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"I never meant to start a fire"

-Jughead
-Maya podes começar a falar, não temos muito tempo, porque logo eles também vão sair e de certeza serão muitas pessoas para lidarem com o assunto.
-Está bem eu conto mas vamos para um lugar mais sossegado, como tu ouviste é um assunto bastante delicado.
Decidimos ir para o parque da cidade, sentamo-nos num banco mais reservado e com uma visão magnífica para todo o recinto. Dali éramos capazes de ver crianças a brincarem distraídas das situações ao seu redor e do mundo em que viviam. Eu sempre adorei a fase da infância, a aquela inocência enorme e ingenuidade. É algo belo e característico de uma criança. Eu adorava observá-las a brincar e a sua gargalha alta e escandalosa que é capaz de contagiar toda a gente. Eu sempre amei ouvir essas gargalhas inocentes. Trazia-me bons sentimentos. Eu pensava muitas vezes que devia ser por esse motivo que era tão ligada a Riley, pelo seu enorme lado infantil capaz de iluminar a vida de qualquer um. Eu sempre amei essas características devia ser mais com o facto de que eu nunca as tive. Desde de pequena que tenho uma vida complicada e muito cedo a minha inocência foi-me arrancada, e é por esse motivo que eu devo ser tão ligada às crianças e a Riley, porque nelas eu vejo o que sempre quis ter. Não tenho inveja, simplesmente sinto-me em participar nisso. Não me incomodo com as felicidades dos outros, eu até acho que me faz bem ver os outros felizes, anima-me sempre um pouco, mas tem sempre aquela tristeza por trás porque dificilmente eu conseguirei sentir o mesmo. Era impossível se Lucas continuar com tudo isto. Eu só queria poder ser feliz, mas nem toda a gente nasce para conseguir alcançar a felicidade e eu aceito isso porque de vez em quando está me proporciona momentos fantásticos, e à momentos em que nós devemos guarda-los para sempre e a maneira como conheci Riley é um deles.
🥀
Tinha apenas cinco anos quando o meu pai nos abandonou. Fora um dos piores momentos da minha vida, saber que o meu pai não me amava e que não estava "pronto" para mim.
Eu andava perdida pela cidade, encontrava-me na zona da classe média, um lugar bonito, muito diferente do lugar onde eu vivia. Eu estava espantada e eufórica com tanta beleza, mas fiquei mais ainda quando vi lá no fundo um parque. Estava decidida a ir para lá, até que ouço um canto de uma criança, bem não era muito bem um canto mas chamou-me a atenção. Subi pelas escadas de emergência e cheguei ao quarto dela. Era uma menina talvez com a mesma idade de que eu de cabelos e olhos castanhos que cantava. Bati de leve na janela e ela olhou para mim é abriu. Entrei dentro do quarto, mas ela falou:
-tenho uma estranha dentro de casa, os meus pais disseram-me para não deixar entrar estranhos dentro de casa, vou gritar AH,..- mas antes que ela fizesse isso eu tapei-lhe q boca.
-por favor deixa-me ficar eu nunca tive uma amiga e bem o meu pai abandonou-nos e então a tua canção me fez ficar mais um pouco feliz. E já agora chamo-me Maya. Maya Hart.
-Eu sou a Riley Mathews.
-Vez agora não somos mais estranhas. Já não precisas gritar. E foi assim que a nossa história começou, a partir daí ela tornou-se a minha fuga do mundo em que vivia, um mundo escuro e sombrio com ela passava a ser arco-íris e raios de sol em todo lado. A partir daí encontrei a minha melhor amiga.
🥀
-Ahm Maya tudo bem?
-Desculpa, estava a pensar um pouco na minha vida sabes, este parque traz-me muitas lembranças. Bem vou começar-te a contar a história da minha vida...
...
Eu contei-lhe tudo sobre mim desde a saída do meu pai de casa até à história de Lucas. Acho que até me senti um pouco melhor devido ao facto que consegui desabafar com mais alguém não só com Riles, e sentia-me bem com isso. Jughead era um bom ouvinte e acho que confiou em mim, bem eu também lhe mostrei as mensagens então era um pouco difícil desconfiar.
-Maya sinto muito por tudo isso, não acho que seja justo para ti passares isso tudo sozinha então sempre que quiseres tens alguém aqui que será o teu ombro amigo, mas acho que também deves contar aos outros, eles vão entender o teu lado e além do mais esse gajo é perigoso e eles têm que estar conscientes disso. E ele também lhes pode fazer algo. Já que somos todos teus amigos.
-Se ele se meter com os meus amigos eu certifico-me de lhe enfiar um balázio no meio da testa dele.

Palavras: 810

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