Pá pá
Eu paro no farol, olhando pra Brunna
-ei -
Ela me encara sorrindo
-quer ver mais de perto? -
-Ludmilla...-
-não para de olhar -abaixo um pouco o vidro
-deve ser por que o volume tá demais -
-você que causou isso -volto a dirigir
-eu? Se você me beijar pensando com a cabeça de cima, isso não rola
-rola sim -
-você que é safada e eu que levo a culpa -ela dá risada
Sorrio, mordendo a boca em seguida. Queria voar em cima dessa garota
O celular dela começa a tocar e a Brunna logo atende. -oi pai -
Abaixo o som do carro
-aham, eu já tô chegando -
Paro no farol de novo
-como assim? Quando eu saí de casa ele estava, não sei de nada -
Pego o meu celular, entrando no whatsapp
-ta bom, tchau -
Bloqueio a tela, voltando a dirigir. -que foi, pequena?
-Bruno saiu de casa e eu que levo a bronca -
Sorrio -
-meu pai tá puto porque ja tá tarde, mas quando eu chegar com essas sacolas ele vai entender..Tem pavor de ir no shopping comigo -
-eu nunca mais quero -brinco
-nossa, amor! -
-nossa, amor? Demorou 1 hora só em uma loja -
-não vou mais com você também -ela cruza os braços
Dou risada. -eu tô brincando! Você vai comigo sim. -
-magoou agora -
Viro na rua dela. -magoou não, perai -
Eu estaciono o carro um pouquinho pra frente da casa da Brunna, só porque tem câmeras na frente e se o pai dela me ver com ela, estamos fodidas.
-pronto, meu amor -tiro o cinto
Ela tira o dela também
-vem cá -bato nas minhas pernas
Brunna deixa o buquê em cima do banco e vem pro meu colo
Começamos um beijo antes de dizer alguma coisa
Ela senta aonde eu não queria, quero que ela sente mais pra cima. Mas ela não vai fazer isso, gosta de brincar comigo
-eu vou com você em qualquer lugar, tá bom? Não importa o quanto demore -sussurro entre os lábios dela
Brunna afirma. -obrigada por hoje, por tudo..-ela acaricia o meu rosto
Dou um selinho nela. -eu te amo -
-eu também te amo, Ludmilla -Brunna me dá um último selinho e volta pro banco dela
-agora desce que eu tenho que ir pegar a Mellyssa -sorrio
Ela serra os olhos. -para de graça.
-não tô de graça, nós marcamos -dou uma piscada
-tá, então me dá um beijo -ela se aproxima novamente
Arqueio uma sobrancelha, não acredito que ela deixou
Dou um selinho nela
Mas a Ludmilla confusa acaba quando ela aperta o meu membro, com a ajuda das unhas ainda
-AMOR, AMOR, AMOR -dou risada
-para de fazer graça comigo -ela aperta as minhas bochechas também, falando bem perto da minha boca
Eu só consigo rir de nervoso e me contorcer, mais nada
-faz isso de novo, faz -ela se afasta
-Você quer me matar???? -eu coloco as mãos no meu filho
-você que pediu -
-amor, doeu! -
-para! Foi por cima da calça e você devia agradecer
-DOEU DO MESMO JEITO -grito
-não grita comigo! -ela se aproxima de novo
-não não não, parei! Tô parada -choramingo
-rum. -Brunna abre a porta do carro
-sua maluca -
-cala a boca, Ludmilla! Já me irritou -
Dou risada
-aperta a porra do botão pro negócio abrir, anda -ela cruza os braços
Eu aperto, e quando ia descer do carro..ela me parou. -não quero ajuda! Fica aí
-gente, me amava 3 minutos atrás -
-até você fazer palhaçada -
Dou risada de novo, ela vai me matar.
Ela se aproxima, pegando o buquê e o urso. -idiota
-me dá um beijo, vai -
-já te dei, vai ficar sem até amanhã. -ela fecha a porta
-você continua sendo gostosa -
-tchau, Ludmilla -
Dou risada, ligando o carro de novo
Eu amo encher o saco da Brunna.
