Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

We're partying

Estávamos chegando ao local da festa, o som do carro de Billy estava extremamente alto, tocando "The four horsemen", uma música da banda Metallica. Eu sabia que aquela era uma de suas músicas favoritas do álbum, Billy até tinha um pôster em seu quarto com a capa de "Kill 'Em All", álbum de estréia da banda.

Todos que estavam no lado de fora da casa nos observavam enquanto Billy estacionava o carro. A casa em que a festa acontecia era enorme, sua frente tinha um jardim vivo e algumas árvores na calçada. O gramado contornava as árvores e a passagem de concreto que ia até a porta de cor branca. A residência possuía grandes janelas que possibilitavam uma vista para a rua e toda a vizinhança, também havia um segundo andar, o que mostrava ser uma casa adequada para dar uma grande festa.

Depois de nossa discussão, passamos o resto do caminho em silêncio. Quando saímos do carro, Billy ajeitou sua jaqueta de couro preta e gritou acenando para alguns garotos que estavam do lado de fora fazendo uma competição de barril. Fomos em direção aos mesmos, o loiro me ignorou e começou a cumprimentar todos, gritando e sendo totalmente babaca, como sempre. Fiquei imóvel por alguns segundos, haviam tantas pessoas ao meu redor, era assustador. Billy começou a participar da competição, eu não gostava de vê-lo bebendo daquele jeito, isso o tornava mais agressivo do que o normal. Decidi ir para dentro da casa, talvez eu conhecesse alguém. Andei até a cozinha, onde haviam pessoas se beijando em cima do balcão, outras conversavam e riam alto, algumas pessoas passavam mal provavelmente pelo excesso de bebida e outras apenas dançavam fazendo movimentos aleatórios.

-Ava! Você veio! – Ouvi uma voz doce. Era minha amiga, Olivia Miller. Ela era o tipo de pessoa que todos gostavam, sempre com um sorriso no rosto, sendo generosa com todos. –Você está bem? – A garota se aproximou de mim intrigada. –Ah, oi Olivia. Eu estou bem, só não consigo raciocinar direito com essa música alta. – Respondi franzindo a testa mostrando tal incômodo. A garota bebia algo, provavelmente alcoólico, em seu copo vermelho de plástico. –Você se acostuma. – Ela disse sorrindo. Era incrível como seus cabelos loiros estavam sempre perfeitos. A garota possuía olhos azuis como o oceano e suas maçãs do rosto rosadas demonstravam saúde. Nos conhecíamos desde a infância, nossos pais eram colegas de trabalho há anos. Mas depois do que ocorreu, meu pai parou de trabalhar por um tempo e perdeu contato com o pai de Olivia. –Cadê o Billy? – Olivia indagou já imaginando qual seria minha resposta. – Lá fora com uns babacas, fazendo competição de barril. – Eu disse um pouco cabisbaixa. –Típico do Billy. Mas tudo bem, já que ele te abandonou aqui, vamos tomar um pouco de combustível! – A loira exclamou puxando meu braço até o balcão da cozinha, onde havia uma grande tigela com um líquido de cor vermelha e uns copos vermelhos ao lado. A garota usou o copo que já estava em sua mão para pegar mais bebida. Fiz o mesmo, pegando um copo limpo ao lado. –Vamos. Vira de uma vez, Ava! – Nós duas viramos todo o conteúdo do copo de uma vez. O gosto era forte, porém doce.

Passaram-se alguns minutos e eu decidi ir ao banheiro. Billy havia entrado no hall da casa, fumando e sendo babaca, como sempre. O garoto balançava a cabeça ao som da música que tocava. Se não me engano, tocava "Shout at the devil" da banda Mötley Crüe. Eu passei por ele sem cerimônia e fui até o banheiro, enquanto Olivia me esperava na porta que conectava a cozinha ao hall. Depois de algum tempo, quando eu saí do banheiro, me deparei com Billy flertando com outra garota. Aquilo me destruiu. A garota estava praticamente se jogando em cima dele, e o garoto sorria para ela sem nem lembrar de que eu existia. Senti lágrimas rolarem em meu rosto sem nem tentar contê-las. Olivia me viu chorando, e eu estava paralisada, sentia uma dor no peito. O loiro finalmente me avistou plantada ali com os olhos marejados. Billy começou a caminhar até mim e ignorou a garota que flertava com ele a deixando sozinha, saí correndo, chorando e soluçando, ainda incrédula com a cena que havia presenciado. Corri entre a multidão na festa, quando finalmente cheguei até o meio fio, me sentando ali, longe do local da festa. A rua estava escura e a noite fria. Abracei meu próprio corpo tentando conter aquele frio enquanto chorava sem controle. Apoiei meus braços em meus joelhos, deitando minha cabeça e ficando ali por quase uma hora. Como ele teve a coragem de fazer aquilo? Em minha frente. Na frente de toda a escola. Eu o odiava naquele momento. Só queria gritar com ele, eu sentia muita raiva.

