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Izuku Midoriya

Acredito que de todas as coisas que poderiam ter acontecido comigo. Me tornar namorada de Izuku, era sem sombra de dúvidas a melhor de todas. 

Não que o esverdeado fosse o tipo de pessoa inalcançável. Mas ele possuí um tipo de personalidade tão aérea que por diversas vezes, eu me questionei se ele ao menos me enxergava em sua frente, quando estava tão focado na individualidade de nossos colegas. 

Mas ainda consigo me lembrar perfeitamente do dia em que percebi que ele finalmente havia me notado. Por mais que eu já o tivesse visto, muito antes dele finalmente me reconhecer em meio a nossa turma. Izuku não era bem o tipo de garoto que as garotas se interessavam, apesar dos cabelos verdes e enrolados, as sardas no rosto e uma expressão que entregava o quão tímido e deslocado ele era. Não pude deixar de sentir meu coração palpitar quando nos esbarramos no corredor da UA no primeiro dia. Naquele momento eu percebi que estava completamente apaixonada e não era como se eu tivesse algum tipo de experiência com isso. Mas ele também não tinha e isso que tornava as coisas muito mais interessantes. 

— Ei, (Nome). — A voz do esverdeado me tirou dos meus pensamentos, enquanto ele balançava um dos seus livros de super heróis diante dos meus olhos. 

Balancei a cabeça pra me livrar do torpor que os pensamentos me causaram e concentrei toda minha atenção no meu namorado. 

— Oi, Izuku. 

— Você está bem? — O garoto inclinou a cabeça pro lado, parecendo me analisar atentamente. — Parecia distante. 

— Só estava me lembrando do dia em que começamos a namorar. 

Aquela simples frase, foi o suficiente para ver as maçãs cobertas de sardas dele corarem. E isso foi tão fofo, que senti vontade de beija-lo ali mesmo, no refeitório, diante de todos. Não era como se alguém não soubessem que estávamos juntos, mal conseguíamos disfarçar.

— Por que está pensando nisso? 

Apenas balancei os ombros com certa indiferença, apoiando meu queixo sobre a mão. 

As lembranças vindo a tona novamente, enquanto meu namorado continuava me encarando confuso. 

Era final das férias de verão, havíamos combinado com nossa turma de nos encontrarmos para passear no parque. Havia inaugurado um novo parque de diversões em Shinjuku e parecia ser bastante divertido. De principio, eu realmente não estava esperando que nada acontecesse, até porque eu tinha certeza absoluta de que Izuku não me olhava da mesma forma como eu olhava pra ele. Todos pareciam ser seus amigos e era isso que eu também era pra ele, apenas uma amiga. 

Confesso que no começo esse pensamento tenha me deixado extremamente triste e desanimada. Mas aos poucos aprendi a lidar com ele e já nem me cobrava mais em relação a sentimentos. 

Tivemos uma excelente noite, fomos em todos os brinquedos que haviam no parque. Até Bakugou ter a brilhante ideia de irmos na casa de terror. Era basicamente uma enorme casa, onde a porta se iniciava com a entrada de um túneo. De fora dava pra ouvir vários gritos das pessoas que estavam lá dentro. E mesmo que eu também fosse uma estudante me preparando para me tornar uma grande heroína um dia, não queria dizer que eu estava disposta a levar susto de graça. 

Me recusei a entrar naquele lugar, mesmo com Bakugou gritando aos quatro ventos de que eu era uma grande medrosa. Eu não consegui me mover, a entrada era escura e eu não tinha a mínima noção do que me esperava do outro lado. 

Todos os nossos colegas decidiram entrar, porque preferiam mil vezes levar um susto, do que passar o restante do ano ouvindo Katsuki gritar em suas orelhas que eram um bando de covardes. Eu pelo contrário, preferia os gritos dele do que o restante da vida de pesadelos. 

Pensei que tivesse ficado sozinha do lado de fora, enquanto a brisa da noite aos poucos se tornava mais gelada. Até sentir uma mão contra a minha, os dedos quentes e um pouco maiores que os meus se entrelaçaram e pude apenas virar a cabeça para encarar o rapaz de cachos esverdeados me encarando com um mínimo sorriso no rosto. 

— Você não vai com eles? 

— Não vou te deixar sozinha, eu sei o quanto odeia isso. 

— Você sabe? — Arqueei a sobrancelha ainda um tanto confusa. 

— Sim, sei que odeia filmes de terror, não gosta da noite, de ficar sozinha e muito menos que alguém invada seu espaço pessoal sem a sua permissão. 

Fiquei quieta por longos segundos, a única coisa que eu conseguia fazer, era piscar pra ele, enquanto absorvia aquelas informações. 

Desde quando ele sabia aquelas coisas sobre mim? Achei que nem sequer notasse direito a minha existência. 

— Como sabe dessas coisas? — Questionei um pouco sem jeito, sentindo meu rosto esquentar com aquela aproximação e o calor da mão dele contra a minha. 

— Observo bastante você. — Ele confessou, mas a minha expressão de surpresa o deixou apavorada, o suficiente para que Izuku soltasse minha mão e começasse a se agitar diante de meus olhos. — N-não... N-ão é dessa forma que ta pensando... Por favor, não pense que sou algum tipo de pervertido. 

— Eu nunca pensaria isso de você. — Sorri e aos poucos o vi se acalmar e sorrir de volta também. — Sabe Izuku... — Comecei um pouco sem jeito, sei que aquilo era extremamente arriscado. Mas quando que eu teria outra oportunidade de estar a sós com ele daquela forma? Mesmo que a resposta dele fosse negativa, eu precisava arriscar. O não eu já tinha... — Eu gosto de você. 

Pensei que aquelas palavras não fossem ser o bastante para descrever o que eu realmente queria passar pra ele, ainda mais que eu tinha total conhecimento do quão lerdo Izuku poderia ser as vezes. Mas seu rosto ganhou uma coloração rosada e ele sorriu de forma mais larga pra mim, antes de seus dedos se entrelaçarem com os meus novamente. 

— Eu também gosto de você, (Nome). 


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