📎꒱ Capítulo oito.
Esse foi o capitulo mais bonito que escrevi, aproveitem e boa leitura <3
Ps: Vai ter uma fotinha nas notas finais!
👶🏻👑
Depois que sua mãe foi embora, Lucas se sentiu mais aliviado por ela ter ficado melhor e por ter ido atrás da sua felicidade, era só isso que queria desde sempre para ela. Mas não ficou tanto ao ver seu pai se atolar em bebida e concubinas para descontar a raiva da separação.
Yukhei esperava tarde da noite, em frente à escadaria do castelo, seu pai chegar bêbado e cheirando a sexo, era um cena horrível que odiava ver quase todos os dias. Como sempre Fu Xing chegou cambaleando e quando quase ia caindo, o rei segurou ele nos braços para não se machucar e ter problemas, Yuk estava cansado daquilo.
— Pai, quando o senhor vai parar com isso? — seu tom cansado era bem aparente enquanto andavam para dentro do castelo.
— Parar com o que? — riu de nada e depois ficou sério o caminho todo até seu quarto.
O filho chamou um empregado para dar banho em seu pai, já que não tinha paciência para aquilo e seu pai era grande o suficiente para se banhar, mas naquele momento o pai não tinha condições de fazer isso. Quando o empregado terminou, o rei levou o pai até sua cama de casal, o deitando e cobrindo-o pois as noites de Seul estavam mais frias ultimamente, minutos depois uma empregada apareceu com o remédio e água para o Fu Xing tomar no dia seguinte e disse que amanhã também traria uma sopa para a ressaca, esta que o rei estava tomando bastante esses dias. Yukhei agradeceu aos empregados, que logo saíram do quarto.
— Pai, eu espero de verdade que você não tenha engravidado nenhuma concubina. — pegou uma cadeira e colocou ao lado da cama, vendo seu pai olhar para o nada.
— Qual problema? Você não quer mais um irmãozinho? — riu olhando o filho agora.
— Isso que você está fazendo é egoísta e infantil! — falou sério. — Não fazia mais a mamãe feliz e quando ela foi procurar a felicidade dela você fica com raiva e fazendo coisas dignas de um moleque, nem o Chenle faz isso, pai.
— Eu infantil? — perguntou fingindo estar sério, mas logo voltou a rir. — Você é engraçado, puxou a mim, filho.
— Pai, eu não estou de brincadeira. — cruzou os braços e o outro parou de rir na hora.
— Eu não sei, eu estou triste. — tentou sorrir e encarou o primogênito. — Sua mãe talvez fosse a única coisa que ainda me fazia um pouco feliz...
— Não chora, ai meu deus, pai! — suspirou ao ver o pai começar a chorar e se abraçar nele. — Na verdade chora sim, vai até fazer melhor.
— Eu não sei onde errei, eu...
— Já esqueceu que você traía a mamãe e ainda teve sete filhos com mulheres diferentes? — franziu o cenho.
— Ah... E-Eu não sou um homem de verdade. — soluçou e apertou mais a roupa do rei. — Eu sinto falta dela, eu não queria assinar aquilo mas eu vi nos olhos dela que ela queria, me dói tanto, Yukhei, tanto...
— Vocês deveriam ter conversado e você ter sido fiel, não acha? — falou e não recebeu nenhuma resposta. — Pai? Você dormiu?
Quando afastou um pouco seu pai, viu que o mesmo dormiu, sorriu mínimo e o colocou para dormir, deixando apenas um abajur aceso em caso dele acordar de madrugada, mas achou aquilo difícil já que ele estava muito cansado.
Torceu, mesmo que com muitos problemas pessoais, para que seu pai melhorasse sobre tudo o que estava acontecendo.
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Quatro meses depois
JungWoo já estava completando seus sete meses de gravidez e não poderia estar mais feliz com isso, seu bebê ficou saudável a gravidez inteira e se manteve assim, os tão esperados chutes já haviam começado e Taeyong e Jaehyun se sentiam os titios mais bobos do mundo quando isso acontecia ao colocarem suas mãos naquela barriga enorme.
