-a conversa de vocês com ela tá ótima, mas vou interromper -me aproximo

-ah, perai -Kaique

-eu não mandei você ir pro seu quarto? -encaro o Carlos

-é, mas a Bru tá aqui -

-agora, Carlos! -

-Não vou, caralho

Puxo ele pela camiseta, tirando o garoto do sofá. -Agora, não me faça gritar

-Lud -Kaique

Eu o empurro, Carlos finalmente obedece

-o que foi? Fica com o coração mole não, Kaique. Ele tá errado

-eu sei que tá, mas não é uma criança

-ele tá bêbado, se não estivesse eu não falaria desse jeito. E você quer falar sobre mais alguma coisa? -me aproximo dele

-não, tô quieto

-ótimo. Vai lá ajudar os garotos a acharem a filmagem dos caras que vieram aqui mais cedo

-tá bom -

-eu vou jogar, alguém vem? -Carla

-topo -Martín

-Também vou -Patty

-vem, amor -pego na mão da Brunna

Nós subimos a escada

Brunna não disse mais nada, até agora
(...)

-que foi? Por que tá quietinha? -entro no meu quarto por último, fechando a porta

-é...o clima tava pesado

-você acostuma -

Brunna suspira, sentando na minha cama em seguida

-o que você tem? -sento do lado dela

-a garota..

-ei, não liga pra ela

-vocês tiveram algo? -

-é, nós tivemos, Bru -

Ela afirma. -tudo bem..

-mas paramos, ok? -

-eu não quero passar por isso de novo -

-meu amor, eu tô só com você. -

-eu acredito

-ótimo -dou um selinho nela

Brunna acaricia o meu rosto e eu dou mais um beijo nela

-você quer comer?

-não, obrigada

-quer fumar?

-Ludmilla, eu tenho cara de quem fuma?

Dou risada. -claro que não

-Bru, tô curiosa..-

-eu vou falar, mas você tem que prestar bem atenção em mim, tudo bem? -

Afirmo

-quando você foi embora..A minha mãe ficou sabendo que eu tinha perdido a virgindade com você, mas o meu pai não

Franzo o cenho

-ela resolver esconder por causa do Bruno, o meu pai já havia brigado com ele e se ela falasse a verdade, ele ficaria mais triste..

-tá, e daí?

-Amor, você já mudou o tom de voz

-fala, Brunna

Ela respira fundo. -ela disse que falaria que foi com o Lian, mas que eu teria que passar a noite com ele..

Reviro os olhos

-e aí.. nós passamos a noite juntos e depois de 1 semana, eu contei pro meu pai.

-e ele apoiou porque era o filho da puta do lian, né

-amor..você sabe o quanto o meu pai gosta dele

-sei.

-mas não acabou, espera -ela me segura quando eu ia levantar

A encaro

-Lian me tratou mal quando eu fui até lá, eu disse que ele tinha que me ajudar..ele não queria

-te tratou mal?

-amor..ele queria algo em troca pra mentir junto comigo e com a minha mãe, então eu me dei

-Como é? -

-eu tô prometida...

-ah não, perai. -me levanto

-eu não tinha o que fazer, não tinha escolha!

-Você tem que casar com esse cara, Brunna???

Ela afirma

-você não vai. -

-amor

-não vai! Você tá me entendendo né? Eu não voltei atoa. -

-eu sei! Mas se eu não casar com ele..-a interrompo

-eu resolvo isso. Tanto faz o seu pai ficar sabendo, ele pode me odiar pelo resto da vida dele! O Lian não vai conseguir me ameaçar com isso. -

Brunna abaixa a cabeça e eu vou até a janela

Debruço na mesma, respirando fundo

Logo sinto os braços dela envolverem a minha cintura

-baby -

-rum -

-não fica brava, você entende que eu não tinha escolha.. não entende? -

-entendo, mas agora você tem -

Brunna suspira. -eu sempre fui muito grudada com o meu pai, sempre fui a favorita dele, também não queria decepciona-lo

-você vai contar a verdade, não vai? -

-vou, prometo -

-não precisa ser agora...-

-uhum -

Eu acaricio a mão dela

-eu tenho que ir pra casa, amor -

Afirmo. -vou te levar...

Saio da janela, virando de frente pra Brunna

Ela me dá um selinho

-quando vamos dormir juntinhas, hm? -pergunto

-hmmm...

-amanhã vamos dar uma festa aqui, baby..você quer vir? -

-vão?

-sim -

-vou pensar..

-aí você traz as meninas -me afasto

Brunna me encara

-quando você vai ter celular de novo em?

-ja compramos, só falta chegar..-

-hm -

Eu deito na minha cama, puxando ela pra vir junto

Brunna deita em cima de mim, colando os nossos lábios

Desço as mãos da sua cintura, até a sua bunda, apertando

Ela se afasta um pouco. -não começa

Dou risada

-vamos, então. -
(...)