Capítulo único
Maio, 2018. Rio de Janeiro, Brasil.
Jade colocou sua roupa mais desgastada para dar início a mais uma faxina de sábado. Amarrou os cabelos ondulados em um coque totalmente torto que caía ligeiramente para o lado, colocou as luvas para proteger as unhas recém pintadas e agarrou o balde e a vassoura, trazendo juntamente o resto dos produtos.
O Rio de Janeiro era cabuloso no verão. Deveria estar na casa dos 30 graus e ainda eram 9 da manhã. O suor já se formava na fonte da jovem mesmo em pouco tempo de serviço, mas a playlist criada pela mesma, carregando hinos de Beyoncé, Rihanna e outras divas a faziam esquecer do calor infernal em plena folga.
Sambando em meio ao piso, Jade continuava sua faxina pela sala, aproveitando para colocar a garganta para treinar, seus vizinhos de bloco já estavam acostumados com sua vitalidade em pleno sábado de manhã. Se não fosse sua folga, estaria trabalhando duro essa hora no CT do fogão.
Jade trabalhava no CT de Botafogo há dois anos. Seu trabalho era tirar fotos, mas sempre corria para ajudar em outros setores, fazendo que a sua convivência com os jogadores do time fosse constante. E ela amava isso, pois além de torcedora fanática, tinha a oportunidade de ficar próxima daqueles que tanto admirava.
Um em especial.
A porta fez barulho, três toques. Sua mãe, da cozinha, deu um grito esganiçado ensurdecendo a filha para que ela visse do que se tratava.
— Deve ser os vizinhos reclamando da sua cantoria de novo!
— Eles deviam agradecer que eu canto bem! — Jade bufou, jogando o pano dentro do balde, reclamando de ter que ir até a porta com a sua mãe sentada na cozinha. Mas para não levar um safanão, foi logo abrir a porta logo após de tirar uma das luvas:
— Olha, eu vou continuar cantando e... Gatito? — Seu olhar paralisou, ao ver que quem estava na sua porta era o goleiro do seu time.
— Desculpa o horário, eu... — Disse, examinando Jade de cima a baixo. — Vim em um mau momento.
— Por que não me avisou que viria? Meu Deus! Agora você conhece a pior versão de mim! — Quis rir, mas seu nervosismo não deixava e sim a sufocava, já que Gatito Fernández não era apenas o goleiro do Botafogo que ele mantinha uma amizade há quase um ano.
Na concepção de contos de fadas, ele era o seu príncipe encantado.
Na vida real, ele era o homem por quem tinha se apaixonado perdidamente. O seu abismo, que ela não hesitaria em se jogar.
— Desculpa! Eu precisava mesmo...
— Você está com a voz embargada. Vem, entra, só não repara na bagunça.
— Jade juntou forças ocultas e deu espaço para o goleiro entrar. Assim que ele entrou, ela já logo viu a tala em seu braço e suspirou, imaginando o motivo da visita inesperada no seu apartamento.
— Senta aí, eu só vou colocar uma roupa mais decente e sem cheiro de cândida. — Falou sorrindo de lado, o goleiro retribuindo o gesto, mesmo com o olhar pesado. — Mãe! O Gatito está aqui! Ofereça um café para ele!
Jade correu para o quarto e suspirou fortemente, tentando controlar as batidas em seu peito, juntamente do seu rubor.
Tirou a camiseta grande rasgada e colocou outra menos desgastada, passando creme em seguida disfarçar o cheiro de cloro. Depois de pedir a Deus um pouco de sabedoria, saiu de dentro do quarto e deu de cara com o paraguaio chorando feito criança.
— Gatito! — Falou em desespero, enquanto agachava entre as pernas do goleiro, ficando frente a frente do mesmo, que mantinha as mãos no rosto, deixando escapar os lamúrios. — O que está acontecendo? É o seu pulso que você machucou ontem?
— Seis meses. Ficarei seis meses sem jogar, Jade! — Finalmente falou, olhando friamente para Jade, que se estremeceu por inteira. — Eu não vou aguentar, eu não vou...
— Shhh. — Disse enquanto passava a mão no rosto quente do goleiro, secando suas lágrimas. — Essas coisas acontecem, entendeu? Você é muito forte, vai se recuperar até antes!
