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𝖢𝖺𝗉í𝗍𝗎𝗅𝗈 𝟣𝟪

Seungmin ouviu algumas batidas na porta do seu apartamento, teve de desligar a música do seu celular e rumar para a porta, descobrindo ser Bang Chan do outro lado da porta. Pensou bem se queria falar com o mais velho naquele momento, sequer fazia dois dias desde que se viram pela última vez, não havia pensado o suficiente e nem colocado sua mente no lugar durante aquele período. Mas ver a figura do Bang parado no corredor o fez acabar abrindo a porta devagar. O rosto do mais velho se iluminou com um sorriso de imediato e o Kim sentiu aquela mesma tranquilidade, mas agora misturada com outro sentimento.

Seungmin sabia bem que não estava realmente confuso, somente não queria ter que aceitar a verdade.

— Bom, você é o meu mais novo vizinho,  vim aqui dar as boas-vindas! Posso entrar? — o Kim abriu espaço para que o mais velho pudesse entrar em seu apartamento, ele olhou o lugar agora já um pouco mais organizado com curiosidade — Bom… Eu estava pensando se por acaso você gostaria de conhecer os arredores da vizinhança, sabe? Eu poderia te acompanhar.

— Eu terminei de arrumar o apartamento há pouco tempo, então estou um pouco cansado…

Esse cansaço era um pouco visível na própria feição do solista, o que fez o Bang ficar com vergonha.

— Ah… Sim, claro, me desculpe por ocupar o seu tempo de descanso. — disse sem jeito, colocando sua destra em sua nuca — Se quiser posso voltar mais tarde…

Os dois ficaram em silêncio por alguns instantes, antes de Seungmin dar um suspiro curto e dar um meio sorriso sem graça.

— Não precisa, pode me esperar um pouco? Vou me trocar rapidinho.

— Espera, é sério? — perguntou, um pouco surpreso pela confirmação repentina do Kim.

— Claro que é, por que eu brincaria com isso? Eu realmente já ia conhecer o lugar e não me parece nada mal ter uma companhia para isso…

Era uma verdade misturada com leves pitadas de mentira. Seungmin realmente iria conhecer a vizinhança, precisava se acostumar melhor com aquele lugar já que seria seu novo lar, porém não faria isso naquele mesmo dia. Não lhe parecia ruim ter a companhia de uma pessoa que conhecesse o lugar, e essa pessoa ser Christopher também não parecia tão ruim.

. . .

Mesmo que no início tenha reclamado, agora Seungmin poderia dizer que gostava da ideia de morar naquele lugar, a vista era bonita, as ruas eram bem cuidadas e era um tanto calmo também, era um lugar perfeito para o Kim. Ele percebeu também que o Bang parecia tão feliz com aquela ideia quanto ele, andava alegre ao seu lado e um sorriso mínimo parecia ter sido colado em sua face, simplesmente não o abandonava. Ambos seguravam um pãozinho em formato de peixe em suas mãos, ainda um pouco quentes, Bang Chan também tinha uma sacolinha com outros desses bungeoppangs em sua outra mão, enquanto a mão desocupada de Seungmin estava em seu tão conhecido abrigo, os bolsos do seu casaco.

— O que você está achando do lugar? Te agrada?

— É bom, melhor do que eu imaginava… Porém — Bang Chan virou sua atenção para o Kim, esperando que ele continuasse —, você e os meninos são sempre tão barulhentos? Até mesmo com fone eu conseguia ouvir os gritos.

— Não! Não… Eles só estavam muito animados com a minha volta, sabe?

— Ah… Entendi… É normal te chamarem de depravado também?

Bang Chan percebeu que aquilo era só mais uma implicância do mais novo, pois ele o encarava com um olhar risonho. Seungmin não diria que conseguiu ouvir tudo, mas os gritos eram impossíveis de não perceber.

— Você, por acaso, contou para eles?

— O que?

— Sobre a noite de Ano Novo — disse com a voz baixa, um pouco acanhado por ter que tocar naquele assunto, mas tinha que saber.

