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PLANOS FUTUROS


Eu não sinto que o sol vá sair hoje...

Ele vai ficar lá...

Vai encontrar um outro jeito

Quando eu sento aqui nessa miséria

Eu não acho que algum dia saberei, ó, Senhor

Como é ver o sol daqui.

E oh! Quando eu desaparecer

Eles vão olhar para mim e dizer, e então vão dizer

"Ei, olhe pra ele! Eu nunca viverei desse jeito

"Mas tá tudo bem, só estão com medo da mudança

E quando você sente que sua vida não vale a pena

Você tem que levantar, e dar uma olhada em volta, olhar em direção ao céu

E quando seus pensamentos mais profundos estão quebrados

Continue sonhando garoto, pois quando você para de sonhar é hora de morrer

E como todos nós somos parte do amanhã

Às vezes iremos trabalhar, e outras vezes brincar

Mas eu sei que não podemos ficar aqui para sempre

Então eu vou escrever minhas palavras na face do hoje...

E eles irão pintá-las

E oh! Quando eu desaparecer

Eles vão olhar para mim e dizer, e então vão dizer

"Ei olhe pra ele, e onde ele está nestes dias

"Quando a vida é dura, você tem que mudar...

(Blind Melon - Change)



Yasmin estava decidida e mais empenhada do que nunca, realizar o então agora maior sonho de sua vida, dependia apenas dela mesmo. Seu desejo a cada dia aumentava, começou a passar noites em claro e procurou algumas especializações à distância que poderiam acrescentar em seu currículo, pois sabia que se não fizesse uma boa pontuação para ultrapassar os mais antigos de carreira, sua pouca idade a deixaria em desvantagem.

Dona Luciane logo notou que a filha estava agindo diferente, ficava mais tempo que o normal trancada no quarto, vivia com livros e seu notebook para cima e para baixo, dormia tarde, estava mais cansada que o normal. Apesar de perguntar inúmeras vezes se estava tudo bem, a filha sempre afirmava que estava tudo ótimo. Não contava em hipótese nenhuma o que estava fazendo.

Depois de semanas assim, Yasmin entrou de férias na escola em que trabalhava e intensificou ainda mais seus estudos. Sendo assim dona Luciane resolveu ser mais direta. Odiava interferir na vida da filha, tinha certeza que Yasmin não estava fazendo nada de errado, pois conhecia muito bem a sua filha. O que lhe causou mais estranheza foi o fato de não aproveitar as férias, sempre recusar os convites das amigas e até parar com suas corridas diárias no calçadão.

Já havia se passado uma semana se suas férias, as duas tomavam café e conversavam sobre a vida como sempre fizeram, quando dona Luciane resolveu indagar o motivo da filha estar tão reclusa. Aquilo já estava a preocupando muito. Com uma enorme caneca de café nas mãos ela deu mais um gole e perguntou:

- Filha, você sabe que eu não gosto e prefiro nunca interferir nas suas decisões, mas estou preocupada com você, está tudo bem meu amor? - Yasmin olhou séria para sua mãe estranhando a pergunta.

- Claro que está, e se estivesse acontecendo alguma coisa séria a senhora sabe que eu nunca esconderia. - Respondeu até um pouco indignada, afinal ela não acreditava estar fazendo nada de errado para preocupar tanto sua mãe.

- Eu sei disso filha, é que você anda tão reclusa. Passa a maior parte do dia trancada no quarto e vejo que fica acordada até altas horas. Por acaso está se sentindo triste, sentindo falta de algo, qualquer coisa que seja. Pode falar comigo. Colocou a caneca sobre a mesa e segurou as mãos da filha.

- Não mãe, realmente está tudo bem, só resolvi estudar um pouco mais, me atualizar e estou aproveitando o final do ano e as férias para fazer isso. - Yasmin não estava mentindo, afinal era isso mesmo que estava fazendo, apenas estudando. Com certeza mais que o normal, mas nada que sua mãe nunca tivesse visto.

- Tem certeza que não é depressão ou alguma coisa parecida? Notei que nem suas corridas diárias você está fazendo mais. - Ela sorriu com o pensamento da mãe, sabia que depressão é uma doença complicada e já havia presenciado alguns momentos em que sua mãe estava nesse estado.

- Não se preocupe, estou apenas estudando, e pensando bem, voltara a correr pelas manhãs vai me ajudar a aliviar o estresse. Mas te juro mãe, estou ótima, apenas estudando um pouquinho mais que o normal, você me conhece e sabe como gosto de estar por dentro de qualquer novidade. - Abriu um enorme sorriso para mãe que correspondeu da mesma forma, com amor e ternura.

- Só me prometa uma coisa, não extrapole seus limites, lembre-se que você está de férias e também precisa descansar.

- Te prometo mãe! - Respondeu de pronto.

Yasmin passou o resto do dia no quarto, só saiu para fazer suas refeições e preparar um café vez ou outra, porém foi dormir mais cedo, sabia que as horas de estudo perdidas a prejudicariam, mas também sabia que sua mãe estava sempre certa, e se ela não descansasse e relaxasse um pouco seu rendimento nos estudos cairiam gradativamente.