O casal de amigos estava na sala de Woo, detonando um de seus salgadinhos, e JungWoo só não reclamou pois tinha muitos ainda em seu armário na cozinha, o mesmo saiu de seu quarto e veio até os amigos, segurando dois pares de roupas nas mãos.
— Ai Woo, você acredita que meu irmão e o namorado dele vão passar um tempo comigo e com o Jae lá em casa? Só eu mesmo pra aguentar isso. — revirou os olhos e levou mais um punhado das bolinhas de queijo para a boca.
— Mas o Jeno e o Jaemin são uns amores, TaeTae, qual o problema? — deixou as peças no sofá que não tinha ninguém.
— Uns amores? Só com você mesmo porque comigo são uns demônios aqueles dois. — rebateu depois de engolir.
— Amor, não fala isso. — Jae riu e colocou mais salgadinho na boca do namorado para ele calar a boca.
— Tadinho. — riu também. — Ok, me ajudem com uma roupa.
— Vai aonde, bonito? — Jaehyun pergunta.
— Num encontro com o Loan, abriu um parque novo na cidade e ele vai me levar, falou que ia ser importante também.
— Hmm tá todo todo com esse suíço, hein? E ele vai te dar chocolate quando? Eu queria uns, falaram que são ótimos os de lá. — Taeyong diz de boca cheia.
— Tae, a gente só está tendo um "rolo", nada demais. — sorriu bobo. — E ele me deu alguns, deve ter ainda na geladeira.
— Fui! É meu! — disse e correu na velocidade da luz para a cozinha.
— Bom, eu acho que vou ter que te ajudar nisso, que bom que sou experiente quando se tem um Taeyong em casa. — Jung sorri, mostrando os dentes e suas belas covinhas.
— Eu ouvi isso, Jung Jaehyun! — o namorado grita fazendo os dois na sala rirem alto.
No final Taeyong também ajudou, escolhendo o vestidinho jeans super fofo que Woo ganhou da mãe de Jaehyun, enquanto comia chocolate. E para se sentir mais seguro, Woo colocou uma legging super confortável por baixo, já que iria num parque e provavelmente em brinquedos não perigosos no alto, não queria que vissem sua cueca.
Às cinco e meia já estava pronto e esperando em casa junto dos amigos, que ficariam para dormir na sua casa àquela noite, ao ouvir a buzina ele se despediu do casal e foi rápido para fora, já vendo o carro tão familiar para si naqueles meses.
Sorriu e deu um beijo na bochecha de Loan, que fez o mesmo e deixou um carinho na barriga volumosa do coreano, não demoraram nada para chegar no parque que era todo iluminado, chamando atenção de todos que passavam perto, JungWoo sentiu como se voltasse a infância vendo aqueles brinquedos todos, estava ansioso para ir na roda gigante.
Loan pegou em sua mão depois que entraram no parque e começaram a olhar em volta, o suíço, percebendo o olhar focado da sua paixonite na roda gigante, percebeu logo o que ele queria.
— Que tal deixar a roda gigante pro final? Vai ser melhor já que vai estar quase de noite e podemos ver mais uma vez o pôr do sol. — sugeriu.
— Vai ser maravilhoso! — sorriu. — Podemos então ir no tiro ao alvo?
— Claro!
Os dois aproveitaram a maioria dos brinquedos que tinham, JungWoo não pôde ir no carrinho bate-bate por motivos óbvios, mas incentivou Loan a ir, este que foi igual uma criança super feliz e sem problemas na vida.
Estava perto de anoitecer, então garantiram a fila para irem na roda gigante e pegar o pôr do sol perfeito, o suíço ainda tinha que dar uma surpresa para o Kim e dizer algo importante.
Todos foram subindo e os dois ficaram num banquinho laranja, perfeito com o fim de tarde que já estava acontecendo, a roda começou a girar devagar e toda vez que um banquinho parava em cima ela ficava alguns minutos assim para a pessoa aproveitar a vista. Quando chegou na hora dos dois, Loan rapidamente abriu sua bolsa e tirou de lá um vasinho de cerâmica branco que continha em cima um saquinho com sementes.
— Você comprou isso aquele dia? — Woo pergunta.
— Sim, junto do cacto e da samambaia, você não viu e torci por isso pois era uma surpresa para você. — entregou o vasinho ao coreano.
— Qual planta é?
