XIX Uma Pista
Igorian caminhava pelas ruas de Koyton com o cigarro na sua boca, puxando a morte pela boca até as zonas da morte; pulmões. Era estranho porque ele sabia esconder o facto dele ser um consumidor daquilo, mas de outras substâncias não conseguia.
Sem saber o porquê, ele havia decidido voltar para casa sem nenhum motivo. Dava passos largos como se estivesse apressado para fazer algo importante, coisa que não passava pela sua cabeça.
Uma forte dor,, de uma forma repentina, atingiu o seu peito e ele pausou por um momento, atónito, sem entender o que estava acontecendo com ele, porém depois decidiu aumentar o passo para chegar em casa o mais rápido possível, talvez com a esperança de algo conseguir achar para matar a dor no peito. Ele andou e andou.
Quando estava prestes a chegar em casa foi interceptado pelo amigo da sua irmã desaparecida.
– Igorian, boa tarde. – o homem disse logo que viu o Igorian e este de imediato parou diante daquele jovem com estilo rock metal, com tatuagens quase por todo corpo, piercings em muitos lugares e um corte que imitava a crista de um galo.
– Pivikson? O que você faz por aqui? – com uma cara de poucos amigos Igorian disse ao outro indo em seguida em cima dele lhe agarrando pela gola com uma fúria selvagem. – Você devia estar morto. Como é que conseguiu sair atrás das grades?
– Eu sei o que você deve estar achando, mas eu estou aqui para ajudar, calma cara. – disse Privikson tentando acalmar ao outro, sem nenhum reação diante da abordagem.
– Sabe, eu tenho uma vontade gigantesca de acabar com a sua vida agora.
– Não vai precisar depois de eu te contar o que tenho para te contar.
Igorian soltou o jovem depois das suas palavras que lhe trouxeram uma grande curiosidade.
– Conta tudo agora, não tenho todo tempo do mundo. – sem nenhuma paciência Igorian adiantou.
– Primeiro, eu não fiz nada com a sua irmã. Bem, trabalhei com ela naqueles assuntos que você acabou descobrindo, mas eu não tenho nada a ver com o seu desaparecimento. O que sei é que tem uma coisa que pode nos ajudar em algum canto da vossa casa.
– Como assim, que coisa é essa?
– Eu não sei ao certo o que é, visto que a Amalizánia só comentou que tem algo na casa que acabava com o sossego dela.
Quando Igorian escutou as palavras do outro, se recordou de infinitos episódios de eventos sem nenhuma explicações que lhe tiveram como vítima. Ele sempre ignorava achando que tivessem sido causados pelas substâncias ilícitas que ele consumia sem nenhuma pausa.
– Então, quanto a isso qual é a sua ideia?
– Bem, a minha ideia antes de consultar a Sra. Páscoa, é te ajudar a procurar essa tal coisa que Amalizánia mencionou antes de desaparecer naquele dia.
– Olha para mim, seu merda, você sabe que não disse nada de especial aqui, né? – Igorian agarrou o outro pela gola com uma agressividade vindo de uma forma repentina. – Eu esperava que fosse falar coisa que fizesse algum sentido, mas você veio com essa conversinha. Você acha que isso vai me convencer?
– Acalme-se, você tem que confiar em mim para que a coisa dê certo.
– Olha aqui. – puxou o homem da crista de galo para bem perto dele e continuou a falar. – Se eu gastar o meu tempo, te levar até a minha casa e você não conseguir achar a maldita coisa que você diz existir na casa, tenha a certeza que eu vou acabar com a sua cara.
– Calma, Igorian. Se não conseguirmos achar...
– Se não conseguirmos? Você é quem vai procurar pela merda da coisa e não eu.
– Está bem, se não conseguir vou consultar a Sra. Páscoa.
– Sério que você vai chamar uma bruxa para um caso assim?
– Ela não é uma bruxa, é uma vidente e pode ser crucial para o que pretendemos, assim nos levando até a Amalizánia que deve estar neste momento viva em algum lugar.
O irmão de Amáuzia e Amalizánia soltou o jovem amante do metal rock e disse em seguida com uma voz fria:
– Siga-me e não faça merdas. – olhou nos olhos dele. – Toma isso. – deu o cigarro que estava fumando a ele, que recebeu e deu uma tragada bem forte até que quase aquilo ficou pela metade.
Os dois não demoraram, caminharam até a casa onde logo que chegaram foram recebidos pelo total silêncio que incomodou primeiro ao Igorian e depois ao Pivikson.
– Velha, minha velha. – chamou Igorian à mãe que nada respondeu.
O jovem chamava a própria mãe daquele jeito desde que decidiu seguir o caminho que não foi traçado pelos seus pais e que não lhe trazia nenhuma dignidade como alguém.
– Parece que ninguém está aqui. – disse Privikson.
– Vamos entrar, parece que ninguém está aqui, mesmo.
A porta estava aberta e também as janelas, coisa que indicava que alguém estava ali ou talvez havia se ausentado para algum lugar não tão distante, que lhe obrigasse a fechar as janelas e trancar a porta.
Entraram na casa e mais uma vez Igoria chamou pela sua mãe, mas nenhuma resposta soou. Entraram em cada cómodo da casa, porém nada de resposta. Chegou a vez de entrarem no quarto da Amáuzia que também era da Amalizánia.
De imediato viram a senhora Nízia que estava no chão, inconsciente.
– Mãe, mãe, o que aconteceu? – preocupado Igorian, tentou despertar a mãe, mas ela não respondia. – Mãe, mãe...
– Igorian, Igorian, Igorian... – dizia Pivikson quando olhava para a superfície perto da cama.
O jovem do rock ficou petrificado olhando para o chão, parecia que estava vendo alguém do além olhando para ele com promessas obscuras que não gostaria de assimilar.
– Igorian, Igorian Igorian!! – tentou gritar, mas o seu grito se transformou numa voz em turbulência.
Igorian ainda tentava fazer com que a mãe despertasse, no entanto quando virou para ver o que o amigo estava vendo ficou congelado e pálido.
Continua...
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#Dark & #James_Nungo
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