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001 - Bem-vindos(as) a minha fanfic com o Charlie Weasley que faz parte da minha saga irmãos weasley.

002 - Quais as expectativas de vocês?






POLARIS YAXLEY, ANTERIORMENTE BLACK, era a mais nova entre as quatro irmãs da família Black, havia herdado a beleza, inteligência e os talentos para Arte das Trevas. Tão bonita quanto Andrômeda, talentosa como Bellatrix e engenhosa como Narcisa.

Ela havia se casado com Nathaniel Yaxley, um casamento puramente por conveniência e aparência. A mulher nunca foi capaz de se apaixonar pelo marido como naqueles livros de romance que adorava, as noites entre eles eram feias e serviam unicamente para tentarem ter um herdeiro que, infelizmente, nunca veio. Os dois já tinham perdido a esperança de terem herdeiros após os 11 anos de casados.

Nathaniel e Polaris não tinham amor algum um pelo outro e suportavam a farsa de casal perfeito apenas nos grandes eventos da elite do mundo bruxo, em épocas normais, o homem passava seu tempo fora de casa, viajando para o mais longe possível da esposa, enquanto ela gastava a fortuna comprando jóias, roupas, livros ou minando seu precioso sobrinho, Draco Malfoy. Um dos maiores segredos da mulher, era que ela havia recuperado o contato com sua irmã deserdada após a queda de Voldemort, Polaris era apaixonada pela sua sobrinha, Nymphadora.

Durante a primeira guerra, ela havia ganhado a marca negra devido a Bellatrix, que havia feito questão de a apresentar para o Lorde das Trevas.

Polaris Black nunca foi cega para as atitudes de Voldemort como o resto da sua família, ela sabia que o homem não se importava de matar bruxos puro sangue. Ela odiava fazer parte daquilo e ficou aliviada quando o homem foi derrotado e desapareceu, por anos, a mulher temeu que ele voltasse.

Com a fuga de Sirius Black de Azkaban no ano anterior, ela se preocupava com o que poderia acontecer. Polaris conseguia sentir que estava chegando ao fim daquela falsa paz e que em breve, a guerra iria ressurgir.

No momento atual, ela estava sentada no sofá da sala de estar da Mansão Yaxley, lendo um livro antigo sobre maldições romanas.

— Lúcio nos convidou para ir a Copa Mundial de Quadribol, amanhã.

Polaris sequer desviou a atenção das páginas do livro ao ouvir a voz do marido, ele estava em casa há uma semana inteira e havia sido o tempo mais longo em anos que ele passou em casa.

Se é que ela podia chamar aquele lugar de casa.

— Você pode nos acompanhar ou ficar com sua irmã, que decidiu que não iria — Nathaniel continuou dizendo, ao perceber que a esposa havia o ignorado — O que prefere?

— Tenho interesse por Quadribol, então irei junto.

Nathaniel concordou e parou na frente de um dos espelhos da sala, ajeitando o sobretudo.

— Ótimo. Ficaremos no camarote de honra com o ministro, vou comprar uma barraca decente para nós podermos acampar. Depois do jogo, Lúcio está planejando uma pequena diversão.

Ela finalmente desviou a atenção do livro e encarou o marido.

— Lúcio tem um senso estranho de diversão, então me sinto na obrigação de perguntar o que ele está planejando.

O homem encarou a esposa.

— Colocar nossos velhos uniformes e aterrorizar alguns trouxas.

Polaris fez uma careta.

— Pretende fazer isso no maior evento do ano? O ministro vai colocar toda a segurança do país na Copa Mundial de Quadribol, ou seja, isso é burrice.

Nathaniel riu.

— Irei me encontrar com Cornélio hoje e fazer uma bela doação para o Ministério, não há com o que se preocupar.

Ela revirou os olhos e voltou sua atenção para o livro.

— Faça o que bem entender, não é problema meu — retrucou — mas se você me envergonhar, irei garantir que ninguém nunca ache o seu corpo.

O homem ficou em silêncio por um momento, ele sabia que por trás da fachada de garota rica e mimada, Polaris era um gênio da Arte das Trevas e não se importava de matar se necessário.

— Não sou estúpido para arruinar a nossa reputação.

— Ótimo.

Ele aparatou e ela largou o livro em cima da mesinha, levantou do sofá e foi até a enorme janela que dava vista para o jardim.

Polaris nunca havia desejado um casamento infeliz como os de seus pais, mas agora ela se via presa em um. Ela sabia que nunca seria capaz de amar Nathaniel e temia, no fundo do seu coração, que talvez fosse como sua mãe, Druella Black, incapaz de amar.

