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Capítulo 6

Na manhã seguinte,o grupo(que agora incluía a Srta.Cabrera)se reuniu no pequeno casebre onde ficavam as câmeras de segurança da propriedade de Harlan Thrombey.

-Eu trabalhei nessa propriedade há cinquenta anos-Dizia o Sr.Proofroc,responsável por vigiar as câmeras e com um sotaque quase palpável,o que evidenciou para a detetive que ele não era dali.-E olha,a segurança naquela época era diferente.Você tinha que fazer ronda com a espingarda e ficar bem atento.-Soltou uma risadinha.

Harriet ouvia tudo atentamente com o braço enroscado ao de Benoit que,vez ou outra,acariciava a mão dela sem nem se dar conta de que o fazia.

-Agora tem essa tecnologia moderna-Apontou para as TVs-Tem um vídeo aqui,eu guardei a fita daquela noite.Normalmente,eu apago com o desmagnetizador,mas nesse caso eu pensei em guardar,sabe,por segurança,tem uma transmissão ao vivo ali-Apontou para uma das TVs que mostrava a imagem dos portões de saída.

-Certo,e nós podemos ver a fita?-Pediu o tenente Elliott.

-Mas é claro que podem-O Sr.Proofroc pegando a mesma em cima do caderno.-Eu gravei em SLP,tem oito horas nessa fita,das nove da noite até às cinco da manhã.

Ele entregou a Marta que colocou no aparelho para ser reproduzida.

-Parece um filme de terror japonês-Comentou o policial Wagner.

-Será que dá para ir mais para frente?-Benoit pediu a Srta.Cabrera.

-Como faz para avançar aqui?-Ela indagou ao Sr.Proofroc.

-É só segurar o botão de play e apertar o FF até ouvir a fita.

Todos,exceto Harriet,assistiam a fita Vhs com atenção.

-Muito bem,já tá chegando a hora em que a festa acaba-Disse Wagner concentrado.

A detetive ouvia o ruído do vídeo acelerado até o "click" substituir aquele som.

A fita fora ejetada.

-O que aconteceu?-Marta questionou.

Harriet franziu o cenho discretamente ao notar o tom nervoso e aliviado da jovem.

-Você tem que ficar apertando se não ejeta a fita-O senhor de idade explicou.-Esse trem  come fita que nem doido.

-Tenente,teria como digitalizar isso para que vocês possam ver com calma?-Harriet sugeriu.

-Eu peguei.-Marta falou rapidamente enfiando o objeto em seu bolso.

Ela estava em pânico por toda essa situação,não sabia por quanto tempo seria capaz de sustentar aquilo.

Logo os cinco estavam voltando pelos fundos da propriedade,uma área que facilmente poderiam chamar de floresta.

O clima estava frio e eles caminhavam contra o vento.

-Sabe essas estátuas que têm por aqui?-Falava o policial Wagner empolgado-Elas são daquela série:A trilogia da Tragédia no Zoológico.É bem legal.

-Acredito que seja-Harriet sorriu minimamente.

-É bonito aqui,mas vocês dois acham mesmo que alguém invadiu a casa e matou o Harlan?-Elliott quis saber.-É por isso que a gente tá aqui?

-É improvável,mas se fizeram isso,haverá pistas-Benoit respondeu.

-Eu posso levar isso-Wagner disse e Marta entregou a fita ao policial logo escondendo o ímã que pegara do casebre do Sr.Proofroc de volta ao bolso do sobretudo.

Eles continuaram andando pela mata repleta de folhas secas espalhadas pelo chão dando ao ambiente uma beleza contemplativa.

-Se não estivéssemos no meio de um caso,eu adoraria fazer um piquenique aqui para comemorar nosso aniversário,minha querida-Benoit sussurrou para a esposa.

-É amanhã,não é!?Me lembro bem de como foi quando você fez o pedido.

-Você quase negou.

-Eu achei que estava fazendo aquilo por acreditar que poderia cuidar melhor de mim assim,não porque realmente se imaginava passando a vida ao meu lado.Tinham acontecido tantas coisas,não sabia o que pensar,meu amor,acreditei que com o tempo encontraria alguém melhor.-A mulher deu de ombros meio envergonhada.

