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Desejos no fundo da mente [Capítulo único]

Pisquei algumas vezes antes de visualizar uma cabeceira que não me pertencia juntamente com cortinas cinzas que cobriam uma grande varanda de um quarto que eu nunca estive antes.

Eu possuía uma escassez de memória e não me recordava de ter ido dormir, muito menos com alguém, mas era provável que as lembranças viessem com o tempo.

Meu cérebro demorou a processar a informação que descobri ao me virar para o outro lado da cama em que estava deitado.

Eu sabia que não tinha interesse apenas por mulheres, mas tamanha foi minha surpresa ao me deparar com Damon Salvatore, irmão do vampiro pelo qual Niklaus nutria grandes sentimentos, dormindo ao meu lado.

Apesar de ter sido pego de surpreso, não é algo que chega a ser estranho, pelo menos em minha concepção.

Damon era muito atraente e seu charme sempre me instigou, sua personalidade era forte e isso só me fazia ficar ainda mais interessado por sua pessoa.

Os cabelos negros do vampiro estavam bagunçados contra seu travesseiro e seu rosto possuía uma calmaria fora do comum. A visão era magnífica, mas eu ainda prefiria vislumbrar seus bonitos olhos azuis.

Damon estava despido da cintura para cima e eu fitei seu peitoral exposto por mais tempo do que pude imaginar.

Um pouco hesitante, comecei a acariciar seu rosto, ficando levemente tenso quando sua mão agarrou a minha, mas ao contrário do que imaginei, ele apenas deixou um beijo na palma de minha mão e sorriu quando nossos olhos se encontraram.

── Bom dia, querido. ── sorri ao ouvir a forma como ele se dirigiu a mim.

── Bom dia.

Fechei os olhos quando Damon se aproximou, não demorando para unir nossos lábios e começando um beijo lento e sem língua.

── Por favor, não me diz que você estava me encarando.

── O que posso dizer... ── coloquei a mão em sua cintura e fiquei feliz por não ter sido rejeitado. ── Você é bonito demais. ── vislumbrei suas bochechas ficando vermelhas e não resisti em beijá-lo mais uma vez.

Coloquei Damon em meu colo e comecei a espalhar beijos pela curvatura de seu pescoço, roçando meu nariz em sua pele e sorrindo ao sentir seu corpo estremecer contra o meu. O cheiro de sua colônia era um pouco fraco, mas o suficiente para me enlouquecer e me fazer enfiar minha mão dentro de sua calça moletom.

── E-Elijah. ── seu gemido provocou uma excitação maior em minhas partes baixas e ele começou esfregar sua bunda bem em cima de minha ereção, deixando mordidas em minha orelha e arranhando meu tronco no processo.

── D-Damon, onde... ── fui interrompido pelo alarme que começou a tocar e soltei o ar frustrado quando Damon se retirou do meu colo para desligar.

── Infelizmente pecisamos levantar. ── plantou um selinho em meus lábios antes de seguir para o banheiro que o quarto possuía e eu não parei para refletir sobre suas palavras.

Eu não sabia que Damon tinha se mudado da mansão Salvatore, talvez ele quisesse privacidade.

Olhei ao redor para ver se conseguia achar minhas roupas, já que eu trajava somente uma bermuda moletom e uma camisa azul. Fui surpreendido ao notar quadros que eu gostava muito pendurados pelas paredes do quarto, não sabia que Damon gostava de arte.

O vampiro estava escovando os dentes e eu resolvi esperar para perguntar onde minhas roupas estavam quando acabei ouvindo vozes infantis, prestei atenção e notei mais quatro corações do lado de fora.

Um pensamento monstruoso preencheu minha mente, mas me recusei a sequer cogitar tal possibilidade, Damon tinha um jeito diferente de pensar, entretanto, nunca se alimentaria de crianças.

Resolvi ver o que estava acontecendo porém eu certamente não estava preparado para ouvir o que uma garotinha de cabelos negros, olhos castanhos e parecendo ter uns dez anos me chamou assim que me viu.

── Papai, a Stephanie não quer me emprestar a tiara que ela nem vai usar.

── Foda-se! Eu não quero que ela pegue minhas coisas. ── a outra garota parecendo uma versão feminina de Damon com os olhos muito azuis e cabelos pretos falou.