Se certifique de que ninguém está te vendo sair

Capuz sobre a cabeça, mantenha os olhos baixos

POLARIS GARGALHOU ENQUANTO acompanhava o sobrinho pelas barracas de souvenirs da Copa Mundial de Quadribol, ela era como uma segunda mãe para o garoto e ele a amava profundamente. Draco estava contando o que havia aprontado em Hogwarts no ano anterior e a tia não conseguia ficar séria.

— Eu não acredito que você disse isso para aquele zelador idiota.

Draco Malfoy zombou.

— Você acabou de admitir que ele é um idiota, então eu tenho razão.

Ela passou o braço pelos ombros do garoto, o trazendo mais para perto. Draco nunca admitiria em voz alta, mas os abraços de sua tia eram capazes de curar qualquer coisa.

— Eu era uma encrenqueira no meu tempo em Hogwarts — admitiu, baixinho — sua avó ficava louca quando recebia cartas do Slughorn falando sobre detenções ou sobre eu fazer grifinórios chorarem, ela me deixava o verão inteiro de castigo.

O garoto riu, imaginando sua tia aprontando pelos corredores do castelo, havia sido ela que havia o ensinado diversas formas de se safar após aprontar.

— Como você conseguiu ser monitora chefe se aprontava tanto?

Polaris suspirou dramaticamente.

— Minhas notas eram ótimas, apesar dos problemas em que me metia — admitiu — principalmente nas aulas da McGonagall, que era a professora mais rígida da minha época.

— Ela ainda é, mas Snape está virando um velho amargo, então talvez ela tenha concorrência.

A mulher sufocou uma risada, ela sempre achou Severus Snape um homem verdadeiramente estranho com seu jeito amargo e obsessão pelas Artes das Trevas, ela ainda se lembrava da época em que ele era um Comensal leal a Voldemort.

— Se ele for idiota com você, me manda uma carta que vou pessoalmente na escola lidar com isso.

Draco sorriu satisfeito.

— Claro, tia.

Ela parou em uma das barraquinhas e pegou um globo de neve na Irlanda, observando com atenção.

— O que acha? — perguntou — Sempre adorei globos de neve, sabia? Bella sempre me dava um no natal de presente, tenho todos guardados até hoje, vinte e nove globos de neve, todos diferentes um do outro.

— Como era a tia Bella?

Polaris suspirou.

— Louca e intensa — ela respondeu — mas ela nos amava de verdade e faria qualquer coisa por Çissa e eu.

Ele a observou com atenção, sua tia devolveu o globo de neve para a barraquinha e continuou a andar, Polaris usava um lindo vestido preto e por cima, um sobretudo branco que combinava com seus saltos, um lenço atado cuidadosamente na cabeça e óculos escuros.

A mulher era elegante.

Draco sempre admirou a forma com sua tia gostava de usar peças ousadas - às vezes, até mesmo roupas trouxas - e não importava o que ela colocasse, continuava bonita, como aquelas modelos bruxas que saiam nas revistas de moda.

— Vamos ir subindo para o camarote? Meu pai e Nathaniel já devem estar lá.

Ela revirou os olhos.

— Como se eu estivesse morrendo de vontade de ficar no mesmo ambiente que meu querido marido — resmungou — Um dia desses, ele ainda vai acabar morrendo inesperadamente.

O garoto ficou em silêncio por um momento, ele sabia que a relação entre a tia e seu marido era péssima, para dizer o mínimo. Ele tinha quase certeza que sua mãe também planejava a morte do cunhado e só precisava que Nathaniel Yaxley desse um único motivo para que ela pudesse colocar seus planos em ação.

— Bom, há muitas escadas até lá em cima — Draco murmurou — vamos demorar para chegar.

Polaris sorriu, satisfeita.

— Tempo suficiente para um sorvete?

— Tempo suficiente para um sorvete.

Os dois foram até a barraquinha de sorvete e compraram dois sorvetes enormes de pistache, o sabor favorito de ambos, então seguiram o caminho para dentro do estádio, onde multidões já se reuniam para o início do jogo.

— Deveríamos viajar nas suas próximas férias.

Os olhos de Draco brilharam.

— Para onde?

— Podemos dar um passeio pela França — Polaris sugeriu — Ou podemos ir para uma reserva de dragões! Uma antiga colega minha foi trabalhar em uma na Romênia, posso conseguir um lugar legal para nós e um tour exclusivo.

Draco sorriu.

— Sério?

Polaris quase riu com a animação do sobrinho.