Passando-se algum tempo, senti uma mão em meu ombro. –Ava. Por favor, me deixa explicar. Eu fiquei preocupado, achei que tinha sumido. – Billy apareceu, seu semblante era sério. Eu me levantei me afastando do garoto, secando minhas lágrimas com agressividade. Meus olhos queimavam. –Seu idiota. Babaca. Como eu pude confiar em você? – Comecei a gritar, o empurrando com força. –Eu te odeio. Sai de perto de mim. Vai embora, Billy. Sai daqui. Eu te odeio. – Eu sentia uma fúria em meu corpo, minha visão estava escurecendo conforme a raiva que sentia. Comecei a dar socos em seu peitoral, o empurrando e socando. Eu gritava e lágrimas e mais lágrimas caiam de meus olhos. –Eu sei. Eu mereço. – Ele falava encarando o chão, sem reagir aos meus socos e empurrões. –Me desculpa, Ava. Eu to bêbado, eu sei. – Quanto mais ele falava, mais eu sentia raiva. –Porra Billy. Não adianta, eu te conheço. Você sempre foi babaca, não iria ser comigo que você iria mudar. Vai embora! – Eu continuava gritando. O garoto me encarou, quando vi seus olhos marejados. Ele tentava conter suas lágrimas. –Realmente, eu não iria mudar mesmo. Você é só mais uma. Pode me odiar, eu não ligo. E quer saber? Dane-se! Eu vou embora, não aguento mais ver você descontando seus problemas em nosso relacionamento, você é problemática, Ava. – Ele disse se aproximando de meu rosto. Aquelas palavras me despedaçaram. Meus olhos ardiam, eu não conseguia parar de chorar. Billy saiu, me deixando sozinha, entrou em seu carro e saiu com o som alto, acelerando cada vez mais. Eu queria desaparecer naquele momento.

...

Eu voltei para casa com Olivia, a garota havia me dado carona até minha casa. Eu cheguei e meu pai já estava dormindo, subi para o quarto e me joguei na cama, dormindo do mesmo jeito que havia chegado.

Acordei com uma luz entrando em meu quarto. Já era de manhã, minha janela estava aberta e o sol iluminava meu quarto. Abri os olhos com dificuldade, esfregando minhas mãos para enxergar melhor. Me levantei e fui para o banheiro. Meu rosto estava péssimo. Meus olhos estavam inchados e vermelhos pelo fato de eu ter chorado a noite toda, minha maquiagem borrada e meu cabelo cheio de nós. Tomei um banho e fiz o de sempre.

-Bom dia Ava. – Meu pai me aguardava sentado na cozinha. –Oi pai. – Eu usava um moletom preto e um short jeans, meu cabelo preso e úmido, recém lavado. –Tudo bem? Você não vai pro colégio hoje? – Ele indagou preocupado devido a minha aparência e comportamento. –Desculpa, eu não to muito bem hoje. Tem problema? – Eu disse pegando uma xícara de café e um biscoito sobre a mesa. –Tudo bem filha. Quer conversar? – Meus olhos começaram a encher de lágrimas, vindo à tona tudo que aconteceu na noite anterior. –Tudo bem pai. Eu só preciso ficar sozinha, obrigada. – Respondi beijando sua testa e subindo até meu quarto com a minha xícara de café.

...

Passei o dia todo lendo meu livro. Billy nãohavia aparecido naquele dia para me levar até o colégio, o que me deixava pior.Eu lia "O gato preto e outras histórias extraordinárias" de Edgar Allan Poe.Contos de terror sempre me deixavam entretida por horas. Quando me dei conta,já eram três horas da tarde. Meu telefone tocou, me fazendo ficar nervosa, poispoderia ser o Billy. Atendi hesitando. –Ava? Como você ta? – Era Olivia, aquilome deixou mais tranquila. –Oi Olivia. Eu to melhor. Ainda me sinto bem chateadamas passei o dia lendo em meu quarto. – Respondi com a voz rouca. –Você comeualgo hoje? Ava você precisa se alimentar. – Minha amiga disse preocupada. –E-euto bem Olivia. Ta tudo bem. – Forcei tentando despreocupá-la. Quando Olivia sepreocupava comigo, era pior que a Joyce Byers com seu filho. –Você quer que eupasse em sua casa? Sinto que você precisa se distrair. – Respirei fundo. –Olivia,eu to bem. Tenho dever de casa pra fazer e minha carta de recomendação pratreinar. – Respondi séria. –Tudo bem, se precisar, já sabe. – A garota disse edesligou logo em seguida. Eu tinha mentido, estava péssima, porém tinha queaguentar e seguir em frente. Já passei por tantas coisas, não seria um babaca qualquer do colégio que iria me derrubar. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro