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Gamble (Marvel)

Capitulo Único.
Leitora/Sam Wilson (Falcão)
***

— Os cupcakes estão prontos!
Anunciei, colocando a cabeça para fora da porta da cozinha.
— Cupcake!!
Scott, Cassie e... Luis, vieram correndo até a cozinha, gritando como doidos. A criança eu até entendo, agora esses dois.
Eu revirei os olhos e me afastei da porta, dando passagem aos três.
— Isso está maravilhoso – Scott falou enquanto enchia a boca com o bolinho, se sujando completamente.
— Pelo amor de Deus, Scott, come isso direito – Falei.– Olha o exemplo que está dando para minha sobrinha.
Cassie estava idêntica ao pai, o rosto completamente sujo com glacê.
— Que constrangimento – Luis balançou a cabeça em negação. Ele se aproximou de mim e sorriu.– Como se isso fosse jeito de agir perto de uma dama como você.
— Isso nunca vai rolar – Falei sem nem mesmo me virar em sua direção. Ele se afastou imediatamente.
— Não custa tentar – Falou.
Eu balancei minha cabeça e me sentei junto a meu irmão e minha sobrinha na pequena mesa. Scott e Cassie juntos era a coisa mais fofa de se ver, e eu não conseguia parar de rir das palhaçadas que ele faz para divertir a filha.
Um tempo depois a campainha soou, era a mãe de Cassie que havia vindo busca-la. A garotinha veio até mim e me abraçou.
— Vou sentir saudades, princesa – Falei, sorrindo para ela.
— Eu também, tia S/n – Falou.– Sua e dos cupcakes.
Eu ri e afaguei seus cabelos.
Alguns minutos depois a porta fechou-se e Scott voltou para a cozinha.
— Ela gostou de ver você – Ele comentou, sentando-se na mesa.– Sente sua falta.
— Eu também sinto – Suspirei. Eu estava distraída mexendo meu café com uma colher.– Ela é uma criança ótima.
— Puxou ao pai.
— Você era um pé no saco, Scott – Eu ri e ele também. Houve um momento de silêncio e então ele continuou:
— Eu também senti sua falta, sabe. Você é minha irmãzinha e quase nunca nos vemos. Eu sei que cometi muitos erros, e agora que estou disposto a fazer tudo diferente... só queria que soubesse disso.
Scott passou um tempo na cadeia, e apesar de sofrer muito por meu irmão estar naquele lugar eu não pude impedir. Sou uma agente em uma agência secreta de segurança global chamada S.H.I.E.L.D, e mesmo com toda minha influência não consegui interceder e livra-lo. Mas agora fico feliz em descobrir que aquilo o ajudou a querer ser melhor.
Eu estiquei minha mão por cima da mesa e segurei a dele.
— Eu amo você, Scott, independente dos seus erros no passado. Sei que não sou muito presente na sua vida ou na da Cassie, e lamento não poder prometer que isso vai mudar, meu trabalho é... complicado, mas eu juro que sempre que tiver uma brecha vou  fazer o que puder para vê-los.
Scott concordou com a cabeça, ele iria dizer mais alguma coisa quando meu celular tocou. Número desconhecido.

— Quem é?
Sempre muito direta e objetiva. É por isso que gosto de você.
Imediatamente reconheci a voz do outro lado.
— Clint Barton – Eu sorri.– A que devo a honra?
— Capitão precisa da nossa ajuda. Espero que possamos contar com você.
Steve está com problemas? Claro que eu o ajudaria!
— Sabe que pode. Onde posso encontrá-lo?
— Estou em uma van, ao lado da casa aonde você está. E se possível, traga seu irmão também. Diga a ele para pegar a roupa legal.
Eu olhei automaticamente para a janela mais próxima e avistei um homem de jaqueta e óculos escuros do outro lado da rua, falando no telefone.
— Pode deixar.
Desliguei o aparelho e me voltei para Scott que me encarava curioso.
— E aí?
— Você toparia dar suporte a um amigo meu?
Perguntei.
— Amigo?
— É o Capitão América – Falei.
— Com toda certeza! – Confirmou imediatamente.
— Espera... eu ouvi Capitão América?
Luis exclamou da entrada da cozinha.
— A quanto tempo está ai?
Perguntei.
— Desde o momento bromance de uns minutos atrás – Falou e deu uma mordida em um cupcake.– Vocês são uns fofos, sabiam?
Eu me voltei para Scott:
— Precisa rever suas amizades.
Ele apenas deu de ombros.

