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ATO 29

O cúmulo do orgulho é desprezar-se a si próprio.

   Eu sentia frio.

Mas não sentia o corpo esfriar. Meu estomago virara um receptáculo de borboletas, desconfortando-me. Senti angústia, porém não sabia a causa. Meus olhos pareciam não querer abrir, mas abriram. Uma mulher estava a minha frente. Parecia que já estávamos conversando a um tempo. Minhas mãos eram pequenas e uma franja grande tapava meu rosto, deixando toda a visão embaraçosa. Sentávamos no banco de uma praça, construída em um parque bonito, sem muitas pessoas ao redor. Meus cabelos loiros chegavam a levitar quando o vento passava.

— Porque sempre me chamou de Petúnia, mamãe? Tem algo errado comigo? — deixei escapar.

— Não a nada de errado com você, minha querida. Petúnia vem de um passado bonito que tive com seu pai. Nós nos conhecemos na Itália. Eu frequentava a mesma cafeteria no mesmo horário, diariamente. Um lugar muito aconchegante. Quando buscar um canto para ter paz, vá em cafeterias bonitas, lá você encontrara o que procura. E encontrei. Seu pai apareceu lá... porem apressado. Era um turista clichê, segurando uma maleta de couro preta e um terno um tanto quanto desleixado. Seus óculos escuros refletiam o lugar enquanto ele observava ao redor. Eu me sentava na última mesa, quase escondida. Ele me viu. Trocamos olhares rápidos, ele pegou o expresso e foi embora. Ao voltar para casa, fui abordada por dois rapazes que queriam algumas informações. Eram ladrões de bairro.

"Sacaram uma arma e apontaram para a minha cabeça. Fiquei nervosa, tentei encontrar minha carteira, mas eu havia esquecido na cafeteria. E então seu pai apareceu e negociou com os caras, entregou uma quantidade significativa de dinheiro e eles foram embora. Após isso, nos conhecemos melhor, começamos a frequentar a cafeteria juntos e trocávamos cartas toda semana. Anos depois viemos para cá e tivemos você. O nome da cafeteria que nos conhecemos chama-se Petúnia. E a promessa que fiz ao casarmos no papel, foi colocar este nome no primeiro filho que tivermos. Eu sempre sonhei em ter uma menina linda, e aí, veio você. Petúnia Feen Corrigan. Este é seu nome e um dia terá boas histórias como está para contar."

— Mas mamãe, papai disse que sou um garoto e me chamo Pétrus.

— Não repita mais isso! Nunca mais! Apesar de ter uma história relativamente bonita com seu pai, hoje ele mal fica conosco. Está ocupado demais com o trabalho. Cansado demais. Por isso você não deve dar mais ouvidos a ele, acho que está delirando.

Acho que está delirando.

Acho... que... está... delirando...

O cenário que eu me encontrava com mamãe ficou escuro. Tudo em nossa volta desapareceu. Éramos eu e ela no limbo. A mulher ficou sem expressão e não piscava mais. De repente, sua cabeça fora cortada por alguma arma afiada, por de trás dela, fazendo seu pescoço abrir e muito sangue jorrar em meu rosto. Consegui ver a cabeça de mamãe descolar de seu corpo e cair no chão, rolando alguns centímetros para perto de mim. Notei que eu segurava a arma do crime, e então gritei.

Abri os olhos.

— Feen? — Disse uma voz familiar, em um sussurro — Quando a visão voltou, Dante me encarava por de trás de uma vasta grade de ferros grossos e enferrujados — Você está suando que nem um porco.

— Foi só um pesadelo, eu acho. Por que demorou tanto?

— Pesadelos são bons para lembrar que nossa mente é nossa pior inimiga. Eu tive que ficar lá em cima com a Audrey.

— Ela suspeita de algo? — perguntei apreensivo.

— Não. Tudo está conforme o plano. A essa hora Pan e Brok já devem ter conseguido os documentos que as incriminam. Podem até mesmo estarem vindo para cá.

— Você não tem nenhuma notícia deles? — perguntei me levantando da cama e indo em sua direção apressado.

— Não.

— Como assim não? E se tiverem em perigo ou coisa do tipo?

— Eu não posso sair da ilha para procurá-los, Feen, meu posto é aqui, no laboratório. Nunca sei quando serei enviado para as missões de Audrey, então fique calmo, se tivesse acontecido algo com a Pan e o Brok com certeza eu saberia, de uma forma ou de outra. Ela sabe que eles estão aqui, não se esqueça.

— Estou com um mal pressentimento, Dante.

— Sobre o que?

— Sobre esse plano maluco. Se infiltrar nesse lugar como prisioneiro seu, correndo risco de vida e colocando a vida de amigos em risco também. E se não nos reencontrarmos com eles? Como vamos matar Audrey e quando é que vou sair dessa cela?

