Eu sou seu apaixonado, Jimin!
Jungkook
Ele estava diferente, seus cabelos — agora em um tom rosa — se mantinham arrumados em um topete, aquela jaqueta preta e calça de couro na mesma cor não me lembravam o Jimin que apenas usava tons pastéis enquanto morou comigo, seu corpo parecia mais magro, até seu rosto tinha perdido as características bochechas gordinhas, era uma outra versão do anjo que conheci, mas continua tão lindo quanto.
Todos tinham paralisado naquele instante em que ele saiu da moto e retirou o capacete, até eu acordar no transe em que estava e começar a andar em passos lentos até ele, simplesmente queria abraçá-lo para não soltar mais, tantos dias de angústia e dúvidas pareciam ter sido apagados quando nossos olhares se encontraram.
Mas Jimin não teve a reação que eu esperava, ele soltou o capacete no chão e foi andando para trás, seu olhar era assustado, como se tivesse vendo um fantasma andando em sua direção, será que ele não sentiu minha falta como eu senti a dele?
— Você não devia ter vindo aqui! — Essas foram as suas primeiras palavras á mim e meu peito doeu. — Eu pedi para não me procurar, Jungkook.
— E você não devia ter fugido sem nem ao menos me dar uma chance de falar algo. — Disse tentando manter a calma, estava numa mistura de alegria, nervosismo, medo e raiva.
— Sei que não devia ter dito certas coisas naquela carta, mas você vir aqui é demais. — Falou se afastando mais ainda, porém fui mais rápido e segurei seu antebraço, o fazendo parar e me olhar confuso.
— Então você acha que pode expor seus sentimentos e sumir sem nem me deixar dar uma resposta? — Perguntei com o rosto próximo ao seu, nossas respirações aceleradas se mesclaram.
— Não preciso de uma resposta, eu pedi para você ir ser feliz com seu ômega, Jungkook. — Proferiu tentando se soltar, seus olhos começavam a marejar assim como os meus, Tae e Jin continuavam ali próximo á nós, porém não interfeririam.
— Se tivesse dito aquelas palavras pessoalmente, saberia porquê estou aqui agora. — Exclamei e o ex loiro me encarou desentendido, após desviar o olhar por alguns segundos.
— Eu sei que fui um covarde, não precisa jogar na minha cara. — Falou abaixando a cabeça e mordendo o lábio inferior, um sinal de seu nervosismo.
— Jimin, você não...
— Jungkook, sei que veio atrás de respostas, mas eu não tenho mais nada para te falar, me desculpe.
— Eu entendo os seus motivos, mas agora isso já não importa mais de qualquer maneira... — Proferi com a voz trêmula. — Sabe o quanto eu te procurei? O quanto fiquei preocupado? Eu não fazia ideia para onde você estava indo ou se é que conseguiria arrumar um lugar para ficar, foi irresponsável sair de casa dessa maneira.
— Mas eu tinha para onde ir, tanto que aqui é minha casa agora. — Disse olhando em direção da fazenda, se desvencilhando de mim em seguida, andando em direção a moto novamente. — Volte para seu ômega, Jungkook.
— Eu não estou com ele, nunca estive! — Exclamei, o fazendo parar e se virar de volta para mim. — Naquele jantar, Yoongi me aconselhou a ser sincero comigo mesmo, dizer o que sinto a quem gosto de verdade, e ali eu percebi não podia mais mentir ou ficar fingindo ter sentimentos por ele sendo que a pessoa que realmente gosto estava ao meu lado e quase escapando por entre meus dedos.
— Como? — Perguntou parecendo tentar juntar as peças bagunçadas em sua cabeça lentamente, já eu apenas sorri caminhando até ele, notando o cheiro doce e gostoso que vinha de Jimin, mas agora estava claro que não era nenhum perfume.
— Jimin, eu estou há um mês te procurando como um louco, não tem ideia da angústia que sentia cada vez que voltei para casa sem você, como meu peito doía em imaginar que nunca mais poderia te ver. Era doloroso demais ver que as coisas não teriam desabado sobre nós se eu tivesse declarado meus sentimentos a você antes de tudo, mas eu não sabia que você já sentia o mesmo. — Coloquei minha destra em sua cintura e a outra na lateral de seu rosto, sua derme quente contra as pontas de meus dedos me traziam uma sensação boa.
— Mas... Você não disse nada antes... E-eu... — Murmurou, mostrando um olhar confuso.
— Eu sei que não pode mais ver minhas emoções, mas eu posso te fazer sentir e entender de outro modo. — Declarei aproximando nossos rostos, e ele me fitava seriamente agora, descendo seu olhar para meus lábios.
Eu poderia lhe dizer mil e uma palavras agora, colocar em um discurso tudo que estou sentindo e explicar o quanto ele me fez falta, mas Jimin se acostumou a não precisar falar ou perguntar sobre as emoções de alguém, ele já sabia o que os outros estavam sentindo, mas agora ele não tem mais essa certeza em ninguém, para ele crer no que sinto, terei que o fazer sentir também.
Quebrei a pequena distancia entre nossos corpos e fiz o que estava com vontade de realizar desde o dia em que ele disse que não poderíamos mais fazer isso, o beijei.
Senti seu corpo tenso relaxar segundos após nossos lábios se juntarem, e o selinho singelo fez aumentar rapidamente a minha pulsação, era tão bom sentir novamente o toque suave de seus lábios, os quais tanto senti falta. Ele suspirou quando vaguei minhas mãos por suas costas e cintura, o menor sorriu com nossas bocas ainda unidas e abraçou meu tronco delicadamente enquanto seus lábios se entreabriam lentamente.
As pontas de nossas línguas se tocaram pela primeira vez, e ele não tinha a mínima experiência com aquilo, mas não deixava de ser o melhor beijo que já recebi, mesmo bagunçado e molhado demais talvez, graças ao meu nervosismo e sua falta de coordenação, pois não havia unicamente um desejo carnal ali, como em todos os outros que já estiveram comigo, os sentimentos presentes naquele gesto deixavam meu cérebro nublado, meu corpo ansiando por mais e minhas pernas trêmulas, nunca pensei que alguém poderia fazer eu me entregar apenas com um beijo.
Nossos lábios se mexiam com lentidão, se encaixando enquanto nossas línguas buscavam o acolhimento alheio, o músculo molhado vagava por minha cavidade bucal, tentando aprender o modo certo de fazer aquilo, eu podia sentir sua mão timidamente ir até minha nuca, puxar meus fios de cabelo causando um arrepio naquela área, Jimin suspirou quando cheguei a morder seu lábio inferior, sorri com isso, segurando seu maxilar e intensificando mais o beijo.
Quando o ósculo se findou, ele me abraçou com força, sorri com isso, correspondi ao contato delicado, enquanto levava a ponta de meu nariz até a pele sensível de seu pescoço, aspirando o cheiro de orquídeas que vinha dali, eriçando sua derme e me deixando inebriado pelo odor atrativo. Ômega.
Jimin afastou-se um pouquinho, seus olhos estavam fechados, aproveitei essa distração para distribuir selares em por seu rosto, escutando sua risada doce e contagiante, ficaríamos em nossa "bolha de amor" por mais tempo se Taehyung e Jin não tivessem pigarreado juntos, nos tirando daquele clima.
— Senti tanto a sua falta, Jiminie... — Murmurei sorrindo, mas a expressão do menor se entristeceu.
— Eu não consigo mais sentir seus sentimentos, isso deixa tudo tão confuso para mim agora, queria poder compartilhar nossas emoções como antes. — Ele disse cabisbaixo, eu o entendia, passou toda a sua vida tendo plena certeza do que os outros sentiam, mas agora ele tem que crer apenas em palavras, e isso é muito complicado.
— O que você sente quando toca aqui? — Perguntei levando sua mão sobre o meu peito. — Descreva.
— Seu coração. — Ele sorriu. — Está batendo rápido.
— Sim, agora olhe para mim. — Jimin levantou seu olhar até meu rosto novamente. — Descreva como estou agora, diga detalhes.
— Suas mãos estão trêmulas. — Contou segurando minha destra. — As pupilas estão dilatadas e você parece nervoso... Feliz também, seus olhos brilham. — Falou de modo inseguro e cheio de incerteza ainda.
— Mais alguma coisa? O que pensa quando olha para meu rosto? — Questionei ao ômega, que começou a me encarar, buscando algo.
— Que você é lindo. — Declarou sem pestanejar, sendo agora minha vez de corar por suas palavras.
— Jimin, você trabalhou toda a sua vida com pessoas apaixonadas, não sabe identificar quando uma está com esse sentimento? — Indaguei ao menor, que assentiu. — Então você sabe o que sinto por você. — Ele sorriu abaixando a cabeça.
— Eu sei. — Afirmou olhando para suas mãos, brincando com seus dedinhos.
— Não precisa ter um "super poder" para saber as emoções, você só precisa observar bem, e vai saber se estou sendo sincero. — Declarei, o vendo me encarar atentamente.
— Ele sente o mesmo por mim. — Falou sussurrando para si mesmo, sorrindo amplo por fim.
— Sinto. — Disse colocando a mão em seu queixo e elevando seu rosto.
Nós dois tínhamos muitas coisas para falar e muito a explicar, mas neste momento eu só queria mesmo era ficar observando seus olhinhos se formaram em duas meia luas, Jimin não disse mais nada, apenas me abraçou novamente, sendo rapidamente correspondido, apoiei meu queixo no seu ombro, enquanto ele apertava minha cintura com seus braços e soltou sua respiração contra meu pescoço, tantos dias esperando para sentir esse abraço mais uma vez, não quero o soltar mais.
— Eu saio pra comprar seu café da manhã e já te encontro com outro, Park Jimin? — Uma voz grave se pronunciou nos dando um susto, Jimin se afastou dos meus braços para responder o homem que havia chegado.
— Ah, oi Jack. — Ele cumprimentou sorrindo timidamente para o rapaz loiro e eu apenas franzia o cenho para a intimidade que eles pareciam ter, mas então notei que eu conhecia muito bem aquele loiro.
— Jackson? — Perguntei ao rapaz, ele tinha feições muito parecidas com as do meu amigo dá época do colégio.
— Jungkook? — Ele me reconheceu rapidamente, me encarando surpreso.
— Tae! — Jimin exclamou enquanto corria para abraçar o amigo.
— Jimin! — Taehyung disse rindo, retribuindo o abraço do menor.
— Dá pra vocês pararem com isso? — Exclamou Jin hyung.
— Aish, quanto tempo, Jungkookie. — Jackson proferiu enquanto me dava um abraço de urso, eu passei meus braços em volta dele devagar, ainda bastante surpreso ao vê-lo ali.
— Então você é tal Wang que estava com o Jimin? — Conclui lembrando do rapaz que Nayeon tinha descrito, e o loiro a minha frente sorriu.
— Então você é o Jungkook que o Jiminie tanto falou? — Jackson proferiu e eu assenti.
— Mas como vocês se conhecem? — Questionei confuso com tudo aquilo.
— Isso é uma longa história, acho melhor nós entrarmos para eu poder explicar com calma. — Proferiu enquanto caminhávamos em direção ao portão de entrada para a fazenda.
Eu tinha muitas perguntas para fazer.
{x.x.x}
Jackson contou que conheceu Jimin há pouco mais de três anos atrás, ele ainda morava em Hong Kong quando se apaixonou por um alfa chamado Mark, mas o medo do preconceito de sua família e de ser negado pelo rapaz o fez esconder aqueles sentimentos, até um certo cupido aparecer em sua vida e prometer lhe ajudar. Wang acrescentou que sempre preferiu os alfas, a sua primeira experiência comigo apenas confirmou isso para ele.
Jackson foi a sexta pessoa que Jimin ajudou, no final, quando a sua missão com o alfa estava completa, Jimin voltou para sua "casa" e Wang se mudou de volta para Coréia junto de seu namorado. Jimin concluiu dizendo que assim que se viu sem saída quando achou que agora eu estava com Yoongi, ligou para Wang, pois sabia que o alfa de bom coração nunca lhe negaria ajuda.
Perguntei como se reencontraram e Jimin explicou que como eu estudava pela manhã e algumas vezes só voltava de noite, ele ficava entediado sozinho, então costumava passear pelos bairros vizinhos para se distrair, em um desses passeios acabou esbarrando com Jackson, o alfa contou que agora morava neste lugar junto com Mark e por fim trocaram seus números para não perder o contato. Ambos não sabiam que eu e Jackson já nos conhecíamos, foi tudo uma grande coincidência.
Jimin estava tentando se adaptar a essa nova vida, mesmo que Jackson e Mark — que naquele momento estava no trabalho — o ajudam bastante, era difícil se acostumar com sua nova realidade, mas com o tempo estava começando a se entender e conhecer melhor as limitações e sensações que vinham com seu novo corpo.
Após um longo diálogo, os meninos disseram que eu e Jimin precisávamos de privacidade para conversar melhor sobre nossos assuntos mal resolvidos, então Jackson levou Jin e Taehyung para conhecer sua fazenda, enquanto Jimin me guiava até onde imagino que seja o seu quarto.
Durante todo o mês eu pensei no que eu falaria quando o encontrasse, mas agora que esse momento chegou e minhas palavras parecem escassas, o nervosismo me abateu, tudo que eu tinha vontade de lhe declarar parece pouco diante dos sentimentos que transparecem de mim agora, não tenho nada ensaiado, e isso me assusta, mas vou ter que usar a autoconfiança que Jimin tanto quis me ensinar, não preciso de declarações decoradas, preciso apenas da minha sinceridade.
Assim que Jimin abriu a porta do quarto, me deparei com uma decoração peculiar, os móveis eram normais, assim como suas cores, porém havia uma parede decorada com diversas fotos, mas o que me chamou atenção era o conteúdo dessas fotografias, em todas haviam seres alados, principalmente anjos, aquilo me entristeceu bastante.
— Por que tantas fotos de anjos? — Questionei sentando sobre sua cama.
— Para me lembrar sempre do que eu perdi. — Respondeu se sentando ao meu lado.
— Por que se martirizar com isso? — Perguntei segurando delicadamente suas mãos.
— Eu posso te dizer meus motivos, mas não posso te fazer entendê-los. — Proferiu mostrando um sorriso triste.
— Me sinto culpado. — Lhe falei abaixando o olhar, parecia que o encarar me trazia um sentimento de culpa ainda maior.
— Você não é culpado de coisa alguma, e eu demorei a aceitar que eu também não sou. — Jimin disse, enquanto encarava nossas mãos juntas.
— Suas asas... Elas... — Minha voz falhou quando quis tocar naquele assunto, sabia que era delicado.
— Não as tenho mais, apenas as marcas.
— Marcas? — Franzi o cenho.
— Ficaram cicatrizes no local em que elas ficavam, acho que faz parte do castigo, eu ter que olhar para essas fissuras em minha pele e saber o que estava lá antes, e o que eu não tenho mais agora. — Declarou se levantando e indo até a janela, sua voz transmitia tanta angústia, eu queria fazer alguma coisa para diminuir sua dor.
— Você me deixa vê-las? — Falei em seguida, após alguns segundos de silêncio, e o ômega se virou para mim, me encarando confuso.
— O que? As cicatrizes? — Respondeu, franzindo a testa e voltando a se sentar ao lado.
— Sim, por favor. — Expressei docemente, Jimin sorriu de lado, assentindo em seguida.
— Ok. — Assentiu e se virou, tirando a camisa com lentidão.
Os centímetros de sua pele alva iam aparecendo enquanto o pano que o cobria foi sendo retirado, assim que Jimin estava livre daquela camiseta, eu comecei a olhar os detalhes de suas costas, ele realmente estava mais magro, e aquilo me preocupou, saber que toda aquela dor estava causando efeitos em sua saúde também, eu só queria poder protegê-lo sempre.
Toquei suas costas com leveza, a derme macia com um cheirinho doce me deixava inebriado, mas controlei qualquer instinto, dando atenção ao que realmente importava naquele segundo, o fazer se sentir bem.
As marcas da cicatriz eram profundas, ele disse anteriormente que não sentia dor, mas mesmo assim o local parecia o incomodar de alguma forma, levei meus dedos até as fissuras, sentindo o relevo machucado em sua pele, escutei Jimin soluçar, só então notando que ele tinha começado a chorar e aquilo me desesperou de certa forma.
Lentamente coloquei minhas mãos sobre sua cintura fina e abaixei meu rosto contra suas costas, encostando meus lábios sobre a cicatriz direita primeiro, Jimin chegou a dar um pequeno pulo de susto pelo toque inesperado, mas logo relaxou, soltando um suspiro de deleite a cada novo selar que eu depositava naquele local.
Uma de minhas mãos subiu por suas costelas até alcançar seu ombro, iniciando uma massagem leve ali, eu o sentia se arrepiar e até dizer meu nome baixinho a cada novo beijo, distribuí selares por ambas as marcas até perceber que seu choro havia cessado.
Seu corpo estava mole e maleável, aproveitei disso para o mover com facilidade, Jimin agora ficou de frente para mim, ele sorriu corando e eu não consegui evitar em sorrir também, levei a mão até seu queixo, e aproximei nossos rostos, lhe dando um selar casto, mantendo nossos lábios unidos enquanto lhe deitava sobre a pequena cama de solteiro.
Descolei nossas bocas, guiando minha cabeça até o vão de seu pescoço, beijando ali e aspirando seu cheiro gostoso, Jimin estava trêmulo, percebi que era bastante sensível a toques, então não perdi tempo, minha boca foi fazendo uma trilha de selinhos do seu pescoço até sua barriga, ele soltou risinhos quando cheguei nessa última parte, sentia cócegas ali, e isso me fez rir bobo junto a ele.
Meus dedos correram pelas laterais do seu tronco, apenas o conhecendo, meus lábios viciados em sua pele, beijavam seu pescoço e peito o ouvindo arfar, ousei um pouco ao passar a ponta de minha língua sobre seu mamilo, ouvindo o gemido do meu ômega pela primeira vez, o som agudo e adorável chegou a me causar arrepios, preferi parar com aquilo antes que os sons que saiam de sua boca começassem a causar algum efeito em meu baixo ventre.
Ergui meu corpo, ficando face a face com Jimin, ele é tão lindo, eu poderia passar horas admirando seu belo rosto sem cansar, seus olhos estavam vermelhos pelo choro recente, mas ainda sim brilhavam em alegria, sorri depositando um selar sobre cada uma de suas pálpebras inchadas, em seguidas selando as bochechas, ele é tão fofo e eu pareço um bobo apaixonado pensando essas coisas, mas na real, eu sou um tolo mesmo e não me envergonho disso.
— Acha que daríamos certo? — Jimin indagou sério, me encarando. — Eu sou completamente inexperiente com relações, sei que ajudei várias pessoas e tecnicamente fui um profissional do amor, mas estar numa relação é diferente, não sou mais um mero espectador de um romance, serei o personagem principal.
— Primeiro de tudo, você vai saber levar tudo muito bem, sei disso. — Disse o fazendo rir descrente. — E segundo, eu também sou inexperiente quando o assunto é namoro sério, vamos aprender juntos.
— Eu me sinto tão inseguro agora, algo que nunca fui antes. — Expressou triste, eu imaginava o quão difícil era, mas não poderia realmente saber.
— Insegurança faz parte de ser humano, temos que aprender a vencê-la, ela não é uma vilã, é apenas um obstáculo que devemos aprender a desviar. — Proferi me surpreendendo com minhas próprias palavras, mas orgulhoso de mim mesmo por dize-las.
— Quem te ensinou isso? — Jimin questionou sorrindo brincalhão.
— Foi você. — Disse olhando fundo em seus olhos, queria que Jimin tivesse toda a certeza em minhas palavras. — Eu passei minha vida toda tendo medo e me escondendo, me lamentando pelo que eu não era invés de apreciar o que sou, mas você apareceu e me mostrou não apenas em como confiar em mim mesmo, mas também em como reconhecer minhas qualidades e aprender a lidar com os defeitos.
— Kookie... — Proferiu levando a mão até meu rosto, a qual beijei delicadamente.
— Então sim, eu tenho certeza, pois você é tão especial para mim que palavras são poucas para definir, eu apenas desejo que me aceite como seu alfa. — Declarei esperançoso, isso ainda não era um pedido de namoro, já que eu iria querer fazer algo especial, aqui era apenas a confirmação de que estávamos começando algo juntos.
— Eu aceito. — Jimin respondeu sorrindo e meu peito se encheu de alegria.
— Vai voltar para nossa casa? — Perguntei após selar seus lábios mais uma vez.
— Sim, vou voltar para casa.
~♥~
Foi att dupla rsrs
Feliz ano novo, gente! Muito obrigada a todos que estão acompanhando, votando e comentando.
Até o próximo :3
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