***

Clint nos comunicou que precisaríamos viajar até a Alemanha primeiro. Pedi que me explicasse o que aconteceu e ele estava um pouco reticente.
— Steve está fugindo do governo e assim que entrarmos na briga... também estaremos.
— O que ele fez?
— Ele se recusou a assinar uma droga de papel do governo, e também está protegendo um amigo. Bucky Barnes. Ele também é fugitivo.
— Clint...
— Fora que tem o Tony que não está muito satisfeito com a história toda.
— Está nos levando para o olho do furacão?
Meu irmão perguntou.
— É, é bem isso.
Respondeu.
— Legal – Scott murmurou.
— Não, isso não é nada legal – Eu falei.– Clint, eu trabalho para o governo.
— Não chamaria você se não soubesse que toparia – Falou.– É pelo Capitão. Eu sei que é difícil, mas temos que confiar que estamos fazendo a coisa certa seguindo-o.
Eu soltei um suspiro. A dúvida me corroendo. Steve já fez muito por mim, e eu o ajudaria em qualquer situação... mas isso compromete minha vida toda. Tudo o que lutei para conquistar, minha carreira como agente... Tudo.
Eu posso até ser presa.
Scott percebeu meu conflito interno. Meu irmão colocou uma mão em meu ombro e aproximou-se de mim.
— S/n, eu entendo que esteja preocupada, você sempre foi a responsável de nós dois, e eu me orgulho de você. Você chegou onde chegou seguindo sua intuição, e ela nunca falhou. Sabe... não duvide dela agora, está bem? Se der tudo certo o mérito é seu, e se der ruim... joga a culpa em mim, eu já me acostumei.
Eu balancei a cabeça, sorrindo com o que ele disse. Scott nunca foi bom com conselhos, mas dessa vez eu acho que vale a pena escuta-lo.

***

A porta da van foi aberta e eu empurrei meu irmão para que acordasse. Me fazendo passaram vergonha como sempre ele quase caiu na frente de todos. Desci do carro e fingi que nada aconteceu.
— Ei, Steve – Cumprimentei o capitão com um abraço rápido.– Que confusão, hein.
Steve sorriu brevemente e balançou a cabeça.
— Você nem faz idéia. Olhe, esse é Bucky, um velho amigo.
Eu olhei para o moreno de olhos claros e estendi uma mão em sua direção.
— Sou S/n – Falei ao cumprimentá-lo. Em seguida troquei olhares rápidos com Sam Wilson, ele sorriu para mim.
— Capitão América... e-eu quero dizer que é uma honra que tenha pensado em mim e...
— Cala a boca, Scott – Eu interrompi meu irmão que começou a gaguejar.
— Sr.Lang – Steve o cumprimentou. Meu irmão e Sam se encararam rapidamente.
— E ai, Zé pequeno – Falcão soltou de repente.
— Vocês se conhecem?
Indaguei confusa.
— É uma longa história.
Meu irmão deu de ombros.
— Tenho certeza que S/n vai adorar ouvir tudo mais tarde – Gavião interferiu.– Agora o tempo está um pouco apertado.
— Clint tem razão. Somos todos fugitivos agora. Do governo e do Stark – Capitão disse.– Eu lamento por envolver todos vocês nessa história, mas existem coisas muito além do que parece.
— Relaxa, Steve – Eu falei.– Não é hora de incertezas agora... estamos com você.
O loiro concordou com a cabeça e seus olhos se perderam por alguns instantes.
— Então acho que está na hora.

***

Enquanto nos preparavamos para um possível, porém quase certo, confronto contra Tony e seus aliados, Sam aproximou-se de mim.
— Não sabia que era irmã dele.
— Alguma coisa contra?
Perguntei cruzando os braços e o encarando firmemente. Sam balançou a cabeça e sorriu, eu não consegui manter a expressão de durona e acabei rindo também.
— Eu senti sua falta – Ele falou envolvendo minha cintura com os braços.– Achei que tinha desistido de mim.
— A última missão foi mais longa que o previsto – Suspirei e abracei seu pescoço com meus braços.– Eu jamais desistiria de você, Wilson.
Ele aproximou o rosto do meu e plantou um selinho leve em meus lábios, depois outro, depois um terceiro e então me beijou de verdade. Sam me puxou levemente pela cintura e eu intensifiquei mais nosso beijo.
Nós nos conhecemos em uma missão a qual fui como reforços de Steve Rogers. Eu não vou negar que gostei de Sam logo de primeira. Existe algo em seu jeito que me conquistou rapidamente. Talvez fosse o sorriso dele ou o jeito como ele me faz sorrir, o que importa é que foi recíproco.
Ouvi um pigarro atrás de mim e nos separamos. Scott estava usando seu traje e nos encarava surpreso.
— Vocês se conhecem? – Ele repetiu a pergunta feita por mim tempos atrás.
— Longa história – Pisquei para ele.– Agora precisamos nos aprontar.
Falei voltando a arrumar minhas armas no cinto. Minhas principais armas contam com dois longos chicotes que ficam eletrificados. Apanhei os dois dispositivos e os acoplei no cinto. Sam não se afastou, ele esperou um tempo antes de voltar a falar:
— Acho que preciso confessar algo...
Eu o encarei seria.
— O que?
— Disse para Steve que ele não deveria ter chamado você – Ele confessa com o olhar longe do meu.– Sei que você não gosta que interfiram... é só que não acho que você deveria estar aqui.
— E por que, Sam?
Eu estava chocada com suas palavras. Ele nunca foi esse tipo de cara.
— Porque você não vai só estar correndo perigo fisicamente, você pode acabar presa, S/n. Eu não quero ter que ver isso, eu não vou ter paz se alguma coisa acontecer com você.
Ele suspirou e finalmente me encarou.  Eu não sabia se deveria estar com raiva por isso, mas o fato é que não estou. Nunca gostei que me protegessem, afinal, sempre tive que fazer isso eu mesma, mas ver Sam querendo fazer isso por mim...
— Não estou com raiva, se é disso que está com medo – Falei, imediatamente seu rosto iluminou-se com um de seus sorrisos.– Sam, eu já sou adulta, está bem? Obrigada por querer cuidar de mim, mas se tomei a decisão de ajudar meus amigos, preciso arcar com as consequências, sejam elas quais forem.
— Se formos pegos...
— Se formos pegos iremos lidar com o que vier – Falei e segurei seu rosto.
— Minha garota é muito sensata – Sam murmurou, aproximando o rosto do meu e iniciando um novo beijo.

