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Conto: Deja Vú (Tema - Futurismo)

O que é o deja vú que não uma memória que nós julgamos já ter vivido?

Diversas pessoas, espalhadas pelo mundo, já declararam ter tido essa sensação já vista de algum cenário banal do cuotidiano, mas raras são aquelas que conseguem controlar o seu deja vú e mais raras aquelas que vivem um dejá vu dentro do outro, sabendo quando e como poderão terminá-lo.

É assustadora a sensação de já ter vivido algo, pois nunca se sabe se realmente estamos vivendo ela novamente, se é algum lapso da nossa memória que nos faz ter essa falsa sensação, ou se faz parte de uma memória de um 'eu' de um universo paralelo.

Já eu tenho uma teoria diferente, não menos credível que todas as outras acima: Viagem no tempo.
Vejam, eu faço parte daqueles 15% que controlam os deja vús e dos 5% que vivem um dejá vu dentro de outro e essa "habilidade" foi uma descoberta realmente incrível para mim anos atrás, quando eu comecei a desenvolver e controlar meus dejá vus.

Era incrível eu puder fazer tudo aquilo que eu achava errado e ainda assim viver uma realidade paralela em que eu era a garota certinha que os pais tanto elogiam para os seus amigos.
Na minha realidade, criada por mim, eu podia sair com os meus amigos, namorar quem eu quisesse, fazer todas as besteiras possíveis e então pular de volta para a realidade em que eu realmente vivia.

Mas foi então, quando houve um acidente que tirou a vida dos meus pais, que minhas realidades colidiram e eu fiz de tudo para mudar essa verdade.
Se há uma coisa ainda não definida pelo Dejá Vu é que ninguém sabe qual das duas realidades é o seu passado, qual o presente e qual o futuro.

E você sabe pelos filme Sci-Fy que viajar entre mundos, tempos e realidades nunca é uma boa opção, nem que seja a sua última opção.
Eu testei os limites, forcei o impossível, manipulei a realidade e fiz o que ninguém deveria fazer.

No momento o mundo em que eu vivia era um caos com cheiro de desespero, os céus pintavam um tom de mau augúrio, os sons da morte ecoavam numa sinfonia fúnebre e nem a chuva vermelha conseguia lavar toda a destruição.

Eu me joguei no chão, me perguntando o que eu tinha feito. Eu só queria trazer meus pais de volta, mas agora eu tinha destruido tudo. Eu fizera o apocalipse acontecer e agora eu teria de devolver a todas essas pessoas suas vidas.

Eram bilhões, eu sabia que seria difícil, mas era minha última chance de fazer tudo certo.
Fechei os olhos, deixando que as lágrima lavassem a poeira do meu rosto e criei em minha mente o mundo perfeito. Uma dor aguda fulminou uma parte do meu cérebro e eu senti o gosto enferrujado de sangue na boca, mas não me travei por aquilo.

Mais um pouco de esforço e eu conseguia sentir tudo ao meu redor mudando; uma nova realidade.
Campos verdejantes floridos das mais belas flores, o céu límpido pintado nas três cores favoritas de todo mundo: branco, azul e amarelo.
Os sons mais aprazíveis de serem ouvidos; risos, declarações, conversas animadas, cantos, pássaros, latidos, bicicletas...
O calor característico da compaixão, amizade, compreensão e da harmonia.

Tudo estava como algum dia eu desejei que fosse. Pacífico, hospitaleiro, amigável e unido.
Sem um único mal para destabilizar.
E nesse segundo eu percebi o quão perfeito demais era esse mundo que eu criara, como um...Paraíso. Um paraíso para onde eu estava levando todas aquelas almas a quem eu condenara, enquanto eu perpetuava no inferno que eu criara. 

Me deixei cair quase sem vida no chão, mas não sei antes fazer uma última coisa. Manipulei mais um pouco a realidade e me vi sentada num canto do quarto chorando. Eu lembrava daquela cena como se fosse hoje. E naquela realidade era o meu presente.

Olhei em volta e vi o computador ligado. Aproveitei que o meu outro 'eu' estava alheia e toquei no aparelho eletrônico esperando surtir algum efeito.
Me senti sendo sugada, era uma sensação nauzeante e horrível, mas eu sabia que era para um bem melhor.
Lá dentro, eu abri um ficheiro de escrita e digitei tudo o que 'eu' precisava saber, e quando terminei, coloquei minha música favorita para tocar, apenas para despertar 'minha' atenção.

A observei se levantar pela câmera e quando ela se aproximou e viu aquele texto aberto, sem saber de onde e como surgira, seu mundo caiu. Meu mundo caiu.

Aquele tinha sido o dia em que eu brigara com meus pais, por me proibirem de viver. Eu os odiava profundamente e no dia seguinte, pela primeira vez, eu teria o primeiro dejá vu controlado.

Sim, será algo incrível, mas talvez seja uma maldição ter dejá vus, e eu o digo por experiência própria. Eu sou você e você sou eu. Não importa o tempo, o universo, ou a realidade. Por isso eu peço a você, não tome nenhuma decisão precipitada. Cada uma delas tem consequências.

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