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XIV O sacrifício

Fly recompôs-se firme e decidiu investigar aquilo, pensando em forças sobrenaturais atuando em sua vida e nas das suas amigas. Ela deixou a foto e concentrou-se profundamente, perscrutou dentro da sua própria mente e encontrou lá uma pista. Ela lembrou-se que Mack, em circunstâncias que ela desconhecia, falou de ter família na ilha onde elas estiveram. Isso a deixou meio incomodada, já que nunca se lembrou daquilo até naquele momento.

Em seguida, ela pegou na foto que tiraram com os aldeões da ilha e teve uma arritmia cardíaca quando percebeu que no lugar daquelas pessoas, estavam árvores com contornos grotescos, pantanosos e com traços humanos. Os rostos de todas aquelas árvores humanas, ou humanos árvores, sei lá, estavam fitando Fly com veneração, mostrando desprezo as outras duas que ali estavam, Vínia e Marx.

A foto foi o gatilho para uma sequência interminável de pesadelos reais que se materializam desordenadamente na cabeça de Fly. Ela lembrou-se de tudo, como tudo começou, como Mack as levou até aquela ilha, como ele era estranho e sóbrio. Ela lembrou-se da noite terrível que teve quando se separou das amigas na ilha. Tudo ficou claro.

Fly não acreditava muito no sobrenatural, para ela superstição e ignorância eram exatamente a mesma coisa, mas aquela sequência de memórias, a morte estranha e repentina de Vínia e a foto a faziam considerar a hipótese de que existia alguma força intangível e maligna, que as rodeava desde que elas começaram a planejar as férias, não, desde que elas conheceram o Mack.

Não demorou para que Fly associasse Mack a tudo aquilo, especialmente a morte de Vínia, convencia-se cada vez mais de que aquele garoto carregava os pecados do mundo e a perversidade do diabo.

Fly, mesmo revestida de medo, decidiu investigar tudo aquilo. Saiu de casa, onde estavam apenas ela e Txilo, o seu cachorrinho, e foi em direcção ao beco onde de longe se via uma casota completamente decaída, com duas janelas na parte que dá à rua e uma porta que parecia ter a idade do primeiro rei da Rússia. Era a casa do Mack. Ela parou por um bom tempo e encarou a casota, como se estive tentando dissipar alguma mensagem de terror que era transmitida da casota para ela.

Ela retomou sua marcha e bateu na porta da casota, sem resposta. Bateu mais uma vez e a porta escancarou-se. Ela entrou. A casota tinha apenas um compartimento, a sala onde ela estava. Num dos cantos da sala estava um sofá cheio de buracos por onde passavam ratos e baratas, indo e vindo, assustados com a presença da invasora.

No meio da parede oposta à porta via-se uma chaminé que ardia fortemente (o que é estranho, pois não se via fumo algum ali, nem por dentro, nem por fora) com um tipo esquisito de lenha branca. Fly aproximou-se para ver o que era aquela lenha. Os seus glóbulos oculares quase saíram das órbitas quando ela percebeu que aquilo não era lenha, eram ossadas humanas, de bebés, adultos, idosos, homens e mulheres que pareciam ter morrido recentemente.

Fly tropeçou petrificada de pavor e com a sua queda ela derrubou a grande estante próxima à chaminé. Ao levantar ela viu o que parecia um livro velho e empoeirado, ela inclinou-se para apanhá-lo e na capa viu as palavras igzim meora satrus e satrus imina lorah, era o álbum do Mack. Aquelas palavras apareceram algumas vezes na sua memória, como lapsos, mas agora ela lembrava claramente de onde elas vinham.

Ela não absteve-se de abrir o álbum, "cheguei até aqui, não faz sentido desistir agora" um pensamento encorajador eclodiu dela, que a fez ver o que ela mais temia. O álbum continha fotos da morte da Vínia, a baleia, a água, o menino, as mortes, estavam todas lá. Estavam naquele álbum, também as fotos que elas tiraram na ilha, do mesmo jeito que ela as viu em sua casa. Ela descobriu tudo, tudo ficou nítido. Um calafrio se formou na barriga da adolescente e logo ela foi percorrida por arrepios e um frio aterrorizante.

Fly saiu dali correndo, pegou o primeiro táxi que encontrou e voltou para casa parecia estar no limiar da insanidade. Entrou no seu quarto, pegou no celular e discou rapidamente o número de Marx.

Sem que ela notasse, o seu quarto foi preenchido de raízes que surgiam do nada e destruíam as paredes daquele quarto e esmagaram-lhe os ossos da mão, a impedindo de ligar para quem quer que fosse. Numa das raízes ela viu o seu cachorrinho pendurado com uma incisão que partia das suas genitais até ao queixo, as tripas do pobre bichinho caiam no chão, juntamente com outros órgãos internos.

- Ahhhhhhhhhhhhhh!!!

De nada adiantava, ela estava sozinha em casa. As raízes estenderam-se por todo o quarto e a prenderam na parede, esticando os seus membros superiores e inferiores para lados opostos.

Todo o barulho parou, as raízes pararam de se mexer quando a anciã que as acordou e guiou pela ilha apareceu ali, naquele quarto, vindo de lugar nenhum, como se ela sempre estivesse lá. Ela vestia uma batina cerimonial vermelha adornada de pedras negras na orla, melodicamente ela proferiu algum tipo de oração numa língua que Fly pensou já ter ouvido antes.

Nomina satrus Em nome da família

Viderone, omenori, moriso posteroli Sacrificamos, reverenciamos, juramos servidão

Osi videro loru Eis o sacrífico puro

Marse ni golorim tero Que o sangue regue as árvores

Sarse ni milintare satrus Que a carne alimente a família

Igzim meora, igzim meora satrus.

No final da oração macabra Fly simplesmente sumiu do quarto, assim como a anciã e as raízes. Apenas sangue e entranhas e cachorro sobraram ali.

Minutos depois o celular tocou e se ouviu uma mensagem de voz:

- Fly, eu sei o que aconteceu com a Vínia, ligue assim que possível, estou com medo, muito medo, estou apavorada, mas Mack disse que me ajudaria, ele estranhamente apareceu na porta da minha casa. Ele disse que sabe como acabar com tudo isso... estou com medo, muito medo.

Continua...
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#Dark & #James_Nungo

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