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001 - Bem-vindos(as) a mais um capítulo, quais as musicas que vocês acham que combinam com esse casal?

002 - Não esqueçam de votar e comentar muuuito.







POLARIS CONSIDEROU DESISTIR DAQUELA LOUCURA diversas vezes, se alguém descobrisse que estava traindo seu marido - e pior, com um traidor de sangue pobre! - toda a sua vida e reputação estariam arruinados para sempre, talvez até fosse expulsa da família Black, sendo condenada a uma vida de miséria.

Nunca mais poderia ver Draco.

Mesmo que em sua mente houvesse uma lista com tudo que poderia dar errado e as consequências, ainda havia uma parte de Polaris que ansiava por aquilo, ansiava que pela primeira vez na vida, fizesse algo que realmente queria e não algo que era esperado e o certo a se fazer. Desde que havia conhecido Charlie Weasley, não conseguia pensar em outra coisa que não fosse os intensos olhos verdes do ruivo, ele havia provocado sentimentos que nenhuma outra pessoa havia conseguido.

Com a adrenalina correndo pelo seu corpo, Polaris entrou no Caldeirão Furado. Ela ajeitou seus óculos escuros e abaixou a cabeça, havia trocado de roupa para conseguir passar despercebida, agora usava apenas uma capa preta que continha um capuz, que era útil para esconder seu rosto.

Ela já sabia o número do quarto em que ele estava, então apenas atravessou o salão e foi em direção às escadas, subindo as mesmas devagar, enquanto tentava controlar as batidas enlouquecidas de seu coração. Polaris chegou ao segundo andar e com passos ansiosos, atravessou o corredor escuro cheio de portas até chegar à porta número treze.

Polaris parou por um momento, hesitando em bater na porta.

A mulher havia sido criada para ser uma esposa obediente, uma mulher de honra e todas aquelas bobagens que seus pais sempre lhe diziam. Por muito tempo, tentou se encaixar naquele molde, ser a esposa obediente e ter filhos para continuar a linhagem puro sangue, mas aquilo tudo apenas resultou em ter seu coração quebrado e amargo por não conseguir ter filhos.

Em um surto de coragem, ela bateu na porta.

Em poucos segundos, a porta abriu, revelando Charlie Weasley. Ele parecia realmente surpreso por ela estar ali, o que fez com que Polaris ficasse secretamente orgulhosa de si mesma por não ter desistido no último minuto.

Seria apenas uma única vez, ela prometeu para si mesma.

— Você realmente veio.

Polaris sorriu e entrou no quarto, tirando o capuz e os óculos escuros.

— Duvidou da minha palavra? — ela provocou, então olhou ao redor, analisando o pequeno cômodo. Definitivamente não era no mesmo nível das coisas com que estava acostumada, mas por enquanto, teria que servir — Não é tão ruim.

O quarto era pequeno e não tinha muitos móveis, apenas uma cama velha e uma mesinha de centro, ao menos as roupas de cama pareciam novas e decentes o suficiente. Também havia um banheiro minúsculo que ela não tinha a mínima vontade de olhar mais.

Charlie fechou a porta e se escorou na mesma, observando a mulher com atenção, ele estava realmente surpreso por ela ter aparecido.

— Oh, lamento que não esteja no seu nível, madame. Pensei que iria querer algo discreto.

Polaris se virou para ele, arqueando a sobrancelha.

— Fico feliz que tenha pensado nisso — retrucou, maliciosamente — então eu não preciso fazer todo aquele discurso sobre isso ser um segredo e não pode sair daqui, certo?

— Não precisa, madame.

Ela largou sua bolsa e óculos escuros na mesinha de centro, então retirou a capa, que dobrou cuidadosamente antes de depositar ali, junto com suas coisas. Estava nervosa, mas estava conseguindo disfarçar aquele detalhe.

— E se servir de consolo — ele continuou, esperando pacientemente ela terminar de arrumar suas coisas — Eu estou voltando para a Romênia em três dias, só estou esperando meus irmãos embarcar para Hogwarts, estou tentando aproveitar o tempo com eles, afinal, não sei a próxima vez que virei para Londres.

— Você trabalha em uma reserva de dragões, não é?

Charlie sorriu, percebendo o interesse dela naquele tópico.

— Sim... Gosta de dragões?

— Eu adoro criaturas perigosas — murmurou — uma vez ganhei um filhote de dragão, era a coisa mais fofa do mundo, mas minha mãe se livrou quando o dragão arruinou um dos seus bailes, não é a minha melhor memória.

Ele riu baixinho, imaginando a cena.

— Se quiser, pode ir me visitar na reserva, algum dia.

Polaris o encarou.

— Uau, já sonhando com a próxima vez que terá a honra da minha presença, Weasley?

O ruivo se aproximou, até estar parado de frente para ela, com poucos centímetros os separando.

