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07 ○ Rosemarie ●

Nos últimos dias tenho me aproximado bastante de Steve. Ele me faz rir o tempo todo e não cansa de dizer que meu sorriso é lindo. Ele é um fofo e estou correndo sérios riscos de me apaixonar. Não quero me importar se isso acontecer, mas não vou mentir e dizer que não estou com medo.

Depois de assistir ao filme de uma maluca psicopata Steve está um pouco... um pouco... Ele está com medo e pronto. Ele é muito fofo para pensar que existem pessoas más no mundo.

— Ainda não acredito que existem pessoas assim. — Steve diz.

Reviro os olhos e Debby dá uma risada fraca. Resolvo mudar de assunto.

— Vocês já escolheram as fantasias de Halloween? — pergunto aos três.

Debby bebe o restante do refrigerante enquanto Miles come um hambúrguer.

— Estava pensando em uma roupa de soldado. — Steve diz.

— Soldado. — digo pensativa — Parece ser uma boa fantasia. Simples e muito sexy.

Steve fica vermelho na mesma hora enquanto Miles e Debby dão uma gargalhada.

— Estou pensando em usar uma fantasia de vampira ou bruxa, mas já que você vai usar de soldado acho que prefiro de vampira. — dou um sorriso malicioso.

Miles e Debby ficam desconfortáveis na mesma hora. Estão sentindo o que é ser uma vela.

— Então eu poderia ser um soldado que está caçando uma vampira e essa vampira morder o soldado. O que você acha? — ele pergunta com um sorriso espelhando o meu, ainda está um pouco corado, mas está correspondendo.

— Estou pensando em usar uma fantasia de fada. — Debby corta nosso clima.

Não rolou nada entre mim e Steve, mas não esta longe para isso acontecer. Ainda não ficamos sozinhos, sempre estamos perto do casal amizade e não sou ousada para dar o primeiro passo, só deixo as coisas bem claras para não restar dúvidas. Talvez essa festa resolva.

— Claro que você escolheu algo bem fofo. É a sua cara. — dou um sorriso para minha amiga — E você Miles?

— Estava pensando em lobisomem. — ele fala meio entediado.

Steve se ajeita no banco acolchoado, parece decepcionado.

— Vou ser o único humano de nós quatro?

— Não se preocupe. As vezes os humanos são os melhores.

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Vir aos domingos no shopping é ainda pior que no sábado. Todo mundo parece ter resolvido que em Jacksonville, depois do tempo ter esfriado a praia não parece ser o programa mais divertido para ninguém e o único lugar com aquecedores são as lanchonetes e os shoppings. Já estou um pouco estressada por ter resolvido vir comprar a fantasia hoje.

— Talvez devêssemos ir naquela loja perto do August's. — Debby olha para mim com uma cara de cansada.

— Você tem razão.

Hoje criei coragem para dirigir e viemos fazer um programa de meninas. Vamos para estacionamento. Entramos no carro e dou partida para nosso próximo destino.

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Minha fantasia é feita de couro preto com uma meia arrastão, um short saia e um top parecido com um espartilho. Debby escolheu um vestido azul bebê curtinho com o tronco colado e uma saia em tiras, tem também as asas com detalhes em azul e branco, além de toda a purpurina em volta da fantasia inteira. Depois de entramos no carro e colocarmos as sacolas no banco de trás meu celular apita. Uma mensagem.

Aceita ser sequestrada hoje a noite?

Steve. Sorrio.

Acho que se é um sequestro você não poderia avisar a vítima.

Enquanto espero sua resposta olho em direção a Debby e ela está concentrada em seu telefone. O celular apita mais uma vez.

Só estava tentando ser educado... Espero que esteja preparada para os sequestro as 8.

O sorriso que estava em meus lábios aumenta ainda mais.

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Estou sentada no sofá de casa esperando Steve vir me buscar. Ele não ligou e nem enviou mensagem dizendo qual tipo de lugar vamos, então resolvi vestir um jeans e uma blusinha branca folgada com detalhes em renda. Estou impaciente. Me arrumei muito cedo e estou sofrendo por antecipação. Meus pais perguntaram se iria jantar e falei que não. Não sei se vamos comer alguma coisa, mas preferi não comer nada para não arriscar. Se não tiver comida no meio vou ficar chateada. Ele passou a semana inteira comigo, tem que saber que amo comer.

— Tem certeza que não quer comer nada antes de ir querida? — papai pergunta.

— Tenho, não sei aonde vamos.

A campanhia toca e dou um pulo do sofá. Papai vai atender a porta. Antes de abrir a porta ele treina uma cara feia no espelho ao lado da porta, coloca os ombros para trás e estufa o peito. Dou uma risada. Ele abre a porta e Steve esta parado com um sorriso, mas assim que vê meu pai ele fica sério.

— Senhor. — Steve fala de cabeça baixa.