— É uma Edelvais, parecia ser a última da lojinha e é uma planta originalmente do meu país. Ela é, digamos, bem rara e vive em lugares frios, a aparência dela é bem delicada e lembra até um algodão.
— Uau... Irei plantá-la e cuidar muito bem, muito obrigado, Loan! — sorriu abraçando o amigo.
— Eu te mandarei como cuidar dela por mensagem, então não se preocupe. — Woo assentiu. — Bom... Agora eu tenho que te dizer algo importante.
— Diga. — prestou atenção e segurou melhor o vaso no colo.
— O motivo por eu ter dado essa flor a você é que eu irei voltar para Suíça, Woo. E quis dar em forma de despedida e lembrança. — Loan até o fim da frase foi voltando a ficar triste.
— Como assim? — JungWoo ficou em alerta. — Como assim voltar, Lo?
— Eu prometi aos meus pais que eu voltaria depois de terminar a faculdade, eu praticamente já terminei ela, então não tem mais o que fazer. — suspirou triste. — Eu queria ficar aqui com você mas eu não posso.
— E-Eu... Eu entendo, você prometeu aos seus pais, tudo bem. — tentou sorrir e fingir que aquilo não o afetou. — Quando você vai?
— Amanhã. — seus olhos lacrimejaram junto dos de Kim. — Vou sentir sua falta.
— Eu também vou sentir sua falta. — fungou tentando não chorar. — Muita.
— Eu sei. — sorriu mínimo e limpou a lágrima por trás do óculos. — Ei, eu posso fazer algo que eu sempre quis fazer?
— Pode. — JungWoo com certeza já sabia o que era.
E suas expectativas estavam certas, Loan o beijou com todo amor do mundo, uma mão segurando seu rosto e a outra acariciando sua barriga num carinho singelo, que faria JungWoo sofrer de saudades daquilo. Foi inevitável a lágrima dos dois caírem por seus rostos, mas ficaram felizes por terem pelo menos se beijado, demonstrando que em todos esses meses criaram um amor que Kim nem sabia que podia ser cultivado, ainda mais com uma pessoa tão diferente.
Não sofreria de amor quando ele fosse embora, mas gostou daquele amor puro e inocente que tinham aproveitado naquele pôr do sol, que no fim nem apreciaram direito, nenhum sairia machucado por terem o mesmo pensamento de apenas ficarem sem nenhum compromisso. Desde que se conheceram, foram apenas amigos e isso não mudaria, Loan entendia JungWoo, mesmo sentindo aquilo mais forte.
Quando chegou em casa, Woo deixou o vaso na mesinha ao lado da porta e entrou com uma expressão abatida, deixando o casal de amigos atentos.
— Foi ruim? O que aconteceu, Woozzie? — Jaehyun perguntou, indo até o amigo.
— Se ele fez algo, eu quebro ele, JungWoo, conta o que ele fez e não esconde! — Taeyong disse bravo, parando ao lado do namorado.
— Ele só... Ele só foi perfeito. — sorriu meio afetado, mas ainda sim era um sorriso.
— An? — o casal disse confuso.
— Ele vai embora, mas se despediu de um jeito bonito antes de ir, eu... Eu vou sentir tanta falta dele. — desabou no choro e abraçou seus dois amigos, que se olharam sem entender nada.
Aquela noite foi de choro não só da parte de JungWoo. Além de tristeza, o choro também era de que iriam morrer de saudade um do outro, se apegaram pela amizade inesperada.
"JungWoo hyung, você deve regar a Edelvais uma vez por semana já que ela não precisa de muita água, deixe poucos minutos no sol e a diga todos os dias dez palavras bonitas, ela crescerá saudável e ficará como nas fotos, se você procurar na internet. Eu te amo, não se esqueça."
Não havia plantado ainda, mas pensou nas palavras bonitas:
Bebê, sorvete, doces, pôr do sol, roda gigante, plantas, amigos, chocolate, biblioteca e Loan.
👶🏻👑
A cena que citei a Edelvais e a mensagem do Loan foi inspirada em um capítulo de "Pousando no amor", foi uma das cenas mais bonitas e significativas que já vi no dorama, que acabou virando o meu favorito.
Fotinha da Edel:
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