— Eu tenho certeza que você vai querer uma próxima vez.

Ela revirou os olhos e colocou as mãos no rosto dele, Polaris fechou os olhos e finalmente selou seus lábios. Charlie rapidamente correspondeu o beijo, com toda a vontade que estava o consumindo desde a primeira vez que a havia visto, durante a Copa Mundial de Quadribol.

Os dois eram a receita perfeita para uma explosão catastrófica, mas nenhum deles se importava com aquilo no momento.

Polaris não se lembrava da última vez que havia se entregado daquela forma, que realmente desejava aquilo. Seu corpo inteiro parecia estar pegando fogo, sensações desconhecidas percorrendo sua pele, ao ponto de fazer seus olhos revirar, em um rápido movimento, Charlie a pegou no colo e a prensou contra a parede mais próxima, a mulher arfou.

O que começou em quartos bonitos

Acabou em encontros nos estacionamentos

POLARIS YAXLEY SUSPIROU BAIXINHO enquanto observa sua irmã se despedir de Draco na plataforma. Ela odiava despedidas e principalmente, odiava ficar meses sem a presença do garoto, qualquer um que olhasse para os dois saberia o quão apegados eles eram um com o outro.

Após se despedir de Narcisa, Draco se virou para a tia e sem se importar se as pessoas estavam olhando ou não, a abraçou apertado.

— Vou sentir saudades.

Ela devolveu o abraço apertado e fechou os olhos, aquele garoto era uma das únicas pessoas que Polaris amava verdadeiramente.

— Eu também, meu príncipe — sussurrou — não se inscreva naquele torneio bobo e me mande cartas semanalmente, entendeu? Se tiver problemas, me avise que vou pessoalmente em Hogwarts colocar aquele velho no lugar dele.

Draco riu baixinho.

— Ok, tia, prometo.

Narcisa e Polaris observavam o garoto entrar dentro do trem, expressões nostálgicas em seus rostos.

— Eu quase sinto falta da nossa época.

— Oh, eu fui rainha do baile de inverno, lembra? — Polaris disse, orgulhosa — Mamãe ficou tão orgulhosa de mim!

— Você era a favorita, óbvio que ela ficou orgulhosa.

Polaris gargalhou.

— Quase pareceu que estava com ciúmes, irmã — provocou — eu não tenho culpa da minha beleza e carisma.

Narcisa revirou os olhos, mas havia um pequeno sorriso em seus lábios.

— Engraçadinha... Aliás, meu querido marido está furioso com a sua pequena travessura, você sabe que ele é alérgico a gatos, Polaris.

A mulher teve a decência de parecer envergonhada, mas logo se recuperou e olhou para a irmã mais velha, com uma expressão inocente surgindo em seu rosto.

— Em minha defesa, não tem como parar o seu filho quando ele quer algo.

— Você poderia ter o impedido.

Polaris suspirou.

— Ele realmente queria o gatinho — falou, séria — o que eu poderia fazer? Quando percebi, Draco já estava com o gato e se eu tentasse devolver, ele faria o maior escândalo no meio do Beco Diagonal, iríamos virar uma matéria na coluna de fofocas do Profeta Diário.

— Você o mimou demais — Narcisa resmungou — agora ele está desse jeito.

Ela olhou para a irmã, incrédula.

— Eu? A culpa é totalmente do Lúcio, eu só fiz o meu trabalho de tia babona que tem um único sobrinho.

Narcisa lançou um olhar cansado para a irmã.

— Polaris...

Antes que a mulher pudesse responder, Polaris acabou percebendo a presença de Charlie, que estava próximo a sua família enquanto se despedia dos irmãos mais novos, que estavam embarcando para Hogwarts. Flashes da noite que passaram juntos surgiram em sua mente e ela teve que respirar fundo, se forçando a mudar o foco dos seus pensamentos e voltar a encarar a irmã mais velha.

Narcisa estava a olhando com os olhos estreitos, desconfiada.

— O que foi?

— Nada — murmurou, ajeitando o vestido que estava usando — Vamos ir tomar um café da manhã tardio?

Uma expressão preocupada surgiu no rosto da mais velha.

— Polaris, está acontecendo alguma coisa?

Ela ficou em silêncio por um momento, as duas começaram a andar para fora da estação.

— Além de eu estar presa em um relacionamento horrível? — sussurrou — Eu estou exausta, Çissa.

— Nathaniel fez algo?

Pandora sabia que poderia dizer qualquer coisa para a sua irmã, pois ela não iria a julgar, mas mesmo assim tinha medo, estava receosa de admitir para alguém o que havia feito, seu segredinho sujo.

— Além das diversas traições? — respondeu, amarga — Você sabe que nunca senti por ele o que você sente pelo Lúcio.

Narcisa suspirou.

— Ele é um idiota, não merece a mulher que você é, irmã.

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