Olá amoras ♥ Como vocês estão? Cheguei com o nono capítulo e estou muuuuuuito feliz por causa do desenvolvimento de I Wanna Reset. Obrigada por darem uma chance a minha fanfic ♥ E agora a imagem do capítulo será assim, com uma frase do capítulo ^-^

  Então aproveitem o capítulo e por favor, comentem! O comentário de vocês me incentiva demaaais e me ajuda a escrever, então não deixem de dizer o que estão achando, mesmo que vocês tenham vergonha de comentar ou não saibam o que comentar, pelo menos façam um esforço para eu saber a opinião de vocês, tá bom? Boa leitura ♥

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  BTS

Chego em casa e vou diretamente na cozinha procurar algo para comer. Vejo que tinha um enorme bolo de brigadeiro com morango na geladeira e tiro um pedaço grande para mim. Sento-me na mesa e fico me deliciando, estava muito bom.

— Olha só, a formiguinha já está atacando o meu bolo. — A cozinheira da casa que eu nem lembrava o nome aparece ao meu lado.

— Desculpe!

— Que nada, Byul. Eu fiz foi para você e seus irmãos comerem mesmo! — Ela sorri.

— Você cozinha muito bem. — Sorrio.

— Ah, um dia você também aprenderá. — Ela ri e passa a mão na minha cabeça.

— Cozinheira, você sabe aonde estão meus pais? — Olho para ela.

— Trabalhando, como sempre. Eles são ocupados, você sabe. — Ela olha para mim como se estivesse com dó.

— Ah... E meus irmãos? — Pergunto enquanto coloco outra colherada de bolo na boca.

— Jogando vídeo game no quarto deles, como sempre. — Ela ri. — Quer levar bolo para eles?

— Sim! Eles precisam provar essa delícia — Ri. Ela também da risada e corta mais dois pedaços. Eu termino de comer o meu e vou levar os deles.

 — Irmãozinhos? — Abro a porta do quarto deles, vendo Jungkook e Jin jogando vídeo game igual a cozinheira disse. Que esperta!

— O que você quer, coisa chata? — Jungkook fala sem tirar os olhos do game.

— Eu trouxe bolo para vocês, mas como você disse que eu sou chata... — Antes de eu terminar de falar, eles dão pause e correm pra perto de mim.

—Obrigado irmãzinha linda! — Kook dá um beijo em minha bochecha e pega o seu bolo.

— Parece estar muito bom! Obrigada por nos trazer Byul. — Jin faz carinho em minha cabeça.

— Mas agora olhando assim, deu até vontade de comer outro pedaço... — Mordo os lábios.

— Vai ficar gorda. — Kook dá risada.

— Mas ficarei feliz!

— Abre a boca. — Jin fala segurando um pedaço do bolo na colher. Eu o obedeço e ele dá na minha boca.

— Humm... Obrigado Oppa! — Sorrio e o abraço.

— Que carinhosa! Tudo isso é porque ta querendo ganhar mais um pedaço? — Jin ri.

— Não, claro que não! Eu não sou interesseira! — Nego com a cabeça.

— Haram, vamos fingir que acreditamos. — Kook dá risada.

— Aish... O quarto de vocês é muito frio! — Começo a tremer.

— É por causa do ar condicionado! — Jin responde.

— Oh! Mas porquê? Nem está calor! 

— Nós gostamos. — Eles dão de ombros.

— E por quê?

— Você tem mais perguntas idiotas para fazer? — Kook fala áspero.

 Já ia falar que não e que iria ficar quieta, mas lembrei de tudo que preciso perguntar para meus familiares, para saber se tenho uma irmã gêmea mesmo ou não.

— Tenho, mas não é idiota. É algo sério que preciso saber. — Olho nos olhos deles, que a essa altura já haviam terminado de comer.

— Então pergunte. — Eles me olham.

—Bom... Eu lembro quando vocês falaram que não somos irmãos de sangue, e sim de coração... — Suspiro e eles me olham interessados no que eu vou falar — Eu gostaria de saber porque nossos pais me adotaram, se já existia vocês. E vocês gostaram da ideia de me ter como irmã?

— O sonho dos nossos pais sempre foi ter uma menina e um menino. Eu fui o primeiro menino, é claro. E quando Omma engravidou pela segunda vez, ela esperava que fosse uma menina, mas se enganou. Era o Jungkook — Jin deu risada, o que fez Kook revirar os olhos — É claro que eles ficaram feliz com a ideia do segundo menino, mas ainda assim queriam outra menina. Porém, Omma sempre foi muito preocupada com a beleza. Ela tinha 23 anos quando Kook nasceu, e as amigas dela falaram que com uma terceira gravidez ela iria envelhecer 10 anos mais. Além disso, o parto do JK teve complicações, então Omma decidiu não engravidar mais. Eu já tinha uns 5 anos e queria muito uma irmãzinha, então eu dei a ideia de adotar uma menina. Foi isso que nossos pais fizeram. — Jin termina de explicar.

— Você foi adotada aos três anos, e eu tinha sua idade também. Rapidamente nos acostumamos e meio que crescemos juntos e fazendo as mesmas coisas. Por isso você é tão... Assim. — Kook sorri. Fingi que entendi o "tão assim" e sorri para eles.

— Obrigada por me explicarem, meninos. 

— Não há de que. Mas você sabe, se tiver mais dúvidas sobre isso, é melhor falar com nossos pais. — Jin sorri.

— É o que farei. Querem mais bolo? — Sorrio.

— Oooh, sim!!! — Kook fala com os olhinhos brilhando. 

 Ri e desci para o primeiro andar, mas me surpreendo ao ver Omma e Appa chegando com diversas sacolas em mãos.

—Omma! Appa! Precisam de ajuda? — Me aproximo deles.

— Não, querida. Empregados, favor colocarem tudo isso ali. — Omma entrega as sacolas aos empregados e aponta para o local que quer que eles coloquem. 

— O que são tudo isso? — Tentei contar quantas sacolas tinham e cheguei a conclusão que era 12.

— Presentes. — Appa sorri e passa a mão em meus cabelos.

— Para quem?

— Para quem mais seria? — Ele arqueia a sobrancelhas e depois dá risada.

— Eu ouvi... Presentes? — Kook desce as escadas animadamente junto com o Jin.

— Sim, podem escolher os seus. — Omma se senta no sofá, exausta.

 Os meninos começam a abrir as sacolas animadamente e eu me junto a eles. Nas sacolas da cor rosa era as que tinham coisas femininas para mim. Tinham acessórios descolados, perfumes, cremes, maquiagem, sapatos, blusas e calças... Mas nada muito meu estilo.

— E ai, o que acharam? — Omma pergunta.

— Adorei! — Jin sorri e manda beijo no ar para nossos pais — Obrigado, vocês são demais!

— É, demais mesmo! — Kook sorri empolgado — Ia fazer dois meses que vocês não compravam coisas para nós!

— E você, o que achou Byul? — Appa sorri tão empolgado quanto Kook.

— Eu... Nem sei o que falar! — Sorrio de lado — Obrigada por tudo...

— Que isso, querida! Somos seus pais, é nosso dever presenteá-la! — Omma sorri — Meninos, vão guardar suas coisas no quarto!

— Nê, eomanni! — Eles falam juntos, pegavam as coisas e levam até lá em cima.

— Então, pais... Quando eu disse obrigado por tudo, eu quis dizer por tudo mesmo. — Me sento ao lado da minha mãe e meu pai fica a nossa frente. — Tipo, por terem me adotado.

— Como assim? Porque está falando disso? — Meu pai arqueia a sobrancelha.

— Eu estive pensando... De todas as outras crianças, de todos os orfanatos existentes no mundo, vocês escolheram logo a mim. Me sinto honrada quando a isso, mas ainda assim gostaria de saber: Por que eu? — Os encaro. Novamente, vejo que os deixei sem resposta... Pelo menos por cinco segundos.

— Porque você foi a menina que mais nos atraiu. Você estava alegre, mostrava ser diferente das demais, era muito forte e corajosa. — Omma sorri — É a filha perfeita, como você sempre diz.

 A cada vez que eles falavam mais sobre o passado, eu só conseguia pensar que eles estavam falando da Lee Eun Bi, e não de mim. 

— Entendi... E por acaso, vocês conhecem uma Lee Eun Bi? — Pergunto esperançosa.

— Nunca ouvimos falar dela. Quem é? — Appa pergunta.

— Ninguém, esquece... — Suspiro — Mas sabe... Eu gostaria de saber qual foi o orfanato que eu vim. E se lá eu tinha amizades, sei lá... Talvez algum parente?

