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The silence that hurts (Klaus Mikaelson)





Klaus Mikaelson nunca foi um homem paciente, e muito menos alguém que lidava bem com ser ignorado. Ainda mais por S/N, sua companheira, sua redenção no meio do caos. Nos últimos dias, ela estava estranhamente distante. Nenhuma troca de olhares, nenhuma resposta para suas provocações, nenhum sorriso que fosse. O silêncio dela era um castigo pior que qualquer estaca de carvalho branco.

- S/N, amor, até quando pretende manter essa tortura? - Klaus perguntou, encostado no batente da porta enquanto a observava ler um livro na poltrona da sala.

Nenhuma resposta.

Ele cerrou os punhos, sentindo o lobo dentro dele rosnar. A rejeição o corroía por dentro, como se suas próprias entranhas estivessem sendo dilaceradas.

- Você não pode simplesmente me ignorar! - Ele avançou, puxando o livro das mãos dela. - Diga-me o que fiz para merecer esse gelo. Eu juro que posso consertar!

S/N apenas o encarou por um instante, depois se levantou e saiu da sala sem dizer nada. Klaus sentiu um aperto no peito, uma dor que não era apenas emocional. Era física. Seu lobo estava inquieto, agitado, uivando de desespero dentro dele.

Ele cambaleou, levando uma mão ao peito. Seu coração - ou o que restava dele - doía de uma forma que nunca tinha sentido antes. Seu lado híbrido, a fera dentro dele, sentia a rejeição de sua companheira como uma ferida aberta, uma ameaça à sua própria existência.

- Isso é ridículo... - murmurou para si mesmo, respirando com dificuldade.

Mas não era. A conexão entre eles ia além do humano e do sobrenatural. Era visceral. E a indiferença de S/N estava matando algo dentro dele.

Naquela noite, Klaus ficou sentado na escuridão, olhando para a lua, sentindo-se mais solitário do que jamais estivera em mil anos de imortalidade. Ele precisava dela. E, mais do que tudo, precisava saber que ela ainda o queria.

A noite se arrastava lentamente, e Klaus continuava ali, sentado na sacada, o olhar fixo no céu escuro. Seu peito ainda ardia, a dor latente de algo que ele não podia curar com sangue ou poder. Seu lobo interior estava inquieto, ferido pela rejeição de S/N. Ele cerrou os olhos e tentou ignorar o nó em sua garganta.

Então, ouviu passos. Leves, cuidadosos. S/N estava ali.

Ele não se virou, não queria implorar, mas seu coração se acelerou quando sentiu o cheiro dela se aproximando. O silêncio entre eles se alongou, denso, sufocante.

- Vai continuar fingindo que eu não existo? - Klaus quebrou o silêncio, sua voz mais rouca do que gostaria.

S/N suspirou, e ele pôde ouvir o leve som de tecido se movendo quando ela cruzou os braços.

- Você acha que eu não percebo? - a voz dela era baixa, mas afiada. - Acha que pode simplesmente me enganar?

Ele franziu a testa e finalmente se virou para encará-la.

- Do que diabos você está falando?

Ela o olhou nos olhos, e pela primeira vez em dias, Klaus viu algo além da frieza: dor.

- Seus segredos, Klaus. Eu sei que você está escondendo algo de mim.

Ele sentiu o peso das palavras dela como um soco. Não era como se ele não tivesse segredos - ele sempre teve. Mas o fato de que isso a estava afastando dele era insuportável.

- Eu nunca esconderia nada de você que pudesse nos ferir. - Ele se aproximou, sua voz baixa, quase suplicante.

S/N desviou o olhar, como se estivesse lutando contra algo dentro dela.

- Então por que sinto que estou perdendo você?

Klaus abriu a boca para responder, mas a dor em seu peito voltou, violenta, como garras rasgando seu interior. Ele cambaleou um pouco, segurando o peito, e S/N imediatamente se aproximou, assustada.

- Klaus! O que foi?

Ele apertou os dentes, sentindo o lobo dentro dele rosnar em agonia.

- É você... - ele ofegou, segurando o braço dela. - Seu silêncio... está me matando.

Os olhos de S/N se arregalaram. Ela sabia sobre a conexão entre eles, mas nunca tinha imaginado que sua distância o afetaria tanto.

- Eu... eu não queria te machucar. - Sua voz tremeu.

- Então pare. - Klaus segurou o rosto dela com as duas mãos. - Me olhe. Fale comigo. Me odeie, se for preciso, mas não me abandone assim.