Na manhã seguinte acordou bem cedo, comeu uma banana e partiu rumo ao calçadão de Camburi. Sua mãe tinha razão, a corrida apesar de deixar seu corpo dolorido aliviou toda tensão que havia acumulado durante aqueles dias trancada em casa, o sol queimando sua pele era de um calor agradável e acolhedor, o vento balançando seus cabelos davam sensação de liberdade. Enquanto o suor escorria seu cansaço se esvaia e com ele qualquer coisa que pudesse tirar seu foco no momento.

Voltou para casa satisfeita consigo mesma, parecia outra pessoa. Tomou um longo banho relaxando ainda mais seu corpo e seguiu para a cozinha, de onde vinha o delicioso aroma do café de sua mãe.

Tomaram café juntas, isso era uma coisa delas, o momento em que mais se sentiam ligadas e nada nem ninguém poderia tirar isso.

Quando voltou para seu quarto, sua vontade era de se jogar na cama e se enrolar nos lençóis, mas ao olhar para o lado e ver a pilha de livros e na parede sua programação diária detalhada, deu meia volta, sentou-se na cadeira e abriu seu notebook e o livro que ainda estava aberto da noite anterior.

Depois daquele dia, Yasmin saia toda manhã para correr, tirou uma noite na semana para assistir algum filme ou série com sua mãe e começou a ler alguns capítulos de um romance que estava em sua estante há tempos. Percebeu que com isso sua mente estava sempre mais focada enquanto estava estudando e não se sentia mais tão cansada física e mentalmente.

O edital do concurso saiu, Yasmin conferiu as matérias a serem estudadas e ficou super feliz por estarem em seu cronograma. As provas seriam no mês seguinte, após os resultados da prova objetiva e discursiva seria a apresentação dos certificados de cursos de extensão e pós-graduação.

Yasmin estava terminando seu Doutorado em História, sabia que não daria tempo de defender sua tese antes da apresentação dos certificados, mas estava rezando para que aceitassem a declaração da universidade. Se aceitassem ela ganharia bons pontos com isso. Então agora o mais importante era focar em fazer uma boa prova e não zerar nenhuma matéria.

O dia da prova estava chegando, e com isso seu nervosismo e ansiedade aumentavam, o que é normal em qualquer pessoa. Percebendo que estava agitada muito mais que o normal resolveu contar para sua mãe.

Na noite de véspera da prova Yasmin escolheu um dos filmes clássicos que ela e a mãe amavam, fez um balde de pipoca e sentou com sua mãe para conversar.

Antes de dar play no filme, sentou-se em frente a pessoa que ela mais amava no mundo e contou seu pequeno segredo, pelo menos uma parte dele.

- Mãe, eu sei que você passou bastante tempo preocupada comigo e eu entendo, só preferi não te contar por imaginar que a senhora seria contra minha decisão. - Dona Luciane estranhou essa última parte, raramente ia contra as decisões da filha.

- Filha, porque isso? Você sabe que é praticamente impossível eu ir contra alguma decisão sua, não havia necessidade de guardar segredo sobre nada. - Sua mãe disse segurando em suas mãos. Uma lágrima querendo rolar pela sua face.

- Mãe, não fiz isso para te magoar e também não é nada grave. A verdade é a seguinte: resolvi prestar um concurso público para ver se consigo um outro emprego. Dar aulas na universidade ou se não der certo tentar alguma faculdade particular.

- Mais trabalho minha filha! Já vivemos muito bem com o que ganhamos, o dinheiro é suficiente para pagar as contas e ainda sobra um pouquinho para uma poupança.

- Viu porque não quis te contar antes, sabia que não iria se alterar, mas tinha certeza de que não gostaria da ideia de aumentar minha carga de trabalho. - Yasmin sorriu e sua mãe sorriu de volta.

- Você me conhece melhor do que eu mesma minha filha. - Yasmin gargalhou dessa vez.

- É fácil te conhecer dona Luciane. E eu tô te contando hoje exatamente porquê a prova é amanhã, e queria te pedir para ter àquela conversinha com Deus que a senhora sabe muito bem que sempre funciona. Vou fazer minhas orações, mas nunca é demais, não é?

- Ah minha filha, até parece que iria te negar um pedido desse. - As duas se abraçaram e Yasmin deu play no filme, deixando sua mente viajar para outros lugares além das histórias antigas vivenciadas pelo mundo.

Yasmin dormiu cedo, logo após terminarem de assistir o filme. No dia seguinte levantou cedo, tomou banho, um bom café da manhã, pegou sua bolsa com documentos, várias canetas, um terço, presente da sua mãe que ela sempre carregava consigo, abraçou a senhora que sorria ao seu lado e pegou um carro de aplicativo em direção ao local de prova.

Sentada em uma cadeira escolar, a prova virada a sua frente, a caneta em sua mão inesperadamente tremia. Ela respirou fundo e desvirou a prova preenchendo seu nome.

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