003
001 - Bem-vindos(as) a mais um capítulo, qual irmão/irmã da família Weasley vocês acham que merece a próxima fanfic dessa saga e com qual música do álbum Folklore da Taylor? Já tivemos Ron e o Charlie!
002 - Não esqueçam de votar e comentar muuuito.
POLARIS NUNCA LIDOU BEM COM gritos, o problema vinha da sua infância, pois viver com Druella e Cygnus Black não era fácil, os dois viviam brigando aos gritos e xingando qualquer um que estivesse por perto.
Então quando Nathaniel Yaxley começou mais uma de suas birras, a paciência de Polaris estava prestes a explodir.
- Eu disse para parar de gritar.
Ele lançou um olhar irônico para ela.
- Você nem sequer é capaz de me dar um herdeiro e quer me mandar parar de gritar?
A mulher não pensou muito e no segundo seguinte, alcançou a coisa mais próxima de sua mão - que acabou sendo um vaso de flores com séculos de história, um presente de casamento da sua sogra - e jogou no marido, que arregalou os olhos e por pouco conseguiu desviar.
- Ainda bem que não tive um filho, pois eu sentiria pena dele por ter um pai como você.
O olho de Nathaniel Yaxley tremeu e Polaris pegou a varinha, conseguindo se defender da maldição que o homem lançou. Desde que se casou, não foi incomum as brigas chegarem naquele ponto, principalmente quando ele bebia além do limite e acreditava que poderia fazer qualquer coisa.
O motivo da briga daquela manhã havia começado com um comentário sarcástico que o homem fez sobre ter que procurar mulheres fora do casamento para conseguir se satisfazer, o que fez Polaris querer vomitar.
- Você enlouqueceu?
- Foi você que jogou um vaso em mim - Nathaniel retrucou, furioso - Que foi um presente da minha mãe!
Ela revirou os olhos.
- Quer saber, pegue suas coisas e vá viajar como você sempre faz. Não quero mais ouvir a sua voz hoje, seu idiota.
Polaris levantou do sofá com a varinha ainda em punho, ela sabia que o marido era capaz de lhe atacar pelas costas, afinal, ele era um maldito covarde, Polaris não cometeria o mesmo erro duas vezes, nunca. Quando ela estava prestes a subir o primeiro degrau da escada, ouviu novamente a voz de Nathaniel.
- Essa casa é minha! Eu não vou viajar apenas para você ficar confortável.
A mulher o encarou e percebeu que ele estava no meio de uma das suas crises de birra, então respirou fundo.
- Ótimo, então irei eu... E se eu descobrir que trouxe uma de suas amantes para cá, irei queimar essa casa com vocês dois dentro - Polaris ameaçou, veneno escorrendo de sua voz - até vocês dois virarem cinzas.
- Você não seria louca de fazer isso.
- Está duvidando?
Nathaniel ficou em silêncio por um momento e ela voltou a subir a escada, ouvindo os resmungos baixos do homem.
Polaris Yaxley sabia que seu sobrinho não viria passar as festas de final de ano com a família devido ao grande baile de inverno que Hogwarts estava organizando, então não havia nada que a impedisse de viajar para qualquer lugar do mundo que quisesse. Ela mordeu o lábio inferior, enquanto tentava decidir qual seria seu destino, então repentinamente lembrou-se de algo e sorriu.
Bom, se Nathaniel estava tão desesperado para passar algum tempo com suas amantes, não havia mal algum em ela ir viajar até onde Charlie Weasley trabalhava, não é mesmo?
Ela sempre quis conhecer a reserva de dragões mesmo.
E é isso que acontece nos casos ilícitos
E encontros clandestinos e olhares com desejos
A NEVE TAPAVA QUASE TODO O caminho até o santuário de dragões, era proibido aparatar dentro dos limites do local e chaves de portal eram feitas apenas em raras exceções, então ela estava viajando em uma carruagem até o local.