O australiano acabou por contar aos meninos por não estar acostumado a guardar muito segredo deles, sem contar que precisava do apoio dos seus amigos mais próximos naquele momento de confusão. Mas ele não sabia se isso poderia deixar o Kim triste consigo ou desconfortável, ele era reservado, talvez não gostasse de ter coisas como aquelas vazadas, mesmo que para pessoas já um pouco próximas.

Mas seu silêncio foi o suficiente para Seungmin entender.

— Então você acabou contando. Por isso teve todo aquele barulho em seu apartamento?

— Me desculpe, eu…

— Está tudo bem, eu já imaginava que você contaria a eles — Seungmin deu uma mordida em seu pãozinho, que já estava ficando um pouco mais morno.

— Seungmin, eu tenho pensado bastante durante esses últimos dias e eu preciso conversar com você. Você não deseja ignorar aquilo e fingir que nada aconteceu, não é?

— Quer que eu seja sincero?

— Desejo que fale com toda a sua sinceridade.

Ambos estavam nervosos, pararam seus passos, Seungmin aproximou-se de um banco de madeira e se sentou, sendo acompanhado pelo rapper. Aquele parque era uma parte fechada para os arredores daqueles condomínios, então lá tinha somente os moradores do local passeando calmamente e aproveitando o dia. Alguns olhares eram direcionados a eles, tanto pelo morador novo quanto pela sua fama no país, mas não se importavam tanto com aquilo por causa do costume.

Bang Chan esperou pelo Kim, tentava ser paciente mas aquele nervosismo pelo que ele diria o deixava impaciente, como se estivesse prestes a ouvir uma das notícias mais importantes da sua vida.

— Eu não sei ao certo sobre tudo isso. É estranho demais a forma como tudo está se desenrolando e eu não esperava ter que me envolver com assuntos desse tipo tão cedo. Você entende que eu o via como um dos meus maiores, se não o maior, rival dessa indústria? Era simples, eu o odiava e invejava, mas por que agora parece ter ficado mais complicado? Eu ainda o invejo, mas não o odeio. Eu… Eu acho difícil ter que aceitar isso.

As duas mãos de Seungmin repousavam em seu colo, uma delas brincando com o lenço que envolvia o pequeno pão já pela metade, fitava suas mãos enquanto falava, como se estivesse se abrindo para aquele pequeno peixe de mentira e não para o australiano ao seu lado.

— Seungmin, você disse que me daria uma chance, eu estou disposto a ir além da amizade com você, e você? Estaria disposto a tentar me dar essa chance?

As mãos do mais novo pararam, Bang Chan sentiu sua garganta arranhar com aquelas palavras por causa da ansiedade, mas aquilo era verdade. Ele pensou sobre aquilo após ir embora de Osaka e depois daquele caos em seu apartamento, estava pensando até mesmo naquele momento e estava convicto de que ele queria. Antes, a ideia de ser amigo de Seungmin era o suficiente para si, mas agora não parecia o bastante.

Ele sentia que com o Kim, amizade não parecia algo que o deixava satisfeito, ele precisava de algo a mais, só não percebia isso antes de finalmente provar um pouquinho desse "algo a mais".

— Chan!

Uma voz conhecida chamou pelo australiano, a figura de cabelos platinados se aproximou dos dois com um sorriso alegre, que pareceu vacilar um pouco com a presença do Kim.

Seungmin não sabia dizer se estava alegre ou não, mas de qualquer forma, queria acabar logo com aquele momento, então a chegada do Yang o deixou decepcionado. Bang Chan então estava mais triste ainda, mesmo que aquela fosse a chegada de um dos seus amigos.

— Seungmin, não esperava vê-lo por aqui hoje!

— Oi, Jeongin, eu estou somente conhecendo melhor o lugar e passeando, aproveitando que meu dia hoje está livre — respondeu rapidamente.

— Conhecendo melhor? Normalmente você só fica dentro da sala do Chan trabalhando, é uma surpresa ver você aqui fora.

— Você não sabia, Jeongin? Seungmin mudou-se para o meu prédio.

O sorriso do Yang pareceu congelar por alguns instantes, olhando para os dois, desacreditado.