── Eu já tentei resolver. ── um garoto por volta de quatorze anos com os cabelos pintados de roxo e heterecromia nos olhos, sendo um castanho e o outro azul, apareceu de repente e eu só podia estar sonhando.

── Aurora, você quer mesmo essa tiara? ── um adolescente com os olhos azuis muito claros e os cabelos cor de carvão apareceu e Aurora, como descobri se chamar, assentiu quase chorando. ── Stephanie. ── ele olhou para a irmã, o que deduzi ser, e vi que a garota hesitou um pouco em sua postura firme.

── Eu não quero que ela estrague, Hen. ── eu podia estar muito abismado com tudo, mas eu sabia Stefanie era filha de Damon não só por suas semelhanças físicas como sua personalidade.

── Ela é a sua irmã, isso deveria importar mais do que uma tiara que você pode comprar de novo. ── Hen disse e foi inevitável não me ver nele.

── Não posso, a loja em Paris fechou e... ── ela parou de falar quando o garoto de cabelos roxos começou a rir.

── Pare de rir, Conrad. ── Hen o repreendeu e eu até poderia sorrir se toda aquela situação não tivesse me deixado petrificado. ── Stefanie, empresta a tiara para sua irmã, e Aurora. ── virou-se para ela. ── Não precisa brigar só por uma tiara, tudo bem? ── ela assentiu e o abraçou.

As duas foram para o quarto e Conrad ia falar algo quando Hen o interrompeu.

── Penteia esse cabelo, garoto.

── Não tenho dez anos pra você mandar em mim, Henrik. ── cruzou os braços e senti um arrepio me envolver ao ouvir seu nome.

── Adulto é que você não é. ── Conrad grunhiu algo antes de voltar para o seu quarto e meu outro filho se virou para mim.

── Está tudo bem, pai? ── perguntou parecendo notar meu espanto.

── Pai? ── sussurrei a pergunta porque eu não conseguia compreender nada ao meu redor.

── É, você sabe que eu já tenho idade o suficiente pra parar de te chamar de papai. ── ele riu e foi impossível não associar seu sorriso ao de Damon, fisicamente tudo em si lembrava ele.

── Quantos anos você tem? ── perguntei sem pensar e me arrependi instantaneamente ao ver seu sorriso morrer.

── Você esqueceu?

── É claro que não, filho. ── apesar de ter travado um pouco na última parte, consegui dizer. ── Mas é que os filhos sempre serão bebês para os pais, não importa a idade. ── tentei soar o mais casual possível e deu certo já que ele me abraçou.

Fiquei ereto sem saber o que fazer até perceber que ele era o meu filho e eu tinha que retribuir seu abraço, que foi o que eu fiz. Beijei o topo de sua cabeça e baguncei seus cabelos antes dele se afastar, contra a minha vontade.

── Pai, eu já tenho dezessete anos, não sou mais um bebê. ── respondeu rindo.

Suas palavras me atingiram como um soco, mas consegui disfarçar minha surpresa. Eu não tinha apenas quatro filhos como um deles já tinha quase vinte anos.

Eu não sabia que tipo de realidade era essa que eu estava vivendo, nunca soube de nada parecido e só podia deduzir que tudo não passava de um sonho, apesar de parecer muito real.

Stephanie, Aurora, Conrad e Henrik. Eu tinha quatro filhos com Damon. Talvez essa fosse a forma que meu subconsciente tinha para dizer que eu nutria mais do que um grande apreço pelo Salvatore, que eu queria criar laços com ele para a vida toda, já que ter crianças nos faria ligados para sempre.

── Ei, amor, não vai trabalhar? ── fui tirado dos meus pensamentos por Damon e não me surpreendi ao avistar uma aliança dourada em seu dedo anelar, assim como notei também usar.

── Não. ── respondi sem pensar muito em uma justificava, eu não compreendia do motivo para arranjar um emprego sendo um vampiro.

── Você quer ficar em casa? ── perguntou levantando uma sobrancelha e eu sorri assentindo.

── Não posso? ── envolvi sua cintura e aproximei nossos corpos porque eu queria aproveitar o máximo de tempo que ainda tinha nesse sonho.

── Claro que pode, só é estranho, você adora gerenciar o restaurante. ── colocou suas mãos em meu pescoço e suas palavras me fizeram franzir o cenho.

Abrir um restaurante nunca foi algo que pensei que faria, mesmo que eu não comesse nada do que preparava, adorava cozinhar. Talvez esse sonho seja mais esclarecedor do que pareça.

