Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Coração do Oceano (Dc)

Capitulo Único.
Leitora/Arthur Curry (Aquaman)
***

1.000, esse era o número de azulejos que cobriam o lado esquerdo da enorme piscina. Um dia estressante só poderia ser concertado quando eu estava aqui, embaixo d'água, sentindo toda a paz que esse momento me proporciona.
Finalmente sai da piscina, me sequei e vesti minhas roupas. Aquele horário o campus já deve estar vazio, sou professora em uma universidade próxima a costa onde dou aulas de Geografia. Assim que deixei o campus, senti tudo a minha volta tremer.
Inicialmente me ocorreu que fosse um terremoto, mas não, era outra coisa. Olhei em direção a praia e recuei alguns passos quando presenciei a imensa onda que se erguia a metros de altura, tamanho o suficiente para engolir um prédio com mais de vinte andares facilmente.
Mesmo sendo a noite, haviam pessoas nas ruas e as casas em volta seriam inundadas. Corri o máximo que pude em direção as pessoas que estavam paralisadas nas ruas, levando todas para a rua principal, que era larga o bastante para que meu plano funcionasse.
A onda estava cada vez maior e mais rápida, reuni o maior número de pessoas que consegui e quando a água nos atingiu me esforcei para formar uma cúpula, protegendo todos de serem carregados. Isso durou alguns minutos, e quando finalmente acabou tudo o que sobrou foi a destruição.

Me distanciei das pessoas assustadas e fiz uma análise de todo o estrago. Havia quilos de lixo na praia, as casas mais próximas estavam totalmente destruídas. Eu me desesperava apenas de imaginar que haviam pessoas perdidas que eu não fui capaz de resgatar antes.
Ouvi as sirenes dos bombeiros, meu uniforme estava na bolsa que deixei presa em uma árvore no campus. Torcendo para que a árvore aínda estivesse lá, eu voltei correndo, preciso me trocar rápido para ajudar nas buscas.

***

Na manhã seguinte eu me encontrava exausta. Na Tv não paravam de falar sobre as imensas ondas que destruíram cidades pelo mundo inteiro. O nome Atlantis foi citado, o que só confirmou uma suspeita minha, só poderia ser eles. Ninguém mais é capaz.
Troquei minhas roupas e nem parei para descansar, esses assuntos pendentes não permitiriam de modo algum.
Enquanto dirigia, minha mente se voltou para segredo que guardo comigo a tantos anos, desde que minha mãe morreu e confessou a identidade de meu pai.
Por anos eu questionei e ela nunca disse, sempre se negando, sob o pretexto de que não faria diferença. E então, em seu leito de morte, me deu apenas um único nome. Nereus.

Eu fui investigar e descobri quem ele era. O Rei Nereus, rei do uma colônia próxima ao triângulo das Bermudas, chamada Xebel. É impossível dê se acreditar, é praticamente uma lenda, mas quando se conhece pessoas tão inacreditáveis como eu conheço, não é assim tao Impossível, ainda mais quando se considera as coisas que eu sou capaz de fazer.
Pisei fundo no acelerador, eu preciso encontra-lo rápido. Arthur Curry, o Aquaman, foi ele quem tornou tudo ainda mais real para mim. Quando o conheci, soube que tudo o que especulei durante anos. Atlântida existe, e todo o mito a cerca dela também, incluindo meu pai.
Nunca contei a ninguém, nem para Arthur, nunca procurei meu pai e pretendo não procurar. Por algum motivo minha mãe nunca quis revelar seu nome, talvez por medo, talvez ela temesse que ele me fizesse mal.

As horas corriam e eu me sentia mais estressada do que nunca, depois do que pareceu uma década de viagem, com algumas paradas durante o caminho, eu finalmente cheguei. Estacionei na entrada do pier e desci da caminhonete. O ar estava frio e a brisa salgada que vinha do mar me revigorava de certa maneira.
— S/n?
Arthur me chamou no momento em que me aproximei.
— Eu quero explicações – Fui direto ao ponto. Havia uma mulher com ele, ela me encarou arrogante.– Que merda aconteceu essa noite?
— Eu não tive nada a ver com aquilo – Ele ergueu as mãos, em seguida olhou para a ruiva ao seu lado e concluiu: – E nem quero ter.
— Arthur você não pode recusar, é o que você nasceu para ser.
Ela disse.
— Ei, será que podemos nos concentrar na onda gigante que matou dezenas? – Perguntei.
— Foi o Orm quem organizou aquilo. Ele vai atacar de novo – Ela me encarou.– Quem é você?
— Quem é você?
Repeti a pergunta, encarando-a da mesma maneira que ela olhava para mim.
— Princesa Mera, herdeira do trono de Xebel. Agora se apresente.
Esse nome...
Me esforcei para não soar abalada. Ela é Princesa de Xebel? Isso só pode significar uma coisa. Eu e a Ariel somos irmãs.
— S/n S/s, que isso seja da sua conta – Falei, agressiva. Não é bem a abordagem que eu esperava, mas ela começou com toda essa pose e arrogância marinha.
— Eu vou gostar de ver isso– Arthur murmurou se pondo a observar tudo.
— O que a faz pensar que pode chegar aqui dessa forma e interromper uma conversa particular? – Mera perguntou.– Arthur tem uma missão, e eu estou aqui para ajuda-lo.
— Com toda certeza. Vocês fazem muito isso, né? Ajudam pessoas – Falei em tom sarcástico.
— Por que...
— Certo, é melhor eu interromper isso – Arthur entrou na minha frente, ficando entre nós duas.
— As pessoas da superfície são sempre tão mal educadas, Arthur?
Mera perguntou. O ódio me subiu completamente, levantei as mãos, fazendo com que a água tomasse o formatos de um punho e acertasse Mera.
Ela rolou na areia e pareceu surpresa com o golpe.
— Vocês de Xebel são sempre tão frágeis?
Eu perguntei sorrindo. Ela levantou-se e ergueu uma onda contra mim. Não me esforcei muito para erguer uma onda maior. Uma atingiu a outra e nós duas rolamos pela areia.

