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𓏲.I MEET SARAH IN THE BATHROOM.៹♡ CAPÍTULO VINTE
─── EU NÃO POSSO IR PARA CASA
UMA GRANDE TOSSE veio da garota deitada na praia, água saindo de sua boca. A leve sensação de mãos pressionando seu coração permaneceu mesmo quando as removeram, um gosto horrível de cerveja pressionado em seus lábios e soprado em sua boca. Seu corpo estava encharcado e ela tinha algas no cabelo, a sensação de areia quente pressionada em suas costas. Os olhos de Layla se abriram, mas se fecharam novamente devido ao sal em seus olhos e ao sol forte.
As mãos estavam atrás das costas, puxando-a para uma posição sentada. Algo macio foi aplicado em seus olhos, Layla podia ouvir alguém falando, mas seus ouvidos estavam cheios de água. Seus olhos clarearam ligeiramente, tornando tolerável a sensação de queimação. A mão de Layla surgiu e tentou tirar a água de suas orelhas. Ela sentiu que sua pele estava enrugada por causa da água, apenas piorando quando uma de suas orelhas estava sem água.
— Você pode me ouvir? Alô? — um homem perguntou, ele estava na frente de Layla e tentando olhá-la nos olhos. Algumas pessoas estavam reunidas ao redor dela. — Você tem família? O que aconteceu com você.
— Sarah. — foi a primeira coisa que Layla se pegou a dizer. — Sarah Cameron.
— Essa é a sua mãe? — ele perguntou a ela, recebendo um aceno de cabeça. — Temos que levar você para o hospital, você ficou lá fora por um tempo até se lavar.
— A tempestade. — Layla tossiu, falar queimou sua garganta. A água subiu quando ela falou, ela nem imaginava o que ela engolia ali.
— Eu tenho você, garota, não se preocupe. — ele a tranquilizou enquanto a levava para sua caminhonete. Estava muito danificado, mas tinha adesivos de praia e algumas pranchas de surfe no topo. — Como você chegou lá? Surfando naquela tempestade?
Layla assentiu quando entrou no carro, impedindo-o de fechar a porta. — Onde estou?
Ele não esperava que ela não soubesse, imaginou que ela era uma moradora local que ficou presa lá, — Estamos na ilha de Portsmouth, garota. Carolina do Norte.
— Quarenta e oito milhas. — Layla disse incrédula: — Eu vim de lá.
— Você tem sorte, não é qualquer um que sobrevive a algo assim. — ele disse a ela com um aceno de cabeça, fechando a porta e entrando no lado do motorista. — Você tem alguma família para quem podemos ligar?
Layla pensou em seu pai, como ele provavelmente pensou que ela estava morta, — Alguém apareceu comigo? Uma menina, ela é loira.
— Só você por enquanto. — ele disse a ela, observando o olhar de horror em seu rosto. — Uma amiga sua?
— Namorada. — Layla disse, tossindo de repente: — Eu estava procurando por ela.
O homem deu a ela uma toalha. — Alguém vai encontrá-la, tenho certeza que ela está bem.
Layla olhou pela janela e viu as cabines brilharem em seus olhos. Ela tinha estado em Portmouth apenas uma vez quando criança, sua mãe a trouxe aqui para um fim de semana e eles dançaram na praia e encontraram dólares de areia. Sua mãe, Layla, sentia tanto a falta dela. — Quem é você?
— Henrique, quem é você? — ele perguntou, virando na estrada mais próxima do hospital.
— Layla. — ela disse de volta, olhando pela janela novamente. — Eu não posso ir para casa.
Henry olhou para suas palavras repentinas, — Por que não?
— Eu não posso ir para casa. — Layla repetiu mais uma vez: — Ainda não.
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