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Brave [Marvel]

Capitulo Único.
Leitora/Wanda Maximoff.
***

Do lado de fora da sala de reunião, pude ouvir Stark tentar convencer alguem de algo. Eu estava prester a entrar na sala quando ouvi meu nome ser citado. Recuei minha mão estendida em direção a maçaneta e prestei ainda mais atenção;

— "Isso vai contra o Protocolo, Sr. Stark, sabe disso, não posso abrir nenhuma exceção."
— "S/n é uma garota incrível, ela nunca feriria ninguém propositalmente."
— "Essa é a questão, Sr. Stark, ela não feriria ninguém propositalmente, mas uma mutante do nivel dela... acidentes são muito frequentes. S/n é potencialmente perigosa".
— "Então vocês querem tranca-la?! Eu não tenho como obriga-lá, S/n vai reagir."
— "Cabe a você convence-lá do correto".

Aguardei estagnada no lugar, esperando para saber se diriam mais algo. Eles queriam me prender? Ou nas palavras de Tony, me trancar?
Eu era potencialmente perigosa? Nunca machucaria ninguém, mas eles acreditavam que eu poderia causar problemas.
A conversa dentro da sala continuava, Tony parecia ter começado a se convencer.

—" Ela assinou o Tratado. Por que tomar medidas tão drásticas?"
—" Segurança. Preferimos previnir do que remediar. Sr. Stark, devo lembra-lo que o senhor também assinou o tratado, sabe o que isso significa."

Me afasto de vez da porta, fazendo o caminho de volta e descendo as largas escadas do prédio. Eu não iria ser trancada, ou presa, nem mesmo controlada. Meus poderes estavam sob meu controle, não precisava de ninguém mandando e demandando na forma como eram usados. Assinei aquele maldito Tratado porque me senti mal, porque me senti culpada pelo que aconteceu em Sokovia, foi puramente isso.
Não aceitarei ser transformada em um fantoche.
Saio apressada do prédio, do lado de fora estava o belo carro importado de Tony estacionado, um pouco mais a frente eu podia enxergar a moto de Steve Rogers, ele estava encostado na mesma com um olhar pensativo. Fui em sua direção, determinada a contar tudo a ele, ele faria alguma coisa.

— S/n, tudo bem? – Perguntou quando me aproximei. Ele notou minha expressão nervosa.
— Não. Não está nada bem, Steve.
— O que aconteceu?
— Tony. Alguem o convenceu de que sou "Potencialmente Perigosa". Eles querem me manter presa, Steve.
Seu olhar escureceu, o maxilar também travou.
— Tony não pode fazer isso com você, você não tem que seguir ordens dele.
— Eu sei – Falei, comecei a andar de um lado para o outro, tentando conter a raiva que estava aumentando. – Eu não vou obedece-lo nunca, não vou permitir que me tranquem. Mas, Steve, o que eu posso fazer?
— Deixe comigo – Falou balançando a cabeca de forma solene.– Isso já foi longe demais. Mais tarde conversamos melhor.
Steve subiu na moto e deu a partida, sumindo no fim da rua logo depois.
Eu não sabia o que ele iria fazer, mas com certeza, Tony não iria gostar.
***

Cheguei na Mansão Vingadores e segui direto para o quarto onde dormia, determinada a arrumar minhas coisas e ir embora antes que Tony voltasse. Ao aprontar a bolsa, senti uma ponta de de tristeza por cima de toda a raiva. Eu gostava daqui, gostava de Tony e gostava de ser uma Vingadora. Eu passei a considerar cada membro da equipe como alguem da minha familia...
Mas agora eu passaria a ser a aberração trancada, e isso não é família, é prisão.

Desci as escadas e encontrei Visão seguido por Wanda Maximoff reunidos na sala de estar. Eles pareciam bem íntimos conversando e eu estaria mentindo se negasse a pontada de ciúmes que me percorreu a espinha ao constatar isso.
— S/n, aonde esta indo com uma bolsa? – Wanda perguntou curiosa, seu sotaque, o que eu sempre adorei, bem carregado.
— Eu... vou passar uns dias fora – Respondo tentando não deixar ninguém alarmado. Visão estreitou o olhar e caminhou até próximo de mim, mas não tão próximo, sempre mantendo uma distância segura para nós dois.

— Se algo a estiver preocupando, podemos resolver aqui mesmo. Estou a sua disposição – Falou, soando natural demais, quase como artificialmente. Mas, bem, o que não é artificial nele?
— Não, obrigada – Agradeço educadamente. – Eu só preciso de um tempo fora daqui. Tomar um ar fresco.
— Parece bom – Wanda fica de pé e caminha até mim, parando ao meu lado.– Acho que vou com ela.
— Tem certeza de que quer sair? Não parece cedo demais? – Visão mudou o foco para Wanda. Ela baixou a cabeça e concordou.
— Tem razão, ainda é cedo.
Após ver isso percebi. Nós duas deveriamos ser contidas. Wanda mal percebera a manipulação pelo qual passou. Visão estava usando seu medo de ser uma ameaça para mantê-la aqui, o que usaria comigo.
Visão voltou-se para mim;
— Sabe o que é certo, não sabe?
Ele agia como se estivesse lendo minha mente, como se meia palavra fosse o suficiente para que eu recolhesse minhas coisas e voltasse para o quarto, mas eu não faria isso.

— É, eu sei
Joguei a bolsa sobre os ombros e me virei para Wanda.
— Para onde você vai? – Perguntou.
— Longe o bastante para me sentir bem, e perto o bastante para que você possa me encontrar – Falei sorrindo e apontando para minha própria cabeça, e depois toquei sua têmpora de forma que ela entendesse que a qualquer momento poderia mandar um sinal mental que eu estaria de volta.
— Vou sentir sua falta.
Ela me abraçou, senti uma onda de alegria tão forte que fiquei tonta por alguns instantes. Passei meus braços a sua volta, abraçando-a de volta.
— Eu também.
Me afastei, acenando levemente com a cabeça e comecei a andar em direção a porta. Visão bloqueou minha passagem.
— Sinto muito, S/n, mas Tony...
Falou baixo.
— Tony Stark não é meu dono e nem nunca vai ser. Eu decido o que fazer com a minha vida – Falo. Meus olhos acendem com o azul de meus poderes, um pequeno aviso para que me deixasse passar.
Visão hesitou, mas saiu do caminho. Antes de passar pela porta, lancei um ultimo olhar para Wanda que me observava ainda da sala. Sorri para ela, para que soubesse que estava tudo bem antes de ir.
***

Encontrei com Steve em um prédio velho e abandonado. Lá estavam Sam Wilson, mais conhecido como Falcão, e James Barnes, ou Bucky, ou Soldado Invernal. Ele parecia melhor, pelo menos não estava tentando matar ninguém, já era um grande avanço.
— Qual o plano? – Pergunto.
— Não deixar que peguem Bucky e irmos até a base da Hidra onde ele ficava confinado – Respondeu o Capitão.
— Na Alemanha? Como vamos para lá? – Pergunto.
— Com isso eu me preocupo – Steve suspirou. – Mas vamos precisar de reforços. Tony não vai nos deixar fugir com Bucky.
— Nós podemos cuidar disso – Sam falou, balançando a cabeça. – Nos de um ponto de encontro, e prometo alguns recrutas.
Imediatamente me veio Wanda em mente. Vou convoca-la, não tenho dúvidas de que consigo convence-lá. Tony esta manipulando ela.
— Vamos, S/n – Falcão me chama.– Tenho alguns nomes em mente.
Concordo com a cabeça. Seguindo-o logo depois.
***

No caminho nos encontramos com Clint Barton, o Gavião Arqueiro. Ele parecia bem com a ideia de deixar a aposentadoria e se juntas com procurados do Governo.
— S/n! – Sorriu ao me abraçar. As vezes ele me tratava como se fosse meu pai.– É bom ver você novamente.
— Digo o mesmo – Falei, abraçando-o de volta.– Eu senti sua falta.
— Eu sei que sentiu. Agora, qual o plano?
— Sam vai buscar o ultimo membro do grupo, mas nós temos uma missão.
— Espero que seja difícil.
— Vamos atrás da Wanda. Tony a deixou na Mansão, e Visão tem ordens para não deixar que ela saía – Falo sem conter o tom irritado em minha voz.
Clint me observou rapidamente antes de prosseguir:
— Beleza, vamos atrás da Maximoff.
A van estava estacionada na parte de trás do prédio, corremos até a mesma e Clint fez questão de dirigir.
***

A mansão estava iluminada, do lado de fora podíamos ver através das paredes de vidro que Wanda e Visão conversavam tranquilamente.
— Vou causar uma distração, você entra e a convence – Falo pronta para correr até o jardim. Clint segura minha mão.
— Eu distraío, você convence.
Antes que eu o impedisse, ele já havia ido.