— Eu sou muito ansioso, não preguei o olho essa noite. Desculpe Jade, eu não queria te importunar.
— Está ficando doido? Você pode vir quando quiser, a hora que quiser! Eu to aqui com você. Cheirando a cândida mas estou aqui!
— Me desculpe... eu estou desesperado.
— E eu vou te acalmar. Vem cá, me dá um abraço. — Jade levantou e pressionou o joelho no sofá, no espaço entre as pernas de Gatito e abriu os braços, recebendo o amigo choroso e desesperado. O goleiro afundou seu rosto na clavícula da jovem e se pôs a chorar de novo, um choro sentido. Jade o apertou ainda mais, mesmo sabendo que cheirava um pouco de cloro, com a camiseta trocada. Mas decerto, Gatito não ligava, só queria por para fora o desespero de ficar tanto tempo parado por uma lesão, deixando de fazer o que mais amava na vida. Era uma dor e tanto, e Jade sabia bem do quanto ele era ansioso para todas as situações.
Vê-lo tão vulnerável a deixou completamente tomada pela sensação de impotência.
— Você está parecendo uma criança quando não dorme. — Falou divertida, ao escutar um riso do paraguaio. — Usa a minha cama para dormir um pouco, quando eu terminar a faxina eu venho te ver. — Disse enquanto se afastava ligeiramente, sentindo o coração palpitar freneticamente.
— Não precisa, eu...
— Ah mas você vai ficar sim. Quer ficar sem o outro pulso? — Falou apontando o dedo para o rosto, logo em seguida enxugando a lágrima que descia pela bochecha do mesmo. — Tenho certeza que você vai ficar martelando isso sozinho em casa. Ou com alguém, sei lá. Eu quero ter a certeza de que você vai descansar!
Gatito bufou, ele não tinha como vencer a baixinha invocada na sua frente, ainda mais com o seu olhar mortal e decidido, junto da boca entortada para o lado, que a deixava mais intimidadora.
— Sim, senhora. — Disse por fim, sorrindo fraco.
— Você vai ficar bem. Volta bem antes, esses médicos de merda não sabem de nada. — Falou dando um beijo na testa do goleiro, segurando de leve em seu queixo. — Volto depois.
Jade saiu rapidamente do quarto, suspirando horrores. Olhou para o balde e bufou, mas tinha que terminar o mais rápido possível para acudir o amigo. Sua mãe, parada na soleira da cozinha, olhava a jovem com um olhar sátiro, deixando-a incomodada.
— Lá vem. — Jade pigarreou, enquanto pegava a vassoura e tornava a esfregar o piso.
— Você ama esse cara, não é? — Sua mãe jogou na lata, fazendo Jade engasgar com o próprio ar.
— Cê ficou louca? — Jade fez menção de falar baixo. — De onde tirou isso?
— Do seu olhar. Nós, mães, não falhamos nas nossas intuições.
— Ai mãe, — Disse por vencida. — Estou ferrada. Eu faria qualquer coisa por esse desgraçado paraguaio. Mas nem alimento mais isso.
— Só quando vê ele. Ele é bonitinho, meio alto, desengonçado, mas é fofo. Por que você ainda não investiu?
— Ok mãe, precisa maneirar no café. — Disse com a sobrancelha arqueada. — Estou contente com a nossa amizade.
— Não deveria. Se contentar apenas com isso. Se bem que vocês são bem amigos.
— Mãe, acorda! Gatito Fernandez é ídolo do Botafogo, goleiro principal da seleção Paraguai, cheio da grana, com uma namorada linda. Acha mesmo que ele olharia para mim? Uma estagiária do CT onde ele trabalha?
— E daí? Não se subestime pelo fato de você não ser milionária, você é muito melhor do que muitas pessoas bem sucedidas na vida. E pelo amor de Deus, o cara veio até aqui para chorar com você. Acha mesmo que ele não liga para você?
— Não alimente isso. Ele queria um ombro amigo, ele confia em mim. Mãe, ele namora!
— E por que ele não está com a namorada dele?
— E eu lá vou saber?
— Ele prefere você, filha. Mas ele namora, então fique longe de confusão.
