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XI - A primeira filha

Poucas horas antes de atracarem, as meninas acomodaram-se na parte frontal do iate e apreciaram o mar que as cercava e os seres que emergiam em intervalos longos e ficavam pouco tempo à vista. Vínia era a que mais fascínio demostrava naquele momento, principalmente quando via os golfinhos (que para ela sempre form seres engraçados) fazendo as suas acrobacias. Enquanto Vínia era absorvida pelo mar e sua beleza, Marx e Fly lembravam-se das melhores férias de sua vida, das danças, canções, da hospitalidade da aldeia e da fragrância arbórea daquela ilha, nada fora do comum aconteceu, apenas diversão e aventura.

O mar naquele dia estava quase morto, apenas os golfinhos e iate geravam ruído, rasgando e perfurando o mar. Aquela era uma paz sedutora, era como se naquele dia o mar tivesse abrandado suas ondas para ouvir o som de outros seres, de outros mundos.

Os golfinhos cessaram o espetáculo e desapareceram no horizonte, um deles, antes de sumir no limite da visão, nadou ao redor do iate e depois parou na parte traseira da embarcação. Vínia não hesitou em seguir o golfinho, que pulou uma ou duas vezes antes de sumir completamente. Ela ficou por ali, observando as ondas circulares causadas pelos pulos do golfinho, aquilo tudo era bonito para ela. "Acho que sempre gostei do mar afinal de contas" pensou ela.

Passou uma leve brisa marítima pelo iate e as meninas, excepto Vínia, correram logo para a cabine onde passavam suas refeições e descansavam. Vínia não abandonou seus pensamentos, assim como não abandonou a parte traseira do iate, ela continuou ali parada, olhando o mar e pensando no quão incrível ele era.

Passadas algumas horas, o marinheiro anunciou o desembarque e as meninas logo despacharam seus pertences para fora do iate, pagaram o que deviam e entraram no carro, onde o homem de poucas palavras e experiente guia turístico as aguardava. A viagem decorreu rápida e sem paragens, excepto uma para abastecer e outra para descansar e passar a noite.

Até ao final do dia seguinte as meninas já estavam em Valleys-Cimento, sua cidade natal e capital comercial do país, a mais próspera e cobiçada cidade do continente Macia. Nem a cidade de Maputo chegava aos pés de Valleys-Cimento, em beleza e em desenvolvimento.

As meninas foram separando-se a medida que cada uma chegava á sua casa, a última a terminar a viagem foi Vínia, que por acaso – como ela sempre dizia para fugir de comentários maliciosos – era a unigénita do Presidente da República de Zambázie, um país localizado no estremo norte de Macia. Ela vivia com o seu pai e sua mãe no planalto presidencial, rodeada de empregadas, que prontamente a receberam depois de ser deixada no portão da infinita casa.

– Seja bem-vinda de volta senhora Vin! – Foi assim que uma das suas empregadas pessoais a recebeu, a mais velha de todas elas.

– Porquê seria diferente agora? – Comentou Vínia um pouco desapontada.

– O que disse, minha senhora?

– Nada, com certeza vossa excelência o presidente está ocupado com algum comício ou assinando documentos nas coxas da secretária que não pôde se quer receber a filha depois de uma longa viagem… melhor pai do mundo, aquele…

– Senhora, seu pai é o presidente, ele tem deveres com o país, deveres dos quais ele não pode declinar. – Interrompeu-a a empregada, evitando que Vínia proferisse palavras ofensivas sobre o seu pai.

Vínia foi escoltada por um esquadrão de empregadas até ao carro que a levaria até a mansão presidencial. Todo o planalto presidencial, desde a sua base até ao seu ponto mais alto pertenciam a família de Vínia, por isso era necessária uma pequena viagem para poder chegar à casa grande. Enquanto ela se dirigia a mansão, ela olhou para o céu azul sobre ela e o comparou com o mar pelo qual ela se apaixonou quando voltava de férias.

Trinta minutos depois de sair do portão, ela chegou finalmente a mansão, onde esperava ser recebida pela mãe, que para a frustração dela, não estava.

– Onde a minha mãe está?

– Ela foi a inauguração do novo orfanato em Selsábiè.

– A mãe de muitos filhos, haaah!!! Magnífico. Você acha que esses idiotas pomposos que andam com ela sabem que ela mal sabe quando é o aniversário da filha?

Ela é a primeira dama senhora.

– Então isso faz de mim a primeira filha mais órfã do mundo, é até irônico ela inaugurar um orfanato, acho que para o ano vou la viver.

– Não diga isso senhora, seus pais a amam, logo virão para saber como foram as suas férias.

– Claro, você é paga para dizer isso.

A conversa decorria em simultâneo com a marcha de Vínia e suas empregadas para o quarto. As empregadas de Vínia tentavam sempre cobrir a ausência dos seus patrões, elas sabiam que as piadas de Vínia eram o que ela usava para disfarçar a dor de nunca ter seus pais por perto. A empregada mais velha era a que mais conhecia a menina, desde o seu parto que ela a acompanhava e zelava por ela, ela era a coisa mais próxima de uma mãe que Vínia tinha.

Vínia tinha a certeza que os seus pais não a amavam, eles contrataram um exército de empregadas e compravam tudo que aparecia pela frente só para compensar o afecto que não davam à filha. Eles nem mesmo mostravam interesse pelos seus estudos ou pelas suas amizades.

Chegando ao quarto, as empregadas dispuseram a bagagem de Vínia nos armários e deixaram o quarto, despedindo-se da sua senhora e como sempre, prometendo estar ali quando ela tocasse o sininho que as despertava ao trabalho.

– Até logo senhora Vin! Estarei na cozinha preparando a sua refeição, imagino que queira comer alguma coisa. – Despedia-se a empregada esperando ouvir a ordem de retirada da sua patroa.

– É, estou realmente faminta, gostaria de comer um presidente grelhado com molho de primeira dama.

– Senhora Vin! Não brinque assim. Até logo no jantar, minha senhora. – Foi assim que a empregada finalmente saiu da visão periférica de Vínia e desceu as escadas rumo à cozinha.

Vínia finalmente ficou só, despiu-se e se entreteve num banho espumoso. Passados alguns minutos a sua fiel empregada anunciou o jantar e a levou escadas abaixo, para a sala onde ela tomaria a refeição, sozinha, como sempre. A mesa onde se sentou era tão extensa quanto uma mesa de conferências, dava para pelo menos 14 a 18 ocupantes, se bem apertados. A refeição decorreu na presença das empregadas que estavam militarmente localizadas à volta da mesa, esperando qualquer ordem da sua patroa, ordem que nunca foi emitida.

Continua…
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#Dark & #James_Nungo

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