— Por acaso você está interessada em conhecer sua família de sangue? — Omma arqueia a sobrancelha e coloca a mão no coração, mostrando que não estava se sentindo confortável com a conversa.

— NÃO OMMA! NÃO PENSE COISAS ASSIM! — Mordo os lábios e suspiro. Como iria me explicar agora? — Eu só pensei que talvez eu tivesse uma irmã perdida ou sei lá... Eu gostaria de ter uma.

— Não está satisfeita com seus irmãos? — Appa me encara.

— É claro que estou, mas... — Suspiro novamente. Em que eu me meti? — Desculpa.

— Você não precisa se desculpar, mas sua conversa está um pouco estranha para nós. De todo modo, já entendi o que você quer saber. — Omma me olha — O seu orfanato é o Raio de Sol e você não tem nenhum histórico de parentesco com ninguém de lá. Você era sozinha antes de ser adotada.

— Sim, e se quiser se aprofundar mais nesse assunto tudo bem, mas hoje não, tá bom filha? Precisamos descansar. — Appa acaricia minha cabeça e sobe as escadas, indo para seu quarto.

— E eu vou tomar um banho. Beijos, filha! — Minha mãe beija meu rosto e se levanta. Eu espero ela sair, verifico se não tinha ninguém por perto e ligo para Lee Eun Bi.

 GOT7

 Depois de encontrar Jae, ele me levou até minha casa e foi embora. KyMi estava ajudando JB e minha mãe na lanchonete, então nem precisei ficar lá também e fui direto para o meu quarto.

 Mark estava sentado na nossa cama, lendo algum livro. Sem pensar muito me sentei ao seu lado, o fazendo me olhar.

— Demorou para chegar. Aonde estava? — Ele pergunta.

— Ah... Sai com o Jae. — Dou de ombros.

— Jae? Hm, achei que você gostasse do Jackson. — Ele sorri.

— Eu não gosto de nenhum deles, baka. — Reviro os olhos — Eles estão até chateados comigo.

— Chateados por quê? — Mark me encara.

— Bom... Eles tentaram me defender e eu não gostei muito porque eu posso me defender sozinha, então falei algumas coisas que os chatearam. — Faço bico.

— Eun Bi, eles só querem o seu bem. — Ele fala com desaprovação.

— Eu sei... Agora eu entendi que eles só queriam o meu bem. Fui maldosa, né? — Suspiro.

— Você é um amor, Bibi. Nunca vai conseguir ser maldosa. — Ele dá risada e me puxa para mais perto dele.

— Aish... — Ri fraco — Amanhã vou pedir desculpas a eles. 

— Sim, faça isso. Eles gostam muito de você, Bibi. — Mark sorri.

 Assim que ele termina de falar e o silêncio reina entre nós, JB entra no quarto.

— Já acabou de paquerar MINHA amiga? — O encaro.

— Eu não estava paquerando NOSSA amiga. E ela só estava me ajudando, coisa que você não fez porque estava com seus amiguinhos. — Ele revira os olhos.

— Eu não estava com eles, mas enfim... — Lembrei do que eu tenho que descobrir — Quer saber? Senta aqui, eu preciso mesmo falar com os dois.

— Ah, é? — Ele arqueia a sobrancelha de um modo curioso e se senta do meu outro lado.

— Bom meninos, vocês sabem que não somos irmãos de sangue. Eu sou adotada. Mas eu quero saber mais sobre isso. — Fico alternando o olhar de um para outro.

— Não acha melhor perguntar aos nossos pais? — JaeBum diz.

— Não acho que eles se sentiriam bem com isso... — Dou de ombros.

— Ok, então pergunte.

— Nossos pais nem tem condições direito, então porque quiseram adotar uma terceira criança? — Questiono.

— Nós respondemos. — Meus pais entram no quarto na hora, me fazendo se espantar. 

— Vocês estavam escutando? — Cruzo os braços.

— Desculpe-nos e não sigam esse exemplo! — Appa ri.

— E sobre sua pergunta, meu amor... Você tem razão. Não tínhamos condições de te adotar. Na época, Mark estava com cinco anos e Jae Bum tinha três anos. Você tinha um ano e poucos meses quando te vimos, toda pequenininha, numa cestinha, sentindo frio, fome... Nós não aguentamos, filha. — Omma se aproxima de nós e senta na cama. Appa também. Logo, a cama ficou quase sem espaço.

