Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

ETTORI MARINNI

Mamãe me disse quando eu era jovem

Sente aqui do meu lado, meu único filho

E ouça atentamente o que eu digo

E se você escutar, isso vai te ajudar em algum belo dia

Oh sim!

Oh, não tenha pressa, não viva rápido demais

Problemas virão, e eles passarão

Vá encontrar uma mulher, e encontrará amor

E não esqueça, filho, existe alguém lá em cima

E seja um tipo simples de homem

Oh, seja algo que você ame e entenda

Querido, seja um tipo simples de homem

Oh, você não fará isso por mim, filho

Se puder?

Esqueça seu desejo pelo ouro do homem rico

Tudo aquilo que você precisa está em sua alma

E você pode fazer isso, se tentar

Tudo que eu quero para você, meu filho

É que esteja satisfeito

E seja um tipo simples de homem

Oh, seja algo que você ame e entenda

Querido, seja um tipo simples de homem

Oh, você não fará isso por mim, filho

Se puder?

Menino, não se preocupe, você se encontrará

Siga seu coração e nada mais

E você pode fazer isso, se tentar

Tudo que eu quero para você, meu filho

É que esteja satisfeito

E seja um tipo simples de homem

Oh, seja algo que você ame e entenda

Querido, seja um tipo simples de homem

Oh, você não fará isso por mim, filho

Se puder?

Querido, seja um homem simples, simples

Oh, seja algo que você ame e entenda

Querido, seja um homem simples

(Simple Man - Lynyrd Skynyrd)


Ettori construiu sua vida em Nova York, seu sobrenome não significava nada além do sobrenome de um grande advogado que representava empresas de renome. Lá ele não era o filho de um mafioso italiano. Não carregava nas costas o dever de tocar um negócio que não o interessava. Ettori não nasceu para ser um mafioso, queria ser um homem comum, conquistar suas coisas pelo seu próprio esforço, ter sucesso por realizar seu trabalho com êxito.

Amava seu pai e irmãos, visitava-os sempre que possível, gostava da parte de ajudar os mais necessitados, porém acreditava que havia outros meios para isso. Sempre discutia com seu pai sobre as decisões tomadas em que envolvia negócios ilegais e mortes, não queria ter sangue em suas mãos e fazia de tudo para fugir de seu destino.

Ettori nunca teve intenção de assumir o lugar de seu pai, saiu da Itália para se afastar dos atos ilegais em que sua família estava envolvida. Sua esperança era de que seu irmão do meio, Lorenzzo, tomasse juízo para poder assumir o cargo, porém Lorenzzo apesar de estar por dentro de todos os assuntos relacionados a família sempre foi inconsequente, irresponsável e adorava a fama de mafioso bad boy. Lorenzzo gostava da ação, não era um estrategista e bom com os negócios. Saia pelas ruas com grupos de amigos vandalizando e procurando confusão com famílias rivais. Sabia que aquilo poderia causar prejuízos aos negócios do pai, no entanto tinha certeza que o poder da Família Marinni era maior do que de qualquer outra em toda Itália.

A cada visita Ettori se decepcionava com as atitudes do irmão e seu desespero só aumentava em pensar que não havia saída, não havia como fugir de seu destino.

Ettori não se encaixava naquela família, quando mais novo chegou a pensar ser adotado, seu avô e seu pai eram mafiosos e ele odiava aquele trabalho sujo, só acreditava mesmo ser um Belinni-Marinni devido sua personalidade que se igualava muito a de sua mãe. Antonella era uma mulher forte, contudo apesar da aparência frágil, trazia na mansidão de seu coração a ferocidade de uma leoa. Sempre lutou pelo que quis, Don Giorgio pensava ser o todo poderoso da casa, mas só percebeu que quem controlava tudo era Antonella, depois de seu falecimento, o tubarão da máfia italiana ficou um bom tempo perdido, se não fosse por Vicenzzo os negócios haviam desandado.

Vicenzzo sempre foi um grande amigo, desde muito jovens uma amizade verdadeira surgiu, quando Giorgio crescia e conquistava espaço em meio ao mundo dos mafiosos, fazia questão de levar consigo Vicenzzo. Giorgio nunca deixou o poder subir a cabeça e sempre fez questão de dar a todos, principalmente ao amigo, que se tornou seu consigliere os benefícios que a máfia lhes trazia.

Logo que recebeu a notícia por Vicenzzo comprou uma passagem, colocou umas poucas roupas em uma mala e viajou para Itália. Largou tudo que estava fazendo e foi atender o pai, no entanto precisaria voltar, resolver sua vida nos Estados Unidos para assim poder voltar definitivamente para a Itália.

Seu pai não estava tão velho, com isso ele não esperava ter que assumir nada tão cedo, a preocupação e a indecisão sobre o que fazer, sobre o que dizer ao pai martelavam em sua cabeça a todo momento depois que recebeu a notícia.

Aquele velho desgraçado poderia ter se cuidado um pouco mais, depois da morte da mamãe mergulhou na bebida e fumava constantemente, seu bigode era amarelado devido o uso prolongado de nicotina, quando não era o cigarro, era um charuto ou cachimbo. Parecia uma Maria Fumaça ambulante.

Aproximadamente onze horas depois Ettori chegava a casa de seu pai, foi recebido do Vicenzzo, mas seu pai já estava dormindo, os dois conversaram por algum tempo, no entanto decidiram deixar a conversa para o outro dia, quando seu pai estivesse acordado e Ettori descansado da viagem. Com isso ele se dirigiu a seu antigo quarto, tomou um longo banho e se deitou.

Não conseguiu pegar num sono profundo, apena cochilava com sonhos desconexos, na maioria deles se via diante de seu pai renegando o cargo e sentia o cano gelado da pistola encostado em sua têmpora.

Acordou durante a madrugada suado e totalmente desorientado, não sabia ainda o que faria no dia seguinte quando estivesse cara a cara com seu pai. Como assumiria aquela função se tudo que faziam era contra todos os seus princípios? Ele ainda tinha alguma esperança, afinal seu pai estava vivo e ele ainda tinha tempo de convencê-lo a deixar outro assumir, afinal tinha dois irmãos, a família não morreria se um deles assumisse, o que tinha certeza que aconteceria se ele precisasse sentar naquela cadeira e tomar qualquer decisão.

Depois de passar quase metade da noite pensando teve certeza, teria que cumprir seu dever mesmo que a contragosto, depois da morte do seu pai, o que ele torcia para que demorasse muito a acontecer assumiria os negócios, depois disso quem mandaria em tudo seria ele, as decisões passariam por um conselho, mas só seria realizada qualquer ação com seu aval.

Ele não poderia mudar completamente os negócios da família que há décadas agia conforme as leis impostas por Don Giorgio, no entanto poderia agir diferente do seu pai em algumas questões, fazer negócios menos ilegais, acabar com as mortes por vingança e várias outras situações que vinham em sua mente.

Seus negócios poderiam ser dentro da legalidade, mesmo sendo muito contraditório uma família de mafiosos trabalhar dentro da lei, ele como o excelente advogado que era poderia muito bem encontrar meios para que isso acontecesse.

Assim que amanheceu Ettori se levantou, tomou um banho frio para afastar a cara de sono e clarear a mente. Escolheu um de seus melhores ternos, um Prada com risca de giz, uma camisa preta e uma gravata cinza claro, para combinas um lustroso e moderno sapato Louboutin, os cabelos perfeitamente penteados, mas que vez ou outra caia pela testa dando-lhe um chame irresistível, era um homem sério e solteiro, com seus trinta anos dedicou todo seu tempo aos estudos e trabalho, queria provar a si mesmo que era alguém além do filho de um mafioso.

Desceu para tomar uma xícara de café bem forte antes de se sentar a mesa com seu pai para definir seu futuro. Encontrou na cozinha Violetta, uma senhora já com seus sessenta anos, só a reconheceu pelo sorriso e brilho no olhar que eram o mesmo desde quando era criança e começou a trabalhar para a sua família como cozinheira.

Pegou a senhora pela cintura retirando-a do chão e rodopiando pela cozinha cantando a música que ela sempre cantava enquanto cozinhava.

Quando si pianta la bella polenta

La bella polenta si pianta così

Si pianta così, si pianta così

Oh, oh, oh

Bella polenta così

Cia cia pum, cia cia pum

Cia cia pum, cia cia pum

Quando la cresce la bella polenta

La bella polenta la cresce così

Si pianta così, la cresce così

Oh, oh, oh

Bella polenta così

Cia cia pum, cia cia pum

Cia cia pum, cia cia pum

Quando fiorisce la bella polenta

La bela polenta fiorisce così

Si pianta così, la cresce cosìFiorisce così

Oh, oh, oh...

(La Bella Polenta – Ragazzi del Monti)

Ettori sempre que visitava a família ficava hospedado em algum hotel, então há anos não via Violetta, e ela gargalhava nos braços daquele homem enorme e lindo sem acreditar que era seu menininho, aquele que vivia na barra de sua saia pedindo algum doce e que os olhos brilhavam sempre que via um tiramisu.

Quando a colocou no chão recebeu um caloroso abraço e beijos típicos de italianos nas duas bochechas. Não havia tempo para conversarem, pediu-lhe uma xícara de café puro prometendo que voltaria para conversarem e matarem a saudade.

Aqui lhes apresento nosso outro protagonista, o apaixonante Ettori Marinni, um mafioso diferente de qualquer outro que já tenha visto.
Espero surpreendê-los!
Votem 🌟 e me digam o que acham de homem mara!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro