The shadow of the child (Alec Volturi)
Pedido: evyezl2
Alec Volturi estava sentado em uma das poltronas luxuosas do grande salão, observando os outros membros da guarda. Sua expressão estava fechada, fria, como sempre, mas algo estava diferente. Ele sentia uma agitação dentro de si, algo que ele jamais havia experimentado antes. Sua companheira, S/n, uma vampira de beleza estonteante, estava ao seu lado, com uma mão sobre a barriga.
Alec olhou para ela, os olhos escuros refletindo um misto de confusão e desconforto. Ele não gostava da ideia, não gostava da ideia de ter uma criança, ainda mais uma que era fruto da união deles, como Aurora Volturi. A criança que crescia dentro dela não era como as outras; não, essa era diferente. Ele sabia disso, e isso o incomodava.
S/n, notando o silêncio, virou-se para ele com um sorriso suave.
S/n: "Alec, está tudo bem? Você está tão quieto hoje."
Alec afastou o olhar e respondeu com frieza.
Alec: "Não estou confortável com isso, S/n. Não sei como lidar com isso."
S/n ficou surpresa, sua mão se movendo para acariciar sua barriga. Ela sabia que ele sempre fora distante, mas não imaginava que ele se sentisse assim sobre a gravidez.
S/n: "Eu sei que é uma situação nova para nós, mas não podemos negar que esta criança é nossa. E eu... eu não consigo entender sua resistência."
Alec se levantou, começando a andar pelo salão com passos largos. O desconforto era evidente. Ele nunca quis ser pai, e muito menos de um ser tão especial quanto aquela criança. Ele não gostava da ideia de um vínculo, de algo que o amarrasse de uma forma que ele não entendia.
Alec: "Não gosto do que isso significa, S/n. Uma criança... não pertence ao nosso mundo. Não é certo."
S/n ficou em silêncio por um momento, seus olhos azuis fixos nele. Ela sabia que ele estava com medo, mas não entendia sua repulsa. Ela sempre acreditou que ele fosse mais forte, mais racional.
S/n: "Alec... você sabia que eu não sou como as outras vampiras. Eu posso ser mãe, e essa criança... ela é uma parte de nós dois. Talvez você tenha medo, mas não precisa passar por isso sozinho."
Alec parou e olhou para ela, seus olhos penetrantes examinando o rosto de S/n. Ele sentia uma raiva, mas também uma tristeza. Ele queria ela, mas não queria a criança. Ele não sabia como lidar com aquela mistura de sentimentos.
Alec: "Você acha que eu tenho medo? Eu sou da Guarda Volturi, S/n. Não sou um homem fraco, mas isso é demais para mim."
S/n: "Eu nunca disse que você era fraco, Alec. Mas às vezes, o que nos desafia pode ser o que nos fortalece."
Alec virou-se de costas, tentando lutar contra as emoções que estavam crescendo dentro dele. Ele sabia que a criança era inescapável, mas ele ainda não estava pronto para aceitá-la.
Os meses passaram e a gravidez de S/n se aproximava do fim. A inquietação de Alec só aumentava. Ele a observava com distância, mas cada vez que via a barriga crescer, algo dentro dele parecia mudar, embora ele tentasse negar.
Então, a noite do parto chegou.
S/n estava em um dos aposentos privados, e Alec estava ao lado dela, embora não demonstrasse sinais de afeto. Ele se manteve à distância, observando o processo com olhos gelados. Quando a criança finalmente nasceu, com os olhos brilhando de uma intensidade incomum, Alec não sabia o que sentir. A visão de sua filha, uma mistura única de vampiro e algo mais, fez com que seu peito se apertasse.
A pequena Aurora Volturi olhou diretamente para Alec com uma expressão curiosa, seus olhos de um azul profundo refletindo a luz suave do ambiente.
S/n (com voz suave): "Alec, olhe para ela. Ela é nossa."
Alec permaneceu em silêncio, mas os sentimentos estavam começando a se formar, algo que ele não podia mais ignorar. O que ele sentia agora era um misto de surpresa e... algo mais. Algo que parecia um tipo de amor.
Alec: "Ela... ela é minha."
S/n olhou para ele, um sorriso suave surgindo em seu rosto.
S/n: "Sim, Alec. Ela é sua. E agora, ela é a nossa filha."
Alec se aproximou lentamente, olhando para a criança com um olhar hesitante. A frieza que sempre o envolvera parecia dissolver-se diante daquele ser frágil e maravilhoso. Ele não sabia o que o futuro reservava, mas algo dentro dele, muito sutil, estava mudando.
Alec (baixando a voz): "Talvez... talvez eu tenha me enganado."
S/n sorriu e apertou a mão de Alec, sabendo que, embora o caminho fosse incerto, sua família estava finalmente completa.
S/n: "Vamos aprender juntos, Alec. Somos uma família agora."
Alec olhou para a filha nos braços de S/n, e pela primeira vez, ele se permitiu sentir uma verdadeira conexão com o que havia sido criado entre eles. Ele não sabia o que o futuro traria, mas estava disposto a descobrir.