— Aonde vai levar minha filha? Que horas vai trazer ela de volta? Não quero mão boba perto dela. Espero que se comporte.

Steve arregala os olhos e fica pálido. Tento não rir. Meu pai só esta querendo assustar.

— Não precisa passar mal na minha frente garoto. — papai desfaz a pose e dá uma gargalhada — Não tenho problemas com nada e nem faço o pai controlador. Só quero que traga ela alimentada. Se não alimentar nem precisa trazer.

Steve dá uma risada nervosa.

— Não liga para o meu pai. — falo quando apareço ao lado de papai — Ele estava brincando.

— Não na parte da alimentação. — papai fala inocentemente.

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Steve estaciona o Camaro no estacionamento da praia. Saímos do carro e ele pede para que o ajude a pegar algumas coisas no porta-malas. Depois de abrir o porta-malas ele tira uma cesta de piquenique e um lençol grande e grosso. Ele pede que eu segure enquanto ele fecha e tranca o porta-malas. Em seguida ele pega as coisas e me guia para a praia. Nós sentamos distante da água, a brisa com sabor de sal inundando nossas narinas. Steve estende o lençol sobre a areia, coloca a cesta de piquenique em cima. Me ajuda a sentar e logo em seguida se senta também.

Ele tira um cobertor vermelho de dentro da cesta, não é tão grande como o que está sobre a areia e parece ser mais suave; ele coloca o cobertor sobre os meus ombros e sorri. Não está tão frio, mas minha jaqueta não estava dando conta de me aquecer. Gosto quando ele age sem me perguntar, parece sentir o que estou precisando.

Alimentos começam a ser retirados da cesta. Uma torta de limão; sanduiches com tomate, queijo e alface; uma jarra tampada com suco de abacaxi; uma porção de morangos e outra de uvas e para completar brigadeiro ainda quente.

— Trouxe ainda quente porque ficaria bom com os morangos e as uvas. — fala um pouco tímido.

— Tá tudo perfeito. — falo salivando.

Enquanto Steve coloca suco para nós em dois copos ataco os sanduiches, depois a torta, e depois as frutas molhadas ainda no chocolate quente. Como enquanto ele conta sobre o trabalho dele em uma loja de ferragens em Seattle. Seu patrão era muito atrapalhado e ficou um pouco desesperado quando soube que ele iria se mudar para o outro lado do país, apesar dele ter deixado um amigo trabalhando no seu lugar. Ele conta sobre o cachorro Luke de 4 anos que todas as vezes que ele entra em casa fica todo alegre.

— Foi algo do nada. — diz depois de comer um pedaço de torta — Meu pai o adotou e de primeira ele se apegou a mim, mesmo não estando em casa constantemente.

—- Talvez seja algo sobre o instinto. — paro de falar para colocar um morango cheio de chocolate na boca — Debby é maluca por essas coisas da cabeça e por incrível que pareça ela estuda até a mente dos animais. Uma vez ela me contou que os animais podem reconhecer uma pessoa amável ou algo assim.

Ele franze a testa confuso.

—- Quer dizer que sou amável? — pergunta fazendo uma careta.

— Não. Me expressei mal. — reflito um pouco no que quero dizer — Ele sente que há amor no seu coração. Ele sabe que você vai amar ele mesmo estando distante.

Seus olhos me encaram com um brilho diferente e pela primeira vez me sinto tímida com seu olhar constante. Abaixo a cabeça e pego mais um morango molhado no chocolate. Sujo o canto da boca e antes que tente limpar Steve passa o polegar para retirar o chocolate. Meus olhos encontram os seus. Seu rosto esta corado. Observo seus lábios que estão separados. Mordo o lábio e seus olhos se ligam neles, de repente sua boca cola na minha. Sinto o sabor do limão e do creme que estava na torta e passou pela sua boca. Seus lábios se movem suavemente. Nos separamos por um breve momento, quando nossas bocas se encontram novamente o beijo é intenso e faminto. Steve me deita sobre o lençol grosso, suas mãos passam por minha cintura me prendendo ao seu corpo. Depois de ficarmos completamente sem ar nos separamos. Ele toca a testa na minha e respira fundo. Abro os olhos e vejo um sorriso satisfeito em seus lábios, imediatamente os meus formam o mesmo sorriso. Não sei onde isso vai me levar, mas estou amando todas as sensações que esse garoto de Seattle está me proporcionando.

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Um nevoa suave está sobre a cidade, acho que ela está querendo entrar no clima do Halloween. Depois de me arrumar estou esperando Steve na varanda de casa. Sei que a festa será na casa dos meus primos, mas não quero ter que entrar naquela casa sem o Steve, até porque Miles foi buscar Debby na casa dela e sabe que horas eles virão.

