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📎꒱ Capítulo um.

Yukhei estava há semanas estudando sério e seguindo seu pai para onde ele ia quando o assunto era o palácio e se tornar rei. Não era fácil, mas por gostar ele não achava ruim, sempre achou uma honra ser príncipe e agora estava cada vez mais perto de ser rei.

Seu pai já estava na idade para entregar o trono, já que o príncipe estava com seus vinte e cinco anos e o rei com uma idade muito avançada para continuar comandando tudo aquilo, sentia orgulho de seu primogênito querer seguir com a linhagem e não ser um rebelde igual Taeil foi, fugindo com um não-sangue azul para lá se sabe onde.

Seu objetivo era tornar Yukhei, que há tempos estudava duro, um rei de respeito, e por ser o primogênito a pressão caía mais em si do que em seus outros irmãos que viviam sem preocupações, Hendery era o mais folgado de todos.

E falando nele, o mesmo estava na piscina deitado na cadeira de sol, sendo abanado por um dos empregados que ele vivia dando em cima.

— Tem certeza que não quer sair comigo? — perguntou segurando seu óculos para cima enquanto olhava para o tailandês que já estava de saco cheio de si.

— Não, eu já disse que tenho namorado, vossa alteza. — era nítido que ele tentava não ser ignorante, mas Hendery não se tocava.

— Mas eu não tenho ciúmes, Chitta! — tirou o óculos e se sentou.

— "Chitta". — riu pela audácia. — Não ligo se você não tem, eu já deixei claro que- — foi interrompido por Yukhei que chegou, e ao notar se reverenciou saindo rapidamente dali.

— Você não cansa de dar em cima de alguém comprometido não? — questionou sério de braços cruzados. — Não se esqueça que ninguém respeita amantes nessa cidade.

— "Amante". — zombou. — Não vou ser amante.

— Desencana, ninguém merece ficar sendo cantado todo dia pelo patrão. — bateu na testa do irmão, o que deixou a região vermelha.

— Ya, hyung! — esbravejou levando a mão na testa. — Você não tem nada a ver com isso!

— Faltam poucos dias para eu me tornar rei, tem certeza mesmo que não tenho nada a ver? Posso muito bem levar o tailandês para outro palácio ou fazer ele ser meu empregado particular, gostou? — seu sorriso era provocante quando notou o olhar surpreso de seu irmão.

— É, você não está blefando. — bufou derrotado e se deitou na cadeira de sol novamente. — Mas fala o que você quer, está atrapalhando meu dia de beleza.

— Nosso pai está chamando todos para uma reunião na sala dele, coloque uma roupa melhor e vá, vou chamar os outros.

— Que saco hein, não tenho um dia de paz nesse palácio. — manhou irritado batendo o pé enquanto saía.

— Queria ver se não tivesse tudo do bom e do melhor que tem aqui. — riu da cara do irmão quando este o fuzilou com o olhar, Yukhei apenas balançou a cabeça em negação.

༺═───────────═༻

— Tudo pronto, Woo? — Jaehyun pergunta, esperando já dentro da casa.

— Tudo sim, só estou verificando se está tudo certo. — olhou a pequena bolsa que iria levar. — Pronto, podemos ir. — sorriu.

Jaehyun, como citado antes, iria levar JungWoo até a clínica para fazer a inseminação e acordou bem cedo para fazer isso, iria acompanhar e depois que o mais novo entrar na sala ele iria embora, estava louquinho para voltar a dormir com Taeyong na cama quentinha deles.

Os dois entraram no carro e partiram para clínica, chegando lá JungWoo resolveu todas as coisas. Esperavam aparecer no painel o número do novo paciente, que estava super ansioso e nervoso, era seu dia hoje.

— Está nervoso? — Jae pergunta, pegando na mão do amigo.

— Sim, e muito ansioso também. — apertou a mão dele mostrando o que falara.

— Não se preocupe, eu tenho certeza de que vai dar na primeira tentativa. — passou confiança no olhar e no sorriso que deu ao loiro.

— Obrigado, eu espero de verdade. — sorriu de volta.

O barulho do painel mostrou o número da senha de Woo, então o mesmo se levantou rapidamente junto de Jaehyun, se despediram com um abraço e finalmente Kim entraria no consultório.

— Bom dia. — disse ao entrar na sala do médico e se curvou minimamente.

— Bom dia paciente Kim JungWoo, sente-se. — sorriu e apontou com a mão para a cadeira na frente de sua mesa. — Vejo que hoje faremos sua inseminação...

— Sim, senhor. — sorriu meio nervoso e limpou as mãos na calça.

— Por você ter vindo outras vezes e sua saúde estar em dia, podemos com certeza fazer hoje. — olhou mais a prancheta com as anotações das idas do Kim, tudo estava certo. — Você está no período fértil, sim?

— Estou. — disse e assentiu.

— Perfeito. — se levantou. — Deite-se ali, já vamos começar, mas se quiser fazer algo antes ou se preparar melhor pode dizer.

— Eu... — se levantou também respirando fundo. — Eu estou pronto, vamos fazer isso.

Dito com toda certeza e coragem, ele se deitou na maca, estava confiante nesse momento e nada poderia o fazer mudar de ideia, já estava ali tão perto e era seu sonho que iria se realizar dali alguns minutos.

Os procedimentos começaram e quando o médico finalizou, JungWoo suspirou aliviado, estava feito e se o destino quisesse dali doze dias a confirmação viria, fazendo-o o homem mais feliz do mundo se desse certo ou o mais triste se mostrasse que não havia dado.

Mas o destino tinha ótimos planos para o Kim.

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