Nos dias que se seguiram ao nascimento de Aurora, Alec tentava se ajustar à ideia de ser pai. Ele, que sempre foi uma figura fria e calculista, agora se via diante de uma realidade que desafiava tudo o que ele pensava saber sobre si mesmo. Enquanto S/n se dedicava a cuidar da filha, Alec ainda estava afastado, tentando controlar seus sentimentos conflitantes. A criança, com seus olhos intensamente azuis e um poder inusitado que ele não conseguia entender, o deixava desconfortável. Ela não era como qualquer vampiro, e esse fato o perturbava ainda mais.
Em uma tarde silenciosa no grande salão, S/n estava amamentando Aurora. A criança parecia tranquila em seus braços, com os olhos ainda fixos em Alec, como se estivesse tentando entender seu comportamento. Alec, que estava deitado na poltrona, observava com certa resistência.
S/n: "Alec, você pode ficar mais perto. Ela já está começando a perceber sua distância."
Alec levantou a cabeça, olhando fixamente para a cena diante dele, mas não se moveu. Ele ainda estava tentando encontrar uma maneira de se conectar com aquilo que ele havia rejeitado tanto. Ele sabia que, em algum lugar dentro de si, havia algo que o fazia hesitar, algo que o fazia temer o que poderia acontecer se ele se entregasse completamente à ideia de ser pai.
Alec: "Ela não é como... as outras crianças, S/n. Não consigo entender o que ela é."
S/n suspirou, um sorriso triste surgindo em seus lábios. Ela sabia que Alec estava lutando contra seus próprios instintos, mas estava começando a perceber que o amor que ela sentia por Aurora não era suficiente para curar a distância entre eles.
S/n: "Eu sei, Alec. Eu sei que isso é difícil para você, mas ela é nossa filha. Ela tem o melhor de nós dois. E isso... isso é mais do que o que qualquer um poderia esperar."
Alec olhou para Aurora novamente. A criança estava tranquila, os olhos curiosos fixos nele. Algo dentro dele se mexeu, algo que ele não sabia como processar. Ele nunca teve uma família. Ele nunca soubera o que era amar alguém além de si mesmo, mas aquela criança, com seu olhar tão puro, despertava nele algo que ele não queria sentir, algo que ele tentava rejeitar.
Alec (com voz baixa): "Eu não sei se sou capaz, S/n. Não sei se posso ser o que ela precisa."
S/n olhou para ele, e pela primeira vez, algo de ternura se refletiu em seus olhos. Ela se levantou, segurando Aurora nos braços, e se aproximou de Alec. Com um gesto suave, ela colocou a criança nos braços dele. Alec ficou paralisado por um momento, surpreso com a ação de S/n.
S/n: "Alec... você não precisa ser perfeito. Você só precisa tentar. Ela é parte de nós, e juntos podemos ser tudo o que ela precisa."
Alec olhou para Aurora nos seus braços, sentindo o peso da responsabilidade que ele sempre evitou. O contato com a pequena parecia estranhamente reconfortante. Ela era frágil, mas ao mesmo tempo, havia algo imensuravelmente forte nela. Algo que o conectava de uma maneira que ele não poderia entender com palavras. Ele olhou para S/n, os olhos cheios de uma intensidade nova.
Alec: "Eu... vou tentar. Eu não prometo ser o melhor pai, S/n, mas vou tentar."
S/n sorriu, seus olhos brilhando de alívio.
S/n: "É tudo o que eu peço, Alec. Só tente."
O tempo passou, e lentamente, Alec foi se permitindo construir um vínculo com Aurora. Ele observava cada pequeno detalhe dela, cada sorriso, cada olhar curioso. O que começou com resistência e medo foi se transformando, pouco a pouco, em algo mais forte. Algo que Alec não estava mais tentando negar.
Em um certo momento, enquanto Aurora estava dormindo nos braços de S/n, Alec se aproximou e acariciou suavemente a cabeça da criança. Ela abriu os olhos e, pela primeira vez, ele viu algo mais em seu olhar do que apenas curiosidade: havia confiança.
Alec (quase em um sussurro): "Eu prometo, Aurora. Vou proteger você."
S/n olhou para ele, um sorriso de felicidade no rosto. Ela sabia que o caminho de Alec não seria fácil, e que ele não seria como um pai convencional, mas ela também sabia que ele estava se esforçando. E para ela, isso já era suficiente.
S/n: "Nós somos uma família agora, Alec. E não importa o que aconteça, vamos enfrentar juntos."
Alec olhou para sua filha nos braços de S/n, e pela primeira vez, sentiu um calor que ele nunca imaginou que sentiria. Ele sabia que o futuro seria incerto, mas naquele momento, ele sentiu algo que jamais imaginou: ele se importava. Ele tinha uma família. E, ao contrário do que pensava antes, isso era tudo o que ele precisava.
Imagine de minha autoria.
1651 palavras.
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