— E então, demos comida para você, cama, carinho... Foi virando uma terceira filha, sem a nossa intenção. Quando vimos que não, os meninos estavam te chamando de irmã. Enquanto isso, nós já te tratávamos como filha, então foi só te oficializar como membra da família Lee. — Appa conclui.

— Entendi, mas espera... Então eu não vim de nenhum orfanato? — Arqueio a sobrancelha.

— Sim, acredite ou não, você veio parar exatamente na nossa porta. — Mark sorri.

— Então vocês não sabem nada do meu passado? — Falo me sentindo frustrada.

— Na verdade não... Sentimos muito por isso. — Omma acaricia minha cabeça — Mas por que esta querendo saber? Quer se aprofundar mais nisso? 

— Depende... — Lembro da Eun Byul — Por acaso vocês conhecem uma menina chamada Go Eun Byul?

 Eles se entre-olham com a expressão de dúvida e dão de ombros.

— Não, acho que não. Por que? É uma amiguinha de escola? — Appa pergunta.

— Não, deixa para lá... Bom, obrigada por tirarem minhas duvidas. — Digo, por fim.

— Filha, você sabe que nós te amamos muito, né? — Omma sorri.

— Er... Sim.

— Abraço em família? — Appa sorri e meus irmãos concordam. Eles me puxam para mais perto e nos abraçamos, nós cinco.

 Achei meio brega, meloso e tal, mas decidi me conter. Logo o meu celular toca, me ajudando a me livrar do abraço.

— Eu já volto, vou atender essa ligação! — Sorri fraco e corri lá para fora ao ver que era a Byul. Atendo e me sento num banco. — Oi?

— Oi! Então, eu falei com meus pais. — Ela fala do outro lado da ligação.

— Eu também. Mas como você ligou primeiro, pode falando!

— Okay. Eles me disseram que eu sou adotada, vim do orfanato Raio de Sol, e que infelizmente, não tenho nenhum histórico familiar nem nada. Eu estava sozinha naquele orfanato, até ser adotada. — Ela fala, me fazendo ficar frustrada.

— Entendi... Já eu sou o contrário. Eu não vim de orfanato nenhum, simplesmente apareci na porta da casa deles, como nos filmes. E ai eles me adotaram. — Suspiro — Eles não conhecem nenhuma Go Eun Byul.

 — Os meus também não conhecem nenhuma Lee Eun Bi... É uma pena. — Ela também suspira. Aposto que ela estava fazendo bico.

— Então é isso... Nossa história não tem conexões. Nossas vidas são o oposto da outra. Não faz sentido continuar a investigação. — Dessa vez também faço bico.

— Mas o que explica o fato de sermos tão iguais aparentemente? — Ela pergunta.

— Eu não faço ideia. Talvez Deus tenha se inspirado em mim para fazer você. Mas não se preocupe, eu irei cortar e pintar meu cabelo, fazer plásticas... Assim não seremos mais iguais. — Ri fraco.

— Ya, para que isso? Eu gosto de ter alguém parecida comigo. Podemos ser amigas, né? — Ela soa esperançosa.

— Não sei não... De toda forma, a gente ainda vai se ver muito. Mas guarde nosso segredo, ok? — Pergunto e ela responde com "hurum" — Boa noite, tchau.

— Tchau, minha não irmã gêmea. Sonhe comigo. — Ela ri fofa e eu desligo.

 Minha não irmã gêmea. Sério isso? 

 Olho para o céu estrelado. Suspiro. Ah, como eu queria descobrir tudo de uma vez por todas. Recuperar minhas memórias e voltar a ser a Lee Eun Bi de antes.

 Ou... Mudar e virar uma nova Lee Eun Bi, porque eu me sinto como se eu não fosse a Lee Eun Bi que todos conhecem.

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 OBRIGADA POR LER, MEUZAMORES! Não esqueçam de votar e se vocês amam I Wanna Reset, divulguem para seus amigos :3

  Descobrimos umas coisas nossas nesse capítulo. O que acharam? Suas teorias estavam certas? O que irá acontecer daqui para frente? Continuem acompanhando! 

E tenho uma novidade u-u alcançamos nossa meta então VAI TER CAPÍTULO BÔNUS SIM U-U Aguardem, ainda hoje eu irei postar :3