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Você Acha, Seu Babaca?

As coisas na vida de Asterin tinham mudado completamente, mas não era como se ela odiasse aquelas mudanças. Na verdade, ela gostava daquilo. E de finalmente ter pessoas que pudesse considerar como amigos.

No fim das contas, algo era certo: Asterin gostava muito de Amália e Zya. E ela tinha passado aquele mês inteiro conhecendo e gostando cada vez mais das duas fêmeas.

Olhando para aqueles três, Asterin conseguia entender o que uma família de verdade deveria significar. Muitas vezes ela apenas observava, sorrindo, enquanto Zya implicava com Rhysand e ele implicava com ela até Amália se cansar e mandar que os dois calassem a boca.

Asterin nunca tinha se sentido feliz antes, mas sempre que estava com eles, que estava em Velaris, ela se sentia em paz. Sentia como se, pela primeira vez em sua vida, pudesse se permitir sentir aquilo. E que poderia ser ela mesma pela primeira vez em sua vida.

Nem mesmo Dalibor conseguiria irrita-la naquele dia, não quando Asterin apenas estava esperando pelo momento de finalmente sair de casa e ir visitar aquela bela cidade que havia ganho completamente seu coração.

O que Asterin não esperava era que tudo pudesse mudar tão terrivelmente em alguns segundos. E que seu mundo iria virar completamente de cabeça para baixo naquele dia.

Asterin estava ajudando Samantha a fazer o almoço. Não tinha falado direito com sua irmã depois do que havia acontecido entre elas, mas podia se dizer que tinham chegado a uma paz. Apesar de Asterin ainda querer dizer umas boas verdades a Sam, apenas havia decidido deixar aquilo de lado. Não valia a pena iniciar uma discussão com Sam, pois Asterin sabia que Sam tinha uma mente terrivelmente fechada e seria difícil mudar aquilo nela.

Parte do motivo para Sam ser daquele jeito era o medo. Principalmente depois que o pai delas tinha batido tanto na mãe delas que a havia matado. Porque a mãe de Asterin era como ela: incapaz de ser contida, incapaz de ser detida.

Asterin sabia que aquilo tinha traumatizado para sempre Samantha. Que era o motivo de Sam achar que o melhor era permanecer calada e deixar que aqueles machos fizessem o que quisessem com elas. Asterin não podia discordar mais daquilo; no fundo, ela era tão parecida com a própria mãe que chegava a ser assustador.

Ela tinha acabado de sair de sua casa quando Dalibor a cercou. E, pela primeira vez em muito tempo, ela não o temeu. Principalmente quando o vento sussurrava em seu ouvido o quanto Dalibor estava com medo. Não porque Rhysand o mataria se ele machucasse Asterin; mas sim com medo dela. Aquilo era, sem sombra de dúvidas, satisfatório para Asterin.

-O que você quer?- ela disse, os olhos brilhando em raiva. Dalibor fez uma careta.

-Bom dia, Aste.- ele disse e ela revirou os olhos, andando apressada para longe de Dalibor. Mas ele a seguiu. -Tenho que falar com você.

-Dalibor, estou pouco ligando para o que você tem a me dizer. - ela retrucou, sem se preocupar em olhar para o macho que a seguia como um cachorrinho sem dono.

-É sobre seu pai, Asterin. E envolve você.- ele disse, a fazendo travar. Asterin parou de andar e se virou para ele, o olhar que prometia morte caso aquilo fosse mais uma brincadeirinha.

-Se isso for uma de suas idiotices, eu juro...- ela rosnou, mas Dalibor bufou e revirou os olhos.

-Não é. Ele está puto com você. Então tenha cuidado. Porque estão dizendo por ai que ele anda te dando muita liberdade, e você conhece ele. Sabe o que vai fazer se achar que está saindo demais do controle. E não vai se importar que você não tenha tido seu primeiro sangramento ainda.

Asterin cruzou os braços e encarou Dalibor. Ela conhecia bem o próprio pai, sabia do que ele era capaz. Só não entendia o porque Dalibor tinha se dado o trabalho de dizer aquilo a ela.