── Vou mandar uma mensagem pro Stefan, ele vai entender por eu faltar na concessionária. Faz tempo que não fazemos nenhum programa de casal. ── Damon me deixou um selinho e eu tratei de começar um beijo de verdade, ignorando a parte da concessionária.

Damon tinha gosto de menta pela pasta de dente e não parecia incomodado com o meu hálito, muito pelo contrário, parecia ter o mesmo fogo que eu em devorar sua boca.

Seus lábios eram macios e ele sabia beijar muito bem, não consegui evitar pensar em como seria quando voltasse ao mundo real e Damon ainda fosse apaixonado por Elena e não fôssemos casados e muito menos pais.

Tratei de afastar esses pensamentos porque não queria sofrer antecipadamente.

── Eca! Tem crianças nessa casa. ── Stephanie disse e eu e Damon tivemos que interromper o beijo.

── Querida, isso que está tentando fazer é uma trança? ── Damon perguntou e reparei em como nossa filha tinha os cabelos bagunçados em um penteado estranho para o lado.

── Estou, mas está uma bosta. ── choramingou e meu marido a pegou no colo, apesar dela parecer ter quase onze anos.

── Vem, eu te ajudo, minha princesa. ── ele se virou para mim antes de entrar no quarto. ── Eli, eu te amo, mas estamos atrasados, então comece a fazer o café da manhã.

── Eu?

── Quem mais seria?

Desci as escadas para a cozinha porque pensar em toda minha atual situação não impediria Damon de me dar uma bronca por não ter começado a fazer o café da manhã, que eu nem sabia o que preparar.

Avistei um avental da cor preta decorado com desenhos e frases feitas com canetinhas coloridas parecendo neon e sorri, o vestindo antes de abrir os armários e a geladeira para ver o que fazer.

Bati algumas frutas no liquidificador e comecei a preparar vitaminas, não sabia que frutas meus filhos gostavam então preparei três diferentes. Uma de banana, outra de morango e outra de abacate.

Certas coisas eu não precisei fazer pois já tinha, como: iorgute, frutas, cereais, mel, aveia, mortandela, mussarela, geléias e sucos. Acabei fazendo pães com ovos, torradas, mistos quentes com ricota, queijo e espinafre, waffles com e sem doce de leite e chocolates quentes.

Suspirei aliviado quando meus filhos não reclamaram de nada na mesa, eu não sabia se tinha exagerado ou feito pouca comida, mas fiquei feliz ao ver que tudo parecia normal para eles.

Em um determinado momento, Corand estava falando sobre basquete com Aurora e Damon enquanto Stefanie comentava sobre a nova temporada de algum seriado com Henrik, fui preenchido por uma felicidade com contentamento surreal.

── Aqui. ── Damon me entregou uma garrafa azul que não denunciava o que tinha dentro, apesar do meu olfato ter detectado.

Ele também tinha uma, mas na cor preta.

O café da manhã foi muito agradável e eu não queria pensar em como seria voltar ao mundo real onde eu ainda não tinha nenhum dos meus filhos, por enquanto.

Nós levamos as crianças para a escola e eu fiquei espantado ao ver Henrik beijando outro garoto antes de entrar.

Eu já era marido, pai e agora sou sogro? Era muita informação pra minha cabeça.

── Quer ver aquele seriado novo que saiu? ── Damon perguntou assim que voltamos para casa e nos sentamos no sofá, enquanto ele mexia na TV com o controle.

── Eu quero outra coisa.

── O que? ── me coloquei por cima dele e Damon tomou um susto antes de sorrir.

── Isso. ── o beijei com todo o desejo que sempre senti, mas que tentava reprimir.

Beijar Damon era incrível e eu queria poder fazer isso para sempre. Eu não queria ter nossos filhos e ele apenas em meus sonhos, eu queria construir nossa família no mundo real.

── Eu quero você, Damon. ── sussurrei antes que tudo ficasse preto e eu acordasse.

Coloquei meu melhor terno depois de tomar banho e escovar os dentes.

Eu não era homem de desistir facilmente, e mesmo que Damon me desse várias respostas negativas no início, eu sabia que conseguiria um sim no final de tudo, porque assim como eu queria começar um relacionamento com ele, queria acompanhar cada detalhe da vida de Aurora, Henrik, Conrad e Stefanie.

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