— Isso é sério mesmo? Eu ouvi dizer que tinha chegado um novo morador na vizinhança, não sabia que era você, Seungmin. Bom, espero que esteja gostando daqui.

— Ah, sim, estou gostando bastante, obrigado — Seungmin sorriu sem mostrar seus dentes, comendo mais um pedaço do bungeoppang.

Jeongin pensou em se sentar com os dois, mas acabou desistindo da ideia, era estranho sentar-se ao lado dos dois, não conseguia simpatizar muito com Seungmin e preferia não ter que fingir que gostava dele por um longo período de tempo. Isso sem contar o clima estranho que o local ficou com a sua chegada, ele sabia bem distinguir quando sua presença não era bem-vinda.

Ele só ficava decepcionado que sua presença não era bem-vinda para Bang Chan também.

— Bom, então já estou indo. Estou indo para a casa do Felix… Bom passeio.

Se despediram rapidamente e observaram Jeongin se afastar com passos apressados.

— Você disse que ia levar esses bungeoppangs para os meninos, não disse? Vamos levar antes que esfrie? E logo vai escurecer também… — Seungmin disse, se levantando do banco, já esperando o Bang.

Seungmin continuou quieto, tão quieto quanto o próprio Bang, como se aquela coragem que ele havia reunido para conversar com o mais velho sobre aquele assunto tivesse se dissipado com a quebra na conversa. Mas Bang Chan não ia deixar aquele momento ser simplesmente desperdiçado daquela forma.

Acompanhou Seungmin até a porta do seu apartamento, observando ele se despedir brevemente, mas segurou seu braço antes que entrasse.

— Seungmin, você ainda não me respondeu…

— Respondi o quê? — disse sem olhar o mais velho nos olhos.

— Kim Seungmin, você está disposto a tentar?

Seungmin sentiu a mão do Bang soltar seu braço e descer para entrelaçar seus dedos de maneira suave, o Kim olhou aquele toque singelo do mais velho. Ele sabia o que queria responder, bem no seu íntimo ele sabia, mas parecia algo difícil de ser dito em voz alta. Fazia quanto tempo que não tentava um relacionamento? Parecia séculos, o máximo que fez após se mudar da Califórnia foram casos simples com pessoas que nunca mais havia visto depois e então focou-se na sua carreira por todos aqueles anos.

Mas agora Christopher estava na sua frente, segurando sua mão e fazendo aquela pergunta simples e ao mesmo tempo, complicada.

O Kim umedeceu seus lábios e usou sua mão livre para bagunçar seu cabelo em frustração, ele acreditava que não ia precisar se envolver em coisas como aquela após começar sua carreira. Somente rumores de um caso romântico por si só já podia ser um escândalo na mídia e na internet, e se fosse então entre dois idols masculinos, sendo um deles extremamente popular?

Oras, Seungmin ainda se lembrava daqueles rumores entre o Bang e uma garota ex-trainee da SM que se revelaram verdadeiros, ela nunca conseguiu debutar, resolveu sair de sua empresa e comunicou nas suas redes sociais que havia terminado seu caso com o rapper. Aquele foi um escândalo enorme.

Bang Chan o encarava com expectativa e um pouco de receio, as probabilidades da resposta ser negativa eram enormes e a expressão do Kim não era neutra, mas era confusa. Ele lhe lançava olhares breves e depois voltava a fitar suas mãos entrelaçadas. Depois de alguns longos segundos que pareceram minutos  arrastados, Bang Chan sentiu um aperto em seus dedos e Seungmin virou-se para si.

— Christopher eu… — sentiu as palavras embaralharem em sua língua, respirou fundo novamente antes de dizer uma única palavra — Sim.

Sim, ele queria.

Sim, ele estava disposto a tentar um relacionamento a mais.

O rosto de Bang Chan se iluminou com seu belo sorriso e abraçou o corpo de Seungmin, o mais novo sentiu os braços fortes do rapper envolver sua cintura e inicialmente não teve muita reação com a aproximação repentina. Mas apesar disso, não pôde deixar de ser influenciado pela felicidade e alívio do mais velho e acabou por sorrir também.

