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Loiros

No dia seguinte, voltaram ao treinamento intenso do curso de herois. Era exaustivo? Sim, mas necessário e, sinceramente, o casal adorava as aulas práticas, pois era onde Katsuki poderia descontar sua fúria em alguém durante as batalhas e onde Eijirou via a oportunidade de sempre melhorar, seguindo seus ideais e endurecendo seu corpo ao máximo que podia enquanto aguentava explosões do loiro.

Bakugou o deixava duro de um jeito ou de outro.

Até o momentos das aulas práticas, ninguém havia notado a falta de uma certa pessoa, mas quando as meninas se deram conta de que não precisavam ficar alertas naquele dia quanto a um certo baixinho assediador com cabelo de uva, ficaram aliviadas.

 Eijirou também estranhou sua falta – e no fundo se sentia agradecido por ela – enquanto Bakugou praguejava por Mineta ser tão covarde.

Esse tópico de conversa acabou passando pelos ouvidos de Kaminari, Ashido e Sero durante o intervalo, no refeitório, que de modo escandaloso e orgulhoso contaram as seguintes informações. Quer dizer, só Kaminari contou, não deixando mais ninguém falar.

— Então... Você conta ou eu conto a surpresa? — Kaminari questionou à rosada.

— E eu? Sou uma assombração por acaso? — Sero indagou fingindo estar ofendido.

— Tudo bem, eu conto! — Denki nem esperou a resposta de Mina e ainda por cima ignorou seu amigo, estando eufórico para contar a novidade — Fizemos o Mineta ser suspenso!

— Só isso? Que merda, pensei que ele tivesse morrido. — Katsuki bufou desapontado.

— E olha que ele quer ser o heroi número um. — Sero debochou do loiro junto à namorada.

— Eu não sou surdo, cacete! — rosnou para o casal — Eu salvo pessoas, não aquele lixo.

— Tá, deixem eu continuar gente — Kaminari interrompeu, continuando sua história — O diretor Nezu disse que se ele fizer algo assim de novo, ele vai ser expulso da U.A.!

— Agora ficou interessante — Katsuki sorriu maléfico.

— Não iríamos tolerar aquele desgraçado falar daquele jeito com o Kiribaby e sair impune. — Ashido disse orgulhosa. Os outros dois garotos concordando com ela.

— Gente, vocês não precisavam... — Kirishima ficou sem graça com aquele ação. Saber que eles fizeram algo assim por ele aqueceu seu coração, mas não se sentia tão merecedor daquele esforço todo. Maldita baixa autoestima.

— PRECISÁVAMOS SIM! — Gritaram todos juntos tão alto que o refeitório todo ouviu.

Eijirou tomou um pequeno susto, mas sorriu contente com todo aquele carinho que seus amigos tinham por si.

Bakugou ficou em silêncio, apenas com um sorriso de canto quase imperceptível.
Quase.

— Gente, o Bakugou tá sorrindo! — Kaminari apontou — Já era, o fim do mundo está próximo...

— Eu vou explodir sua cara, Pikachu de merda!

***

A semana continuou passando e as punhetas noturnas – acompanhados de algumas coisinhas a mais – continuaram e nenhum dos dois parecia tão cansado assim naquele momento da noite.
Por outro lado, durante os dias Kirishima continuou recebendo mensagens de sua mãe dizendo que realmente queria que ele fosse para casa no próximo final de semana, que era importante, que queria muito vê-lo e também ver o garoto com quem estava na foto. Apesar de saber que a melhor opção seria ignorar as mensagens, Kirishima era educado e doce demais, sempre respondendo dizendo que não queria ou poderia ir, mentindo, com medo de encarar o pai.

Contudo, por outro lado, também andou curioso. Não como Bakugou, que estava curioso pelo fato de parecer gostar de pau, mas sim com o fato de indagar-se constantemente como era ter um pau no cu. Não lhe aparentava ser ruim e perguntaria se Bakugou queria inverter as coisas ao menos uma vez posteriormente, pois por enquanto, focaria nas aulas.

Quarta-feira chegou, e era um dos dias trabalhavam junto às agências para melhor conhecimento mundano a respeito de como os pros-heros trabalhavam.
O que o ruivo havia esquecido totalmente foi que ajudava na agência de Fat Gum. A mesma agência de Tamaki. Que ótimo, não?

Era em momentos como esse que esperava que uma imensa onda de sorte lhe atingisse e ele pudesse sair de lá o mais rápido possível.
Mas não, o mundo adorava trazer a desgraça à sua vida, fazendo que Amajiki também fosse seu parceiro na patrulha do dia.

***

Estavam silenciosos lado a lado e Eijirou se sentia ansioso, como se o outro soubesse exatamente o que estava fazendo no sábado passado.

— Kirishima...

— OI? — Acabou gritando pelo susto — Ah, oi Amajiki?

Ficou surpreso com a reação assustada do ruivo, mas deixou passar.

— Não quero ser chato, mas você e Bakugou estão namorando mesmo?

— Ah, sim. Nós estamos — sorriu orgulhoso — Surpreendente? — coçou as têmporas.

— Bom, achei que aquele cara tivesse o coração de gelo. — comentou.

— Também achei, mas ele não é tão ruim assim. — sorriu mais relaxado, abaixando a guarda enquanto lembrava do loiro encaixando o queixo em sua clavícula envergonhado.

— Não sabia que gostava de loiros.

