Jug e Archie chegaram logo a seguir, rapidamente arrumei a caixa na minha pasta e sorri.
-Então estas mesmo com ideias de investigar o caso?
-Sim
-Mas porque Maya, não achas um pouco perigoso?- perguntou Archie um pouco preocupado, olhei para ele e dei-lhe um pequeno sorriso tímido e disse:
-Este rapaz foi assassinado e podem muito bem nunca conseguirem descobrir quem foi, eu só acho que ele mereça um pouco de justiça, e bem quem é que não gosta de uma grande aventura?
-Primeiro temos de falar com Betty e Verónica, pois a Betty já estava com essa ideia na cabeça e com o Kevin, que era filho do xerife, então poderíamos estar a par das novidades em relação ao caso.
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No dia seguinte decidi ir mais cedo para a escola, porque queria passar no parque da cidade e estar lá um pouco a relaxar.
Em algum tempo a minha vida voltou a ser um inferno, Lucas não me deixa em paz e tenho medo de que ele vá fazer algo aos meus novos amigos, só queria que a mudança de cidade tivesse apagado completamente o meu passado e assim eles nunca seria envolvidos nisto. Sem perceber já chorava sentada no banco. Com a versão turva, conseguia ver uma silhueta que se aproximava de mim, comecei em entrar em pânico, não conseguia ver de quem era o rosto, tinha medo de que fosse ele.
Levantei-me do banco e comecei a correr, a voz da pessoa chamava por mim, mas com os nervos era incapaz de perceber de quem era a voz.
Encontrava-me agora no meio da floresta que ficava ao lado do parque, os meus pulmões pediam uma pausa para conseguirem respirar apenas uma reduzida de ar, era como eles estivessem a pegar fogo, como se o meu peito estivesse a arder, mas mesmo assim não iria parar.
A minha visão continuava turva e por causa disso estava toda arranhada dos galhos de árvores que se encontravam no meu caminho.
Numa das vezes de que olhei para trás, para ver se me continuava a seguir, não me apercebi da raiz de árvore à minha frente e cai.
Tentei levantar-me, mas tinha torcido o meu pé. Eu tentava rastejar e esconder-me quando alguém me toca no ombro.
-Maya tem calma, sou eu o Jughead.
Suspirei de alívio ao saber que não era Lucas quem me perseguia, mas mesmo assim não conseguia parar de chorar. Jughead ao ver o meu estado abraçou-me.
-Shhh, tem calma, respira fundo Maya, não sintas medo, eu vou estar sempre aqui, nós todos vamos.
E com essas palavras eu consegui ficar mais calma aos poucos. A ardência dos pulmões passava aos poucos e a minha visão ficava mais límpida com o tempo, sendo possível ver a cara do Jughead e o seu sorriso tímido.
Tentei levantar-me, mas no momento em que exerci mais força no meu pé, senti uma dor insuportável, fazendo com que eu caísse de novo no chão e que soltasse um grito.
-Acho que torci o pé.-falei, jugh pegou-me ao colo e levou-me para fora da floresta, eu estava envergonha, ainda tentei com que ele me pousasse no chão, mas ele insistia em levar-me assim ao hospital.
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Chegando lá fui rapidamente atendida por algumas enfermeiras que me ligaram o pé e me receitaram alguns antibióticos para as dores, também me disseram que teria que andar de moletas durante algum tempo até que conseguir pousar o pé no chão e andar.
Agradeci-lhes e dirigi-me à saída com a ajuda de Jugh. ao chegar lá, encontrei a minha mãe toda preocupada e já desesperada.
Quando ela me viu ficou muito mais calma ao saber que estava bem, sorri-lhe.
-Maya estás bem?
-Estou, eu e o Jugh estávamos a brincar e a correr quando eu me distrai e cai.- olhei para Jugh como se pedisse para ele mentir, e ele percebeu e confirmou a história. Não queria que a minha mãe soubesse que tudo estava de volta, quero que ela tenha uma vida normal e longe do perigo, que pelo menos ela tenha um pouco de paz.
-Agora a menina tem que ir para a escola porque já perdeu muitas aulinhas, e tu também Jughead, eu irei justificar as faltas dos dois. E Jughead muito obrigada por cuidares da minha filha, és um querido.-a minha mãe sorriu para Jugh que ficou um pouco tímido com o elogio, eu ria-me da cena.
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Fui a casa trocar de roupa e fomos para a escola. no final da última aula, eu e Jugh decidimos procurar por Archie, tínhamos que falar com todos sobre o nosso plano, era um plano muito arriscado e tínhamos que ter tudo muito bem preparado para que nada ocorresse mal.
Procuramo-lo por todos os lados, até que ouvimos uns barulhos vindos da sala de música, ao nos aproximar-mos vimos duas silhuetas, uma de mulher e outra de homem.
Eu e Jugh decidimos espreitar pela janela, e o que vimos foi chocante, Archie e a professora de música encontravam-se juntos de mãos dadas e muitos próximos.
-Eu tenho de contar às autoridades o que nós ouvimos, no dia 4 de Julho nós ouvimos um tiro de uma arma e isso pode ter matado o Jasson.
-Mas se tu contares eles vão saber do nosso caso e eu serei expulsa e terei que mudar de escola, nunca mais te iria ver Archie, é isso que queres. Além do mais deviam ser alguns caçadores.
-Como podes ter tanta certeza.-ele estava irritado.
Eu e Jugh decidimos sair de lá antes que eles descobrissem que nós ouvimos tudo.
Archie e a professora Grundy tinham um caso e também um segredo muito escuro que podia mudar tudo

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