📎꒱ Capítulo dezoito.
Antes de tudo: OBRIGADA PELOS 1K DE VISUALIZAÇÕES to muito feliz <333
Agora o aviso: Esse capítulo vai ser meio triste, então estou avisando antes.
Boa leitura!
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Yukhei e JungWoo chegaram no castelo do Wong por volta das duas da manhã, só preocupados em dormir e nada mais. Mas, como um bom pai preocupado que era, Woo ligou para Taeyong e Jaehyun para se certificar de que a menina estava bem. No fim, estava tudo certo, como sempre.
O rei estava mais que bêbado na hora, então como o quarto do Kim era mais perto, JungWoo levou ele até lá e o deitou em sua nova e temporária cama de casal.
Tirou os sapatos dele e o arrumou melhor na cama, Yukhei bêbado só dava trabalho e o loiro iria se lembrar disso da próxima vez que fosse inventar de beber com ele.
— O que? Eu pensei mesmo em uma próxima vez? — levou a mão à testa, olhando para o chinês que já dormia. — Devo estar bêbado, com certeza.
Sacudiu a cabeça, tirando aqueles pensamentos, e resolveu lavar o rosto, trocar de roupa e escovar os dentes para deitar com... Deitar ao lado do rei, que parecia ter virado uma pedra em sua cama. Com tudo pronto, JungWoo foi para cama e se deitou de frente ao outro, tentando não fazer movimentos que acordariam o rei, mas não pareceu adiantar muito ao ver ele abrir devagar os seus olhos.
— Pensei que estava dormindo.
— JungWoo, eu... Eu gosto muito de você... — falou embolado e suspirou frustrado por não conseguir falar nitidamente.
— Vai dormir. — riu baixinho e bagunçou os cabelos castanhos do Wong.
— O que eu falei é sério, por favor acredite em mim...
— Eu acredito. — sorriu. — E eu também te acho legal e gosto de você, e por sorte amanhã você não se lembrará do que falei.
— Eu vou, eu... — não completou por não ter conseguido resistir ao sono, pois, além de estar cansado, recebia um cafuné gostoso do Kim, que o fez dormir mais rápido ainda.
— Não vai... — fez o último carinho naqueles fios macios e também se entregou ao sono.
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Claro que no dia seguinte Yukhei acordou se assustando e caindo da cama ao ver que dormiu na mesma com o Kim, mil e uma coisas passaram por sua cabeça.
— Yukhei, você está bem? — Woo perguntou, depois de se assustar com o barulho do rei caindo no chão. — O que foi isso?
— Nada, eu só caí, normal. — disfarçou, rindo sem graça. — Estou bem.
— Ah, que bom então. — riu e se sentou na cama para se espreguiçar. — Se pensou que tivemos alguma coisa por dormimos na mesma cama tire esse pensamento agora, você capotou depois de dizer que gosta muito de mim. — sorriu, olhando apenas com um olho aberto para o Wong, que o encarou rapidamente quando se levantou.
— E-Eu, meu deus! — suspirou derrotado, passando as mãos pelo rosto. — Eu disse mesmo isso?
— Sim.
— Que bom que você deve saber que bêbados dizem a verdade. — deu de ombros.— Preciso de um banho e trocar essas roupas.
— Preciso buscar a Soo nos meus ami- — foi interrompido pelo celular que estava na mesinha de cabeceira, o pegou rapidamente. — Oh, são eles. Alô? Vocês vão trazer ela e querem um café bem reforçado hoje? Acham que isso é um hotel?
— Pode dizer para eles virem, vai ser legal conhecer melhor os seus amigos. — sorriu. — Enquanto isso eu vou para meu quarto, até o café.
— Até. — se despediu e voltou a falar no telefone com o "casal de folgados", como Woo disse bem claro a eles em seguida.
