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001 - Bem-vindos(as) a mais um capítulo, quais as expectativas de vocês?

002 - Não esqueçam de votar e comentar muuuito.




POLARIS ESTARIA MENTINDO se dissesse que não se pegou olhando diversas vezes para o ruivo durante o jogo.

A família Weasley estava no camarote de honra do ministro, para o desagrado de Lúcio e Nathaniel. Polaris amava Quadribol, mas durante a partida, seu olhar acabava indo parar em Charlie Weasley, como um ímã. O ruivo era lindo, forte e gritava "aventura" de um jeito que ela não sentia desde seus tempos em Hogwarts.

Ela se esforçou para disfarçar, pois sabia que o marido iria odiar pegando ela olhando para outro enquanto estavam em um lugar público.

— Vou conseguir uma bebida.

Nathaniel Yaxley lhe lançou um breve olhar.

— Faça o que quiser, amor.

Polaris deu um sorriso falso para o marido e se inclinou para dar um rápido beijo nos lábios do mesmo. Para quem olhasse, os dois pareciam um casal feliz, mas quem realmente os conhecia, sabia que não havia nada além de conveniência.

A mulher se afastou e saiu do camarote, finalmente conseguindo respirar em paz, ela se apoiou na parede do corredor e fechou os olhos por um momento. Era ridículo a forma como ela estava olhando para um garoto que era claramente mais novo do que ela, o ruivo deveria estar fora de questão e ela não deveria sequer olhar para ele, a aliança de casamento em seu dedo parecia pesar uma tonelada.

Quando concordou em ir para a Copa Mundial para deixar seu sobrinho feliz, não havia imaginado isso.

— Você está com a cara de quem precisa de uma bebida forte.

Ela abriu os olhos, dando de cara com o ruivo de sorriso simpático, que agora segurava um copo de cerveja vazio.

Aquilo só podia ser uma piada.

— Eu sou casada — as palavras soaram amargas em sua boca, mas ela se forçou a dizer.

Charlie Weasley arqueou a sobrancelha.

— Eu só comentei que você parece precisar de uma bebida — ele disse, de forma inocente.

Polaris respirou fundo.

— Não preciso de bebida nenhuma.

Ele sorriu.

— Se você diz...

A mulher o observou sair pelo corredor e voltou a fechar os olhos, com força, tentando esquecer a sensação estranha que ele provocava nela.

Usando toda a sua força de vontade, Polaris voltou para o camarote oficial, sentando-se ao lado do sobrinho, que olhava animado para o jogo, não demorou muito para o jogo acabar, com Victor Krum pegando o pomo, mas não sendo o suficiente para o seu time vencer, dando a vitória para a Irlanda.

Polaris esperou pacientemente seu marido cumprimentar os jogadores junto com o ministro e então foi para a barraca, se jogando em cima do grandioso sofá que havia ali.

— Não esqueça o que eu avisei — Nathaniel murmurou — sobre o que vamos fazer hoje.

Ela não o encarou.

— O que vocês vão fazer, brincando de atormentar para lembrar da época que ainda tinham algum poder — resmungou — chega a ser deprimente.

Nathaniel fez uma careta.

— Você tem sorte de eu ser piedoso, outros maridos não deixariam suas esposas falar dessa maneira.

A mulher abriu os olhos e sentou no sofá, o encarando.

— Outras mulheres iriam se importar com as suas traições, mas como nós dois sabemos, eu não sou todo mundo... Eu sou uma Black, então mostre algum respeito.

Ele não respondeu, apenas se afastou e foi para o quarto, a deixando sozinha na sala de estar da barraca. Polaris bufou baixinho e retirou o vestido que usava, indo para o banheiro e preparando um banho para se livrar do calor que fazia naquela noite.

O acampamento irlandes estava em festa pela vitória, talvez ela fosse comemorar mais tarde, beber algumas bebidas e impedir que seu sobrinho se metesse em problemas.

Polaris entrou dentro da banheira e fechou os olhos, sentindo a água gelada finalmente esfriar seu corpo. Por um pequeno momento, voltou a se lembrar dos brilhantes olhos verdes de Charlie Weasley, fazendo certas partes do seu corpo esquentarem. Ela se forçou a parar de pensar naquilo e terminou seu banho rapidamente, então vestiu apenas um roupão, indo até o quarto, onde seu marido estava sentado na cama, bebendo.

Ela se aproximou do homem, sentando-se em seu colo.

— O que acha de relembrarmos os velhos tempos?

Nathaniel Yaxley estreitou os olhos.

— O que você está aprontando?

— Estou me sentindo piedosa, então decidi agradar um pouco meu marido.