— Olha quem fala — comentou normalmente, apenas percebendo o tremendo erro que havia cometido segundos depois.

Tamaki o encarou espantado, tentando voltar sua calma, mas falhando terrivelmente, se lembrando da presença estranha que havia sentindo enquanto transava com seu namorado no banheiro do shopping.

— O-o que quer d-dizer? — Parou bruscamente. Sua voz estava tão trêmula que a mentira era visível.

— Merda. — praguejou, sentindo sua face queimar com as lembranças, deduzindo que estava mais vermelha do que o próprios cabelo.

Com a boca tremendo e positividade inexistente, Tamaki finalmente se aproximou do ruivo e começou a falar.

— Eu juro que não tínhamos intenção disso — explicou desesperado — Nós sabiamos que era um lugar público, mas foi impossível aguentar e o banheiro estava vazio! — estava totalmente desesperado — Não conta pra ninguém, por favor.

— Tudo bem — ainda estava queimando de vergonha, raciocinando toda a admissão do rapaz de cabelos negros ao seu lado. Só conseguiu responder aquilo, pois seu cérebro ainda processava a informação e estava mais focado em não queimar de vergonha olhando para aquele cara e lembrando que de seus gemidos manhosos enquanto implorava que Mirio o fodesse. Era perturbador.

— Não faremos mais isso.

— Tá de boas, bro.

— Kirishima eu nem sei mais o que é sua cara e o que é seu cabelo, como pode dizer que está bem?

— São apenas complicações do momento, vai passar logo quando eu lembrar que fiz coisa pior. — não conseguiu calar a merda da boca novamente.

— Coisa pior? Tipo...?

"Suki vai me espancar quando souber que contei isso. Bom, não que seja algo realmente ruim...", pensou, já vendo que não teria escapatória, pois era um garoto muito religioso e aprendeu que mentir é errado.

***

— Kirishima, cadê você seu desgraçado? — Katsuki gritou no refeitório.

Eijirou rapidamente se encolheu ao ouvir o loiro gritar seu nome, começando a se esconder debaixo da mesa em que ele e o restante do squad estava. Será que havia descoberto sobre o que contou para Tamaki? Por que se sim, estava fodido.

— Se ele perguntar de mim, digam que não me viram — avisou ao trio.

Katsuki foi a passos bruscos até a mesa onde estavam.

— Viram o cabelo de merda? — perguntou rosnando possesso de raiva.

— Não — Sero e Denki responderam em uníssono.

— Ele tá aqui — Mina simplesmente apontou para debaixo da mesa sem receio algum enquanto sorria.

— Traidora! — a acusou, saindo a contragosto de debaixo da mesa antes que o loiro o tirasse de lá a base da explosão.

— É pelo seu bem, Kirizinho — declarou dramaticamente.

Então Katsuki segurou a mão do ruivo e o puxou até os dormitórios.

— Ele tá fodido — Sero comentou decepcionado com a traição da namorada para com seu amigo.

— E isso é ruim?

***

Katsuki e Eijirou andavam lado a lado de mãos dadas. Que cena toda era aquela que aconteceu anteriormente? Por que o loiro parecia tão possesso como se fosse destruir aquela escola inteira? Era uma situação muito estranha levando em conta os acontecimentos anteriores.

— Suki, eu fiz algo de errado? — questionou ao entrarem em seu quarto.

— Isso aqui. — pegou um celular com capinha vermelha. Era o celular de... Kirishima.

O ruivo gelou na hora. Não tinha nada errado em seu celular, exceto as mentiras que contava à sua mãe para convencê-la de que não precisava fazer nenhuma visita.

— Onde pegou ele?

— Fui te chamar no seu quarto e a merda da porta tava aberta.

— Tá, e? — não entendeu a relação entre a porta estar aberta e seu celular estar na mão de Bakugou.

— Então eu peguei essa merda de celular que tava em cima da cama, porra.

— E minha privacidade?! — perguntou magoado com a invasão do outro.

— Não mexi em nada, apenas vi as mensagens com sua mãe porque essa porcaria não parava de vibrar.

— Suki, eu posso explicar...

— Olha, se tem tanta vergonha de mim assim não precisava me namorar, cabelo de merda. — bufou visivelmente chateado com a situação. Viu as mensagens de "Eu não quero ir", "O garoto não é ninguém importante, mãe", "É só uma foto aleatória na Internet". A princípio, não se preocupava com o fato de Eijirou não querer levá-lo para conhecer seus pais, mas após ler aquelas mensagens seu peito apertou de um jeito que jamais sentira. Sabia que eram simples mentiras, mas mesmo assim machucava. Não conseguiu conter seu ódio. — Não sou ninguém importante mesmo.  — afirmou, utilizando a frase escrita pela ruivo, deixando seu celular na cama já se rumando ao seu quarto irritado. — e pensar que sou boiola pra caralho por você — murmurou.

— Suki, não foi isso que quis dizer — tocou o ombro do outro firmemente — Desculpa — murmurou — É tudo culpa desse medo maldito. Eu sinto muito... — abaixou a cabeça — Não tenho vergonha de você, nunca seria capaz disso — sentiu pequenas lágrimas saindo de seus olhos.

— Tsc. — estalou a língua angustiado — Que porra de medo é esse?

— É bobo, eu acho, então-

— Só me conta logo cabelo de merda.

[...]
******
Sinto muito pela demora galera (e pelo cap meio maçante)

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