça para mais perto e o beijando outra vez.
Scott riu enquanto me beijava.
— Ele sabe das coisas. – Concordou.

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