Entro na mansão e a encontro de costas.
— Wanda!
— S/n? – Fala se voltando para mim.– Você voltou... por que?
— Não tenho tempo de explicar agora, mas você tem que vir comigo – Falo aindo até ela.
— O que aconteceu?
— O Capitão, ele precisa de nós.
— Wanda – Visão entra, passando pelo vidro como se não estivesse alí. Gavião aparece pela outra porta.– Não faça isso.
— Por que não? – Perguntou virando-se para Visão. – Por que não posso sair?
— Você sabe o porquê.
— Não, ela não sabe – Falo.– Conte a ela, Visão! Conte a ela que Stark não esta permitindo a saída dela, assim como não queria que eu saísse. E que ele deixou você aqui para nos vigiar e manipular.
— É verdade? – Se virou para Visão. O mesmo não quis encara-lá, mas se manteve firme. Ela se virou para mim.– Talvez... talvez seja melhor assim, aqui eu não vou ferir ninguém.
— Não deixe que as inseguranças deles cheguem até você – Digo pondo minhas mãos em seus ombros.– Não permita ser contaminada pelo medo deles. Você é forte, pode controlar seus poderes assim como eu faço, você pode nos ajudar. Você deve ser corajosa, Wanda.
Wanda concordou e começou a me seguir, Visão avançou perigosamente.
— Terei de impedi-las.
Clint lançou flechas elétricas em ambos os lados do comodo, imobilizando Visão com descargas elétricas por alguns segundos.
— Rápido! – Falo.
Visão se solta e avança mais uma vez sobre nós, ele segura Clint, não permitindo que ele se mova.
— Clint!
Exclamei.
— Solte-o! – Wanda mandou ao Visão, mas o mesmo não moveu um músculo, sua lealdade ao Stark prevaleceu. Eu estava prestes a intervir quando Wanda o fez por mim.
— Eu estou cansada de fugir.

Usando seus poderes, Wanda invadiu a mente de Visão. Controlando a jóia em sua testa, ela fez com que ele soltasse Clint e caísse de joelhos.
— Se fizer isso... eles nunca irão deixar de ter medo de você – Visão disparou.
— Não controlo o medo deles... só o meu!
Com uma força absurda, ela lançou Visão chão abaixo, quebrando o concreto e o jogando níveis abaixo do solo.
— Boa! – Clint comentou.
— Isso foi fantástico! – Exclamei.
Segurei mão de Wanda e em um gesto totalmente impensado e impulsionado pelas minhas emoções de momento, eu a beijei.
Parei para pensar na estupidez que havia feito só depois de fazer, quando ia me afastar, Wanda segurou meu rosto com uma das mãos e o puxou para mais perto, evitando que eu me separasse.
Ouvimos um pigarro vindo de trás e nos afastamos. Clint coçou a nuca, constrangido;
— Sem querer atrapalhar, mas Steve... missão, vocês lembram?
— Ah, claro – Digo, rindo sem graça.
O Gavião se vira e começa a correr para fora da casa. Wanda e eu o seguimos.
***

Ficamos escondidas no prédio, eramos a retaguarda de Steve. Se as coisas ficassem complicadas demais, nós entrariamos em ação. Eu e Wanda ainda não tínhamos conversado sobre o beijo, eu estava envergonhada demais para falar algo, mas ela tomou a iniciativa:
— Foi bom você ter dado o primeiro passo – Comentou. – Acho que mesmo nos duas tendo um elo mental tão forte... era difícil falar sobre como nos sentíamos com relação uma a outra.
— É – Concordei.– Talvez... ainda não fosse o momento.
— E agora é?
— Você acha?
Ela se aproxima de mim, selando nossos lábios em um beijo calmo.
— Eu acho – Responde se afastando.
Dou uma risada baixa.
— Eu também.
Nossas cabeças viraram em sincronia para o patio onde se iniciava um confronto aberto entre Tony, Capitão e ambas as esquipes. Esperávamos o sinal.

— Eu não quero lutar – Wanda murmurou.
— Nenhum de nós quer. Mas devemos fazer o que é certo – Falei.
— Você parece sempre muito decidida.
— Eu sei fingir muito bem – Murmurei.– Estou apavorada.
Ela sorriu e tocou meu rosto com a ponta dos dedos.
— Você deve ser corajosa – Disse olhando no fundo dos meus olhos.
O sinal foi dado.
Corremos pelo prédio, usando nossos poderes para imobilizar a equipe adversária, pude ver Clint acertar flechas explosivas em volta de Tony.
Wanda e eu sobrevoamos o perímetro e pousamos ao lado de Steve.

— Você as trouxe para cá?! – Tony gritou.– Por que? Estavam seguras.
— Estavam trancadas – Steve rebateu.– Você não tem esse direito, Tony.
— Eu estava tentando protege-las. Estava tentando proteger todos nós.
— Nós não queremos a sua proteção – Falo encarando-o furiosa.
— É tão difícil para vocês fazer o que é certo? Entreguem o Barnes e eu juro a vocês que farei tudo o que estiver ao meu alcance para que a pena de vocês seja a menor possível – Stark falou tentando manter a calma.
— Não vamos nos entregar. E nem entregar Bucky – Capitão falou. – Tony, nós não vamos ceder.
— Então o que querem? Qual o intuito disso tudo?
Capitão ficou em silêncio, dei um passo em sua direção e perguntei:
— O que faremos agora, Capitão?
Sem se virar e ainda encarando Tony, Steve respondeu;
— Vamos lutar.
Então começou.

Todos se envolveram em suas lutas particulares. Wanda e eu lutavamos lado a lado, sempre guardando as costas uma da outra, de modo que nunca eramos pegas de surpresa.
Estava tudo um verdadeiro caos. Imobilizei Tony, a armadura não respondia aos seus comandos. Fiz com que ele caísse no concreto, quebrando-o.
— Depois de tudo o que eu fiz por você?
Sua voz era profundamente decepcionada. Engoli em seco, era verdade, Tony fizeram muito por mim, mas ele não foi capaz de confiar em mim... de me defender.
Continuei a entortar sua armadura, danificando os sistemas. Desviei minha atenção da batalha a minha volta por meio minuto, quando voltei a mim, fui atingida por algo que de início não soube o que era, até perceber que fora algum tipo teia pegajosa.
— Você está bem, Sr.Stark?
O garoto que Tony havia trazido, Homem-Aranha, perguntou passando por cima de mim.
Eu não estava conseguindo me soltar, comecei a derreter as teias até conseguir me soltar, mas já era tarde. Homem-Formiga estava imobilizado pelas pernas, com as mesma teia que me prendeu. Capitão e Bucky seguiram com o plano, a esta altura já deviam estar no jato. O resto da esquipe havia sido subjugado.
Aparentemente, Tony ganhou essa. Quer dizer, não totalmente.
***

Uma equipe do governo apareceu para nos levar até uma prisão de alta segurança. Mesmo nenhum de nós sendo verdadeiros vilões, fomos tratados como tal.
Havia uma cela para cada um de nós, a minha parecia resistente o bastante e preparada perfeitamente para bloquear meus poderes. Para garantir, fizeram questão de me vestirem em uma camisa de força.

Da minha cela, eu podia ver perfeitamente a cela de Wanda. Ficávamos frente a frente e as paredes transparente nos possibilitava observar uma a outra.
Ela estava apavorada. Eu era capaz de perceber isso apenas pelos seus olhos. Aquela cela a fazia lembrar-se de sua prisão.
Movendo meus lábios de forma que ela fosse capaz de ler, murmurei:
— Vou nos tirar daqui, eu juro.
Ela pareceu entender, murmurando de volta:
— Confio em você.
Abri um sorriso, pois mesmo naquela situação, eu ainda tinha esperança. Novamente movi meus lábios para que ela me compreendesse:
— Seremos corajosas.

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