A verdade era que Polaris apenas queria parar de pensar em olhos verdes, cabelos ruivos e sardas, se tivesse que se deitar com seu marido para conseguir tirar aquilo da sua mente, então tudo bem.

Diga a seus amigos que você saiu para correr

Você vai estar corada quando voltar

POLARIS YAXLEY VESTIU UM DE SEUS vestidos luxuosos e saiu de dentro da barraca quando ouviu o primeiro grito. Ela não estava disposta a presenciar torturas ou ser pega no meio do fogo cruzada, então agarrou o braço de Draco e o arrastou até a floresta que tinha próxima ao acampamento.

— Acha que isso vai demorar muito?

Ela suspirou, encarando o sobrinho.

— Espero que não — murmurou — Quer que eu te leve para casa?

Draco arqueou a sobrancelha.

— Seria suspeito se a gente fosse embora.

— Seria ainda mais suspeito se apenas ficássemos aqui, observando isso com diversão.

O garoto ficou em silêncio por um momento, até voltar a encarar a tia.

— Posso te fazer uma pergunta?

— Você sempre pode me perguntar o que quiser, querido, sabe disso.

Ele respirou fundo.

— Meu pai e o seu marido estão lá, então porque você está aqui?

A mulher desviou o olhar, focando na floresta escura, tentando pensar em uma forma fácil de explicar.

— Eu não gosto de machucar pessoas, querido — sussurrou — Nunca gostei. O tempo em que você-sabe-quem estava no poder, não tínhamos garantia de que iríamos terminar o dia vivos, ele não se importa de matar puros sangues.

Draco arregalou os olhos.

— Mas o papai sempre diz...

— Seus pais nem sempre vão estar certos, nem mesmo eu — Polaris explicou — E vai ter vezes que adultos farão coisas por medo, não significa que estão fazendo a coisa certa.

Ele concordou.

— Eu entendi.

Os dois ficaram em silêncio por um momento, Draco observou sua tia, parada no meio da escuridão da floresta, os cabelos presos em um penteado elaborado, a varinha em punho, linda e completamente ameaçadora.

Polaris Yaxley era uma força da natureza.

O tempo parecia durar uma eternidade, quando o caos finalmente se acalmou, a mulher bagunçou seus cabelos e então os do sobrinho.

— O que está fazendo?

Ela revirou os olhos.

— Fazendo parecer que a gente correu, assustados com o que estava acontecendo — respondeu, séria — se alguém perguntar, ficamos apavorados e corremos para a floresta na tentativa de se proteger da confusão, entendeu?

Draco concordou.

— Ok.

— Ótimo.

Eles voltaram para o acampamento, Polaris observou tudo com atenção, tentando ignorar a Marca Negra que parecia reluzir no meio do céu noturno.

— O que é aquilo?

Polaris apertou o ombro do sobrinho.

— A marca de você-sabe-quem, os Comensais invocam essa marca no local dos ataques, para gerar medo e caos.

O garoto arregalou os olhos.

— Oh.

Ela conduziu o garoto pela multidão, apagando ocasionais focos de incêndio no caminho para a barraca. Polaris viu a família Weasley reunida, era um tanto óbvio que os mais velhos pareciam ter se metido na confusão, prontos para combater o "mau".

Seu olhar acabou encontrando com o de Charlie, que tinha um corte em sua bochecha.

— Tia, está tudo bem?

Polaris forçou um sorriso.

— Claro, querido — respondeu — Sabe, eu acho que deveríamos planejar uma saída antes de você ter que voltar para a escola, o que acha?

Os olhos dele brilharam.

— Incrível!

Pegue a estrada menos movimentada

Diga a si mesma que você pode parar quando quiser

O PLANO DE POLARIS YAXLEY era apenas aproveitar o tempo com o seu sobrinho, já que ele teria que voltar para a escola em poucos dias. Ela o levou para o Beco Diagonal, onde os dois estavam fazendo compras.

Polaris sorriu satisfeita com a expressão feliz do seu sobrinho, que estava agarrado ao último lançamento de vassouras para Quadribol.

— Gostou?

Os olhos de Draco estavam brilhando.

— Eu tenho certeza que vou ser o único na escola com uma dessas! — respondeu, animado — Vai ser incrível, vamos ganhar todos os jogos.

Ela bagunçou os cabelos dele.

— Tenho certeza que vão ganhar a taça de Quadribol esse ano, querido. O que acha de um sorvete?

Draco olhou ao redor, pensativo.

— Acho que vou dar uma olhadinha na loja de animais, o que acha de nos encontrarmos na sorveteria em dez minutos?