Quando os amigos chegaram, JungWoo ficou feliz ao ter sua filha nos braços, e a garotinha pareceu sentir muito sua falta também já que não desgrudava de si, nem quando se sentaram à mesa junto de todos aqueles irmãos. Claro que Taeyong interagiu com todos como um bom ser sociável que é.
O pai dos irmãos não desceu para o café neste dia, o que preocupou Yukhei, que questionou uma das empregadas, a única que estava terminando de servir as últimas coisas.
— Ele tomou café no quarto hoje, senhor. — disse por fim e saiu depois de dar uma reverência.
— Que estranho, ele nunca fez isso antes. — pensativo, ele tombou a cabeça para o lado.
— Papai está estranho desde que a rainha foi embora. — Hendery comenta e Yuk concorda com a cabeça.
— Mais tarde irei vê-lo, aproveitem o café, eu vou pegar na cozinha uma coisa que faltou. — avisou a todos e saiu da mesa, andando até o local citado.
Entrou na cozinha e as cozinheiras e funcionários se curvaram quando o viram, e, ao ter todo o foco em si, ele apenas avisou que faltou o potinho da geléia que mais gosta.
— Mil perdões, majestade, eu esqueci dela por um momento. — a empregada, que estava servindo antes, se desculpou.
— Tudo bem, acontece. — sorriu mínimo e viu o filho da cozinheira entrar saltitante no local. — Donghyuck, que bom vê-lo!
— Ah, oi, vossa majestade. — se curvou rápido. — Olha o que eu tenho aqui! — mostrou a mão, com a palma virada para si mesmo, e Yuk pôde ver um anel em seu anelar.
— Mark que te deu? — perguntou surpreso e o garoto assentiu enquanto movia os dedos. — Uau, parabéns, eu disse para ele te dar uma chance e ele fez.
— Sério? Muito obrigado, você é demais! — abraçou o rei, tirando risos das pessoas presentes.
— Só dei apenas um empurrãozinho nele. — devolveu o abraço.
— Eun, eu vou precisar de mais água quente. — Chittaphon chega, com uma bacia vazia, e fala com a mãe de Donghyuck.
— Bom dia, Chittaphon. — o rei diz e logo recebe uma reverência seguida da resposta de volta. — Meu irmão ainda continua te cantando? — Yukhei gostava de saber das coisas que aconteciam com seus funcionários, então, como não estava com pressa, resolveu ficar um pouco ali e conversar.
— Não tanto quanto antes, já que não nos vemos mais. — revirou os olhos.
— Já falei para ele parar, mas o Hendery não toma jeito. — negou com a cabeça. — Você tem namorado, né?
— Sim, ele trabalha na maior carpintaria do centro. — tentou conter o sorriso orgulhoso dos lábios, mas não funcionou muito bem.
— Parece ser uma boa pessoa. — sorriu. — Bom, é isso, sucesso aos dois, vou tomar café. — se despediu e todos os empregados da cozinha se curvaram novamente.
Quando voltou para mesa, continuou seu café normal igual a todos ali que já estavam quase terminando. Ao terminarem, Yukhei deixou os novos convidados e JungWoo com seus irmãos, que iriam apresentar a piscina que entrariam mais tarde, e foi até o quarto de seu pai, entretanto ele foi barrado na porta.
— O antigo rei pediu para não deixar ninguém entrar, inclusive os filhos. — um guarda de longa data de seu pai avisa.
— O que? Ele está com raiva ou algo assim? Me deixe entrar. — pediu ainda calmo, o homem nem se moveu. — Está surdo? Eu sou o rei, me obedeça! — alterou um pouco a voz e usou uma frase que não gostava muito de usar.
— Fui mandado para não obedecer ninguém além do antigo rei, não posso fazer nada e peço que vá embora, majestade.
— Se não quiser perder a porra do seu emprego, o qual usa pra sustentar seus filhos, saia da minha frente agora! — esbravejou e o homem ficou receoso.
Vendo que o rei não estava mentindo, o guarda se afastou e abaixou a cabeça em respeito, Yukhei entrou com raiva e arregalou os olhos ao ver Chittaphon lá dentro, colocando toalhas aquecidas na testa de seu pai.
