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7. Fica comigo.

» Liam Payne »

Quase duas semanas haviam passado-se desde o dia do jogo, e por mais que eu confiasse em Ariana, eu não conseguia parar de pensar na possibilidade do meu segredo acabar escapando por seus lábios.

Eu só esperava estar errado.

Na mesa do almoço, mais uma vez eu percebia a tensão entre Ariana e Maya. As duas aparentemente não se falavam mais e eu me sentia parcialmente culpado por isso, mesmo que talvez fosse apenas coisa da minha cabeça.

Nesse meio tempo, Louis parecia estar fazendo o papel de melhor amigo da loira. Era estranho o quanto os dois davam-se bem sem esforço nenhum e como roubavam a cena quando estavam juntos.

Por causa do meu sonho da noite anterior que possuía um teor sexual e o mais constrangedor, a presença de Ariana, eu não estava conseguindo nem sequer olhá-la sem pensar em seu corpo colado ao meu.

Não era como se meus amigos pudessem ler meus pensamentos, mas só de imaginar, meu rosto tomava um tom avermelhado.

Talvez eu devesse apenas culpar a carência.

Tinha bastante tempo que eu não ficava solteiro e, principalmente, bastante tempo que ficava solteiro sem nem ao menos beijar alguém. Alguma coisa eu tinha que fazer, pois a loucura dos meus hormônios já estava aos poucos me consumindo.

— Temos que dar uma festa. — pronunciei em meio ao silêncio da mesa.

— Pode ser. — Ariana disse enquanto cutucava sua comida com um garfo, mais desanimada do que o costume.

— Que animação contagiante. — ironizei, soltando uma risada anasalada.

— Vamos dar uma festa sim. Tenho que arrumar alguém para Ariana. — Louis comentou, cutucando a menina para tentar anima-la.

Ariana não precisava de ninguém para ajudá-la com aquilo. Pelos olhares que ela recebia diariamente seria fácil até demais.

— Na minha casa que não vai ser. Da última vez deu merda e eu quase fui expulso. Não é como se vocês não soubessem da história. — Harry comentou, e eu concordei.

— Poderia ser na minha, mas meus pais não largam aquela casa por nada. E com eles lá fica impossível. — expliquei.

— E se for na casa da Ariana? — Niall sugeriu, e a atenção de todos foi direcionada à ela.

O que estranhei, assim como os meus amigos também, foi que a garota continuou imóvel como se não estivesse nem ali presente.

— Ariana? — chamei-a, porém não obtive resposta.

Louis sacudiu a mesma pelo ombro e só assim ela pareceu se tocar.

— O que foi? — perguntou, ainda perdida.

— A festa poderia ser na sua casa? — Niall repete a pergunta.

— O quê? Não sei. Licença. — foi o que a loira falou antes de deixar a mesa e sair sem nenhum motivo aparente.

Meu olhar acompanhou ela sair da Cafeteria, não sem antes esbarrar em algumas pessoas e nem ao menos pedir desculpas.

Sem pensar duas vezes, levantei e fui em sua direção, em passos largos para conseguir alcançá-la. Ela já tinha feito aquilo por mim antes, e agora era a hora de retribuir sua ajuda.

Ariana até andava rápido, mas como minhas pernas eram maiores que as suas, foi fácil pará-la.

— Calma. O que aconteceu? — segurei seu rosto, só assim vendo as lágrimas que se acumulavam em seus olhos.

— É besteira. — virou o rosto, fugindo do meu toque.

— Então por que você está chorando? — questionei-a quando algumas lágrimas começaram a descer.

— Eu não estou chorando. — disse com a voz falhando e logo depois fungou o nariz.

Ela tinha os braços cruzados e uma expressão fria no rosto e, em nenhum momento, direcionou seus olhos para meu rosto.

— Vai dizer que é alergia? — perguntei, sem conseguir evitar de não rir.

— Você não deveria ter vindo atrás de mim. — seu humor continuava péssimo, e suas palavras eram ásperas.

— Eu só quis ajudar como você fez comigo naquele dia. — falei, cabisbaixo devido a sua grosseria gratuita.

— É que hoje não é um bom dia. — foi menos agressiva.

Meus dedos aproximaram-se de seu rosto entristecido, e limpei as lágrimas que escorriam em sua bochecha, com receio de ter o meu toque rejeitado como antes. Porém, não era como se eu me importasse. Eu só queria poder ajudá-la de alguma forma e mostrar que eu me importava com seu bem estar.

Finalmente, nossos olhares encontraram-se naquele dia. O meu carregava compaixão, e o seu sofrimento. Sofrimento aquele que eu desejava que fosse compartilhado comigo, para que assim seu peso fosse dividido entre nós dois.

— Hoje era aniversário de uma pessoa muito especial na minha vida. — revelou, com uma certa dificuldade.

Abracei Ariana para tentar consola-la, e assim ficamos por um bom tempo. E eu pessoalmente não me importava de ficar ali o tempo que fosse preciso.

— Eu quero ir para casa. — falou, afastando-se um pouco de mim, mas sem desfazer o abraço.

— Eu te levo. — ofereci-me e ela aceitou de bom grado.

Peguei em sua mão e caminhamos até o estacionamento, mais exatamente onde o meu carro estava.

— Não vão estranhar o seu sumiço? — Ariana perguntou assim que entramos e colocamos o cinto.

— Depois eu vejo isso, não é o que importa nesse momento. — dei de ombros e liguei o carro, dando partida em direção à casa de Ariana.

Dentro do automóvel, um silêncio confortável instalou-se. Não liguei o rádio porque sabia que nenhum dos dois reparariam na música que tocasse. Naquele momento, nossos pensamentos eram os únicos que teriam a nossa atenção.

Sentia-me sujo por relembrar o sonho da noite anterior, estando com ela logo ali ao meu lado. Mas não era como se eu conseguisse controlar exatamente o que se passava em minha cabeça.

Após alguns sinais de trânsito, chegamos ao nosso destino. Fitei Ariana, esperando que ela fosse a primeira a se pronunciar, porém a loira apenas fez o mesmo que eu, mantendo-se em silêncio.

— Desistiu de entrar em casa? — cortei o silêncio com humor.

— Não. — riu junto. — É que... — Ariana teve dificuldade em falar, e eu sorri na tentativa de passar confiança à garota. — Fica comigo. — falou depois de um período de segundos.

— O que disse? — achei ter entendido errado.

— Eu quis dizer que era para você entrar comigo. Não quero ficar sozinha. — pediu, com os olhos brilhando em expectativa.

— Tudo bem, eu fico. — aceitei, fazendo a garota sorrir abertamente.

— Obrigada.

Era apenas um pedido inocente. E eu tinha, seriamente, que parar de pensar em besteiras.

N: Espero que eu consiga postar o próximo capítulo logo porque ele promete.

Obrigada a todos que estão acompanhando, é muito importante ver que estão gostando.

E não deixem de votar e comentar.

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