Com um leve estreitar de olhos, ela encarou o sobrinho.

— Çissa já falou que não quer animais.

Ele fez uma careta.

— Isso não me impede de ir ver os animais, certo? — retrucou — E se a minha tia realmente me amasse de verdade, iria deixar eu adotar um animalzinho...

Polaris gargalhou.

— Não vou contrariar a sua mãe.

Chata.

Ela observou ele ir até a loja de animais e riu baixinho, fazendo o caminho até a sorveteria. A mulher fez uma careta ao ver a enorme fila que havia ali, mas sem muitas opções, entrou na fila, havia cerca de dez pessoas em sua frente.

— O dia está perfeito para um sorvete, não é?

Lentamente ela se virou, tendo a visão de um dos Weasley. Charlie sorria para ela, seu cabelo ruivo estava preso em um coque, deixando alguns fios soltos em seu rosto.

A mulher estreitou os olhos.

— Sim... — respondeu, devagar — Estou esperando meu sobrinho, na verdade, mas ele se perdeu na loja de animais.

— Então está precisando de companhia para o sorvete?

Polaris suspirou.

— Eu sou casada.

Charlie deu de ombros.

— Eu sei, mas estou apenas convidando para um sorvete, que mal há nisso?

Ela o encarou, os olhos se estreitando.

— Você gosta da emoção de algo proibido, não é? — murmurou — É o tipo de pessoa que se apaixona por aquelas que estão fora do alcance. É por isso que está tão interessado em mim.

O ruivo corou.

— Ou talvez eu seja alguém realmente simpático que quer conversar.

Polaris não acreditava muito naquela opção, ao menos, não com a forma intensa que ele estava encarando.

— Para o seu azar, como eu já havia dito, sou uma mulher casada.

Charlie suspirou dramaticamente.

— Com Nathaniel Yaxley, é, o cara não é conhecido por ser simpático, não é? E todas aquelas fofocas sobre ele ter relações fora do casamento com outras mulheres...

A mulher admirou a coragem dele de falar sobre as traições de Nathaniel, normalmente ninguém tinha coragem de falar sobre aquilo na frente dela. O Weasley parecia dedicado a conseguir o que queria e talvez Polaris estivesse começando a considerar.

Ela olhou ao redor, pensando.

— Uhm... — murmurou — Até que horas pretende ficar por aqui?

Os olhos dele brilharam.

— Até eu conseguir comprar os presentes e materiais escolares que faltam para os meus irmãos, o que pode demorar.

Polaris o encarou.

— Me encontre às cinco da tarde, no Caldeirão Furado, quarto dezessete.

— Será um prazer.

Os dois ficaram em silêncio depois daquilo, quando finalmente estava chegando a vez da mulher, seu sobrinho surgiu com uma expressão inocente, segurando uma caixa de papel. Polaris estreitou os olhos, já sabendo o que deveria ter dentro daquela caixa, ela se preparou psicologicamente para aquilo.

— Querido — ela começou, lentamente — O que falamos sobre comprar um animalzinho?

Draco sorriu, inocente.

— Tecnicamente, você falou para não comprar, então eu adotei.

Coisinha esperta, ela pensou.

— Sua mãe vai surtar — Polaris disse — e depois vai querer surtar comigo porque eu deixei você fazer isso.

Ela deu uma rápida olhada dentro da caixa, vendo um gatinho laranja com branco e grandes olhos azuis. O gatinho era fofo, ela tinha que admitir, mas isso apenas iria incentivar mais o seu sobrinho.

— Mas olha como é fofinho.

Polaris suspirou.

— Çissa é alérgica a gatos, lembra?

Ele fez um biquinho.

— Mas ele vai comigo para Hogwarts!

A mulher cruzou os braços.

— E quando você não estiver em Hogwarts, querido?

— Aí vai ficar na sua casa, óbvio — Draco respondeu — então, resolvido?

— É um gatinho fofo.

Os dois se viraram para Charlie, que olhava distraidamente para o gatinho. Draco considerou retrucar, mas naquele momento, ele estava aceitando qualquer ajuda que surgisse para conseguir ficar com o animalzinho.

— Viu? Até o Weasley concorda.

Polaris jogou a cabeça para trás, encarando o céu.

— Çissa vai me matar.

— Então eu posso ficar com ele? Assinei um termo de compromisso ao adotar, então não é como se pudesse devolver o devolver.

Ela fez uma careta.

— Mas ele vai ser sua responsabilidade, entendeu? Você vai precisar lembrar de comprar comida, levar ao veterinário, limpar toda a sujeira que ele fizer...

— Ok, feito.

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