Batle Royale - Epílogo: Blue Angel
Quem conhece a historia da Guerra Civil, mais especificamente aquela contada em forma de romance, ou seja em livro, sabe que no fim contem quatro epílogos. O do Tony, do Capitão, da Sue Storm e do Peter.
Achei que seria uma boa ideia fazer um para a minha personagem também.
Boa leitura, espero que gostem. ♥👿
***
Hoje, dois meses depois do fim da Guerra entre heróis, amigos e inimigos, as coisas não estão muito melhores do que quando acordei do coma na alá hospitalar da Torre Stark.
Claro que muitas coisas foram resolvidas, com a rendição do Capitão uma anistia fôra oferecida por Tony a todos os membros da Resistência e rebeldes. Eu aceitei.
Sabia que para curar as feridas abertas pela batalha ambos os lados teriam que ceder, não digo abrir mão de ideais, porem tentar conciliar.
Tony Stark agora era o novo diretor da S.H.I.E.L.D, cargo que ele aceitou de muito bom grado, e o que tornou tudo ainda melhor foi transformar Maria Hill em sua "secretária".
Eu havia buscado me entender com Stark. Algumas semanas depois de minha completa recuperação, Tony ofereceu um cargo para mim no Novo Mundo. Acreditei que seria uma forma de disseminar minha ideia de justiça, liberdade e paz, portanto aceitei ser a nova representante dos Super-Humanos perante o governo Americano. Lutar pelos direitos dos Heróis, de uma forma que ninguém ira se ferir e nossos objetivos ser alcançados parece algo que Steve apoiaria.
— Tudo bem?
Viro-me para a porta onde Tony está encostado com as mãos nos bolsos.
Ele também parecia recuperado pelas marcas da batalha. Os cortes de seu rosto já não deixavam marcas, o cavanhaque escondia o lábio ainda um pouco inchado.
— Claro – Respondo, e seguida voltando a me concentrar nas palavras que digitava em meu notebook.– O que faz aqui?
Assim que fiquei parcialmente recuperada, achei melhor voltar para meu apartamento no Queens. Tony se opôs totalmente, mas consegui convence-lo de que precisava de um tempo. Felizmente ele entendeu.
— Pensei em leva-la para jantar. Afinal você não sai desse apartamento à três dias.
Volto a olha-lo novamente e noto o terno Armani de corte perfeito que ele está usando.
— Estava me espionando? – Perguntando fechando o computador e dedicando total atenção a ele.
— Observando, vamos dizer que eu estava observando seus movimentos – Ele sorri nem um pouco sem graça.
— Isso é espionar, Tony – Digo ficando de pé.
— Tanto faz, vamos jantar fora ou vai preferir pizza como nos últimos três dias?
— Você me da medo as vezes – Falo me afastando e indo para o quarto me aprontar.
Concordei em sair com Tony, pois realmente estava à dias sem por os pés para fora. Havia tanto trabalho a ser feito. Mas confesso que uma outra razão é estar sentindo falta de Tony.
Tomei um banho rápido e terminei de me arrumar. Tony estava me esperando aonde eu o havia deixado, eu podia ver o fone preso em seu ouvido e seus dedos furiosos digitavam sem parar em seu celular.
Encostei-me na batente e esperei que ele terminasse o que estivesse fazendo. Tony andava tão ou mais ocupado que eu, agora no cargo de diretor da S.H.I.E.L.D, então isso reduziu muito nosso tempo juntos. Continuei observando-o, era incrível como ele se perdia em seu próprio mundo.
— A pizza demoraria menos – Digo fingindo impaciência, porem eu estava sorrindo.
Tony ficou de pé e guardou o aparelho no bolso, ele virou-se para mim e abriu um lindo sorriso.
— Você esta incrível.
— Está tentando me agradar, Sr. Stark? – Pergunto me aproximando e colocando minha mão sob a estendida dele.
— Eu sempre quero agrada-la – Diz enquanto me acompanha até a saída.
Paro por um minuto para fechar a porta e sou surpreendida por Tony descendo sua mão por minha cintura.
— Stark...
— S/s...– Imita meu tom de advertência antes de me beijar.
Deslizo minhas mãos por seus ombros, retribuindo seu beijo.
— Volte para a Torre – Pede, de repente quando no afastamos.
— Tony...
— Eu sei que ainda esta tudo muito recente – Me interrompe. – Que as feridas ainda vão demorar à cicatrizar. Mas... S/n, eu sinto sua falta.
— Eu também sinto sua falta, Tony – Digo, encostando a cabeça em seu peito.– Mas acho que ainda não estou pronta.
Senti quando ele apoiou o queixo no alto da minha cabeça e suspirou. Seus braços se apertaram mais em volta de mim.
— Eu perdi muitos amigos. Essa guerra... tirou muito de mim. Não quero que tire você também – Murmurou. Tony estava tão frágil, lembro-me de tê-lo visto assim em apenas um momento antes.– E... também sinto falta dele.
Steve. Não falamos nele nas poucas vezes em que nos encontramos. Sei que Tony não teve culpa da morte dele, foi um atentado, mas ele se culpa por isso. E eu também.
— Todos perdemos, Tony. Posso afirmar que não houve um lado vencedor – Falo, afasto meu rosto, para poder vêr seu rosto.– E você não precisa falar dele agora, eu sei que é difícil para você.
Tony subiu uma de suas mãos até meu rosto, e segurou minha bochecha, acariciando meu lábio inferior com o polegar.
— Eu não sou bom o bastante para você, S/n. Eu... eu sou errado demais.
Tombei minha cabeça para o lado, encostando mais em sua mão, sentindo seu toque quente.
— Para mim você é o certo. Apesar de tudo você é o certo. E eu o amo desse jeito, Stark.
Envolvi seu pescoço com meus braços e fiquei na ponta dos pés para beija-lo. Como eu amo o fato de Tony ser alto. Ele voltou a segurar minha cintura e me levantou, para que eu não precisasse me esticar tanto.
— Eu acho que não estou mais com fome – Falo, arfando. Tony tira o rosto do meu pescoço e me olha malicioso, nesse momento vi o velho Tony ressurgir.
— Eu estou, só não de comida...– Murmurou abrindo a porta e entrando de volta no meu apartamento.
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