Quando se separaram somente o suficiente para ver o rosto um do outro, Seungmin podia jurar que até os olhos do Bang pareciam brilhar, ou então sempre teve esse pequeno aspecto que ele só não havia percebido antes, os olhos de Bang Chan pareciam ser tão brilhantes e bonitos quanto seu sorriso.

Seungmin sentiu sua mão ser envolvida pela a de Bang Chan novamente enquanto a outra repousava em seu rosto, da mesma forma da noite de Ano Novo. Sentiu os lábios suaves do mais velho na costa de sua mão esquerda, a mão direita do Kim foi levada até o pescoço do mais velho e, por fim, seus lábios se encontraram, de uma forma diferente de antes, não havia urgência e sim algo bem mais sutil, diria até mesmo que envergonhada. Por aquele momento, o solista se deixou ser guiado pelo rapper.

Ao se separarem, Bang Chan deixou mais um selinho breve nos lábios do mais novo, se afastando e sorrindo com a expressão na face de Seungmin. Ele tentava ficar com o mesmo rosto impassível de antes, neutro, mas seu rosto estava levemente ruborizado e os lábios um pouco entreabertos enquanto seus olhos continuavam presos aos lábios do mais velho.

— Então… Você não precisa ir? — Por causa daquilo, Bang Chan acabou esquecendo o que iria fazer antes e teve de ser lembrado pelo Kim, que perguntou de forma envergonhada.

Bang Chan achava uma pena ter que voltar e deixar aquela visão que estava tendo de Seungmin para trás, ele coçando a pontinha do seu nariz avermelhado tentando esconder o sorriso leve que também pintava seus lábios era adorável demais para o mais velho.

— Ah… Sim, eu já estou indo. Você disse que estava cansado antes, espero que tenha um bom descanso. — arrumou alguns fios da franja clara do mais novo de forma carinhosa — E nos vemos de novo amanhã, está bem?

Seungmin concordou com um murmúrio, desviando seu olhar do Bang e dando alguns passos para trás, passando pela porta do seu apartamento.

— Tchau, Christopher.

— Tchau, Seungmin.

Fechando a porta do seu apartamento, Seungmin inspirou o ar profundamente antes de soltar todo o ar de uma vez, escondendo o rosto com suas mãos depois.

Eu realmente falei "sim"?

Meu Deus, eu falei.

Maldito seja Christopher.

. . .

— Que falta de consideração com seus amigos, Bang Chan! — Jisung reclamou ao pegar a sacolinha com os pães — Trouxe os bungeoppangs todos frios!

— Depois você apanha e não sabe porque, não é?

Changbin e Jisung reclamavam, mesmo estando sentados juntos na bancada e saboreando o recheio de pasta de feijão dentro da massa fria.

— 'Tá vendo como as coisas são? É só arrumar um namoradinho que os amigos são jogados de escanteio!

— Concordo com você, Bin!

— Nem vem, você também é traíra, me larga sozinho assim que vê o Minho.

— O Minho não vem ao caso, nosso assunto é a traição do Chan.

— Parem com isso, pelo amor. — Bang Chan reclamou — Não podem simplesmente aceitar como está?

— Até podemos, isso aqui pode acabar esquentando com uma fofoquinha saindo do forno. Vem, nos atualize! — Changbin pediu, se inclinando na bancada de mármore escura.

— Não, Bin, dessa vez sem atualização para vocês.

— Isso deveria ser crime! Tenha amor por nossa alma curiosa!

— Isso mesmo! Somos dois fofoqueiros que precisam de fofocas novas — Jisung disse com as bochechas cheias de massa e recheio.

— Entrem na internet que vai estar cheio de fofocas. Existe sites só disso, sabiam? — sorriu para os dois — Agora com licença, vou tomar banho e ir dormir, não quebrem nada aqui na sala, principalmente a televisão.

— Vou quebrar só de birra…

— Jisung, se fizer isso eu faço você pagar por uma nova e mais cara.

Dessa forma, Bang Chan saiu da cozinha e entrou em seu quarto, Berry continuou na sala, dormindo como se não houvesse duas pessoas reclamando em alto e bom som do Bang. Mas tanto faz, a única coisa que o mais velho tinha em mente é que ele não poderia estar mais feliz.

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