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Capítulo 4

Nota inicial : Ok, eu não ia atualizar hoje mas tinha gente pedindo (principalmente meu amigo que quando ler isso vai saber muito bem que to falando dele), eu to ouvindo Cry da Alexx Calise até agora e acabei tendo vontade de escrever, talvez esse cap acabe saindo meio triste por culpa do efeito da música em mim... É, eu sei que minhas atts são tão regulares quanto Zigi e Sophiam são shippáveis, e eu queria pedir desculpas, eu não sou de fazer capítulos, deixar prontos e estocar... Pra fazer um capítulo eu preciso me sentir tranquila e inspirada aí eu faço e posto na hora que termino, e nem sempre eu to assim, desculpa mesmo. Mas quem sabe agora que to de férias eu consiga att com mais freqüência, né? Vou tentar, ok? Ok. Muito obrigada pelos votos e comentários (aliás, eles caíram um pouco, eu to fazendo algo ruim sem ser a demora pra att?)

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Liam POV

Ele estava mesmo me abraçando... Não me soltou nem começou a rir de mim e me xingar quando eu chorei... Mais do que isso : ele parecia realmente querer me abraçar, era quase como se tivesse esperado muito tempo para fazer isso. Eu não estava exatamente abraçando ele de volta, pois tinha meus braços dobrados e usava as mãos para cobrir meu rosto, já que eu provavelmente consigo ser mais ridículo ainda chorando. Ele me apertava cada vez mais contra seu peito, enquanto murmurava repetidas vezes num tom bem baixinho, o único som que ele permitira sair dos seus lábios desde que veio até mim, que não era bem uma palavra, era mais um "shhh".

Aquilo não me ajudava em nada a definir e conhecer sua voz, mas me acalmava. Mesmo ele sendo magro, seu abraço era forte, caloroso e reconfortante, aconchegante... Melhor ainda, era tão bom que ficava difícil descrever com exatidão. Eu estava precisando de um ato de carinho sincero como aquele. Só quando finalmente parei de chorar percebi que talvez tivesse entrado em algum tipo de transe, e talvez aquele abraço tivesse durado um bom tempo. E parecia que ele também tinha entrado em transe, já que levou cerca de meio minuto para notar que eu estava mais calmo, é só então encerrou o abraço e me soltou depois de beijar a minha testa.

Claro que eu senti meu rosto esquentar, o que significava que eu estava vermelho e com cara de pastel, então eu olhei pro chão e comecei a esfregar meu pulso esquerdo. Eu devia estar piorando a coisa toda, mas o que eu podia fazer? Eu estava nervoso, nha... Se ele não tinha rido de mim antes ele iria rir agora. Senti seus dedos levantando meu queixo e vi que eu estava certo, ele ria silenciosamente e tinha de novo aquela linguinha entre os dentes, enquanto me olhava com os olhos cor de avelã apertados devido ao riso. Ok, isso não estava me ajudando a ficar menos corado.

- P-Para de rir de m-mim...-falei baixinho- P-Por que você t-tá rindo e m-me olhando t-tanto?

Ele foi parando de rir enquanto escrevia em seu caderno.

"Desculpa. Você é tão fofo, é difícil não olhar... E eu ri de surpresa, porque não sabia que você era mais tímido do que eu pensava. Ei, não precisa ter vergonha de mim"

Mordi o lábio de leve tentando controlar meu nervosismo com a situação e com o que eu havia lido. Quando me acalmei de novo ele cutucou meu braço e me mostrou seu caderno novamente.

"Vai me contar por que ta mal?"
"É por causa dos papéis que aquele bando de babacas jogou em você, LiLi?"

Eu apenas assenti. Era um dos motivos. Não tinha certeza se queria falar de todo o meu sofrimento mais a fundo com aquele garoto que eu nem sabia o nome. Nível de carência : fazer amizade com mais de uma pessoa que eu não sei o nome. Após um tempinho de silêncio, resolvi perguntar:

-D-Deixa eu adivinhar, assim c-como o s-seu amigo anjo, v-você não vai m-me dizer o s-seu nome?

(n.a.: não vou mais narrar toda vez que ele mostrar o caderno, se tiver entre aspas, já sabem)
"Acertou"

-E-Então como é q-que eu devo te c-chamar? "D-Desconhecido n° 2"?

" Pensei melhor... Meu nome é Zayn. Satisfeito, LiLi?"

-S-Sim... E-Ei, o anjo sabe q-que você tá me chamando p-pelo apelido que ele me d-deu?

"Claro que sabe, ele mesmo deixou eu usar o apelido também."

- V-Vocês são próximos, t-tipo, super a-amigos, se conhecem b-bem mesmo?

"Claro que sim, nos conhecemos melhor do que você pode imaginar..."

O que ele queria dizer com aquilo, por acaso eles já tinham transado ou algo do tipo? Espera, porque eu tava pensando nisso? Não tinha importância e não era da minha conta se a amizade deles era colorida ou não... Certo?

"Não nos pegamos, se é o que você tá pensando."

Nossa, ele lê mentes por acaso? Suspirei baixo e neguei com a cabeça, tentando disfarçar.

- I-Isso nem tinha me p-passado pela cabeça...

Ele sorriu de canto, com os lábios fechados.

"Você sabe que essa aula chata de ginástica (que estamos matando) tá quase acabando, e que a prof ª de história faltou porque tá doente, né? Ela deixou uma pesquisa boba pra ser feita em dupla e entregar amanhã. Eu já peguei o tema, quer ser a minha dupla e dar o fora daqui?"

-S-Sua dupla? T-Tipo fazer a p-pesquisa com v-você? A-Agora?

"...Na minha casa, isso. Vamos?" Me olhou como se estivesse louco por uma resposta positiva

-V-Vamos.

Ele sorriu, pegou meu pulso e demos o fora dali em direção a sua casa. Quando chegamos eu mal podia acreditar.

- N-Nós somos quase v-vizinhos...

Ele assentiu, feliz, (pelo jeito ele há sabia disso) enquanto escrevia algo em seu caderno e tocava a campainha.

Uma mulher abriu a porta. Ela tinha cabelos lisos, um olhar gentil e um sorriso lindo. Provavelmente era a irmã mais velha do meu novo amigo. Ela me analisou por um instante e arqueou uma sobrancelha para o garoto ao meu lado.

-Finalmente você trouxe um amiguinho pra casa, filho! Ele é lindo, não vai nos apresentar um ao outro?

Então aquela mulher linda não era irmã, e sim a mãe dele? É, ele teve a quem puxar... E ele teria que nos apresentar, fiquei ansioso para ouvir a voz dele, mas ele só mostrou o caderno para ela, e após ler ela respondeu:

- Ah, esse é o LiLi? Hahaha, ele é realmente lindo e fofinho - Zayn pareceu ficar tenso ao meu lado ao ouvir o que ela falou. Ele me observava e falava de mim antes de me conhecer, é isso mesmo? A mulher riu da reação dele, apertou a minha bochecha e eu corei - Olá, Liam, eu sou a Trisha, mãe do Zayn, pode me chamar de tia Trish se quiser! - em seguida ela me deu um beijo bem estalado na bochecha direita. Ok, eu já gostava dela, ela era legal.

-O-Oi, tia T-Trish.- respondi e sorri baixinho.

Zayn olhou para ela e depois para as escadas. Ela pareceu entender o que ele quis dizer.

- Vocês querem subir e passar um tempo sozinhos e eu estou atrapalhando, não é? Desculpem. - deu uma risadinha abafada - podem ir, filho, eu vou buscar a Safaa e a Waliyha da escola e levá-las ao shopping, provavelmente voltaremos perto da hora do seu pai chegar. Faz o Li ficar para jantar, filho, beijos.

Após abraçar a mãe e trancar a porta, ele me levou pelas escadas acima até o seu quarto, que era mais arrumado do que eu esperava. Depois de ele explicar no caderno que as meninas que sua mãe havia falado eram suas irmãs mais novas, que ele tinha uma irmã mais velha que estava de viagem lá no Brasil (mais especificamente, no Rio), e que seu pai era um cara super legal assim como sua mãe, fizemos a pesquisa num piscar de olhos. Quando acabamos senti meu estômago roncar, e torci para que não fosse tão audível.

Ele pegou o caderno de novo.

"Eu já ia esquecer de perguntar, você comeu o chocolate?"

- A-Ainda não...

"Por que não, LiLi?"

- E-Eu não e-estou com muita f-fome hoje...

"Ei, não mente pra mim, eu estou ouvindo sua barriguinha gritando por comida. Me diz o que foi, diz a verdade." - ele me olhou fazendo um beicinho.

- N-Não é nada. E-Eu tenho que c-comer menos. E-Eu to muito g-gordo...

"Claro que não, de onde você tirou isso?"

- É s-só a v-verdade...- olhei para o chão.

Seu olhar ficou sério.

"É por causa do que eles dizem, não é? Me dá essas merdas. Eu vi você colocando na sua mochila depois de ler, LiLi."

- P-Por favor, n-não lê eles...

"Ok, não leio se você me entregar agora, pequeno."

Dei os papéis amassados na não dele sem entender pra que ele queria. Em seguida ele colocou as bolinhas no que parecia ser um cinzeiro no parapeito da janela, acendeu o isqueiro e deixou eles queimando lá. Então pegou seu caderno de novo.

"Que esses bilhetes e essas palavras vão para o inferno de onde os próprios autores nunca deveriam ter saído."

Eu observei aquilo sem saber nem o que responder.

"Você é perfeito do jeito que é, okay? Eu vou pegar um lanche pra gente, você precisa comer. Não vou deixar você morrer de fome por causa daqueles arrombados de merda."

-T-Tá bom...

Depois de uns minutos ele trouxe um pouco de tudo o que tinha na geladeira dele pra eu escolher e comer o que quisesse, porque ele não sabia do que eu gostava, além de chocolate.
Eu fiquei super feliz com a preocupação e o resto dele, e eu estava mesmo com fome, então comi um pouquinho de cada coisa, sem pensar duas vezes. Ele pareceu ficar muito feliz de me ver comendo que nem um pedreiro.

"Ei, o que acha de vermos um filme?"

-P-Pode ser...

"Você quer escolher?"

-N-Não, tudo b-bem, p-pode escolher...

"Que tal Toy Story?"

Meus olhos provavelmente brilharam.

- S-Sim! A-Ai, parece que v-você adivinhou, e-eu amo esse filme! - sorri que nem uma criança.

"Vou procurar o meu pen drive com o filme baixado pra pôr na tv, espera um pouquinho."

Assenti. Enquanto esperava parei para olhar a bagunça que fizemos em sua cama (n.a.: quem pensar besteira eu vou jogar uma jarra de água benta dentro da calcinha).

Tinha muitos pratos e embalagens vazios, e gelei quando me de conta de que mais da metade daquilo havia sido consumido por mim... Como eu ia parar de ser chamado de obeso assim?

Comecei a tremer e senti suor escorrendo pela minha nuca. Eu ia ganhar muito peso depois desse lanche, eu sou um inútil, eu precisava perder peso, e me entupir compulsivamente de comida era a ultima coisa que eu precisava fazer. Eu estava cheio de culpa, era como se eu tivesse cometido um pecado mortal.

Saí do quarto, e fui pelo corredor em busca de um banheiro... Assim que encontrei me tranquei ali, ficando de joelhos na frente do vaso sanitário. Senti raiva e repulsa de mim mesmo, ainda lembrando tudo o que havia comido. Eu tinha que consertar aquilo de algum jeito... Tudo o que passava pela minha mente era "eu sou horrível, eu realmente preciso emagrecer"

E foi aí que eu enfiei o dedo na boca até cutucar com força minha úvula, conseguindo retirá-lo antes de virar do avesso e botar pra fora o máximo que consegui.

Levantei, meus olhos ardiam, eu me sentia fraco e envergonhado, eu apertei a descarga realmente esperando que Zayn não tivesse ouvido nada do que aconteceu no banheiro. Lavei as mãos e abri a porta do banheiro, saindo correndo mas sendo parado por Zayn no meio das escadas.

Ele me olhava com os olhos arregalados e parecia preocupado. Merda, ele tinha escutado.

-E-Eu estou b-bem. N-Não foi nada. E-Eu preciso ir... D-Desculpa.

Me soltei do braço dele e corri o mais rápido que pude até a minha casa. Eu realmente não queria preocupar meu novo amigo, e tenho a sensação de que o anjo vai ficar sabendo do que houve. Mas eu não deveria ter comido tanto... Eu preciso emagrecer e preciso parar de estragar tudo...

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Nota final : Ta pequeno, eu sei... Eu realmente tentei fazer sair algo que preste... Nem li o cap todo pq minha mãe quer desligar a net, e voces queriam att, entao me desculpem pelos erros...Eu tive essa ideia de fazer o Li ter bulímia mesmo ele já estando na pior... Não sei se to fazendo certo ou se to estragando tudo e fazendo vocês gostarem menos da INTLYK por causa disso... Obrigada pra quem ler... Eu agora to super incerta com o futuro dessa fic :x

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