— São muitas perguntas perigosas. No momento tudo o que você precisa fazer é manter seu papel como derrotado. Ponto final, o resto é consequência. Eu não sei se você se lembra, mas naquela época, você deixou a filha dela morrer devorada por caminhantes. Qual era mesmo o nome daquela japonesa metida?

— Mavis.

— Isso, se Audrey descobrir que você é a famosa Petúnia, não poderei intervir. Sua fúria cairá sobre você, Feen. A fúria de uma mãe vingativa. A sua sorte é que Petúnia foi dada como morta quando explodi o orfanato. Então para ela você é só um sobrevivente qualquer.

— Não sei bem se posso chamar de sorte.

— Qual foi o combinado disso tudo, afinal? — Dante segurou nas grades e se aproximou de mim — Seus amigos recolhem os documentos que destronariam Pompoo e nós dois mataríamos Audrey quando tivéssemos a oportunidade. Vamos aguardar mais um pouco. Quando eu te sequestrei disse a Audrey que deixei Brok nos drenadores do Golden Asylum, para ser analisado pela Joice e falei que a Pan estava presa lá também, o que ela não sabe é que subornei Joice para bloquear as memórias de Brok que envolvem este plano e depois libertá-lo.

— E a Pan? — questionei preocupado.

— Ela não sabe do plano, esqueceu? Se tentarem ver as memórias dela não acharam nada sobre isso. Joice vai mantê-la viva até a segunda ordem.

— Mas, como você convenceu Audrey para deixar os dois no sítio? Sabendo que era mais fácil trazer nós três para cá e matar-nos de uma vez?

— Eu tenho meus métodos de persuasão.

— Então, ok. Se não vai me libertar, então o que veio fazer aqui?

Dante olhou para mim apertando sua vista. Ele deu um breve sorriso. Ergueu sua mão direita, que tinha a posse da chave da cela. O rapaz girou o molho de chaves com seu dedo indicador e depois parou. Seu olhar ainda me fitava.

— Gosto da ideia de ter um prisioneiro — dizia ele, enquanto abria o cadeado e o tirava do portão de ferro. Ao abri-lo, lentamente, dei alguns passos para trás, engoli seco toda saliva que acumulava em minha boca, minhas mãos começaram a tremer e meus olhos estavam sincronizados com o dele. Dante voltou a colocar o cadeado ali e fechou a porta.

— O que pensa que está fazendo?

— Te dando um pouco de liberdade — respondeu com um sorriso maldoso — O rapaz desabotoou seu casaco preto, botão por botão, enquanto me encarava impetuosamente. Ao tirá-lo de seu corpo, pude ver algumas tatuagens em seu braço, uma delas era exatamente o desenho do lobo que desenhara nas paredes do Insanity Asylum. Dante vestia uma regata cinza, bem justa. Seu peitoral era bem definido, apto para qualquer tipo de missão perigosa. Seus braços eram fortes e sua cintura bem desenhada.

— Está me olhando assim por quê? A quanto tempo você não transa?

— Que pergunta impertinente!

— Pelo visto, a muito tempo — concluiu o rapaz, se aproximando de mim e tirando sua regata. Sua barriga era extremamente atraente, com algumas cicatrizes estampadas. Mas ele não parou por aí. Dante tirou o cinto que prendia sua calça e despiu-se por completo. Estávamos a centímetros um do outro. Meu coração explodia dentro de meu peito, minha testa suava frio e minhas mãos continuavam trêmulas.

— Dante... pare com isso... — minha voz quase não saía de minha boca.

— Você está muito tenso, vamos esquecer dos problemas por hora. Eu sou seu, Feen, sempre fui. Faça o que quiser.

Minha mente desligou por um minuto, e foi exatamente naquele minuto que eu fiz o que achei que deveria fazer. Passei minha mão pelo seu braço até chegar em seu peito, em seguia em suas cicatrizes da barriga. Com a outra mão, fui ao seu rosto, encostando meus dedos em sua barba curta e depois em sua boca. O puxei para mais perto de mim até o mesmo chocar seu corpo nu com o meu.

Uma mescla de sensações vieram em seguida. Fiquei excitado o suficiente para me despir em poucos segundos. Logo ambos estávamos nus naquela cela gélida. O calor dos corpos ofuscou a temperatura e o cenário embaçou atrás de nós. Só existia eu e ele. Meu coração sentia o dele, nos conectávamos em tudo.

Quando nossos lábios se encontraram, encostei minha língua neles, passando lentamente até chegar ao céu de sua boca. E este foi o beijo que desencadeou outras coisas. Eu não queria mais soltá-lo. Poderia ficar ali, transformando-nos em um só, apreciando cada parte de nossa carne, existindo para o prazer. Suas costas eram arranhadas pelas minhas curtas unhas, onde provavelmente resultaria em futuras cicatrizes, ele pegava em meus cabelos e os puxava com força. Ao encostarmos na parede fria de pedra, não sentíamos nada além do que éramos ali.

Dante era o primeiro. Nunca houveram prostitutas.

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