Espero ela entrar em casa e dou partida no carro
~Ludmilla off~
(...)
~Brunna on~
Eu entro em casa
-acha bonito? -meu pai se aproxima
-papai -mostro as sacolas
-Deus me livre, quem foi com você? Quem te deu esse buquê? -franze o cenho
-sério que você quer conversar sobre isso comigo?
-não, sobe logo -
-o Bruno chegou? -
-não, tô esperando ele -
-tá bom, boa noite -eu saio de lá o mais rápido possível
~Brunna off~
(...)
~Ludmilla on~
Eu estaciono o carro, descendo em seguida
Eu entro na praça, indo pra parte que não tem iluminação.
-e aí -Carlos
-cadê o Henrique? -franzo o cenho
-não apareceu ainda -Bruno
-deixou a minha irmã em casa agora? -
-aham -
-e aí, Ludmilla..minha irmã não é brinquedo tá? Você tá com a Larissa -
-oxi, não fiz nada com ela, só fomos ver o filme e depois a Brunna quis entrar em mil lojas
-Brunna é assim mesmo e eu acho bom que não tenha feito.
-eu também acho, sou gamado nela -Carlos
-cala a boca, jão - Bruno empurra ele
-vai a merda -
-e aí -Henrique chega junto com o Kaique
-bora logo, tenho que ir pra casa -falo
Nós andamos até sair da praça. Atravessando a rua tem uma viela. Subindo nela, é só virar pra direita que dá em um beco. E é alí o ponto do garoto
-salve, cria -Kaique toca com ele
-eae, galera -ele sorri
-qual foi, passa as idéias já -
-eu fecho negócio com vocês se venderem na rua também, parça -
-teu vulgo, fio..qual é? -Carlos
-Isaías, mas pode me chamar de caveirinha -ele dá uma piscada
-tá bom, Isaías..quais as condições? -cruzo os braços
-primeiro quero saber quem tá de frente nesse grupo aí -
-eu mesma, pode falar -
-beleza. É o seguinte.. Não vou vender pra vocês, vou fornecer de graça, pode crer? Só que é o seguinte. O que vocês venderem na escola, é de vocês. O que venderem na rua, vamos dividir e a maior parte é pra mim
-então você quer que a gente corra por você? -Bruno
-não, vocês vão correr junto comigo. Tá ligado? -
Afirmo. -o que você tem?
-tenho pedra, lança, coca, balinha, maconha e até essência de narguilé, morô?
-aham, mas e aí..como é que você vai fornecer? Como vamos pegar?
-é o seguinte..eu tenho um barraco da hora, tenho mais três caras que trabalham comigo além do Kaique. Eles embalam as encomendas e a gente só recebe. Mas como vamos fazer de graça com vocês, vai ser assim.. Vocês vão ter acesso ao barraco, tá ligado? E aí vocês só vão entrar lá e pegar a quantidade certa pra vender, mas se alguém der mole e alguém descobrir o que fazemos lá dentro.. é pá pá! Entendeu? -ele faz sinal de arma no "pá pá"
-entendido, patrão -sorrio
-adiciona o meu número aí, patroa -ele sorri também
Entrego o meu celular pra ele anotar e encaro os meus amigos
Bruno afirma
Carlos tá quase se cagando e o Henrique tá na postura de bandido mau, ou tentando pelo menos
-seguinte, rapaziada...Na rua é outra coisa, morô? Na rua vocês precisam estar armados. Se vocês querem entrar nessa onda, vão precisar usar a peça na cintura, topam?
-cara, se não toparmos o da rua..não vai nos fornecer, é isso? -Carlos
-é isso
-a gente topa, manda tudo -Bruno
-tá maluco, Bruno?
-cala a boca, Carlos! -Henrique o empurra
-beleza, amanhã vou na porta da escola de vocês. Vamos até o barraco e aí passo as paradas direito, firmeza? -
-beleza, fica em paz -Bruno
[...]
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro