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𓏲.I MEET SARAH IN THE BATHROOM.៹♡ CAPÍTULO TRINTA E OITO
─── O HUMOR NEGRO É O QUE ME IMPEDE DE TER UM COLAPSO

LAYLA! QUERIDA, VOCÊ ESTÁ AQUI? — Sarah chamou depois de reunir o resto dos pogues no castelo.

— Aqui! — Layla chamou de volta do corredor.

Kie cutucou Sarah: — Ela está melhor hoje?

— Foi uma noite difícil, mas ela está começando a agir como ela mesma novamente. — Sarah acenou com a cabeça enquanto eles se aproximavam da sala. — Acho que ela só precisava saber que estávamos todos aqui para ajudá-la, honestamente.

— Este lugar ainda me assusta. — John B falou enquanto caminhavam pelos corredores da casa dos Cameron.

— Pope, olhe. — Sarah falou enquanto eles entravam na sala de jantar, a mesma onde Layla estava, virando-se para olhar para eles: — É a sala da ilha.

— Incrível. — Pope ficou boquiaberto enquanto olhava em volta.

— Está aqui esse tempo todo. — Sarah falou, esfregando as costas de Layla enquanto ela passava. JJ sacudiu o braço, fazendo-a olhar para trás e sorrir para ele. Seu pequeno jeito de se desculpar.

— Ei, este é um mapa de toda a ilha. — John B olhou em volta, os óculos de sol levantados para segurar os cachos.

— Sim, John B, acho que você está certo porque este é o Rixon bem aqui. — JJ apontou, aproximando-se da parede esquerda, olhando pela janela, puxando Layla debaixo do braço no processo — Então tem o farol.

— Eu estive estudando isso enquanto vocês estavam fora, há tanta coisa aqui que não percebemos. — Layla falou com um aceno de cabeça, apontando para a parede. — Quero dizer, o Wreck foi construído sobre um antigo playground.

— Pessoal, olhem, parcela 9 e poço. — Kie passou a mão pela pintura.

— Então, se esse é o Pacote 9, e se for o de Rixon, então deve ser o surf break em Mase. — John B circulou pela sala, apontando para a parede dos fundos enquanto JJ o seguia.

— Certo. E olhe. — JJ ergueu o papel da Dinamarca: — Pope, venha aqui. Esta é a caligrafia da Dinamarca, com certeza.

— Os desenhos. — Pope apontou enquanto olhava da parede para o papel: — Eles combinam.

— Deixe-me ver. — Layla olhou para o desenho na mão de Pope. — Eu tenho um desses.

— O que? — Sarah perguntou a ela.

— Esses tipos de desenho, eu tenho um. Eu uso como marcador. — Layla olhou para ela: — O livro que te dei para ler.

— Deixe-me ver. — Sarah olhou para o desenho: — Puta merda, você tem um dos desenhos dele.

— Estes são todos os desenhos dele. Ele... Ele pintou esta sala inteira. — Pope falou enquanto olhava ao redor da sala da ilha, os olhos percorrendo cada desenho.

— Sim, a questão é por quê. O que ele está tentando nos dizer? — Kie foi a próxima a perguntar, passando a mão por uma pintura de navio, com seu anel de prata à mostra.

— Tem que ter algo a ver com a chave, certo? Certo? — JJ falou novamente.

— Sim, mas o quê? — Kie se virou para ele.

— Como você descobriu isso? — John B questionou Sarah.

— Eu não. Foi assim quando cheguei em casa. — Sarah balançou a cabeça, olhando para as pinturas mais altas. — Layla e eu queríamos tomar café da manhã aqui...

— E nos deparamos com um tornado que é uma sala de ilha. — Layla cantarolou, Pope dando-lhe um olhar estranho. — Não? Não importa, não é engraçado.

— Era assim quando vocês chegaram aqui? — JJ deu uma olhada de descrença.

— Não sei. — Sara encolheu os ombros.

— As aberrações. — uma nova voz veio de trás da porta, fazendo o grupo ofegar e se virar.

— Você não pensou em sair e dizer olá quando me ouviu cantando? — Layla gritou com ela com a mão no coração.

— Eu estava muito ocupada rindo. — Wheezie encolheu os ombros: — Além disso, eu nunca conheci as namoradas da minha irmã antes, então, seria uma primeira impressão terrível.

— De que malucos estamos falando, Wheezie? — JJ falou em direção ao adolescente mais novo.

— Uh, senhora doente e seu cão de ataque. — Wheezie encolheu os ombros: — Eles apareceram ontem à noite e queriam falar com Rafe.

— Senhora loira pálida? — JJ cantarolou em sua direção.

— Ela tinha muletas? — Kie foi junto com ele.

Wheezie concordou com a cabeça.

— Tem que ser Limbrey. — Pope confirmou.

— O que aconteceu? — John B interveio, concentrando-se novamente em Wheezie.

— Primeiro, eles revistaram a casa inteira procurando alguma coisa, e então Rafe me disse para subir. Mas eu não queria perder, então ouvi pela grade. — Wheezie acenou com a cabeça, contando uma história.

— Eu gosto muito mais dela do que do seu irmão. — Layla sussurrou para Sarah.

— Aí eles vieram aqui e ficaram enlouquecidos, arrancando todo o papel de parede dizendo como o encontraram. — Wheezie relembrou sua memória com um aceno de mãos: — E eles estavam conversando sobre atravessar o flamingo de areia.

— Isso é código. — JJ confidenciou.

— As Bahamas? — Layla sugeriu.

— A Cruz de Santo Domingo? — Pope falou com Wheezie no questionamento.

— Sim, é isso. — Wheezie concordou.

— É isso. — Layla zombou dela levemente, Kie a cutucou.

— Oh, eles estavam falando sobre anjos! — Wheezie acrescentou rapidamente, os olhos se arregalando por trás dos óculos.

— Anjos? — John B lançou um olhar estranho.

— Pessoal, as famosas últimas palavras da Dinamarca. — Pope olhou em volta com os olhos arregalados: — Ele enterrou o verdadeiro tesouro aos pés do anjo!

O grupo se espalhou rapidamente pela sala.

— Há uma igreja aqui.

— Sim, verifique a igreja.

— Isso poderia ser um anjo?

— Talvez.

— O que está acontecendo? Vocês vão me contar?

— O farol, talvez?

— Talvez seja sensível ao calor.

— Um cemitério, talvez?

— Cemitério é inteligente!

— Ei, pessoal! Pessoal, acho que encontrei algo! — JJ interrompeu rapidamente, ganhando toda a atenção deles quando eles se viraram. — Venham aqui. Esta árvore enorme ainda está na Ilha Goat. E você sabe como se chama?

— Anjo Carvalho. — Pope confirmou com olhos hipnotizados.

— Olhe ali. Ali está o buraco da fechadura. — JJ apontou para o meio da árvore, que de fato tinha um buraco de fechadura.

— JJ, brilhante. — Layla balançou ligeiramente os ombros.

— Isso significa que a cruz está enterrada aos pés do anjo. — o sorriso de Pope se formou em seu rosto: — Deve ser onde ele colocou.

— Temos de ir! — ele concordou com os olhos arregalados.

— Acho que sou Sherlock Holmes, certo? De nada, a propósito. — JJ falou enquanto todos começaram a sair correndo da sala da ilha. Layla estendeu a mão para Sarah, pegando-a.

— Aí está, Anjo Carvalho. — Kie olhou pela janela do twinkie, sentada do lado oposto de Layla.

— Deus, ela é velha. — Layla semicerrou os olhos pela janela: — Tão velha quanto meu pai terá quando sair da prisão.

Sarah ficou boquiaberta com ela. — Layla.

— Desculpe, o humor negro é o que está me impedindo de ter um colapso. — Layla se defendeu com as mãos levantadas, Kie dando tapinhas em suas costas.

— Oh, merda. Marés chegando. — John B falou enquanto olhava para a poça d'água na estrada de terra.

— Espere uma segunda olhada. — Pope apontou para as marcas de pneus: — Eles já passaram por aqui. Devem ser marcas de pneus de Limbrey. Pessoal, precisamos ir.

— O que você acha, chefe? — JJ olhou para John B.

— Estou pensando que parece um pouco arriscado. — o garoto de cabelos cacheados respondeu: — Senhoras, alguma ideia?

— Eu digo para sairmos, nadarmos, pegarmos um jacaré e comê-lo. Não como jacaré desde que minha mãe estava viva, antes de ela ser morta de qualquer maneira. — Layla cantarolou, John B e JJ se viraram para olhar para ela em sincronia: — Não, deixa pra lá, não, hora ruim.

— Ok, claramente, eles conseguiram. Não? — Kie sugeriu.

— Em um veículo com tração nas duas rodas? Não sei sobre isso. — JJ balançou a cabeça, olhando pela janela.

— Por que vocês estão agindo como se não fossem fazer isso de qualquer maneira? — Sarah falou lá de trás, tentando conter o sorriso: — Tipo, quando vocês já fizeram a coisa certa?

— Ela tem razão. — John B acenou com a cabeça enquanto ele e JJ se entreolharam.

— A velocidade é sua amiga aqui, ok? — JJ assentiu, voltando-se para sua cadeira.

— Me atropele um jacaré! — Layla encorajou.

— Vamos, mano, dê um soco. A velocidade é sua amiga. — JJ incentivou ao lado de Layla.

— Layla, chega de falar do jacaré! — Pope gritou.

— Vai deslizar. — Kie falou, segurando-se na lateral da van.

— Não quero colocar mais pressão sobre você, mas se você não conseguir passar, ficaremos presos aqui para sempre. — Pope inclinou-se em direção ao par na frente.

O twinkie conseguiu passar pela poça de lama, deslizando facilmente pela estrada de terra novamente. O grupo suspirou de alívio, aplaudindo ligeiramente.

— Tudo bem, uma palavra para o sábio, definitivamente saiba que os jacarés fazem ninhos aqui, então mantenha os olhos bem abertos, ok? — JJ falou, Layla olhando para ele de onde liderava o grupo com Pope.

— Será que eles acham que somos uma boa refeição de ação de graças como eu penso para eles? — Layla perguntou, olhando para Sarah para encorajá-la a seguir em frente.

— Eles podem pensar isso. — JJ acenou com a cabeça: — Você não quer ser Pat Womack. Ela teve a panturrilha mastigada por um jacaré, certo? Você sabe disso, certo?

— Isso realmente não é verdade. — Kie comentou de volta.

— Pat Womack ficou ferido em um acidente de carro, mas estou ouvindo você. — Sarah encolheu os ombros, afastando os galhos do caminho enquanto eles caminhavam em fila atrás de Pope.

— Ok, apenas viva ignorância. Mas tipo, ela teve seu bezerro mastigado por uma mamãe jacaré. Eu tenho certeza disso. — JJ cantarolou.

— Eu acredito em você, JJ. Os jacarés têm mandíbulas muito fortes. — Layla cantarolou: — Kie e Sarah gostam de se unir a todos.

— Às vezes esperamos que você faça um trio conosco. — Kie gritou atrás dela: — Você sabe, considerando que você tira A.

— Layla tira A? — Sarah perguntou: — Por que eu não sabia que ela era inteligente?

— Ofendida. — Layla olhou para ela.

— Espere, estou vendo uma coisa. — JJ falou enquanto corria em direção à água, pegando um pedaço de pau e batendo na água.

— Certo. Acorde-os. Isso é inteligente. — Sarah assentiu com a cabeça.

— Eu só estava me certificando de que não era um jacaré. Só isso, certo? — o garoto loiro ergueu as mãos em sinal de rendição.

— Veja, ouçam. — Pope os calou, ouvindo algo enquanto todos corriam em direção ao barulho.

— Eu não vejo merda nenhuma! — Rafe chamou enquanto todo o grupo olhava por trás de um arbusto. Rafe, Limbrey, Renfield e trabalhadores da construção civil cavando terra ao pé da árvore: — Tem certeza de que este é o lugar certo?

— Está lá. A vestimenta estará na cruz, e a cruz estará ao pé da árvore. — Limbrey anunciou. Pela expressão do rosto de Rafe, ela disse isso vezes suficientes para irritá-lo pra caralho.

Layla examinou Sarah, grata por não estar triste ao ver seu irmão, apenas com raiva, mantendo-se perto do arbusto enquanto olhava incrédula. O barulho que ecoou pelo ar fez Limbrey gritar, Reinfield e Rafe parados por perto enquanto os trabalhadores da construção civil pularam no buraco: — Eles pegaram a cruz? O que fazemos? O que fazemos?

— O que podemos fazer? — John B perguntou a ele com os olhos arregalados. Kie e Layla trocaram um olhar, observando Rafe e Renfield abrirem o caixão.

— Vamos voltar! Ainda não acabou! — Limbrey gritou enquanto se levantava, segurando as muletas. Não demorou muito para carregar novamente, o trio deixou o caixão aberto ali enquanto partiam.

Pope começou a caminhar assim que eles partiram. JJ seguiu: — Pope. Pope, espere. Espere! Merda.

Pope olhou para o caixão, com ossos podres por dentro enquanto respirava fundo: — Cecilia Tanny, esposa de Dinamarca. Ele não estava falando sobre a cruz. Ele a enterrou aos pés do anjo.

— O verdadeiro tesouro. — Kie franziu a testa.

— Não posso acreditar que eles a deixaram aqui assim. — Layla falou incrédula: — Idiotas.

O resto do grupo se ajoelhou ao lado do túmulo com ele. — Dinamarca foi enforcado por enterrar sua esposa, e agora eles contaminaram o túmulo dela.

Pope se abaixou, puxando um pequeno alfinete de dentro da sepultura. Sarah fez o mesmo, com um pequeno anel na palma da mão enquanto sorria: — Isso deve ter sido da Dinamarca. A aliança de casamento dela.

Ela se virou para mostrá-lo a Layla, recebendo em troca um pequeno sorriso.

— Não podemos deixá-la assim. — Pope franziu a testa enquanto olhava para seus amigos.

— Não vamos. — John B prometeu. Ele e JJ agarraram a tampa do caixão, colocando-a de volta e fechando-a com força. Sarah colocou algumas flores que encontrou em cima enquanto John B martelava os pregos de volta.

Layla mexeu no cordão do sapato arco-íris em seu pulso antes de falar: — Eu poderia fazer uma oração.

— Você tem certeza que quer? — John B olhou para ela.

— Sim, estou bem. — Layla assentiu, porque ela sabia que ele estava insinuando se ela estava pronta para fazer uma oração porque era coisa do pai dela.

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