-Eu errei com você.- ele disse e ela riu com sarcasmo.

-Você acha, seu babaca?- ela disse e ele suspirou.

-É meu jeito de dizer sinto muito.

-É seu jeito de ser o covarde que é e tentar achar que irei esquecer tudo o que você me fez. Eu não irei. Tenha certeza. - ela disse com um sorriso cruel.

Dalibor abriu a boca para retrucar, mas Asterin já tinha se virado para sair. Dessa vez, ele não a seguiu.

O almoço havia sido uma merda, mas pelo menos Asterin tinha conseguido ignorar praticamente tudo o que saía da boca de seu pai.

E aquele teria sido apenas mais um almoço de merda na vida de Asterin se ela não tivesse sentido algo quando se levantou. Quando o cheiro de sangue invadiu suas narinas e manchou sua roupa.

O pai dela parou de falar, e sua irmã e até sua tia pareceram parar de respirar. Porque sabiam o que aquilo significava e tiveram ainda mais certeza que aquele macho em sua frente não esperaria mais um segundo sequer quando ele deu um sorriso repleto de maldade.

-Pai...- Asterin começou, a suplica entalada na garganta, mas ele já tinha atravessado a sala e a pego com força pelo braço.

-Vamos.- ele disse e a arrastou para fora, ignorano os gritos de protesto de Samantha, da tia de Asterin e ignorando o quanto ela gritava enquanto ele a arrastava até o lado de fora. Em busca de alguém para cortar as asas de Asterin, ela supunha.

Ele se irritou quando Asterin tentou soca-lo, e a atirou com força no cascalho. Todos os illyrianos na rua pararam para observarem intrigados a cena, e o coração de todos pareceu parar de bater quando perceberam o que estava acontecendo.

-Pare de lutar contra isso.- ele rosnou, chutando Asterin no chão e pressionando a bota de couro contra a traqueia dela, a impedindo de respirar.

Ela preferiria morrer a perder sua habilidade de voar. E ela lutaria contra seu pai, ah, sim, Asterin lutaria até o fim.

Então, ela puxou a faca que escondeu entre as vestes e a cravou com força, sem dó nem piedade, na perna de seu pai. Ele uivou de dor e se afastou, permitindo que Asterin arfasse em busca de ar e se afastasse.

Ela se arrastou para longe, o coração trovejando e a adrenalina percorrendo todo seu corpo. Ela não cederia.

Ele vai mata-la. O vento gritava em seu ouvido, mas Asterin ignorava.

Lentamente, ela se levantou. Lentamente, ergueu o queixo. E o desafiou a tentar cortar as asas dela.

O soco veio de forma rápida e dolorosa, e novamente ossos foram quebrados por todo o rosto da illyriana. Ainda assim, ela permaneceu da mesma forma: lutando contra aquilo.

Então, Asterin aguentou cada soco que veio a seguir, cada osso quebrado, cada dor infligida a ela até que não aguentasse mais, até que estivesse largada no chão, enxergando com apenas um olho, a visão turva.

O pai dela a puxou pelo cabelo e Asterin cuspiu no rosto dele. Se aquele fosse seu último ato, então ela o faria ser grandioso.

-Eu prefiro morrer. - ela rosnou.

-Então vai ser exatamente o que vai ganhar, sua garota mimada. - ele rosnou de volta, preparado para mais um golpe, um que provavelmente a mataria.

Mas então, os olhos de seu pai perderão  a cor e a vida e ele largou Asterin. Quase como se estivesse em um estado vegetativo. Asterin sabia o que aquilo significava. Mas não tinha mais forças para se manter acordada e ver o que Rhysand faria.

Deixe-o vivo. Foi tudo o que ela conseguiu pensar antes de desabar. E a última coisa que Asterin se lembra antes de perder completamente a consciência, foi de alguém a tomando com carinho nos braços. E a levando para longe dali.

Boa tarde meu povo! Mais um capítulozin porque tô inspirada rsrs
Asterin quer ele vivo apenas por um motivo: se vingar

Vejo vocês no próximo capítulo!
~Ana

Data: 06/06/21

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