Depois da noite maravilhosa na praia eu e Steve começamos a sair sozinhos. Cinema, lanchonete, mais passeios na praia e até fomos a um parque de diversões. Não é nada sério, estamos... Como posso dizer? Ficando? Se divertindo? Curtindo um ao outro? Sim, tudo junto. Ele é maravilhoso e não sinto a mínima vontade de me afastar, mesmo que isso me assuste. Steve me faz bem, me faz ser uma garota melhor.

Seu Camaro entra atrás do carro de papai. A rua está lotada de carros, sem nenhum local para estacionar então pedi que colocasse o dele na entrada da garagem. Ele sai do carro todo vestido de soldado americano. Quando ele se aproxima vejo dois pontos vermelhos em seu pescoço, antes que pergunte algo a ele meus lábios são cobertos com os seus. Sua língua está com gosto de menta. Passo as mãos pelos seus ombros e em seguida para seu pescoço. Como todas as vezes em que nos beijamos ficamos agarrados até ficarmos sem fôlego, não consigo cansar de sentir sua boca na minha.

— Onde estão as presas? — ele pergunta com os lábios inchados.

— Achei mais seguro não colocar, mas estão no bolso da jaqueta.

Para incrementar no visual e me proteger um pouco do frio resolvi comprar uma jaqueta de couro preta.

Arrasto Steve pelo os fundos da casa para utilizarmos a entrada alternativa para a casa dos meus primos. Depois de entrarmos ouvimos a música explodindo nos alto falantes. Procuramos algo para beber e só encontramos bebida alcoólica, com certeza foi ideia do George. Resolvemos pegar dois copos vermelhos com vodka misturada com suco de morango, o gosto ainda é péssimo, mas é melhor do que ficar com a mão vazia e a garganta seca. Depois de beber deixamos os copos de lado e vamos dançar na pista de dança improvisada. Após duas músicas Miles e Debby nos encontram. Minha amiga está mais parecida com um anjo que com uma fada, está linda. Miles está com lentes de contato amarela como de um gato e vestido com uma roupa cheia de pelos e um short rasgado.

Quando Miles vai buscar bebidas para eles traz um copo de cerveja para minha amiga, ela não vai aguentar tomar outra coisa. Miles convida ela para dançar, mas afastados de nós, como disse Debby "para não ficar perto de tanta melação".

— Não acredito que você tá aqui. — ouço uma voz conhecida.

Olho para Polly sobre os ombros. Eu e Steve estávamos no meio de um beijo maravilhoso e essa vadia veio atrapalhar.

— Para a sua informação sou prima do seu namorado querida.

Olho para sua roupa de enfermeira e faço cara de nojo. As suas clones estão as suas costas, mas por incrível que pareça estão vestidas de aeromoça. As duas. Que gentinha sem criatividade.

— Por que você não vai procurar outro lugar pra ciscar? — Steve fala.

Olho para ele surpresa. Sinto meus lábios formarem um sorriso. Mordo o lábio e uma ideia passa por minha cabeça. Puxo Steve para as escadas e subimos até o antigo quarto de Sabrina. Tranco a porta quando entramos e o jogo sobre a cama, subo em seu colo e procuro seus lábios. Beijo sua boca violentamente antes de nos separar mordo seu lábio inferior. Desço meus lábios sobre seu pescoço. Passo as mãos sobre a farda e começo a desabotoar os botões, quando estão todos abertos pressiono os lábios sobre seu peito pálido e definido. Um gemido escapa de sua garganta. Steve nos gira na cama e fica por cima, ele tira minha jaqueta. Minha clavícula está nua, ele distribui beijos sobre ela e depois volta para os meus lábios. Suas mãos vão para o nó que prende o espartilho de couro e meu corpo fica tenso. Não sei onde estava com a cabeça quando resolvi trazer ele para esse quarto, talvez tenha ficado feliz por um cara que estou afim não gostar da vadia da escola. Que ele tenha olhos só para mim. Mas não vou seguir adiante, não posso, não ainda.

— Steve.

Ele para seus lábios que estavam em meu pescoço e levanta a cabeça.

— O que? — pergunta com a testa franzida.

— Não posso fazer isso. — digo um pouco envergonhada.

Há um vinco entre suas sobrancelhas o deixando ainda mais sexy.

— Espera... — seu rosto toma uma expressão preocupada — Você é virgem?

Dou uma risada sem graça.

— Não. — falo antes de tampar a boca para impedir uma gargalhada.

—- Então por que vo...

Interrompo.

— Porque acabamos de nos conhecer e nem estamos namorando. Não sou o tipo de garota que só quer se divertir.

Me surpreendo com as palavras que saem de minha boca, estou quase forçando ele a termos um relacionamento e não quero fazer isso, já tive a experiência e não gostei. Ele sai de cima de mim e deita ao meu lado virado para meu corpo, fico de frente para ele e ficamos nos encarando.

— Também não quero me divertir. Gosto de você, de verdade.

Beijo sua boca suavemente. Um beijo doce, tão cheio de sentimentos que me deixa ainda mais preocupada.

—-Também gosto de você.

Mais do que gostaria.

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