Ela hesitou, mas, finalmente, levantou a mão e a pousou sobre a dele. O toque era quente, familiar. O lobo dentro dele soltou um suspiro aliviado.

- Eu só preciso que você confie em mim. - Klaus sussurrou.

Os olhos de S/N suavizaram um pouco, e ela assentiu.

- Então pare de esconder coisas de mim.

Ele sabia que não seria fácil. Mas, naquele momento, Klaus percebeu que perder S/N seria um destino pior do que qualquer maldição.

E ele faria qualquer coisa para impedi-la de se afastar novamente.

A tensão entre eles ainda pairava no ar, mas o toque de S/N em sua mão foi como um bálsamo para a dor que rasgava Klaus por dentro. Seu lobo interior já não rosnava em agonia, mas ainda estava inquieto, sentindo que algo entre eles precisava ser resolvido.

S/N suspirou e desviou o olhar, como se estivesse reunindo coragem para falar.

- Klaus... eu só preciso da verdade. - Sua voz era firme, mas havia um toque de vulnerabilidade.

Ele respirou fundo, lutando contra o instinto de manter seus segredos enterrados. Klaus Mikaelson nunca foi um homem fácil de entender, mas ela era diferente. Ela via através dele.

- Eu fiz algo que achei que era para o seu bem. - Ele começou, escolhendo as palavras com cuidado. - Mas talvez tenha sido um erro.

Os olhos de S/N se estreitaram.

- O que você fez?

Klaus passou a língua pelos lábios e desviou o olhar para a lua antes de encará-la de volta.

- Eu me livrei de alguém que poderia te machucar.

O coração de S/N disparou.

- Se livrou? Como assim? Klaus, o que você fez?

Ele suspirou pesadamente e finalmente soltou:

- Matei alguém que estava te seguindo.

O silêncio caiu sobre eles como uma tempestade iminente. S/N deu um passo para trás, processando as palavras.

- Você... matou? Sem me contar?

- Eu fiz isso para te proteger! - Klaus deu um passo à frente, a voz carregada de emoção. - Se soubesse que havia alguém à espreita, alguém que poderia te ferir, você ficaria paranoica. Eu não queria que você vivesse com medo!

- E você decidiu sozinho o que era melhor para mim?! - Ela ergueu a voz, e Klaus sentiu o lobo dentro dele rosnar, como se o medo dela fosse um golpe direto em seu peito.

Ele franziu o cenho, os olhos brilhando em um tom dourado por um instante.

- Eu faria qualquer coisa para te manter segura. Isso nunca vai mudar.

S/N balançou a cabeça, frustrada.

- O problema não é só isso, Klaus! É o fato de você esconder coisas de mim! Eu não sou frágil, eu não sou uma peça do seu jogo! Eu sou sua companheira, ou não sou?

As palavras dela acertaram em cheio. Klaus sentiu sua respiração falhar. Seu lobo se encolheu dentro dele, sentindo o peso da verdade.

Ele queria protegê-la, sim. Mas mais do que isso... ele tinha medo. Medo de que, se ela soubesse tudo o que ele fazia, tudo o que ele era capaz de fazer, ela se afastaria.

- Você é tudo para mim. - Sua voz saiu rouca, carregada de dor.

Os olhos de S/N suavizaram por um instante, mas ela ainda mantinha distância.

- Então pare de me afastar. Pare de decidir por mim.

Klaus passou uma mão pelo cabelo, frustrado, mas sabia que ela estava certa.

- Eu não posso prometer que vou mudar da noite para o dia. Mas... eu posso tentar.

Ela respirou fundo, cruzando os braços.

- Então me prove.

Ele assentiu lentamente, sabendo que esse seria um desafio maior do que qualquer batalha que já travara. Mas se significava mantê-la ao seu lado, ele enfrentaria até o próprio inferno.

Porque o verdadeiro tormento... era perdê-la.

O silêncio entre eles era denso, mas não mais como antes. Agora, era um campo de batalha onde ambos esperavam o próximo movimento um do outro. Klaus sentia a tensão se espalhar por seus músculos, mas, acima de tudo, sentia o lobo dentro dele inquieto. A conexão com S/N ainda estava frágil, e isso o machucava de um jeito que ele não sabia explicar.

- O que você quer que eu faça? - Ele quebrou o silêncio, sua voz mais baixa do que o normal.

S/N o olhou nos olhos.

