001.🏴 Jude Bellingham
*Onde vocês dois se odeiam e fazem uma aposta para o jogo do Real Madrid.*
S/n pov:
- Você ficaria mais bonita se estivesse com a camisa do Real, de preferência com meu número e nome atrás.
Revirei os olhos aos escutar isso.
Maldita hora que eu aceitei dar carona pra esse projeto de play boy.
- Está me chamando de feia?! - perguntei.
- Com essa camisa parece um filhote de ouriço.
- Eu só não te coloco pra fora do carro porquê sua mãe me adora. - joguei na cara dele. - Não tenho culpa que mesmo não sendo filha dela sou a preferida.
Nunca nos demos bem, desde pequenos sempre implicamos um com o outro. Crescemos assim, tentando se matar a base da paulada.
Tive alguns anos de paz enquanto ele estava na Alemanha jogando no Borussia. E para o meu azar, ele foi para a Espanha justamente quando eu estava bem, e feliz, sem ele no meu pé todo dia.
Sempre achei ele meio esquisito, e bem feio, talvez até um pouco atrante. Um feio atraente. Mas agora, não tem como negar que ele está lindo. Principalmente quando recém corta o cabelo.
Nossa Senhora, que coisa mais linda de se ver.
Talvez seja meu novo ponto fraco. Além do sorriso dele.
Mas a beleza não importa, continuamos se odiamos, e assim vamos ficar pro resto de nossas vidas.
Olhei para ele de relance e o vi tirando a camisa na minha frente, ficando apenas com a sua bermuda, e jogou a camisa no meu colo e me olhou.
- Se eu fizer um gol e o Real ganhar, quero que você vista a minha camisa e me leve para jantar.
- Então pode ir reservando o seu dinheiro pra hoje de noite porquê quem vai pagar vai ser você. E eu vou usar isso como meu novo tapete do meu apartamento. - apontei para a camisa no meu colo. Com a mão livrei, joguei ela em seu rosto e sorri. - Veste ela, não estou afim de ficar cega.
- Como?! - fez um "o" perfeito com a bola e logo depois sorriu. - Isso daqui é uma obra de arte, princesa.
Freei o carro perto do estacionamento do CT do Real, quase fiz ele ir de cara com o vidro da frente. Podia ter freado mais forte.
- Quer me matar só porque te chamei de princesa, S/n? - dá um sorrisinho sacana. Esse sorriso consegue me deixar toda vermelha, principalmente agora que ele me chamou de princesa. - Eu sei do seu ponto fraco, princesa. E adoro te deixar assim, toda vermelha de vergonha.
Se inclinou para perto de mim, se aproximou até demais. Fixou seu olhar no meu, e intercalou entre minha boca e eles.
- Não vejo a hora de ver você usando uma camisa do Real Madrid com meu número e meu nome. - disse, baixinho, molhando os lábios. - Fica com essa, eu tenho mais em casa e aqui no CT.
Solto um suspiro entalado quando ele se afasta de mim e coloca novamente a camisa no meu colo.
Ele saiu do carro e se apoiou na janela, revirei os olhos e abri os vidros, peguei de novo a camisa e joguei em sua cara.
- Veste a camisa de novo, pelo amor de Deus. Imagina se veem você desse jeito saindo do meu carro!
- Humm, não quer que ninguém mais veja a minha obra de arte? - provocou. - Já disse pra ficar com ela, eu tenho mais aqui no CT e em casa.
- Claro que tem. - concordei com ele, pela primeira vez na vida. - Deve ser para cada ficante sua que vai na sua casa.
- Todas são para a minha futura ficante premium, talvez namorada, minha princesa.
Vou socar a cara dele no chão!
Bufei irritada e mostrei o dedo do meio para ele, quando saiu da janela e foi entrando no CT. Em troca, recebi um coração vindo dele.
QUEBRA DE TEMPO.
Jude Bellingham pov:
Perdemos de 3x0 para o Atlético Madrid, time que a S/n é doente por ele, desde que nasceu.
E essa derrota só me fez lembrar do jantar que fiquei devendo para ela.
Independente se ganhássemos ou não, eu ia chamar ela para sair pra jantar. Já que fazia um tempo que sinto algo por ela.
Nunca fui de demonstrar muito afeto abraçando, sempre foi a base da implicância e ela achava que eu a odiava e começou ame odiar também.
Nisso tudo, eu tentei esconder o que senta por ela, odiando ela. Além de mentir para todos, menti para mim também.
Marcamos de nos encontrar no restaurante mesmo, já que ela se recusou a me dar carona. Procurei por ela e fui correndo até a mesa quando a encontrei.
- Coloquei seu nome na conta, ta bom?
- Oi pra você também, S/n.
Ela revirou os olhos e começou a escolher o prato que ela queria e eu fiz o mesmo.
- Como um bom jogador que você é, você vai fazer os pedidos. - ela deu seu melhor sorriso falso.
Fiz os pedidos enquanto ela ia no banheiro e quando ela voltava, pude perceber que ela usava um moletom com o meu número e nome nas costas.
- E esse moletom? - perguntei, quando ela se sentou na minha frente.
- Não sei se reparou, mas está muito frio lá fora e aqui dentro também.
O moletom consegue ser mil vezes maior que ela, deixando suas mãos escondidas dentro das mangas e a cabeça quase afundada na gola e capuz.
Quando reparei que ela estava bocejando muito, e quase dormindo na minha frente, pedi para um garçom acelerar o pedido e me sentei na cadeira ao seu lado.
O cheiro do seu perfume invadiu minhas narinas e me fez soltar um suspiro pesado quando ela se virou para mim, com aqueles olhos escuros que me matam de diferentes formas cada vez que me olham.
- Sai fora! - se afastou quando eu me aproximei.
Passei o braço por trás da sua cintura e trouxe ela mais para perto de mim. Encostei sua cabeça no meu ombro, fiz um pouco de carinho em seu cabelo até ela surtar novamente.
- Por que está fazendo isso, Bellingham? Sabe qu...
Não deixei ela terminar de falar e tombei sua cabeça no meu ombro novamente.
- Shiu, eu gosto de seu perfume.
Além da minha respiração ficar trêmula, a dela ficou pior, mal dava pra saber se ela estava respirando ou não.
Ela pegou no sono super rápido e chamei o garçom para pedir pra ele embalar nossos pedidos porque vou levar para casa.
Acordei ela quando a comida chegou e fomos até seu carro, onde discutimos mais uma vez para ver quem iria dirigir.
- Cansei de você. - ela disse, jogando as chaves na minha mão e abrindo a porta do acompanhante. Entrei no carro e olhei sorrindo para ela. - Se você nos matar, eu mato você, Bellingham. Acabo com cada pedacinho seu e...
Revirei os olhos sorrindo e me aproximo dela, juntando nossos lábios pela primeira vez na história, e talvez a última.
- Eu odeio você. - se afastou de mim, olhando no fundo dos meus olhos, seu olhar cai para os meus lábios. Dessa vez é ela que se aproximou de mim e selou nossos lábios por milésimos de segundos.
- Ainda me odeia? - sussurro em seu ouvido, causando um arrepio no meu pescoço.
- Sempre vou te odiar, Bellingham.
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