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Toya Todoroki (Dabi)

Esse não é uma One Shot romântica. Me recuso a fazer o Dabi de outra forma a não ser com o caráter extremamente duvidoso dele. Por isso, você foi avisado. O capítulo possuí diversos gatilhos, principalmente de agressão. 


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Meu corpo sentiu o impacto de ser arremessado contra o solo, deslizando pelo piso até as minhas costas acertarem a grade de proteção do topo daquele prédio. Deixando escapar um gemido doloroso por meus lábios, enquanto sentia os tremores do nervosismos dificultarem a minha tentativa de levantar. 

Ouvi passos se aproximarem e a primeira coisa que enxerguei foram as botas pretas de Dabi, antes de sentir um aperto em minha nuca e meus cabelos serem puxados de modo que me obrigasse a ficar de joelhos, erguendo a cabeça para encarar aquelas íris azuis, tão gélidas quanto suas chamas, que poucos minutos antes, queimara a pele de meus braços. 

Ainda sentia a ardência me consumir. As lágrimas brilhavam em meus olhos, mas como sempre, me recusava a chorar diante dele e diante de qualquer outra pessoa. 

— O que você pensava que estava fazendo com aquele herói? 

Pisquei um pouco confusa enquanto ele praticamente cuspia o questionamento na minha cara. Até perceber qual era o real problema. 

Ser uma futura heroína que tinha algumas pendências com a Liga dos Vilões, havia me levado até aquele momento. Eu precisava ser espiã deles, adquirir informações, assim poderia finalmente pagar toda a divida que tinha acumulado com All For One alguns anos atrás. E uma das missões atuais que eles haviam me passado, fora investigar mais sobre o Pró Hero Hawks. 

Eu só não esperava que ele fosse tão galanteador quanto se via na TV e que de alguma forma, tivesse se interessado por mim. Sair em um encontro com ele, era a minha tática para tirar informações. Mas as coisas haviam ido um pouco mais além. E ao me deixar na porta de casa, ele me beijou, gesto esse que eu não recusei. Não via porque não tirar um pouco de proveito de uma missão tão perigosa como aquela. 

Mas eu havia me esquecido totalmente de que Dabi era o responsável por ficar de olho em mim. E para a minha infelicidade, ele também parecia ter sentimentos ao meu respeito. O problema, era que a forma dele de demonstrar esses sentimentos, era extremamente questionável. 

— Só estava cumprindo com a minha missão. — Falei entredentes, agarrando as mãos de Dabi para amenizar o aperto nos meus fios. — Vocês não queriam que eu tirasse informações pessoais do Hawks? 

— E decidiu fazer isso indo se deitar com ele? — O aperto se intensificou ainda mais, me arrancando outro gemido de dor. 

— Ué, eu estou fazendo o que me pediram. Questionem meus métodos, mas não meus resultados. 

Soltei um riso com as minhas próprias palavras, me arrependendo no segundo seguinte, quando Dabi empurrou minha cabeça pra trás, me fazendo bater contra a pilastra. A pancada me fez morder a língua e senti minha cabeça inteira doer, assim como a minha visão começar a ficar mais ofuscada. A tontura me tirou um pouco do ar e tossi, sentindo um gosto metálico em minha boca. 

—  Não quero você de gracinhas com aquele Pró Hero de merda. — Dabi soltou meus cabelos e deu alguns passos para trás, deixando meu corpo terminar de escorregar totalmente no chão. 

Aquela não era a primeira vez que ele me batia, na verdade, eu já tinha perdido as contas de quantas vezes ele fizera isso, descontando todo seu ódio e seus problemas pessoais no meu corpo. E ainda tinha a audácia de dizer que me amava. 

Péssima ideia ter acreditado em suas palavras, se eu ao menos tivesse o rejeitado na primeira investida dele, talvez eu não estivesse caída no chão de um prédio desconhecido, cuspindo meu próprio sangue. 

Eu não passava de uma idiota, boba, ingênua e ainda por cima, uma grande traidora. Que diariamente traia todos os meus amigos heróis, a troco de absolutamente nada. No fim, eu merecia tudo aquilo que estava acontecendo comigo. Talvez, se Dabi um dia finalmente me matasse, fosse ser o bastante para amenizar a minha culpa de todos os meus pecados. 

— Você não acha que isso soa meio hipócrita? — Comentei longos segundos depois, finalmente conseguindo me levantar, mesmo que a tontura me dominasse. — Você agindo da mesma forma do homem que tanto diz repudiar. Você diz que odeia seu pai, mas se comporta igual a ele. No fim, acho que você é mais parecido com ele do que imagina. 

— Eu não sou como ele! — Ele gritou, foi a primeira vez que o vi se alterar tanto. 

Por mais que soubesse que aquilo era brincar com a morte, não era como se eu tivesse mais alguma coisa a perder de qualquer forma. 

— Sim, Toya. Você é igualzinho ao seu pai. Fica ai bancando o vilão super foda, que tem seus próprios ideais e repudia a sociedade corrupta dos heróis. Mas você age como ele, tem a mesma personalidade e as mesmas atitudes. 

O vi avançar na minha direção novamente, sua mão agarrando meu pescoço e pressionando com força o bastante para me impossibilitar de respirar direito. 

Por mais que eu não me importasse de morrer, meu corpo agiu de forma automática em agarrar o punho dele para tentar me livrar do aperto. 

— Eu deveria te matar. 

— ... Você estaria me fazendo um favor. — Soltei uma risada sufocada, enquanto minha voz ia diminuindo o tom. — Ao menos eu não precisaria ficar olhando pra essa sua cara de... Idiota... Que acha que faz o certo. — Me debati um pouco, desferindo um soco contra seu peitoral na tentativa falha que ele me soltasse. — Pelo menos eu sei... Que você vai ficar aqui se martirizando... Sozinho... Não vou mais precisar... Fingir que me importo com... Você. 

Queria que aquelas palavras tivessem doído nele, mas na verdade, elas doeram mais em mim. As lágrimas que escorreram por meu rosto foram a prova disso. Mas também sei que foram o suficientes para que ele me soltasse e meu corpo novamente cedesse diante de seus pés. 

— Prometi que você queimaria no inferno comigo, você não vai ter o gostinho da morte agora. 

O vi me dar as costas e caminhar até a porta de emergência para descer as escadarias. Me deixando ali no chão, totalmente quebrada, não só fisicamente, mas emocionalmente. 

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