-E eu encontrei uma pessoa melhor-Eles pararam no meio do caminho e o detetive encostou sua testa a de Harriet-Estou olhando para ela.

-Seu romântico incorrigível-Ela acusou rindo e deu um soco leve em seu peito.

-Que tipo de marido eu seria se não fosse completamente apaixonado pela minha mulher!?

Eles ouviram o pigarro do tenente Elliott acabando com o clima.

-Lamento interromper os pombinhos,mas precisamos continuar.

-É claro.-Benoit retomou a postura enquanto Harriet gargalhava com a mão na boca sem nenhum constrangimento.

Eles chegaram ao portãozinho que levava ao quintal da mansão Thrombey.

-Choveu semana passada?-Benoit questionou os policiais.

Quando ambos concordaram,Harriet exclamou ao sentir a lama sob os seus sapatos:

-Parem!

Sobressaltados,Wagner e Elliott pararam de andar.

-Choveu semana passada,a lama ainda está úmida.Dessa forma,se alguém entrou por aqui na noite da morte de Harlan,deixou pegadas.Estou certa,querido?-Se dirigiu a Benoit.

-Como sempre.-Ele respondeu com uma pitada de orgulho.

Marta estava alguns metros mais a frente,bem próxima ao portãozinho.

-Marta,fique aí.-O detetive pediu se afastando um pouco da esposa.

Mas a jovem Marta pensou rápido e fingiu não ouvir o homem,logo passando sem dó por cima dos rastros deixados.

Apenas alguns ficaram intactos,longe da entrada.

-O que?Você me chamou?

-Tudo bem.-O detetive disse abanando a mão.

Elliott dissera que chamaria uma equipe para analisar o que sobrou das pegadas,contudo,ao terminar de falar,os cães de Harlan correram na direção de Marta destruindo aquelas evidências.

-Cachorros sabem quem presta ou não-Comentou Benoit observando Marta agachada fazendo carinho em um dos animais.-Descobri que isso é verdade.

Após alguns minutos,os dois cães correram de volta para a propriedade,pois algo chamou sua atenção.

Ou melhor,alguém.

Um carro havia chegado com Linda e Richard Drysdale.

-Eles planejaram ler o testamento às dez horas-Disse Elliott conferindo o relógio.-Então a família inteira vai chegar logo.

Os dois policiais foram para dentro da casa enquanto Marta,Harriet e Benoit continuaram averiguando os fundos da mansão.

-Nunca estive numa leitura de testamento-Marta puxou assunto.

-Eu já,uma vez.-Respondeu a detetive pensativa.-Vai ser um concurso de televisão  ridículo sobre quem vai ficar com o quê.

-Pense numa produção teatral amadora de uma declaração de imposto de renda.-Benoit acrescentou.

-E o quê vamos procurar?-Marta perguntou.

-Ah você sabe,qualquer coisa suspeita,fora do comum-Benoit respondeu enquanto procurava perto da treliça de for verde claro.-Que coisa!-Exclamou ao se assustar com a presença da Sra.Thrombey(mãe de Harlan) na janela.

-Quem é,Ben?

-É a mãe de Harlan.

-Bom dia,Sra.Thrombey-A detetive cumprimentou sem receber resposta.-Marta,acha que consegue entrar no estúdio?

Wagner os acompanhou até o estúdio de Harlan.

Benoit olhava para todos os cantos  do cômodo procurando algo.

-Onde está a bolsa de remédios?-Perguntou ele a Marta.

-Eu não sei.Deixei aqui,eu sempre deixo aqui com o Harlan a noite.

-Devem ter pegado como evidência,eu vou dar uma olhada-Wagner disse e saiu.

Harriet se aproximou do pequeno banco de madeira onde estava o tabuleiro de GO.

-Como o tabuleiro caiu?-Ela questionou a moça.

-Ele fez de brincadeira.No que está pensando?

Harriet passou os dedos pelo banquinho até sentir o tabuleiro,quando o fez,agarrou a ponta na diagonal e o virou para que caísse sobre o tapete.

-O que acha,Benoit?-A detetive perguntou.

Antes que o mesmo pudesse responder,latidos chamaram a atenção de todos.

Ao conferir através da janela,Benoit o viu.

Ransom Drysdale havia chegado.







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