- Quero que confie em mim. Quero que, da próxima vez que tomar uma decisão que envolva a minha vida, você me deixe fazer parte dela.

Klaus riu, um som amargo e sem humor.

- Eu sou um híbrido original, amor. Estou acostumado a agir antes que as pessoas sequer saibam do perigo. É assim que sobrevivi por mil anos.

S/N cruzou os braços.

- E eu não sou qualquer uma.

Ele estreitou os olhos, sua mandíbula ficando tensa.

- Não. Você não é. - Ele deu um passo à frente, se aproximando. - Você é minha fraqueza. E eu odeio isso.

Os olhos dela brilharam, mas ela não recuou.

- Então me odeie. Mas me ame o suficiente para não me excluir da sua vida.

A respiração de Klaus ficou presa na garganta. O lobo dentro dele ficou em silêncio, como se estivesse esperando a resposta.

Ele estendeu a mão lentamente, tocando o rosto dela com uma delicadeza que contrastava com sua natureza brutal.

- Você não entende, não é? - Ele sussurrou. - Se algo acontecer com você, eu me perco. Eu não posso permitir isso.

S/N fechou os olhos por um segundo, como se estivesse absorvendo o peso das palavras dele.

- E se continuar me afastando, vai me perder do mesmo jeito.

Klaus sentiu o golpe como uma lâmina atravessando sua pele. A dor foi imediata. Seu lobo rosnou dentro dele, oprimido pelo medo de que as palavras dela fossem mais do que uma ameaça vazia.

Ele abaixou a cabeça por um momento, os ombros subindo e descendo com a respiração pesada. Então, quando voltou a olhar para ela, havia algo diferente em seu olhar.

- Eu nunca vou te perder. Nunca. - Sua voz era uma promessa sombria.

- Então prove. - Ela repetiu as mesmas palavras de antes.

Klaus engoliu em seco, entendendo que essa prova não seria dada em palavras, mas em ações.

E, por ela, ele faria qualquer coisa.

Até mesmo mudar.

Os dias seguintes foram diferentes. Klaus tentou, pela primeira vez em séculos, segurar seus impulsos e agir com mais transparência. Não era fácil. Ele era um guerreiro, um predador, alguém acostumado a decidir antes que os outros sequer soubessem do perigo. Mas, por S/N, ele estava disposto a mudar.

E ela percebeu.

Naquela noite, S/N estava na varanda da mansão Mikaelson, sentindo a brisa noturna tocar seu rosto. Ela ouviu passos atrás de si e sorriu suavemente antes mesmo de se virar.

- Veio me encontrar ou veio planejar mais alguma coisa sem me contar? - Ela provocou.

Klaus soltou um riso nasalado e se encostou ao batente da porta.

- Dessa vez, vim apenas aproveitar a sua companhia... se você permitir.

Ela virou para encará-lo, surpresa com a suavidade na voz dele. Klaus Mikaelson não era um homem que pedia permissão para nada.

- Permissão concedida. - Ela sorriu, e algo dentro dele se aqueceu.

Klaus se aproximou lentamente, como se ainda estivesse testando o terreno, e parou à sua frente. Seus olhos azuis brilhavam à luz da lua, e S/N viu algo ali que não via há tempos: paz.

- Acho que estou melhorando. - Ele murmurou, com um pequeno sorriso no canto dos lábios.

S/N ergueu uma sobrancelha, cruzando os braços.

- Não tenho certeza. Ainda preciso de mais provas.

Klaus riu e, sem hesitar, segurou seu rosto com delicadeza.

- Que tal esta?

Antes que ela pudesse responder, ele a beijou. Não com urgência ou desespero, mas com a suavidade de alguém que finalmente entendia o que tinha a perder. E S/N retribuiu, sentindo todas as barreiras entre eles desmoronarem.

O lobo dentro dele suspirou aliviado. A dor se foi. A conexão entre eles estava restaurada.

Quando se separaram, Klaus encostou sua testa na dela e sussurrou:

- Nunca mais vou te afastar.

S/N sorriu contra os lábios dele.

- E eu nunca vou te deixar.

Naquela noite, pela primeira vez em muito tempo, Klaus Mikaelson sentiu que não precisava lutar contra tudo e todos. Porque, com ela ao seu lado, ele já tinha tudo o que precisava.

E, pela primeira vez, seu final não era trágico.

Era feliz.


Imagine de minha autoria.
2091 palavras.

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