Como em todos os anos, ela fez uma doação generosa para o santuário, o que fez com que o diretor, Davie Roux, lhe oferecesse uma cabana para passar suas férias e um tour exclusivo pelo lugar, para mostrar todas as melhorias feitas na reserva com o dinheiro das doações. Ela ainda não havia avisado Charlie de seu plano, pois preferia ver qual seria a reação do homem ao lhe ver.
- Sra. Yaxley, atualmente abrigamos mais de cem dragões, de diferentes espécies...
Polaris sorriu simpática enquanto Davie lhe explicava sobre a reserva, claramente querendo aumentar o valor das doações anuais que recebia.
- Tenho certeza que é um trabalho impressionante que fazem aqui - ela comentou, olhando pela janela da carruagem e admirando a paisagem - Mais uma vez tenho que agradeço pela hospedagem, sei que foi de última hora.
O homem se ajeitou, sorrindo orgulhoso.
- Sempre tratamos muito bem aqueles que nos ajudam, nosso trabalho não poderia continuar sem essas doações generosas.
Ela concordou e sentiu seu coração bater mais forte quando a carruagem finalmente parou, haviam chegado no santuário. Os dois desceram da carruagem e logo pessoas apareceram para carregar as bagagens da mulher.
- Polaris?
Charlie Weasley olhou impressionada para ela, sem conseguir acreditar que a mulher estava realmente ali.
- Oi.
Polaris sorriu para ele, enquanto o ruivo ainda lhe encarava com os olhos arregalados. O diretor do santuário olhou para os dois, sem entender exatamente o que estava acontecendo.
- Oh, vocês dois se conhecem?
- Meu sobrinho estuda com o irmão mais novo do Sr. Weasley - Polaris rapidamente explicou - Que surpresa lhe encontrar aqui.
O ruivo arqueou a sobrancelha, era óbvio que a mulher estava fingindo, então apenas decidiu seguir o ritmo.
- Realmente uma surpresa, o que está fazendo aqui, Sra. Yaxley?
- Vim passar umas férias, adoro conhecer novos lugares.
- A Sra. Yaxley é uma das nossas maiores doadoras e irá passar uma temporada aqui, já que vocês se conhecem, mostre um dos chalés vazios para ela, Weasley - O coordenador decidiu, então sorriu - qualquer coisa que precisar, basta me chamar.
Ela observou o homem se afastar e Charlie pegar alguma de suas malas.
- É por aqui.
Polaris seguiu o ruivo em silêncio, dentro das barreiras do santuário não existia neve, apenas um sol ensolarado que estava começando a deixar a mulher com calor. Ela rapidamente tirou o sobretudo branco enquanto andavam, tentando se refrescar.
- É sempre calor aqui?
Ele sorriu.
- Dentro das barreiras o clima é controlado para ficar de acordo com as necessidades dos dragões... E eles gostam de calor, como pode imaginar - o ruivo explicou - Estou realmente surpreso de ver você, podia ter mandado uma carta avisando.
- Decidi de última hora e achei que seria melhor fazer surpresa, gostou?
Charlie Weasley suspirou, ele não conseguia parar de pensar na mulher desde a última vez que a viu, na estação. Tudo que ele desejou nos últimos meses foi ter tido mais uma noite com a mulher, quando ele viu Polaris Yaxley parada ali ao lado do seu coordenador, ele não conseguiu acreditar na sua sorte.
- Gostei, muito.
Pela primeira vez em dias, um sorriso verdadeiro surgiu no rosto da mulher.
- Que bom.
Os dois caminharam em silêncio até um pequeno vilarejo cheio de cabanas que seguiam o mesmo padrão, Charlie foi até uma que ficava mais afastada e abriu a porta com dois toques de sua varinha. Polaris ficou surpresa ao olhar o interior do local, ela achava que seria algo bem simples, mas era bonito.
- Uau.
- Você pode decorar como quiser no tempo que vai ficar aqui.
Ele largou as coisas dela em cima do tapete que havia na sala e se virou para a mulher, no segundo seguinte, ela se jogou em cima dele e o beijou. Polaris não havia percebido que estava sentindo saudades dele, apenas naquele momento ela percebeu que estava sentindo falta de algo, mas que felizmente havia acabado de se encaixar.