— Eu sempre fiquei mãe. Ele nunca vai saber dos meus sentimentos que vão além da amizade.
— Filha...
— A gente não escolhe, mãe. Eu não queria me apaixonar pelo Roberto. Mas quando dei conta, era tarde demais. — Jade soltou dada por vencida, indo até a mãe para receber um abraço apertado, deixando umas lágrimas rolarem.
— O dia da boa nova vem, não se esqueça disso.
Depois da conversa, Jade se sentiu mais aliviada, mas ao mesmo tempo com uma sensação de uma faca cortando sua garganta. Desde o dia que viu Gatito sentiu que sua vida começou a mudar e conforme os dois foram se aproximando, uma imensidão de sensações foram atropelando a jovem, que não teve como se defender.
Não sabia se era o sotaque, a ingenuidade, a timidez, o jeito fofo e cuidadoso do goleiro ou o sorriso descontraído que a conquistou. Talvez tinha sido isso tudo, pois era tudo que ela não era, com exceção de ser um pouco extrovertida. Ela tinha se apaixonado pelo seu oposto, e isso era sua maior sentença.
Ela não tinha o que fazer. Gatito namorava a certo tempo, estava feliz e, se ele estava bem, ela ficava bem. Agora vendo-o triste daquele jeito, queria pegar a aflição do amado e jogar bem longe, mas ela bem sabia que nada poderia saber, a não ser ouví-lo.
Queria beijá-lo, tocá-lo, amá-lo, preenche-lo de amor e cuidado.
Ela só queria ser dele.
Terminou a faxina e como prometido, visitou o quarto, ainda com fone no ouvido. Viu Gatito enrolado na sua manta rosa e riu, imaginando que o goleiro não sentia calor. Seu rosto estava mais leve, e ele descansava calmamente, as mãos em cima do barriga, corpo esticado e bem alinhado. Um sorriso aparecia de leve em seus lábios, como se realmente estivesse no seu local de paz.
Um anjo moldado para desgraçar a minha vida, pensava ela.
E vendo o amado descansar, deixou o refrão da música do Arctic Monkeys passar enquanto ainda olhava o peito do paraguaio subir e descer com facilidade. E repetindo baixinho, fechou a porta, desejando fechar a porta do seu coração.
— Baby, eu só queria ser sua.
Julho, 2019.
O choro era livre.
Torcendo para a Colômbia, Jade se lamentava com a derrota da seleção mesmo no dia seguinte. Mas o seu choramingo provinha de outros poréns, além da eliminação do time na Copa América.
— Já tomou sua água?
A voz fina da sua mãe fez a jovem rolar os olhos, enquanto procurava incessantemente pela garrafa de água no meio das cobertas emaranhadas no sofá. Quando sua mãe apareceu na sala, Jade sorriu descaradamente, enquanto a garrafa rolava até o chão, perto dos pés da sua mãe.
— Sério que eu vou ter que ficar lembrando uma adulta de 23 anos que ela precisa tomar água para a dengue sair do seu corpo o mais rápido possível?
— Por favor! Você sabe que eu não sou de tomar água! — Disse derrotada, pegando a garrafa no chão. — Tanta doença para pegar, pego uma que eu preciso nadar na água para sarar!
— Não reclama não, pelo menos dengue dá para tratar em casa. Os hospitais daqui estão um inferno, não levo você nem a pau!
— É, pelo menos isso preciso concordar. — Disse se enrolando na manta. — Hoje tem jogo do Uruguai, vou me distrair.
— Em falar em distração... aquele seu amigo goleiro, você nem fala mais dele.
E assim, a ferida fora aberta.
Jade suspirou fundo e olhou para sua mãe, que a encarava surpresa. Ela não queria mais saber de Gatito, depois de saber que ele estaria prestes a casar. Além do mais, os dois acabaram discutindo no CT, dias antes do paraguaio ir para a Copa América. Fazia quase 3 semanas que não se falavam.
E ela estava morrendo por dentro por conta disso.
— Brigamos, nem eu sei o porquê. E mãe, ele vai casar. Não quero sofrer mais do que estou sofrendo.
— Sinto muito, você vai achar alguém. Aliás, homem só dá problema, então curta a vida sozinha!
Jade riu, mas queria chorar até não ter mais água no seu corpo, que agora era muita.