***

Estava sendo uma luta equilibrada. Não queríamos brigar, mas as opções dadas por Stark eram inviáveis. Apanhei meus dois chicotes, antes que pudesse aciona-los tive de desviar de um golpe dado por Natasha Romanoff. Envolvi o chicote em sua cintura e acionei a descarga elétrica.
— Não é nada pessoal – Falei passando por cima de seu corpo imóvel.
Soube pelo comunicador que Sam e Bucky estavam com problemas. Corri o mais rápido que pude e com uma ajudinha de Wanda consegui alcança-los dentro do circuito de estacionamento. Os dois lutavam contra um unico aliado de Stark, e estavam levando a pior.
Lancei meu chicote que se enrolou no braço do mascarado.
— Indiana Jones é você?
Perguntou olhando para os lados. Revirei os olhos e acionei o choque. Ele gritou e começou a se debater com a intenção de se livrar das correntes elétricas. Tive tempo de acertar um chute em seu peito, lançando-o para trás e em seguida saltar por cima dele. Pousei atrás do mascarado e usei o chicote livre para puxar o pé esquerdo e fazê-lo desabar.
— Vocês estão bem?– Perguntei correndo até Sam e Bucky que estavam presos no chão.
— Só o ego meio ferido, fora isso – Sam resmunga.
— Que coisa é essa? – Eu perguntei verificando a substância pegajosa que os segurava no chão.
— Saiu de alguma coisa nos punhos dele – Bucky explicou.
Acionei minhas luvas que ficaram super aquecidas e derreti a substância para que ambos se soltassem.
— Minha garota – Sam exclamou quando ficou de pé.
— Cade o garoto-aranha? – Perguntei olhando em volta.
Sam indicou a pista de pouso.
— A coisa saiu do controle.
— Então é melhor colocarmos tudo nos trilhos novamente – Falei.
Corri até a beirada e saltei, eram poucos metros até o chão e eu pousei levemente no centro do conflito.
Steve e Bucky corriam em direção aos jatos. Precisávamos conseguir o máximo de tempo que pudéssemos para que os dois seguissem com o plano.
De repente, maior distração que poderíamos conseguir veio quando meu irmão simplesmente ficou enorme.
— Scott, eu te amo! – Exclamei através do comunicador. Tudo parecia estar dando certo para nós, vi que Bucky e Steve estavam alcançando o jato enquanto Tony e Rhodes estavam ocupados em lidar com um Scott com mais de 20 metros.
Até dar ruim.

Foi tão rápido que mal me dei conta do que aconteceu. Scott estava despencando em direção ao chão e eu tive que correr para longe antes que fosse esmagada.
No ar, Sam desviavam de Rhodes e seus disparos com grande agilidade. Mas não era com o Máquina de Combate que ele deveria se preocupar.
— Sam, tome cuidado. Você está na mira do Visão.
Avisei rapidamente. Ergui os olhos para o céu a tempo de vê-lo desviar do ataque vindo de Visão... ataque que atingiu Rhodes. Ele imediatamente despencou sem qualquer proteção. Tony pousou logo em seguida e amparou o amigo.
Sam aproximou-se. Eu estava distante, não consegui ouvir o que ele tentou dizer antes de ser atingido por um raio saído dos propulsores de Stark.
— Sam! – Gritei me ajoelhando ao seu lado.
— Eu... aí... estou bem – Falou e em seguida se sentou.– Droga, não era para aquilo acontecer!
— Não era para nada disso ter acontecido – Falei.– Mas agora não podemos mais voltar atrás. Steve e Bucky conseguiram o jato, é o que importa.
— Tem razão – Falou, tentou se levantar e fez uma leve expressão de dor.
— É melhor não se mexer, pode ter luchado alguma coisa – Falei olhando em volta, preocupada.– Tony não vai deixar isso barato, tenho certeza que estamos todos sob custódia do governo agora... então é melhor poupar suas energias.
Ele concordou com a cabeça e em seguida descansou a mesma em meu colo.
— Sabiamos que isso iria acontecer – Ele suspirou.– Vou resolver tudo, eu prometo.
Enquanto via as vans enormes e pretas se aproximarem da pista, não tive muito o que dizer a ele.
— Só vamos esperar que as coisas dêem certo no fim – Sussurrei e em seguida plantei um beijo em sua testa.

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