— Como você faz isso? – Ela gritou, limpando a areia que grudou no rosto.
— Use a cabeça, Ariel – Rebati.– Eu sou uma de vocês.
Arthur me encarou surpreso.
— Não me disse que era de Atlântida.
Eu o respondi sem nem olha-lo:
— Porque eu não sou de Atlântida, sou irmã dela.
Os olhos de Mera se arregalaram, ela estava com a mesma expressão que fiz quando descobri a verdade sobre meu pai. O choque, a negação, a raiva... praticamente os estágios do luto.
— Está mentindo!
— Não, eu não estou – Afirmei.– Seu pai, o rei Nereus, engravidou a minha mãe e depois desapareceu na droga do oceano!
— Não, não pode ser, eu...– Ela recuou alguns passos, mas sabia que eu estava falando a verdade, ninguém faria as mesmas coisas que faço com a água se não tivesse alguma ligação com ela.
Mera correu e saltou na água, desaparecendo nas ondas. Eu permaneci alí, encarando o oceano.
Minhas pernas cederam e eu cai na areia.
— Então são irmãs?
Arthur perguntou sentando-se ao meu lado.
— Aparentemente sim – Respondi sem olha-lo.
— Família é complicado – Ele comentou.– Sabe, o cara maluco que causou aquelas ondas enormes é meu meio irmão.
Eu finalmente o encarei, pois só agora entendi o que ele estava fazendo. Arthur estava tentando puxar papo para me fazer sentir melhor. Eu sorri minimamente, balançando a cabeça.
— Somos mais parecidos do que imaginávamos – Falei. Eu e Arthur costumamos discutir muito, ele é impulsivo e eu também, mas hoje, nesse momento pela primeira vez estamos tendo uma conversa civilizada. Eu suspirei e concluí: – Dois filhos rejeitados do oceano.
— Quando descobriu?
Ele perguntou.
— Tem uns quatro anos – Respondi.– Eu achava que era só mais uma Meta-humana, então descobri que meu pai é... eu nem sei o que ele é. Um sereio?
Arthur riu.
— Essa foi muito boa – Falou.

Eu encostei minha cabeça em seu ombro e houve um momento de silêncio enquanto eu apenas encarava o oceano, tão calmo por fora, tão cheio de mistérios em seu interior.
— Isso fica mais fácil?
Perguntei-lhe. Arthur passou um braço envolta de meus ombros e me puxou para mais perto.
— O que? O fato de ser metade sereia ou de ter sido abandonada?
Ele me entendia. A sensação de encontrar alguém que te entende é sem igual, é.... como não estar mais a deriva.
— Um pouco dos dois – Respondi com um sorriso.
Arthur se afastou e me encarou.
— Eu ainda não sei – Respondeu-me sincero.– Ainda não sei direito como lidar. Então... seria ótimo se nós dois aprendessemos juntos.
Eu concordei com a cabeça.
— E você nem precisou estar sentado no laço da verdade para me dizer tudo isso – Eu brinquei. Ele riu.
Ficamos em silêncio novamente.
— Você acha que ela vai voltar? – Perguntei.
— Acho – Ele deu de ombros.– Ou para tentar mata-la ou para dizer que te ama. Se sua família for igual a minha, provavelmente é a primeira opção.
Eu ri, mas foi mais por desespero mesmo. Eu estava praticamente deitada contra o corpo dele agora. Eu me virei de frente para ele.
— Você é tão motivacional.
Arthur aproximou seu rosto do meu e  me beijou.
— Isso foi motivacional o bastante? – Ele perguntou, segurando meu corpo perto do dele.
— Foi, foi sim – Respondi aproximando mais meu rosto do dele para beija-lo novamente.

*****

A tia tá inspirada gente haha! Não é sempre que acontece, então tem que aproveitar.
Luviemyg está aqui o seu pedido ❤

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro