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Encaro o vestido azul brilhante na vitrine da mesma loja. Meus olhos descem de seu busto até a pequena etiqueta ao lado da cintura. A decepção amarga minha língua, e eu fecho os olhos. Ao levantar a cabeça, visualizo o céu nublado; já faz dias que ameaça chover, porém nada. Espero que, quando finalmente chover, leve a minha alma junto. Já não aguento mais continuar nessa tortura.

Continuo o caminho para a escola; já devo estar atrasada, e para uma bolsista isso não é tolerável. A bolsa é uma forma deles tentarem ser inclusivos com os "pobres", tratando-os como se fossem uma espécie diferente. O que era para ser um movimento inclusivo se tornou o inferno da minha vida, mas não posso ir contra. Minha mãe deu tudo de si para me garantir uma vaga nessa escola; tenho que fazer o meu melhor.

Adentro os corredores limpos e bem polidos. Esse é o trabalho impecável da minha mãe, a zeladora da escola.

Passo despercebida entre todos os ricos mimados vivendo suas vidas patéticas até chegar à minha sala. Ao chegar na minha mesa, avisto mais uma de suas brincadeiras. Mas que inferno!

Retiro todos os produtos de limpeza de cima dela; estava com um cheiro terrível de cloro. Um flash de lembrança me alerta sobre o documento do clube ainda para assinar, que está embaixo da carteira. Droga!

Pego o papel encharcado de cloro e água; já era. O último dia é hoje.

Deixo a mesa como estava e me sento na mesa vazia ao lado da janela. Faz meses que ninguém a ocupa, então não haverá problemas.

Foi o que eu pensei.

⎯⎯ Esse é o meu lugar, gatinha da zeladora. ⎯⎯ A voz irritante e densa de Choi Yeonjun faz meu sangue ferver instantaneamente, enquanto acompanho as risadas dos outros dois patetas.

⎯⎯ O seu lugar é do outro lado da sala. ⎯⎯ Rebato, mesmo sabendo que é em vão.

⎯⎯ Mas agora eu quero sentar aqui.

Continuo retirando meus materiais da bolsa, sem ligar para ele.

⎯⎯ Vai ficar mudinha agora?

Continuo em silêncio.

Meus livros são tirados das minhas mãos e jogados no chão; as canetas se espalham pela mesa. Está tudo bem, Yeji, respira.

Pego cada caneta, uma por uma.

⎯⎯ A água ⎯⎯ escuto um deles sussurrar.

Antes que Yeonjun consiga alcançar a garrafa, eu a pego primeiro; ele ri.

⎯⎯ Treinada, hein? Mas... acho que sua mãe não está fazendo um bom trabalho nessa sala; está tão suja...

Ele vai até a lixeira, revira seu conteúdo pelo chão espalhando todo o lixo.

⎯⎯ Ei! Para com isso! ⎯⎯ Levanto-me de uma vez.

⎯⎯ Olha só, a protetora da mãezinha zeladora. Que patética! ⎯⎯ Heeseung cospe as palavras.

⎯⎯ Pelo menos eu tenho uma! ⎯⎯ O idiota pareceu surpreso enquanto os amigos não aguentaram e riram.

⎯⎯ Estão vendo só? Ela está atrevida hoje! Interessante... o que mais você tem? ⎯⎯ Yeonjun se aproxima.

Dou passos para trás enquanto ele avança até que meu quadril se debate com a mesa.

⎯⎯ Você dormiu com o imbecil do Jihoon da sala 3 ontem? ⎯⏤ Arqueio uma sobrancelha, surpresa.

⏤ E isso tem a ver com você?

Ele pega na gola da minha camisa social e, com um movimento forte, puxa-a de uma vez fazendo os botões voarem para fora. E ali, no canto do meu ombro, havia uma marca pequena e redonda: queimadura de cigarro. Ele havia feito aquela marca no começo do ano.

⏤ Eu marquei você, gatinha; então você não deve se encontrar com mais nenhum homem.

⏤ Eu não sou um brinquedo! ⏤ Empurro-o para longe.

⏤ Você é sim; tanto para mim quanto para Jihoon. Acha mesmo que ele iria levar a filha da zeladora a sério? Acorda, burra!

Abro a boca para rebater, mas a professora logo entra na sala. E, mais uma vez, ela vê a bagunça, observa meu estado, mas logo que seus olhos encontram os de Yeonjun, ela se cala e segue com a aula.

Não valeria a pena proteger a filha da zeladora. A única bolsista da escola. Se é que ser bolsista é algo bom.

Todos se viram para a lousa e os três imbéciles vão para os seus lugares. Suspiro aliviada e ajusto o que restou da minha camisa. Pego o blazer e me cubro por inteira.

Recolho minhas coisas do chão e tento prosseguir como se nada tivesse acontecido, assim como todos os dias desde que entrei nesse inferno.

Um pouco antes da aula começar, uma figura feminina entra na sala: Choi Jisu. Estava atrasada de novo.

⎯⎯ Professora, me perdoa, acabei me atrasando um pouco! ⎯⎯ Um pouco? Meia hora.

⎯⎯ Sem problemas, querida. Pode sentar. ⎯⎯ Tch. Se eu atrasar 2 minutos, são retirados 30 pontos meus e, se houver 3 atrasos, eu perco a bolsa.

A encaro enquanto ela caminha com elegância até seu lugar. Mesmo tendo corrido, seu cabelo escuro está impecável; a roupa bem passada e com alguns detalhes diferentes dos outros. Privilégios que só Choi Jisu, filha de uma magnata, tinha. A maquiagem sempre bem feita mesmo sendo tão cedo; aquilo me irritava. Me irritava que ela tivesse tudo aquilo que eu tanto almejei a minha vida inteira.

Me irrita ela não bagunçar o cabelo mesmo depois de correr uma maratona na aula de educação física; me irrita seu batom nunca borrar ou o fato de sua pele ser tão impecável. Me irrita seu uniforme ter um caimento perfeito no corpo tão irritantemente perfeito quanto o dela. Me irrita como sua altura a favorecia, fazendo todos os caras pelos quais tenho um crush se sentirem tentados a ajudá-la. Me irrita ela ser tão rica que não precisaria chorar para comprar um vestido pelo qual choraria por dias por não conseguir comprar nem ao menos na sua próxima reencarnação. Me irrita ela nunca precisar trabalhar; me irrita ela ter todo o tempo do mundo para fazer tudo o que quiser. Me irrita ela ser Choi Jisu, ser perfeita e ter tudo.

Volto minha atenção à aula, sentindo meus olhos arderem e uma sensação de que alguém me olhava. Viro meu rosto para o lado e vejo Yeonjun me olhando. Sua expressão... estava diferente; estava dolorosa?

Estou ficando louca.

A hora do almoço sempre foi a pior, mas melhorou quando parei de tentar almoçar no refeitório e comecei a me esconder em algum lugar isolado enquanto comia um sanduíche frio ou barrinhas de cereais.

Dessa vez, o local escolhido foi o terraço da escola. Não havia ninguém ali, então fiquei. Abri a sacola com um sanduíche de ovo e metade de uma garrafa de suco de morango. Estava faminta, mas não poderia mais gastar minhas economias; minha mãe me mataria.

Respiro fundo depois da primeira mordida; encaro o céu e ainda está nublado. Hoje não parece ser um bom dia — bem, nenhum é. Mas hoje...

Escuto passos atrás de mim, mas imagino ser um aluno qualquer até ouvir aquela voz...

⎯⎯ A zeladora não recebeu o pagamento deste mês? ⎯⎯ Logo o pão começou a ter gosto de limão azedo.

Levo o sanduíche à boca mais uma vez para não ter que respondê-lo, mas ele toma da minha mão e come um pedaço.

⎯⎯ Horrível!

Me levanto já farta dessa brincadeira idiota; o suco que estava em minhas mãos eu jogo no chão perto dos seus pés.

⎯⎯ Opa! Está irritada? ⎯⎯ cínico!

Sinto meu olho tremer de ódio; todo o sangue do meu corpo ferve e minha cabeça explode. Por que ele simplesmente não morre de uma vez?!

⎯⎯ Por que você simplesmente não morre de uma vez?! ⎯⎯ Meu cérebro demora para perceber que acabei falando em voz alta o que havia pensado.

Seus olhos escurecem, ele tranca o maxilar e joga o pão no chão. Não percebi quando ele agarrou meu pescoço e me empurrou com força até a borda do prédio. O susto tomou conta do meu corpo e eu grito em desespero.

⎯⎯ Então é isso? Você quer que eu morra? ⎯⎯ Ele aperta a mão. ⎯⎯ O que faria se você mesma morresse?

Ele inclina meu corpo ainda mais, eu tentava puxar sua mão, mas estava sem forças... O que estava acontecendo comigo? Ele realmente me jogaria daqui?

⎯⎯ Faça então! Não há nada a perder! ⎯⎯ O ar começou a faltar em meus pulmões. Que droga!

Vejo seus olhos brilharem enquanto ele inclina meu corpo cada vez mais. Fecho os olhos, imaginando que aquele era o fim. O fim mais patético e inesperado possível. É isso, eu morreria pelas mãos de um Yeonjun irritado porque desejei sua morte. Isso é tão...

O que mais me chocava era que Yeonjun realmente me mataria.

Fecho os olhos, já aceitando aquilo rapidamente; nem ao menos entendia por que meu corpo não fazia nada, como eu paralisei e meu cérebro nem ao menos contestou. Talvez eu estivesse confiando nele, ou o choque e a negação do que estava acontecendo eram tão grandes que o processo ainda estava lento.

Sou jogada de volta ao chão. O que tampava as veias respiratórias da minha garganta voltou a ficar livre. O ar inundou meu peito de uma vez, fazendo-me engasgar várias vezes. Meu corpo começou a doer, recuperando o bombeamento do sangue preso pelo choque; ainda estava rígido.

O que diabos acabou de acontecer?!

⎯⎯ Você é mais patética do que eu imaginei. ⎯⎯ Sua voz estava embargada, pesada. Pela culpa, talvez? Acho difícil.

Assim ele sai, me deixando sozinha no chão sujo. Ele está certo: por que eu não morro logo de uma vez? Já não tenho mais nada.

[ 🍂 ]

Ao chegar em casa, encontro minha mãe dormindo no chão. Três garrafas vazias de soju estão ao lado de seu corpo; ela está suja e suada. Desde que meu pai nos deixou, ela nunca mais foi a mesma. Continuava doce ao falar, mas se entregou à bebida e nunca mais se arrumou. A depressão pegou pesado nela, e o máximo que posso fazer é levá-la para tomar banho e arrumar suas coisas.

Ela consegue deixar a escola impecável; agora, a si mesma...

Lembranças de como cresci sozinha inundam minha mente: meus pais sempre brigando e minha mãe preocupada por ser deixada. Eles acabaram esquecendo de mim. O amor deles não se recuperaria nem se tentassem, mas foi isso que fizeram, e acabou da pior forma possível. Porém, um lado pesou mais que o outro, pois só havia amor em um. Ou talvez dependência; acho que essa seria a palavra certa.

Só esqueceram que um lado isolado seria o que mais sofreria com tudo isso.

Encontro um bilhete no balcão e um pouco de dinheiro. Ela não havia feito nada para comer, então me mandou comprar algo.

Saio de casa depois de trocar a blusa rasgada por Yeonjun. Ainda tinha as marcas vermelhas dos dedos dele em meu pescoço. Isso realmente aconteceu?

A noite estava mais fria do que as anteriores; acho que hoje definitivamente choveria, finalmente.

Após comprar algo que poderia aquecer meu estômago naquela noite fria, acabo me dando de cara com as '3perfect' e os 'BrosS'. É tão estranho vê-los juntos...

Mas onde está a Jisu?

⎯⎯ Algum sinal da Jisu? ⎯⎯ Heeseung pergunta.

⎯⎯ Nenhum! Ela não responde. Está muito estranha ultimamente, parece sempre assustada ou ansiosa. Isso está me irritando. ⎯⎯ Karina respira fundo, impaciente.

Olho para o lado, sentindo os olhos de Yeonjun sobre mim. Droga! Me escondo melhor e espero alguns minutos até sair pelo lado oposto; ele não estava olhando.

Esse cara tem um olhar de águia; quase fui pega.

Do que eles estão preocupados? Ela deve estar em algum SPA com o celular no silencioso, apenas curtindo seu futuro perfeito. Enquanto isso, estou aqui, tendo que ver minha mãe bêbada e suja todos os dias, com a morte quase batendo à porta por conta de um idiota; aguentando todos os dias a mesma coisa sem nenhuma esperança de melhoria no futuro.

"Estude, se mate de estudar; pessoas como você só conseguem algo com a ponta da caneta." Engraçado... acho que esqueceram de avisar que a caneta responsável pela sua vitória era cravada em diamante e que a única forma de consegui-la é inacessível para você.

O que eu poderia conseguir se todos eles são meus concorrentes?! O que eu poderia fazer se existem pessoas como Choi Jisu que poderiam ter tudo, incluindo meu lugar, facilmente meu lugar, enquanto eu ficava do lado de fora, sentada na cadeira da mesa, com o mesmo lápis sem ponta!

Eu queria que todos eles morressem!

Só assim eu poderia ter uma chance... sim, eu sou invejosa. Invejosa...

Não... talvez eu devesse morrer; sim, eu devo morrer!

Meus olhos ardiam de tanto chorar; estava tão frio.

Eu só queria a minha casa. Estou com frio.

Com os olhos embaçados, percebo que estou em um caminho diferente da minha casa.

A rua estava quase vazia, havia algumas lojas abertas. No meio da rua, havia uma criança que parecia tentar pegar algo em um esgoto semiaberto. Que tipo de saneamento é esse?!

Percebo sua mão ficar presa; ela não conseguia retirar a mão. Uma buzina toma minha atenção, e uma luz forte faz a presença da criança tomar forma. Droga, era um carro!

Sem pensar duas vezes, corro o máximo que posso até ela e consigo empurrá-la com força; essa foi a última coisa que consegui fazer.

Meu corpo se choca com o carro em alta velocidade.

Eu caio ao chão, longe. Com o impacto do momento, não sinto dor alguma, mas minha respiração havia deixado meu corpo; não consigo enxergar nada, um zumbido terrível me deixa surda.

Tentava desesperadamente voltar a respirar; não conseguia sentir nada, nada. Por favor... estou sufocada.

Uma agonia interna bagunçava meus sentimentos. Eu preciso de ajuda, rápido! Uma dor latejante e forte começou a rondar meu corpo.

Eu estava morrendo, e a morte era a pior de todas. A mais dolorosa e desesperadora. Queria chorar, mas nem ao menos respirar eu conseguia; queria gritar de agonia, mas era impossível.

Eu preciso de ajuda, preciso de ajuda.

Um líquido vermelho tomou conta da minha visão e foi aí que percebi que não conseguia mais. Não dava mais.

O chão frio começou a se tornar úmido; meu corpo foi lavado por uma água forte e gelada. Estava chovendo; a chuva... finalmente choveu e ela vai levar minha alma, assim como eu pedi.



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Primeiro capítulo realizado com sucesso, espero que tenham gostado desse começo. Deve ter ficado meio confuso, não sei ao certo.

Estou com muitas expectativas para esse lançamento, faz tempo que não lanço nada tão grande então façam bom proveito.

E para ajudar a melhorar indiquem para alguém para verem esse novo projeto em que estou me esforçando para ficar bom.

Feliz Natal, amo vcs🤎💋🎊

Amo vcs <33

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