— Você é a melhor! — Disse no momento que batidas na porta foram ouvidas. — Oxe, quem bateria na porta essa hora?
— A Judite ia vim aqui para irmos na feira, mas ela disse que viria perto do meio dia. Ainda são onze!
— Eu atendo, preciso me movimentar, não aguento essas dores no meu corpo.
Jade se levantou e arrumando os cabelos em um rabo de cavalo, foi até a porta.
— Pois não? — Abriu sorridente, mas quando viu quem se tratava fechou a porta com tanta força que sua mãe deu um pulo no sofá.
— O que é isso? — Perguntou assustada, enquanto pegava algo para se defender.
— É o Gatito, mãe. — Disse pálida, enquanto encostava na porta. — O que esse maldito tá fazendo aqui!
— Acho que batendo a porta na cara dele não vai responder sua pergunta. — Falou querendo rir do desespero da filha, que esbanjava o horror na sua face.
— Mãe, olha o meu estado, eu não consigo.
— Deixa ele entrar. Eu falo com ele.
— Não, eu preciso fazer algo.
— O que você vai fazer?
— O que deve ser feito.
Jade rodou o corpo e abriu a porta. Gatito continuava ali, ainda assustada com a porta sendo batida em sua frente, mas ao ver ela se abrindo novamente, sorriu de leve, com a culpa carregada no peito. Atrás dele havia uma flor que havia pego na rua, não queria chegar de mãos abanando no apartamento da amiga.
Jade olhou fulminante para sua direção e o goleiro sentiu suas pernas travarem. Esperando um grito ou alguma palavra de baixo calão seguidas de uma nova batida de porta na cara, ele esperou.
E a espera valeu a pena. Jade fez o que deveria ser feito.
A jovem pulou no amigo, agarrando seus braços que estavam segurando a flor atrás de si. Abraçou com força, mesmo sentindo seu corpo protestar com o contato.
— Me desculpa! — Falou chorosa, enquanto o goleiro passava a mão no seu cabelo.
— Eu que peço desculpas. — Disse, abraçando-a por completo, apertando contra o seu peito, sentindo o coração da jovem pular dentro dela.
— Eu senti tanto sua falta. — Jade disse, enquanto se desprendia e o puxava para dentro do apartamento.
— Não mais do que eu senti a sua. — Disse enquanto se sentava no sofá, acenando para a mãe de Jade, que assistia a cena com um sorriso faceiro nos lábios. — Mas você que brigou comigo!
— Eu? Mas você que me irritou! — Disse sentando ao seu lado, cruzando os braços, mas desistindo após sentir as dores voltarem.
— Você está bem?
— Estou com dengue. Peguei licença de uma semana. Segunda estou de volta no CT.
— Nossa, espero que você melhore logo.
— Obrigada.
— Bom, Judite me mandou mensagem, ela vai me encontrar lá baixo. É bom, vocês precisam conversar. — A mãe mentiu, saindo rapidamente para deixar os dois a sós.
E o silêncio reinou durante um bom tempo.
Gatito ficou inquieto, então pegou a flor que estava ainda fincada no seu bolso e cutucou o braço de Jade, que olhava para a janela, tentando não chorar. Quando a jovem virou, ele mostrou a flor já um pouco murcha e sorriu, deixando Jade sem ação.
— Obrigada. — Pegou a flor e colocou no cabelo, soltando um riso em seguida. — Parabéns pelo empenho na Copa, você foi incrível.
— Muito obrigado. Sigo trabalhando para me superar a cada dia.
— Espero que isso não te leve para a Europa. — Falou enquanto fitava o chão, ainda com vergonha de olhar para o goleiro.
— Se levar, posso te garantir que nada será de capaz de me separar de você.
Receber isso foi como um murro bem dado no peito de Jade, que não escondeu mais suas lágrimas e desabou, deixando Gatito preocupado.
— Ei... — tentou se aproximar, mas o braço de Jade foi mais rápido e parou sua aproximação.
— Quer saber o motivo da nossa briga? Você se lembra do que disse para mim?
— Se você gostaria de ser a minha madrinha de casamento.
— Exatamente.
— E você surtou!