— O que está acontecendo? — continuou paralisado na porta, com a mão na maçaneta.
— Majestade. — o tailandês fez uma reverência.
— Você é muito insistente, parece sua mãe. — Fu Xing fala enquanto tossia repetidamente.
— Chittaphon, o que houve com ele? — fechou a porta e foi até os dois.
— Ele começou a ficar doente de um tempo para cá, sugeri que chamasse o médico mas ele disse que não queria, então não sei o que ele tem e não passa de jeito nenhum. — o empregado explicou.
— Pai, por que fez isso? — analisou, vendo seu o outro pálido. — Por favor, ligue para o médico e não comente com ninguém para não causar pânico.
— Sim, senhor.
Enquanto Chittaphon ia, o filho sentou na cama e pegou na mão do pai, vendo o quanto estava fria. Respirou fundo e em seguida pegou a toalha, que estava na testa alheia, e molhou na pequena bacia ao lado, torceu a mesma e colocou de volta onde estava, igual o outro fazia.
— Por que não chamou um médico antes e deixou ficar nesse estado, pai? — suspirou pela teimosia dele.
— Eu... — tossiu. — Não preciso de médico… — voltou a tossir e, para a surpresa do rei, sangue começou a sair da boca de Fu Xing, desesperando o filho.
— Pai! — gritou e levantou rapidamente o mesmo para que ele não se engasgasse e piorasse mais a situação, nisso o tailandês voltou para o quarto. — Chittaphon, ajuda!
— Meu deus! — correu e segurou o rei, que continuava a tossir sangue. — Já liguei para o médico e pedi que viesse o mais rápido possível, será que vai dar tempo?
— Tem que dar. — falou, mas nem tinha certeza do que estava dizendo, enquanto colocava a toalha na frente do pai, para que não sujasse tudo.
O médico pessoal da família real chegou minutos depois, indo direto para o quarto ver o estado de Fu Xing. Enquanto examinava o paciente, Yukhei andava de um lado para o outro, rezando para que não fosse nada de mais e que seu pai ficasse bem.
— Ele... — o médico começou, dando um olhar de pena para o rei. — Ele parece estar com câncer esofágico, com todos os sintomas é certeza de que é isso.
— Câncer?! — Wong se desesperou mais ainda e voltou para perto do pai. — Tem cura de algum jeito? Não importa quanto é, eu pago tudo que for para salvá-lo, doutor.
— Tem cura, mas o nível do seu pai parece estar muito avançado, descobrimos tarde demais. — sua expressão era triste. — Ele não vai aguentar, majestade.
— Não! Eu não aceito isso! — seus olhos lacrimejaram e a mão que segurava a de seu pai tremeu.
— Sinto muito, não podemos fazer nada, provavelmente já se espalhou. — o doutor abaixou a cabeça, e a tosse do ex rei foi ouvida diversas vezes, chamando atenção de todos presentes.
— Pai? Pai, fala comigo, por favor! — implorou, vendo o mesmo tossir rouco e de olhos fechados.
No mesmo momento em que as tosses começaram, elas foram embora rapidamente, deixando tudo silencioso. Naquele instante, quem estava no quarto soube que Fu Xing já não se encontrava mais vivo.
Yukhei foi amparado por Chittaphon, que o acolheu em seus braços, enquanto chorava de tristeza e tinha uma dor enorme no peito, aquilo foi a pior dor que sentiu na vida.
Naquele dia, Fu Xing deixou nove filhos, e mais um que ainda iria nascer de outra mulher que se envolveu quando tentava superar a rainha-mãe, um reinado e a admiração do povo sul coreano, que o admirou por seu trabalho duro ao longo dos anos em que foi rei.
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O miserável ainda deixou mais um filho, é mole?
O próximo também vai continuar um pouco triste :(
E a fic está quase chegando ao fim :(
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