— Óbvio — ela ajeitou os óculos escuros — Eu tenho contatos e dinheiro, podemos ir para qualquer lugar que você desejar.

Ele mordeu o lábio inferior.

— Minha mãe iria surtar se soubesse que a gente está indo para uma reserva de dragões.

A mulher sorriu, maliciosa.

— Então vamos ter que guardar segredo.

O garoto parou no meio da escadaria e fez uma careta, Polaris seguiu o olhar do sobrinho e viu a família Weasley reunida, junto com o menino que sobreviveu e a amiga sangue ruim deles.

— Ah, os Weasley — ela murmurou.

Draco bufou.

— É, os Weasley, francamente, o que eles estão fazendo aqui? São uns idiotas que nem dinheiro tem — resmungou — Aquele filho deles ainda fica andando com o Potter e aquela sujeitinha de sangue ruim.

Polaris pegou uma colherada do sorvete.

— Se eles estão aqui ou não, não é problema nosso, querido.

O garoto a ignorou e avançou na direção da família de ruivos, uma expressão de nojo em seu rosto.

— Weasley's, o que tiveram que vender para conseguir vir?

Ela observou as expressões indignadas e irritas começando a surgir nos rostos da família e se aproximou do sobrinho, colocando a mão em seu ombro e chamando a atenção das pessoas que estavam ali.

— Querido, seu pai e seu tio estão nos esperando no camarote de honra.

— E quem é você?

A mulher se virou para a família e deu um sorriso educado.

— Polaris Yaxley, sou tia do Draco — explicou, a voz calma soando — Cabelos ruivos e uma impressionante quantidade de crianças, vocês devem ser a família Weasley, já ouvi falar de vocês.

Os olhos dela vagaram por casa um deles, os analisando com calma. O mais velho tinha cabelos compridos e usava um brinco que lembrava uma garra de dragão, havia os gêmeos, então um garoto magricela e estranho que ela tinha quase certeza que já havia visto no Ministério, um garoto desajeitado que deveria ter a idade de Draco e por último uma menina com olhar feroz.

Parte dela admirava a mãe deles por ter conseguido ter tantas crianças.

— Ela é a irmã da mãe do Draco — um dos garotos sussurrou para o outro — ela era uma comensal.

Polaris revirou os olhos e jogou o potinho vazio de sorvete fora, então tirou os óculos escuros, o sorriso educado continuava em seu rosto. Antes que ela pudesse fazer um comentário, mais um garoto se juntou ao grupo, o que imediatamente chamou a atenção dela.

Seus cabelos ruivos tinham pequenos cachos, olhos verdes grandes, ele era alto e tinha músculos definidos, ele estava usando camiseta de manga curta, revelando pequenas queimaduras e arranhões em seus braços.

Ele era bonito, Polaris tinha que admitir, mas parecia jovem e deveria ter no máximo uns 23 anos.

— A fila para conseguir uma cerveja estava horrível — ele resmungou — Ah, prazer, sou Charlie.

Polaris olhou para a mão estendida e olhou para ele, por um momento, ela não soube o que fazer, por mais bonito que fosse, ele ainda era um Weasley traidor de sangue que faria o olho de sua irmã mais velha tremer.

— Polaris.

Charlie sorriu, então passou a mão pelos cabelos bagunçados.

— Isso é o quê? Um nome de estrela?

Não era a primeira vez que ela recebia aquela pergunta e não seria a última.

— Polaris vem do latim, significa "perto do polo norte", também é chamada de Estrela Polar, é a mais brilhante da constelação da Ursa Menor — explicou, devagar — É a tradição da família Black dar nomes de estrelas para os filhos.

— Bonito, você realmente parece brilhante.

Ela o encarou surpresa, desde que ela havia se casado, nenhum homem havia flertado com ela por medo de Nathaniel.

— Eu... Obrigada.

Draco colocou a mão no braço da tia, chamando a sua atenção.

— Vamos?

— Claro, querido.

Charlie Weasley observou a mulher se afastar, ela era linda, ele não lembrava a última vez que alguém havia chamado sua atenção daquele jeito.

Bill passou o braço pelos seus ombros.

— Ela é casada — sussurrou — você não quer se meter com o Yaxley. O cara é um psicopata.

— Não sei do que está falando, só fui educada.

O mais velho bufou.

— Por mais bonita que ela seja, não vale a pena os problemas que iriam te trazer, irmão.

Ele sabia que o irmão estava certo, mas Charlie Weasley sempre foi apaixonado por coisas perigosas, era por isso que amava os dragões, afinal.

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