— Sua lerdeza é uma coisa incrível. — Jade retrucou, secando as lágrimas com a ponta da manga da blusa de pijama. — Você já ouviu uma música chamada I Wanna be Yours?
— Acho que não.
— Ouça. — Jade levantou e pegou o CD do Arctic Monkeys, colocando rapidamente no rádio que estava em cima da estante. Selecionou até a música e aumentou, voltando a se sentar. — Sinta-a.
A música foi tocando, os dois em silêncio. E entendendo a letra da música, o goleiro engoliu em seco, esperando Jade se pronunciar.
— Ela fala o quanto a pessoa quer ser da outra. — Disse ainda sem olhar para Gatito. — Eu dedico ela totalmente a você, Roberto Junior Fernández. Eu não posso aceitar ser madrinha do seu casamento, e eu prometi para a minha mãe que iria fazer o certo. Aqui estou eu, jogando essa merda para fora. Eu simplesmente surtei de ciúmes e dor naquele dia, pois eu amo tanto você que não consegui superar aquele momento. Deus sabe que eu tentei lutar contra isso.
Gatito a encarou, eufórico, sentindo suas bochechas queimarem. Vendo que não teria uma resposta, Jade suspirou.
— Eu só queria ser sua. — Disse no momento que Alex Turner soltou a frase. — Mas você é de outra.
E sem mais, Jade levantou, correndo em direção ao banheiro. Mas antes de reagir, o goleiro pegou em seu braço, fazendo Jade ficar de frente a ele, próxima demais para tomar decisões racionais.
— Eu sempre quis que você fosse minha, Jade. — Disse ainda puxando o braço da garota, que em um pulo rápido, voltou para o sofá, agora sentando no colo do goleiro. A mais nova suava frio, enquanto suas mãos passavam pelo rosto do paraguaio, que agarrou sua anca com certa força, arrancando um grito curto da jovem. Encostaram o nariz no outro e suspiraram, antes de se jogarem em um beijo repleto de desejo sonegado durante tanto tempo.
A verdade é que o goleiro estava dividido. Mas com o mesmo pensamento de Jade, entendeu que aquilo não passaria da amizade e seguiu sua vida, mas o tempo longe da amiga o fez perceber o quanto era dependente de sua pessoa. Quando chegou no fundo do poço, era ela que estava ali com ele. Assim como na sua ascenção. E estava decidido em falar sobre isso com ela, mas ela sempre sendo mas ágil lhe deu a rasteira.
— Quanto tempo a gente perdeu. — Jade disse no intervalo das carícias, apertando-se no peito do rapaz. — Então quer dizer que...
— Eu vim aqui para dizer isso. Mas como sempre, você é mais rápida do que eu. — Riu, passando os dedos pelas costas de Jade, enquanto passeava seus lábios no pescoço fino da jovem. — Não tem mais casamento, noivado. Agora só tem você na minha vida. Sempre foi você.
— Então quer dizer que eu realizei meu sonho? — Disse com a voz pesada, pressionando ainda mais seu corpo no do goleiro, que havia entendido o gesto. — De que eu serei sua?
— Você é minha. Sempre foi. E agora, — Em um movimento ágil, colocou Jade no sofá e se pôs em cima dela, aumentando o atrito entre os corpos. — Quiero escuchar de su boca, Jade. — Disse enquanto suas mãos passearam para dentro da blusa da jovem, que respirou fundo, tentando achar voz e fôlego para respondê-lo.
— Eu sou sua.
FIM
OK, eu tentei, mas não consigo ir além, escrever banalidades envolvendo essa coisa fofa que é o Gatito KKKK
Mas tamo aí! Uma das ones que saiu da cachola nesse meu tempo de recuperação.
Uma história top, com a música mais top ainda! Afinal, quem nunca quis ser o aspirador de pó de alguém?
E eu como sempre, enaltecendo os goleiros por aqui. O que eu posso fazer? Prefiro os caras que agarram a bola em vez de chutar!
(Maria goleira, toda)
E eu amo esse paraguaio, inferno. Torço as vezes pelo Botafogo por causa dele. Ele é um fofo, minha nossa senhora.
E claro, AMO ESSE HINO COM TODAS AS FORÇAAAAAAAAS
Bom, o surto acaba por aqui. Beijo procês, até a próxima!
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