Charlie sorriu, segurando a cintura dela com força.
- Eu acho que antes de explorarmos o lado de fora - ele começou, murmurando - Deveríamos explorar o lado de dentro da cabana.
O rosto de Polaris esquentou, mas ela não conseguiu disfarçar o sorriso.
- Acho uma ideia muito interessante, Sr. Weasley.
Nascem de apenas um olhar
Mas morrem e morrem e morrem
Um milhão de vezes
POLARIS GARGALHOU ENQUANTO SE aproximava do enorme dragão junto com Charlie. O ruivo sorriu animado ao ver a felicidade da mulher ao ver os dragões, ele nunca imaginou que uma mulher como Polaris seria apaixonada por dragões como ele.
- Ele é lindo - sussurrou, maravilhada.
Charlie colocou a mão na cintura dela e a puxou mais na direção do dragão de escamas esverdeadas. Era um dos mais calmos que havia no santuário e já estava acostumado com a movimentação de bruxos ao seu redor, raramente dava problema, então o ruivo considerou seguro o apresentar para a mulher.
Os olhos dela pareciam brilhar enquanto olhavam para o dragão.
- Esse é um dragão Japonês, pode ser feroz e mortal ao ser provocado, mas normalmente é calmo e não ataca bruxos sem um bom motivo.
Ela encarou o ruivo.
- Posso tocar?
- Sem movimentos bruscos, mas acho que sim.
Os dois se aproximaram do dragão e ela lentamente estendeu a mão, passando a mão pelas escamas do dragão. O dragão lançou um breve olhar para a mulher e em seguida bufou baixinho, o que quase fez Polaris pular de susto.
- Calma, ele não vai te fazer mal.
- Fácil você dizer - murmurou - já está acostumado com eles.
Charlie riu baixinho.
- Mesmo tendo experiência aqui, às vezes essas feras também me dão alguns sustos.
Polaris concordou e voltou a acariciar o dragão. Ela sempre havia tido interesse por aquelas criaturas quando pequena, então quando entrou em Hogwarts, aproveitou todas as oportunidades de estudar sobre os dragões, seu grande sonho era lidar com as criaturas, mas aquilo não era o esperado de uma mulher.
- Eu queria cuidar de dragões depois de me formar em Hogwarts.
Ele a encarou com atenção.
- Mesmo? Porque não seguiu seu sonho?
- Meu casamento já estava marcado e eu seria expulsa da família - resmungou, desanimada - Tive uma irmã que foi deserdada e não é algo bonito, minha família iria agir como se eu tivesse morrido, eu não poderia mais ver Çissa e muito menos chegar perto de Draco.
- Isso parece cruel.
Uma expressão triste surgiu no rosto dela.
- Muito.
Davie Roux, o coordenador do santuário surgiu, se aproximando dos dois.
- Sra. Yaxley, o que está achando de tudo até agora?
Polaris o lançou um breve olhar.
- Charlie está sendo muito prestativo em me mostrar as coisas, estou completamente apaixonada pelo lugar - comentou, feliz - É impressionante o carinho e o respeito que todos vocês têm pelos dragões.
- Fico feliz em ouvir isso.
Ele se afastou e Polaris olhou para Charlie, que parecia prestes a rir.
- O que foi isso?
O ruivo riu baixinho.
- Acho que Davie só queria garantir que você estava confortável - murmurou - e queria garantir que suas doações vão continuar chegando. O que acha de irmos almoçar? Já devem estar servindo o almoço no refeitório, você vai poder conhecer as outras pessoas que trabalham aqui.
Ela voltou a acariciar o dragão, como se aquilo fosse tudo o que importasse no momento.
- Eu estava pensando... Você vai para casa nas festas de final de ano?
Charlie arqueou a sobrancelha, a encarando com curiosidade.
- Não, por...?
- Ótimo, vamos todos passar asa festividades aqui então - ela respondeu, satisfeita.
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