- O que vamos fazer Kira? Eu não quero ser trancado novamente. - eu tinha acumulado uma raiva palpavel pelo Night nos dias que passei em Homeland mas agora tudo isso se foi, ele parecia assustado com a ideia de prende-lo novamente.

- Vamos ficar bem, ninguém vai te prender novamente eu garanto. - nem que para isso eu tenha que bancar a louca e sair atirando em todo mundo.

Dentro dessas horas que passamos aqui eles colocaram comidas no chão esperando que caissemos nesss velho truque, eu jogava tudo e sempre tinha que explicar para Night o motivo de estar fazendo isso. As comidas vinham cheias de entorpecentes, se tivessemos ingerido ficariamos desacordados por horas.

- Ainda acha que alguém vai vir por nós?  - o que fazer quando um macho quase duas vezes maior que você está com medo? Não sei mas eu sorri para aliviar a tenção.

- A Ella está a caminho, vamos nos prender a isso e deixar as outras coisas de lado, tudo bem? - nesse momento um ruido na porta chamou minha atenção. - Night, independente do que façam fique quieto e calado, finja que está dormindo.

Ele assentiu e nós dois caímos como se estivessemos cheios de tranquilizantes, Night se mostrou um ótimo ator ou ele realmente acabou dormindo. Seis homens entraram e nos chutaram para ter certeza que estavamos dopados, eles nos arrastaram até a parte de cima onde eu espiei dois helicópteros e mais de dez homens armados no local sem contar os que estão de vigia.

Rezei para um anjo qualquer descer aqui e fazer um milagre pois precisariamos muito de um no momento, ninguém daria conta de tantos homens. Night espiou também e me olhou como se estivesse no limite da paciência, fiz um sinal discreto para que continuasse fingindo.

- Quanto querem pela garota? - uma voz masculina perguntou segurando meu rosto com força e o jogando com força.

- Ela é uma assassina, queremos duzentos mil dólares e seiscentos mil pelo espécie. - uma muoher começou a rir ao fundo.

- Ficaram malucos se acham que vamos pagar esse absurdo... queremos eles para experiências sérias e não para revender... sabe qual o nosso lucro? Zero. Pago sessenta mil pela garota e cem pelo espécie. É pegar ou largar. - o som dos saltos dela no chão eram incomodos para meus ouvidos.

- Fazer experiência com uma humana? - questionou um dos traficantes.

- Fiquei sabendo que espécies adoram humanas, o que será que esse fará com ela? Já pensou que eles poderiam procriar? Tenho feito muitos cálculos e isso pode ser possível. - escutei sons de papéis sendo repassados. - Exame de sangue? Deixe-me ver ... ela está grávida? Interessante, conseguiu os duzentos mil pela garota.

Grávida? Oh céus, meu pequeno Cold. Vão se ferrar bando de filho da puta ninguém vai encostar no meu bebê! Ao ouvir as palavras da mulher Night rosnou, o filho não era dele mas o instinto protetor falou mais forte arrancando o macho de sua zona de conforto. Escutei o barulho de um helicóptero militar e alguns tiros do lado de fora, Ella sua maluca! Impulsionem meu corpo para o lado derribando os dois homens que me seguravam.  Roubei duas armas e comecei a atirar, Night arrancava a garganta de alguns humanos no processo e foi uma surpresa ver Mixed entre a confusão.

Ele segrava uma Glock nas mãos, a arma parecia minúscula sendo segurada por ele, o olhar era amedrontador mas parecia estar se contendo de algo. Ella se aproximou com a perna direita um pouco dura e eu lembrei da prótese auxiliar que ela pos, mais dois homens ariravam em tudo que se mexiam, Night tinha conseguido uma arma e estava escondido revidando.

- Demorei? - eu poderia gritar com ela mas essa maluca está me salvando, não é hora para reclamar. - Tenho uma coisa para você... Achei a mansão do Luin.

- O desgraçado está no meio do confronto! - gritei por cima dos tiros e ela pareceu surpresa, com um aceno de cabeça Mixed se aproximou e me encarou como sempre indiferente.

- Cuida da nossa buchudinha aqui, eu vou invadir um helicóptero!  - eu gritei antes que ela saísse seguida por um dos atiradores, Mixed segurou meu braço e aproximou o rosto da minha barriga com um olhar espantado.

- Filhote? Isso não pode piorar... - resmungou desviando de alguns tiros.